29 novembro 2022

O que fazer quando não existem mais saidas?

 


mar-vermelhoIntrodução
Texto Chave: Ex 14-1.2
De que forma você reagiria se, em algum momento, tivesse de enfrentar um problema de solução humanamente impossível? Procuraria controlar as suas emoções ou entraria em pânico? Pediria ajuda a alguém ou continua ria indiferente, agindo como se nada houvesse acontecido? Naturalmente, cada um de nós tem uma maneira de agir quando se depara com algum problema.


Adversidade é:
Situação adversa; contrariedade. Infortúnio, desgraça, infelicidade.

I. Ao perceberem que estavam sem saída, os israelitas:

1.1 — Descobriram que estavam em uma situação de risco
Os carros de Faraó estendiam-se a perder de vista, e os arqueiros ansiavam por vingar o nome do Egito. Eles encontraram os israelitas junto ao mar, perto de Pi-Hairote, diante de Baal-Peor (Êx 14.6,7,9).
1.2 — Foram dominados pelo medo
Eles tiveram medo do exército de Faraó (Êx l4.lOa).
Nota cultural
O medo não é uma reação patológica, mas um instinto de proteção e auto- preservação. Muitas vezes, no momento em que nossa vida está sob perigo, Deus pode intervir a nosso favor, realizando algum milagre.
1.3 — Pensaram em recuar
Os israelitas estavam acampados em Pi-Hairote, quando começaram a murmurar (Éx 14.12).

II. Atitudes que devemos tomar quando não existem mais saídas
2.1 — Enfrentar o pânico
O medo é um sentimento muito comum na vida de qualquer ser humano. Contudo, ter medo de sair de casa, de dormir de frente para a janela, de entrar em ônibus, de estar em ambientes escuros ou de permanecer dentro de elevadores caracteriza um tipo de neurose que precisa ser curado por Jesus, mesmo que com a ajuda de um especialista.
2.2 — Nunca desistir de clamar
Quando não encontramos solução para os problemas, devemos clamar a Deus (Êx 14.l0b).
2.3 — Controlar o medo
Moisés ordenou ao povo que não tivesse medo de Faraó (Êx 14.13a).
2.4 — Ficar quietos
Moisés ainda falou ao povo convencendo-o a manter-se quieto, calmo, e esperar o tempo de Deus agir em nossas vidas. (Êx 14.13b).
2.5 — Confiar no Senhor
Devemos ter fé de que Ele peleja por nós (Êx 14.14).
2.6 — Seguirem frente
A ordem de Deus para o povo de Israel foi: Por que clamas a mim? Dize aos filhos de Israel que marchem (Êx 14.15b).
2.7 — Usar a autoridade espiritual
Moisés usou a sua autoridade espiritual quando levantou a vara diante do mar (Êx 14.16).

III. Os propósitos de Deus para a nossa vida. Ele muitas vezes nos leva em direção às adversidades:
3.1 — Para que sejamos vitoriosos
Nenhuma adversidade acontece na vida do cristão com o propósito de derrotá-lo (Êx 14.17,18).
3.2 — Para que o inimigo saiba que o Senhor é o único Deus
O povo de Israel temeu ao Senhor quando viu o exército de Faraó submergir no mar (Êx 14.3 1).
3.3 — Para que Ele seja glorificado
Quando somos abençoados, Deus é exaltado em nossa vida. Em Êxodo 14.19, lemos que o anjo se pôs também à frente do povo, mostrando com isso que Deus deve ocupar o primeiro lugar em nossa vida.


Conclusão
Se você está enfrentando tribulações, se tem algum problema cuja solução seja humanamente impossível, não desista: clame a Deus, siga em frente, não deixe que o medo o domine, confie no Senhor e use a autoridade recebida de Jesus Cristo. Isso é o mínimo a ser feito quando você verifica que está no fundo do poço e que não existem mais saídas.

Fogo sobre o altar

 

fogo-sobre-altarIntrodução
Na Bíblia, o fogo é um símbolo de Deus, do Espírito Santo, de Sua presença e operação. O fogo no altar indica comunhão com o Senhor, proteção, revelação e direção, ânimo e alegria, bem como purificação e transformação de vida. Falemos então sobre esse importante assunto.

O fogo é:
O desenvolvimento simultâneo de calor, luz e chama. E o produto da combustão de matérias inflamáveis. Na Bíblia, o fogo é um símbolo de Deus, que consome (Jl 2.3); simboliza também a Palavra (Jr 23.29) e o Espírito Santo (At 2.2,3).


I. O fogo é um símbolo do poder divino
Na Bíblia, há várias referências que associam a presença de Deus ao fogo. Moisés se deparou com a sarça ardente (Êx 3.2). O Senhor desceu sobre o monte na forma de fogo (Êx 19.18). O aspecto da glória do Senhor é como o fogo (Êx 24.17). O nosso Deus é um fogo consumidor (Hb 12.29; Dt 4.24).
Dentre os muitos benefícios produzidos pela presença do Senhor, destacamos:

1.1 — A poderosa proteção de Deus
Quando os israelitas saíram do Egito, durante toda a sua caminhada pelo deserto, o Senhor ia adiante deles (Êx 13.21) e dizia: E eu, diz o SENHOR, serei para ela um muro de fogo em redor e eu mesmo serei, no meio dela, a sua glória (Zc 2.5).
1.2 — A alegria incondicional
A presença do Altíssimo traz vida, alegria, prazer (SI 16.11). Constatamos esse tipo de alegria em 2 Crônicas 7.1,3. A alegria do Senhor é a nossa força (Ne8.10).
1.3 — A purificação da alma
Os rituais de purificação recomendados pela Lei mosaica (Lv 12—15) nos serviram de preceptores para nos conduzir a Cristo -. Medite também no Salmo 51.2,7,10,11.

II. O fogo contínuo no altar
No Antigo Testamento, para que a unção de Deus fosse derramada na vida de uma pessoa aliançada com Ele, eram necessários sacrifícios oferecidos sobre um altar. Analisemos mais detidamente esse assunto e vejamos que, para haver fogo, segundo as leis mosaicas, era preciso:
2.1 — Preparar o altar para o sacrifício
Toda vez que alguém quisesse consagrar-se ou demonstrar gratidão ao Senhor por alguma bênção recebida, teria de edificar um altar (veja Gn 8.20;
12.7; 13.4,18; 15; 22.9; 26.25; 33.20; 35.1,3,7; Êx 17.15; 20.4; 24.4; 32.5; Js 8.30).
2.2 — Pôr em ordem o altar
Não basta apenas termos o altar. Temos de mantê-lo limpo. O sacrifício não pode ser oferecido de maneira negligente (Lv 1.7,10-12). O altar representa a nossa vida. Devemos fazer tudo com decência e ordem (1 Co 14.40).

III. Os sacrifícios realizados no altar
Os sacrifícios estão relacionados à nossa devoção ao Senhor. Sendo assim, vamos fazer uma alusão ao assunto, comparando cada oferta no Antigo Testamento com o nosso relacionamento com Deus.
3.1 — O holocausto e a nossa entrega total a Deus
Este primeiro sacrifício ofertado (Lv 1.2-9) fala de nossa entrega total a Deus, de espírito, alma e corpo (leia Rm 12.1).
3.2 — A oferta de manjares e a santificação
Vejamos o significado dos elementos presentes neste segundo tipo de sacrifício do Antigo Testamento, conforme descrito em Levítico 2.1- 3,11-13:
3.2.1 — O trigo simboliza a Palavra;
3.2.2 — O azeite simboliza a unção do Espírito;
3.2.3 — O fermento simboliza o orgulho;
3.2.4 — O sal é o símbolo da fidelidade a Deus.
Paulo nos exorta a termos uma vida separada para o uso exclusivo de Deus
(1 Co 6.14-18).
3.3 — As ofertas pacificas, então, significam a gratidão e a comunhão com Deus
Este terceiro sacrifício no Antigo Testamento (Lv 3.1-5,17) era oferecido em gratidão por uma bênção recebida ou como pagamento de um voto, e indica a renovação de nossa aliança com Deus.
Essa necessidade é constatada tanto no Antigo Testamento como no Novo:
3.3.1 — Habacuque pediu um avivamento ao Senhor (Hc 3.2)
3.3.2 A renovação é derramada como óleo (Si 133.1-3)
3.3.3 — O Espírito renovou os discípulos no Dia de Pentecostes (At 2.1-4)

IV. A melhor oferta depositada sobre o altar
Vejamos alguns detalhes em relação às primícias de nossa renda (Pv 3.9,10), como por exemplo:
4.1 — A importância dos dízimos e das ofertas
Antes de abençoar o Seu povo, o Senhor o exortou a contribuir para a Sua casa (Ml 3.7-12). Quem sonega dízimo e ofertas voluntárias padece necessidades.
4.2 — O amor, a alegria, a generosidade e a voluntariedade na oferta
O doador precisa ser motivado pelo amor a ofertar. Entre outras promessas bíblicas, encontramos mais esta: bênçãos abundantes a quem dá com alegria (2 Co 9.7-9).
4.3 —A glória de Deus e a humildade humana
Temos de prostrar-nos diante da tremenda glória de Deus, como aconteceu com os sacerdotes no templo (2 Cr 7.1-4 — Veja também Isaias 6.5).

Conclusão
Devemos manter o nosso altar limpo e arrumado, doar a nossa oferta como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, consagrar-nos, buscar a comunhão com o Senhor e os irmãos em Cristo e manter acesa a chama da fé pela oração e a leitura da Palavra. Assim, Deus descerá sobre a nossa vida com poder, acompanhando-nos por onde quer que formos.

A dependencia do homem

 


dependecia-homemTexto: João 5:2-9
Propósito geral: Evangelístico
Propósito especifico: Fazer com que o ouvinte reconheça que a humanidade está enferma por causa do pecado que separa o homem de Deus.

INTRODUÇÃO
O mundo é uma grande enfermaria. A situação das pessoas nas ruas. Doentes físicos e espirituais.
O pecado no mundo (Rm 5:19) e a humanidade depende de algo que possa solucionar seus problemas.

TRANSIÇÃO: A dependência do homem apresenta três aspectos.

 I - DEPENDÊNCIA DA ESPERA – (v. 3)
Em Betesta havia um tanque milagroso.
Um paralítico esperava uma oportunidade de curar-se há trinta e oito anos. O obstáculo: o próprio tanque. A esperança reacendia toda vez que a água era agitada. Não conseguia o seu intento por si próprio. Não alcançava a água. Dependia que alguém o ajudasse.

II - DEPENDÊNCIA DA INTERCESSÃO – (v. 7)
O enfermo procurava de intercessores. Era incapaz de fazer por si mesmo. Havia necessidade de remover o obstáculo. Dependia de alguém para ajudar. Recorrer a terceiros, também incapazes (religiões, bruxarias, quiromancia) não soluciona seu problema. Religião não pode interceder pelo homem. Somente o Senhor Jesus Cristo (I Tm 2:5).

III - DEPENDÊNCIA DA PALAVRA – (v. 8)
O homem almeja felicidade e repudia a dor. Apesar dos meios a disposição para a busca da felicidade e da cura espiritual, depende de uma palavra de ordem (v. 6)
Esta é a melhor boa nova que o homem podia ouvir. Sem conseguir atender as exigências da religião para ser curado, chega Jesus e pergunta “Queres ser curado?”
Jesus veio para ser Salvação, vida, justiça, santidade, redenção, glória e todas as coisas para o povo de Deus. Jesus disse: “Levanta-te e anda” (v. 8). O paralítico ouviu a Palavra, creu, recebeu vida e foi curado. A vida que recebeu foi tão forte que o capacitou a carregar o seu próprio leito (v. 9).

CONCLUSÃO
A humanidade não está só enferma, está morta. Morta em delitos e pecados (Ef 2:2-3). Tudo que um morto precisa é de vida (v. 25). Éramos inválidos, cegos, estávamos  mortos. Jesus veio nos visitar, ouvimos a Palavra viva do Evangelho e passamos da morte para a vida (Jo 5:24).
O segredo de uma vida feliz e cheia de paz está ao nosso alcance. Não há necessidade de buscar felicidade em coisas ocultas. Jesus Cristo está ao nosso alcance, basta ouvir a sua voz (Ap 3:20). Devemos e temos que afastar os Betesdas de nossas vidas (Fl 4:5-6).
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Sob o comando de Deus

 



comando-de-deusTexto chave: Isaias 43:13
Introdução
Quando passamos por algum momento de provação, devemos exercitar nossa fé, crendo que Deus está no controle de todas as coisas, limitando as ações de Satanás e dos demônios, controlando a milícia celestial, encarregando os seus anjos de trazer resposta às nossas orações.


Estar no controle é:
Ter o poder de interferir no processo em qualquer momento; dirigir; governar; mandar; elevar-se; dominar.

I. Nos momentos de provações, devemos lembrar-nos de que:
1.1 — Deus mantém o controle sobre Satanás e os demônios
Observemos a história do patriarca Já (Jó 1.22). O Senhor deu testemunho acerca da fidelidade dele. Em Já 1.12, Deus mostra que está no controle da situação e limita as ações de Satanás.
1.2 — Deus mantém o controle sobre os Seus anjos
Em 1 Crônicas 21.7-15, observamos como Deus se indignou porque Davi enumerou o povo de Israel, e vemos como Ele enviou um anjo que matou de uma só vez 70 mil pessoas. Depois o Senhor mandou o anjo parar.
1.3 — Deus está no controle do universo
Os planetas continuam em plena harmonia, girando no espaço sideral, porque Deus está no controle do universo. O Senhor fez a terra e nela criou o homem, e a todos os Seus exércitos deu a Sua ordem (Is 45.12).
1.4 — Deus está no comando da história
Nós escrevemos a nossa história, mas Deus está no controle de tudo isso. Ele também controla a história da Sua Igreja. Em Atos 1.8, o Senhor prometeu revestir os Seus discípulos de poder. Ele estava no controle quando enviou o Seu Filho ao mundo (Gl 4.4).
1.5 — Deus controla a nossa vida
Deus estava no controle de nossa vida mesmo antes de nascermos (Sl139.16). Antes do nosso nascimento, Deus estava escrevendo em Seu livro a nossa vitória. Ele controla até os pequenos aspectos de nossa vida (Mt 10.30).

II. Se Deus está no comando de tudo, devemos:
2.1 — Confiar que Ele sara as nossas feridas
O Senhor nos despedaça e nos sara (Os 6.1). Ele permite a luta, a adversidade, e o mal que tem atribulado a nossa vida, porém tem o poder de mudar o rumo de nosso caminho, sarar as nossas feridas, transformar o nosso ser, mudar toda a nossa rotina.
2.2 — Confiar nas palavras de Jesus
Devemos agir como o centurião de Cafarnaum (Mt 8.5-10), que respondeu: dize somente uma palavra, e o meu criado sarará (Mt 8.8). Basta apenas uma palavra de Jesus para que a sua vida seja abençoada.
2.3 — Estar tranqüilos
Lance sobre o Senhor toda a sua ansiedade (1 Pe 5.7). Deposite o seu problema nas mãos dele e deixe que Ele peleje por você. O Deus ao qual você serve está no controle de todas as coisas.
2.4 — Esperar em Deus
Mesmo que você esteja atravessando situações difíceis, se não tiver encontrado nenhuma saída para os problemas que o afligem, se a resposta às suas orações tem demorado, não desista de esperar no Senhor (Si 27.14).
2.5 — Exercitar a nossa fé
Abraão foi justificado pela fé porque continuou esperando no cumprimento da promessa que Deus lhe fizera: de que a sua descendência seria uma grande nação. Ele não duvidou da promessa de Deus por incredulidade (Rm 4.20). Tenhamos a mesma fé que teve esse patriarca.
2.6 — Adorar a Deus
Faça como Davi, que, depois que a criança, fruto do pecado de adultério, morreu, levantou-se da terra, lavou-se, ungiu-se, mudou as suas vestes e entrou no templo de Deus para adorá-lo (2 Sm 12.20).

Conclusão
Se você tem sido vitorioso e atravessa o melhor momento de sua vida, saiba que isso se deve ao fato de Deus estar no controle de todas as coisas. Se, por outro lado, você está atravessando momentos de tribulação, procure entender que Deus também está no controle das situações difíceis.


Esboço extraido do Livro Pregando Poderosamente a Palavra de Deus 2
Autor: Pr. Silas Malafaia

Presença de Deus - Causas e efeitos

 



presenca-deus-silas-malafaiaIntrodução
A presença de Deus determina o nosso estilo de vida. Se agirmos de acordo com as nossas próprias convicções e nos pautarmos nos valores da sociedade, estaremos distantes do Senhor. Mas, se crermos no sacrifício de Jesus e aceitarmo-lo como Salvador, experimentaremos uma mudança significativa de vida.

A presença de Deus é:
A forma contínua como o Senhor se manifesta em nós, transformando a nossa vida, o nosso caráter e as nossas atitudes.


I. Atitudes que atraem a presença de Deus
1.1      — Ter fé inabalável
A fé é a prova das coisas que se não vêem (Hb 11.1). Ela nos motiva a acreditar e a esperar em algo, mesmo não tendo prova visível de que tal coisa acontecerá. Moisés preferiu passar por todas as provações com o povo de Deus no deserto, em vez de estar desfrutando das regalias no palácio.
1.2 — Praticar o amor a Deus
Moisés não apenas tinha fé em Deus; ele também o conhecia, amava e desejava a Sua presença. Isso está expresso no seu diálogo em Êxodo 33.13,12-16.
“Disse mais o SENHOR a Moisés: Vai, sobe daqui, tu e o povo que fizeste subir da terra do Egito, à terra que jurei a Abraão, a Isa que e a Jacó, dizendo: À tua semente a darei. E enviarei um Anjo adiante de ti (e lançarei fora os cananeus, e os amorreus, e os heteus, e os ferezeus, e os heveus, e os jebuseus), a uma terra que mana leite e mel; porque eu não subirei no meio de ti, porquanto és povo obstinado, para que te não consuma eu no caminho. “
Êxodo 33.1-3
1.3 — Praticar o amor ao próximo
Se Moisés fosse soberbo e egoísta, certamente não teria se preocupado com a morte dos israelitas e se envaideceria por ter sido escolhido para ser o pai do novo povo de Deus. Mas, em vez disso, esse líder suplicou misericórdia e perdão, lembrando ao Senhor a promessa feita a Abraão, Isaque e Jacó (Êx 32.9-14).
1.4 — Ter coragem e ousadia
Moisés demonstrou não apenas amor pelo povo, mas também ousadia ao fazer a seguinte proposta: Agora, pois, perdoa o seu pecado; se não, risca-me, peço-te, do teu livro, que tens escrito (Êx 32.32).
1.5 — Ter discernimento espiritual
Ao receber a ordem de marchar com o povo, Moisés disse ao Senhor: Se a tua presença não for conosco, não nos faças subir daqui (Êx 33.15).

II. Como conhecer mais o Senhor?
2.1 — Buscando a Deus por meio da oração
Nós, seres humanos, só podemos conhecer-nos se conversarmos uns com os outros. Fato semelhante também acontece em nossa vida cristã; só poderemos conhecer a Deus se falarmos com Ele por meio da oração. Há várias exortações quanto a essa prática na Bíblia (Fp 4.6; Ef 6.18).
2.2 — Buscando uma íntima comunhão com Deus
O Senhor falava com Moisés face a face, como qualquer pessoa fala ao seu amigo (Êx 33.11). Isso significa que havia uma profunda comunhão entre Moisés e Deus. Se você quer ter a presença de Deus em sua vida, então procure aprimorar a sua comunhão com o Todo-poderoso.
2.3 — Sendo obediente à vontade de Deus
Deus exortou o Seu povo a guardar o que lhe ordenou (Êx 34.11). Em outras palavras, o Senhor estava dizendo que o povo teria de obedecer a Ele. Obediência. nesse caso, significa submissão a Deus e disposição de aceitar a Sua vontade.
2.4 — Sendo organizado
Deus é muito organizado. Tudo o que Ele criou obedece a leis e princípios. Quando Ele disse a Moisés que Sua presença iria com ele, imediatamente começou a concretizar a Sua presença criando leis. Deus não opera onde há desordem. A Bíblia diz que se faça tudo com ordem e decência (1 Co 14.40).

III. O que a presença do Senhor produz?
3.1 — A presença de Deus produz movimento
À medida que a nuvem sobre os israelitas no deserto se movia, o povo também se movia. No Novo Testamento, a presença de Deus abalou o lugar onde os cristãos estavam reunidos (At 4.3 1).
3.2 — A presença de Deus nos faz sentir amor pelos perdidos
Precisamos abrir o nosso coração e permitir que o amor de Deus nos tome, encha-nos e transborde para tudo ao nosso redor. Se estamos cheios da presença do Espírito, devemos empenhar-nos em proclamar o amor de Deus em toda a terra (Jo 3.16).
3.3 — A presença de Deus nos torna produtivos, prósperos e alegres
Aos fiéis à Sua aliança, o Senhor prometeu prosperar o trabalho e o fruto de suas mãos (Dt 28.5).
3.4 — A presença de Deus aponta para a direção certa
Deus guiou Israel pelo deserto até a Terra Prometida (Êx 33.1-5), bem como o destino de José na terra do Egito (Gn 37 a 50). Se permanecermos na presença de Deus e esforçarmo-nos para termos um caráter reto, sem dúvida o Senhor nos guiará.
3.5 — A presença de Deus produz descanso, paz e tranqüilidade
Hoje vemos muitas pessoas que se preocupam de maneira exagerada com o futuro. Mas a preocupação excessiva não conhecemos gera ansiedade e insegurança. Em vez turbar o coração devemos sim desfrutar da paz de Deus (Jo 14.27).
3.6 — A presença de Deus proporciona milagres
Deus sustentou dois milhões de pessoas ao prover miraculosamente tudo o que o Seu povo precisava. Elias foi alimentado pelos corvos (1 Rs 17.6) e usado para abençoar a viúva de Sarepta (1 Rs 17.10-14). Deus também fará milagres em nossa vida abrindo portas e resolvendo problemas que julgamos impossíveis.

Subsídio teológico
No Antigo Testamento, a palavra usada para descrever a presença gloriosa de Deus é shekinah, que, no hebraico, significa morada, presença, aquilo que vive (entre nós). Atualmente, o significado mais empregado para shekinah é glória de Deus.

Nota cultural
Foi provavelmente um corvo da espécie corvus corax que alimentou o profeta Elias no deserto. Acredita-se que essa ave teve origem nos desertos da Ásia, por isso é um animal solitário e individualista.
3.7 — A presença de Deus é garantia de vitória
Veja o que o salmista dedara sobre o assunto nos Salmos 16.8,11; 68.4- 10,19,20,35; 140.12,13.

Conclusão
Se você quer ter a presença do Todo-poderoso em sua vida, então creia no único Deus e Senhor, e aceite Jesus como o seu Salvador — este é o primeiro passo —, consagre-se, busque conhecê-lo, cultive um relacionamento mais profundo com Ele e faça parte da Sua família.


Fonte: Livro Pregando poderosamente a palavra de Deus 2
Autor: Pastor Silas Malafaia