"No dia da minha angústia clamo ao Senhor"
(Salmo 77:2)
Parece que tem épocas em nossas vidas que nada dá certo. Nós tentamos um solução, um palpite aqui, outro ali, tentamos uma vez mais, insistimos, batemos na mesma tecla, até chegarmos a um ponto de entrega, de resignação e dizemos: "Não há nada que possa ser feito, não há mais solução para os meus problemas". Quando chegamos a este estágio da vida, nós temos duas estradas pela frente e temos que escolher uma delas para trilhar. A primeira opção é a do abandono total da fé e da esperança. As circunstâncias vencem, os problemas se tornam tão grandes que nós não enxergamos outra coisa a não ser estes problemas. Não lutamos mais, não queremos saber de mais nada porque pensamos a que faz parte do nosso destino passar pelo que estamos passando. O que tem que ser será.
Nestas horas encontramos "amigos" que nos dão os mais variados conselhos. A segunda opção tem "certa" semelhança com a primeira. A situação é a mesma, os problemas continuam lá, as dificuldades parecem intransponíveis e, aparentemente a solução não será encontrada. A diferença está na fé e na esperança. Neste ponto nós reconhecemos a nossa incapacidade e nos entregamos com confiança a Deus, crendo na sua capacidade e no seu poder. O milagre começa a acontecer: passamos a ver soluções que antes não víamos para aqueles velhos problemas. A fé e a esperança nos conduzem a uma entrega humilde e submissa ao querer de Deus. "Seja feita a tua vontade", passa a ser a nossa oração. O nosso cristianismo deixa de ser abstrato e passa a ser concreto, ganha significado, autenticidade.
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