21 junho 2018

Três Fatos Notáveis da Viúva de Sarepta


Texto Bíblico: 1Reis 17.8-16
Introdução: Deus atento às necessidades e aflições de uma viúva pobre. Ele enviou Elias para fortalecer-lhe a fé e trazer-lhe bençãos materias no momento em que ela julgava que tudo estava perdido (v. 12).
A fé que essa viúva tinha em Deus e na sua palavra, através do profeta Elias, levou-a a permutar o certo pelo incerto e o invisível pelo invisível (vv. 10-16; Hb 11.27).
A viúva crente recebeu do profeta de Deus, não somente uma benção material, como também uma benção espiritual.
E diante desse episódio posso observar três fatos notáveis na vida desta mulher. Vejamos:
1- Mulher de Coragem. (v. 13a). “… Não temas…”
  • Para aceitar os desafios. (Êx 14.15).
  • Para desafiar os obstáculos. (2Crô 32.7,8).
  • Para enfrentar o adversário das nossas almas. (Tg 4.7b).
  • Para viver no centro da vontade de Deus. (Rm 12.2).
2- Mulher de Obediência – Submissão. (vv.1 3b, 15a). “… vai… E foi ela e fez conforme a palavra de Elias…”
  • A obediência é questão de prudência. (Mt 7.24).
  • A obediência é o preço do êxito. (Js 1.7,8).
  • A obediência é o caminho que leva à vitória. (Jo 9.7).
3- Mulher de Fé. (vv. 14,15). “Porque assim diz o SENHOR, Deus de Israel: A farinha da panela não se acabará, e o azeite da botija não faltará, até ao dia em que o SENHOR dê chuva sobre a terra. E foi ela e fez conforme a palavra de Elias; e assim comeu ela, e ele, e a sua casa muitos dias.”
  • Para ver o invisível. (Hb 11.1,27).
  • Para agradar a Deus. (Hb 11.6).
  • Para ver a glória de Deus. (Jo 11.40).
  • Para tornar possível todas as coisas. (Mc 9.23).
Resumo: A mulher venceu o medo e respondeu mostrando uma atitude de Coragem, Obediência e Confiança. Deus foi fiel à sua promessa. – “Da panela a farinha se não acabou, e da botija o azeite não faltou, conforme a palavra de SENHOR, que falara pelo ministério de Elias.” (v. 16). Siga o exemplo dessa mulher e tome posse das bênçãos e promessas do Senhor na sua vida em nome de Jesus!

16 junho 2018

Ele abre e nenhum homem fecha .Ap 3: 7




Jesus é o guardião dos portões do paraíso e diante de toda alma crente ele coloca uma porta aberta, que nenhum homem ou diabo será capaz de fechar contra ela. Que alegria será descobrir que a fé nele é a chave de ouro para as portas eternas. Minha alma, você carrega essa chave em seu seio, ou você está confiando em algum engano fraudulento, que falhará no final? Ouça esta parábola do pregador e lembre-se disso. O grande rei fez um banquete e proclamou a todo o mundo que ninguém deve entrar, exceto aqueles que trazem consigo a mais bela flor que floresce. Os espíritos dos homens avançam aos milhares ao portão, e cada um traz a flor que ele estima ser a rainha do jardim; mas eles são expulsos em massa da presença real e não entram nos salões festivos. Alguns carregam em suas mãos a sombra mortal da superstição, ou as ostentadoras papoulas de Roma, ou a cicuta da auto-justiça, mas estas não são caras para o rei, os portadores são excluídos dos portões de pérola. Minha alma, você juntou a rosa de Sharon? Você usa constantemente o lírio do vale em seu coração? Se assim for, quando você chegar aos portões do céu você saberá o seu valor, pois você tem apenas que mostrar as flores mais escolhidas, e o Porteiro se abrirá: ele não negará sua admissão por um momento, pois o Porteiro sempre abre. para essa rosa. Você encontrará seu caminho com a rosa de Sharon em sua mão até o trono do próprio Deus, pois o próprio céu não possui nada que exceda sua beleza radiante, e de todas as flores que florescem no paraíso não há ninguém que possa rivalizar com o lírio de o Vale. Minha alma, pegue a rosa vermelha do Calvário em sua mão pela fé, pelo amor a use, pela comunhão, preserve-a, pela vigilância diária, faça dela o seu todo, e você será abençoado além de toda felicidade, feliz além de um sonho. Jesus, seja meu para sempre, meu Deus, meu céu, meu tudo.

TEMPOS DIFÍCEIS


Fizeste passar o teu povo por tempos difíceis. (Sl 60.3.)

De quem é o povo que está passando por tempos difíceis? Quem é a pessoa que fez esse povo passar por tempos difíceis? As duas perguntas têm uma só resposta: Deus.

Partindo do princípio de que “Deus é amor” (1Jo 4.8), não é estranho que ele faça o seu próprio povo passar por tempos difíceis. Além do mais, ele é soberano e faz o que bem entende, como, por exemplo, no caso dos gêmeos de Rebeca e Isaque: “Amei Jacó, mas rejeitei Esaú” (Rm 9.13).

“Tempos difíceis” às vezes são a conseqüência natural de uma conduta infeliz e equivocada. Depois do adultério e do assassinato de Urias, Davi passou por um longo e árduo período de “tempos difíceis”.

A explicação de Paulo é por demais oportuna: “O que o homem semear, isso também colherá. Quem semeia para a sua carne, da carne colherá destruição” (Gl 6.7,8).

A maturidade espiritual, o aperfeiçoamento do caráter, o crescimento da fé e muitas outras conquistas no que diz respeito ao aumento da comunhão do pecador regenerado com Deus têm muito a ver com os “tempos difíceis”.

“Quando se retira a escória da prata”, explicam os Provérbios de Salomão, “nesta se tem material para o ourives” (Pv 25.4). Ora, a escória só se separa da prata no cadinho e a temperaturas elevadas. Daí se diz que o crisol (o mesmo cadinho) serve para produzir e evidenciar as boas qualidades de uma pessoa.

Em outro poema, o salmista chega a dar graças pelos “tempos difíceis”.“Foi-me bom ter eu passado pela aflição, para que eu aprendesse os teus decretos” (Sl 119.71, RA).

Precisamos aprender a dar graças pelos tempos difíceis. Foram eles que arrancaram o filho pródigo do chiqueiro de porcos e o trouxeram de volta para a casa paterna (Lc 15.11-32).

Retirado de Refeições Diárias com o Sabor dos Salomos. Editora Ultimato.

Por Litrazini

CONSULTANDO AO SENHOR JESUS CRISTO



Vamos aprender mais um pouco com Davi. 
II Sam 5: Davi ia-se engrandecendo cada vez mais, porque o Senhor Deus dos exércitos era com ele. Engrandecer tornar grande, rico, conquistador, maior. As conquistas de Davi eram presentes do Senhor. O pequeno pastor de ovelhas fez história, porque o Senhor se agradava dele e o engrandecia. Deus fazia parte dos seus planos, andava na presença do Senhor e conhecia o Senhor. 

Os filisteus cercaram o local onde Davi estava e antes de tomar qualquer atitude, vamos ver o que Davi fez: II SAM 5:19 Pelo que Davi consultou ao Senhor, dizendo: Subirei contra os filisteus? entregar-nos-ás nas mãos? Respondeu o Senhor a Davi: Sobe, pois eu entregarei os filisteus nas tuas mãos.

Consultar é pedir conselho, buscar opinião, pedir instrução, examinar, era isso que ele fazia, nas horas de aperto. Procurava saber, o que o Senhor, pensava, a respeito daquele problema. 

Quem dera, fizéssemos sempre como Davi... Ele queria saber, o que Senhor pensava, e naquele dia o Senhor, deu a ele a certeza, que poderia lutar, porque Deus, estava com ele. Os inimigos se aproximavam determinados a atacá-lo, mas. Ele consultou, buscou o Senhor. Ele sabia que a ajuda e direção de Deus, eram extremamente importantes, para que tivesse vitória. 

II Sam 18:20 Então foi Davi a Baal-Perazim, e ali os derrotou; e disse: O Senhor rompeu os meus inimigos diante de mim, como as águas rompem barreiras. Por isso chamou o nome daquele lugar Baal-Perazim. Só depois da resposta do Senhor, é que Davi se moveu. Reconheceu que a vitória, veio do Senhor.

O Senhor, fez o meu inimigo em pedaços, arruinou os filisteus. O inimigo não se deu por vencido, apesar de já ter sido estraçalhado, se levantava de novo para atacar. II SAM 5:23 E Davi consultou ao Senhor, que respondeu: Não subirás; mas rodeia-os por detrás, e virás sobre eles por defronte das amoreiras. Davi já sabia, que o Senhor, era com ele e ainda assim, mais uma vez, não agiu sem consultar o Senhor.

Quantas vezes agimos a nossa própria maneira. Quantos jovens se casam prematuramente, sem consultar o Senhor. Quantos casais se separam, sem consultar o Senhor. Quantas vezes sofremos amargamente, por não consultar o Senhor, antes de tomarmos nossas decisões. 

Davi não agia, sem antes, se aconselhar com o Senhor. E da segunda vez, Deus deu a ele, uma resposta diferente: Não sobe, mas circula o local, vai em volta deles, e chegará de surpresa, defronte das amoreiras. II Sam 5:24 E há de ser que, ouvindo tu o ruído de marcha pelas copas das amoreiras, então te apressarás, porque é o Senhor que sai diante de ti, a ferir o arraial dos filisteus Ele só poderia, entrar em ação, quando ouvisse o sinal do Senhor. Antes de agir, ele tinha que esperar, o estrondo, o barulho, o rebuliço, que Deus ia fazer.

Que marcha é essa? Era a caminhada, os passos do Senhor, com seus anjos, passando por ali, indo na direção do inimigo. Era o sinal, de que estava chegando a hora de agir. Era o sinal de que Deus, estava indo na frente, para destruir o inimigo. 

A medida que o exército de Deus avançava, as amoreiras , se movimentavam.

A sua volta, reina um silêncio absoluto? Parece que Deus não está agindo? Não faça nada precipitadamente, continue ligado no Senhor, ele vai passar por você fazendo um rebuliço sobrenatural, não se preocupe, ele está a caminho. Ele nunca chega atrasado. Ele sempre, caminha na nossa frente. 

Isaias 45:2 eu irei adiante de ti, e tornarei planos os lugares escabrosos; quebrarei as portas de BRONZE, e despedaçarei os ferrolhos de ferro. 
Êxodo 15:3 O Senhor é homem de GUERRA; Jeová é o seu nome.
Isaías 42:13 O Senhor sai como um valente, como homem de guerra desperta o zelo; clamará, e fará grande ruído, e mostrar-se-á valente contra os seus inimigos 
II SAM 5:25 Fez, pois, Davi como o Senhor lhe havia ordenado; e feriu os filisteus .

Que nestes dias, você possa consultar ao Senhor, acerca das decisões que precisa tomar. Que o Espírito Santo, te ensine a ouvir, atentamente o estrondo das amoreiras. Creia, o Senhor já está a caminho, ouça o som da marcha do Senhor, com seus anjos, na direção do exército inimigo e descanse, a vitória já é sua.

Pra. Janethi Menezes 

Por Litrazini

10 junho 2018

Estes são o que testemunham sobre mim. {# João 5:39}



Jesus Cristo é o Alfa e Ômega da Bíblia. Ele é o tema constante de suas páginas sagradas; do primeiro ao último eles testemunham sobre ele.
 Na criação, nós imediatamente o discernimos como um dos santos da Trindade; nós o vislumbramos na promessa da semente da mulher; nós o vemos tipificado na arca de Noé; nós caminhamos com Abraão, como ele vê o dia do Messias; nós moramos nas tendas de Isaque e Jacó, alimentando-nos da promessa graciosa; nós ouvimos o venerável Israel falando de Siló; e nos numerosos tipos da lei, encontramos o Redentor abundantemente prefigurado. Profetas e reis, sacerdotes e pregadores, todos olham para um lado - todos eles ficam como os querubins fizeram sobre a arca, desejando olhar para dentro e ler o mistério da grande propiciação de Deus. Ainda mais claramente no Novo Testamento, encontramos o nosso Senhor é o único assunto que permeia. Não é um lingote aqui e ali, ou pó de ouro pouco espalhado, mas aqui você está em um piso sólido de ouro; porque toda a substância do Novo Testamento é Jesus crucificado, e até mesmo a sentença final é embelezada com o nome do Redentor. Nós devemos sempre ler as Escrituras a esta luz; devemos considerar a palavra como um espelho no qual Cristo olha do céu; e então, olhando para ele, vemos o rosto dele refletido como num espelho - escuro, é verdade, mas ainda assim de modo a ser uma preparação abençoada para vê-lo, como o veremos face a face. Este volume contém as cartas de Jesus Cristo para nós, perfumadas pelo seu amor. Estas páginas são as vestes do nosso Rei, e todas elas cheiram a mirra e aloés e cássia. A Escritura é a carruagem real na qual Jesus cavalga e é pavimentada com amor pelas filhas de Jerusalém. As Escrituras são as bandas do santo menino Jesus; desenrole-os e você encontrará seu Salvador. A quintessência da Palavra de Deus é Cristo.

A parábola do filho pródigo

Ler o Evangelho de Lucas 15:11-32 
"E disse … Um homem tinha dois filhos. O mais jovem disse a seu pai: Pai, dá-me a parte que me cabe da herança …  .

Jesus se dirigia à multidão em parábolas, narração simbólica contendo verdades espirituais ilustradas por um fato real ou possível. Uma das parábolas mais conhecidas é a do filho pródigo.
Lucas 15:11a. Esta parábola o pai é um homem rico, dotado de grande coração, cheio de amor, generoso e franco para com seus filhos, e, sem dúvida, a imagem de Deus, tal como é revelada em Cristo.
 Lucas 15:11b. Os dois filhos representam a humanidade. Neles vemos dois tipos diferentes. A diferença não reside em que um seja piedoso e o outro ímpio, porque no fundo todos os homens são, por sua natureza, sem Deus, e não podemos dizer que uns são puros e outros impuros, porque todos são impuros.Não se pode comparar uns a plantas venenosas e outros a rosas perfumadas. Não, todos são pecadores. Mas temos aqui os dois grandes caracteres do pecado na humanidade.
O filho mais velho tem um caráter tranqüilo; cumpre os deveres de uma vida de trabalho diário, em um caminhar honesto e virtuoso, segundo o homem.
O mais jovem, ao contrário, parece ter um mau temperamento. Ele é passional, extremamente ativo, gosta de variedade e se sente atraído pelo distante e exótico.
O mais velho representa o pecado em seu aspecto refinado;
O mais jovem, o pecado em seu aspecto grosseiro. 
O pecado é um domínio de corrupção sobre o homem, mas se manifesta de maneira muito diferente conforme cada pessoa.
O que chamamos virtude pode ser realmente orgulho, e o que o homem chama benignidade pode não ser mais que adulação ou covardia.
A educação não pode mudar a natureza pecadora; a despeito do trabalho do amor do Mestre perfeito, Judas se transforma em um "filho da perdição.
Lucas 15:12a É no filho mais jovem que o pecado se manifesta primeiro: "O mais jovem deles disse a seu pai: Pai, dá-me a parte da herança que me cabe." Seria mister, querido leitor, que cada um de nós achasse, em certa medida, a imagem desse filho pródigo em nossa própria experiência; de outra maneira, ignoraríamos o sentido excelso desta parábola.
Participando das riquezas da casa paterna, onde nada lhe falta o filho sente a ordem que reina ali como um jugo demasiadamente pesado, e deseja uma completa independência; ele acha melhor dirigir sua vida pela sua própria vontade desenfreada que pela de seu pai, e a posse do dinheiro que lhe pertence na qualidade de filho lhe parece o caminho da liberdade.
 Ele estava descontente; o mundo está cheio de pessoas descontentes que murmuram contra Deus. Todos os que não têm paz no coração atribuem sua falta a Deus.
 Ele não compreende o amor de seu pai. Considerava tudo na casa paterna como sendo pobre e vazio para o seu coração.
Infeliz aquele que pensa que estar livre para gozar de todas as suas cobiças e de todas as suas paixões significa a verdadeira liberdade.
Ele verá que aquele que comete pecado é escravo do pecado.
A única e verdadeira liberdade é aquela que consiste em viver segundo os pensamentos de Deus, que nos criou para a Sua glória; somente nesta liberdade acharemos a verdadeira felicidade.
 Mas o homem tem desejado desembaraçar-se da autoridade de Deus. "Todos temos andado errantes como ovelhas, temos nos voltado cada um ao seu próprio caminho.
 Lucas 15:12b"E lhes repartiu os bens." Um nuvem de dor, sem dúvida, escureceu o rosto compassivo do pai; o mal que existia no coração de seu filho se manifesta diante dele em toda a sua torpeza; seu coração preferia o país distante aos cuidados do amor paternal, mas o amor não permite nenhuma violência; e o pai atende à petição de seu filho.
 Um homem pode afundar-se mais profundamente no pecado que outro; mas no momento em que nos desviamos de Deus somos já completamente maus.
Eva abandona a Deus pelo fruto proibido. Ela manifesta, deste modo, que ao seu ver o diabo era melhor amigo para ela do que Deus, e que tinha mais confiança na palavra de Satanás do que na que Deus tinha dito.Mas Satanás é mentiroso desde o princípio, e foi mister a cruz de Cristo para manifestá-lo.
O homem natural é como o filho pródigo; ele gasta seus bens em país distante e se arruína a si mesmo. Um homem que possua uma grande quantidade de dinheiro, mas que gaste muito, continuamente, sem repor nada pode parecer rico durante algum tempo; mas qual é o resultado? Que é um homem arruinado.Desde o momento em que o homem deixa a Deus ele se vende a Satanás, e gasta sua alma e seu coração longe de Deus. Sem dúvida o pai tinha previsto com antecipação o que ia suceder a seu filho, mas ele o deixa ir com os olhos cheios de lágrimas, lágrimas diante de tanta ingratidão e lágrimas pelo destino terrível que seu filho vai buscar para si mesmo. Com o coração sangrando permite que ele faça a sua própria vontade. Percebe que, depois de ter esgotado para com ele todos os tesouros de seu amor, não lhe resta nenhum outro argumento para reter seu filho. Quando Deus vê que a vaidade mundana sobrepuja o amor a Ele, permite que o homem faça as experiências sobre o verdadeiro caráter deste mundo, cujos atrativos são falsos e perversos. Mas apesar de tanto o homem rejeitar a vida feliz no amor do Pai, Deus não fecha seu coração a ele; Ele espera o regresso de Seu filho. "E poucos dias depois o filho mais jovem, tendo ajuntado tudo que era seu, partiu para uma terra distante." A presença do pai se transforma em um incômodo para um jovem superficial; o sistema da casa lhe parece muito irritante, e decide ir embora para um lugar onde ninguém o conheça, e onde não seja mortificado pela presença de seus pais escrupulosos. Preferindo as obras das trevas, vai para longe da luz. "O julgamento é este: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más.." {Jo 3:19 } O filho mais jovem recolhe tudo o que recebeu e empreende sua viagem com o coração cheio de ilusões sorridentes. É um linda manhã de primavera, os pássaros cantam alegremente, o ar está perfumado pelas flores e a voz do moço está cheia de alegria e coragem. Com passo ligeiro deixa para trás o caminho da velha casa, sem pensar em seu pai, que o segue com os olhos cobertos de lágrimas pelo filho que vai embora rumo a um mundo falso e cruel. Por uma ilusão de independência, o rapaz insensato abandona a origem de sua verdadeira felicidade. "E ali desperdiçou sua herança vivendo dissolutamente." O caso é este: o jovem se transforma em seu próprio mestre, escolhe o seu próprio caminho, um caminho cujo declive o leva ao abismo. Em seu egoísmo, ele só pensa em satisfazer os seus próprios desejos e muito em breve vai sofrer as conseqüências de tal conduta. "Depois de ter consumido tudo, sobreveio àquele país uma grande fome." A vaidade passou rapidamente para o pobre insensato. O capital, ganhado sem dúvida durante longos anos de trabalho, desaparece em pouco tempo; não apenas seu bolso se esvazia, além disso a fome que chegou aumenta suas dificuldades. Os habitantes do país economizam seus bens e não empregam trabalhadores a não ser para os trabalhos indispensáveis. O juízo que cai sobre o país inteiro afeta de forma especial o filho pródigo, como a fome do tempo de José que, caindo sobre toda a terra, se dirigia particularmente a Jacó e seus onze filhos (Gênesis 40 {Ge 40 }) Este é o trovão que o desperta do sono de pecado aquele que havia escolhido viver independente de seu pai. "E começou a passar necessidade." Os últimos objetos de valor são vendidos, as roupas que não são de necessidade urgente são trocadas pelo alimento indispensável. A fome e o desespero vêm bater à porta como mensageiros da parte de Deus. Os amigos que foram seus companheiros de farra o esquecem, pois também eles não querem nada além de viver para si mesmos.Assim são os egoístas. Eles não têm amigos que venham lhes pedir ajuda. Sua simpatia não é mais que adulação e falsidade. A amizade fiel não existe a não ser onde existe a sinceridade mútua. "Então ele foi, e se agregou a um dos cidadãos daquela terra, e este o mandou para seus campos a guardar porcos." Notemos que está dito: "daquela terra," aquele não era o seu país. Onde se achava ele era uma estrangeiro, sem nenhuma ligação afetiva, não tinha edificado ali a sua casa. É por pena que lhe permitem apascentar porcos. Houve um tempo em que ele não suportava a benignidade da voz de seu pai, e agora está obrigado a se curvar diante do jugo humilhante de um estrangeiro que o menospreza, que não lhe confia nada além de seus porcos. Ele queria ser seu próprio senhor e se transformou em um escravo. Ele desejava a liberdade e não se promoveu, mas foi colocado abaixo dos servos. Que imagem reveladora da humanidade! Os homens não têm querido obedecer ao Deus de amor, mas se inclinam sob a tirania de Satanás, o homicida e mentiroso. {Jo 7:44 } "Ali desejava ele fartar-se das alfarrobas que os porcos comiam; mas ninguém lhe dava nada." Que situação desesperada! Pode-se cair mais baixo? Não tem apenas que cuidar dos porcos, mas também tem que invejar a sua comida! Não é questão de prazer; seu desejo manifestado (desejava encher seu estômago) mostrava sua miséria. Que degradação! Ter aspirações análogas às dos mais vis animais! Nesta degradação, vemos o primeiro fruto do pecado. O homem perde sua nobreza; também tira da alma o que o distingue dos animais e em seus desejos é semelhante a eles. Por sorte o arrependimento não depende da educação, da civilização; na sociedade refinada de amigos ricos, a consciência fica adormecida, mas atrás dos porcos e no fundo da miséria, os primeiros indícios do despertar se anunciam. Também o pecado, por muito tempo, se oculta debaixo de um manto brilhante e o pecador não reconhece sob seu verdadeiro caráter até que o desenlace o manifeste. "O salário do pecado é a morte." É então que se apresenta o dilema do qual depende o seu destino eterno: desespero ou arrependimento. "E caindo em si" …  Entre os porcos, o jovem se sente só e abandonado por todos, enfraquecido. Faminto, vestido de farrapos, ele se encontra completamente só, depois de um período em que o mundo, os amigos, os prazeres, ocuparam seu pensamento. É agora que começa a refletir sobre o seu estado. É uma expressão muito significativa: "E caindo em si." Na mesma posição que ele há muitos que jamais voltam a sim e isto se pode dizer não somente daqueles que vivem em desordem, mas também de muitos outros que levam uma vida mais ou menos honesta. O homem é cego em seu estado natural, quando se ocupa constantemente de coisas que estão fora dele mesmo, suas obras, seus prazeres, seus assuntos, sua família, mas não encontra as horas de silêncio necessárias para seu exame pessoal, nem a coragem para considerar a condição de sua alma. Porque aquele que se vê tal como é deve sempre pronunciar julgamento sobre si mesmo. Nosso coração nos condena, e Deus, que é maior que nosso coração, deve condenar-nos igualmente ({1Jo 3:20 }). Que bênção para o pródigo ser posto fora por um mundo de prazeres vãos e ter ficado só. Agora se dá conta não somente de seus estado atual, mas também da causa de sua desgraça. Ele diz: "Quantos trabalhadores de meu pai têm pão com fartura, e eu aqui morro de fome!" O que o homem não vê, Deus vê. Quando não queremos voltar a nós mesmos, Deus está obrigado a empurrar-nos por caminhos de dor e solidão. Ele pode empregar o leito da enfermidade, a discórdia, o cativeiro, como mensageiros de Sua Graça e de Seu amor. Na imaginação do jovem surge subitamente a casa paterna, com sua vida pacífica e ordeira, com suas fontes e suas palmeiras frondosas. Ele a compara com a cena desoladora em meio à qual vive atualmente. Em sua mente ele vê os trabalhadores mais simples sentados à mesa bem posta, e ele, o filho da casa, não tem nem mesmo as cascas do que os porcos comem! A situação de um filho em sua casa é muito mais elevada que a dos criados, mas onde foi parar a sua dignidade? Os privilégios desapareceram, e de onde veio essa mudança? Como o sorriso do passado se transformou na desolação da hora presente? A resposta a essa questão angustiosa se impõe com força a seu espírito: Foram o meu orgulho e a minha própria vontade que me separaram desse centro de amor e de riquezas! E com uma dor profunda ele recorda o momento funesto quando tomou o caminho que o distanciou da casa paterna. Mas com esta dor, o desejo de voltar para lá entra em seu coração. A mudança se produziu. Oh! Bem aventurado o homem que, depois de uma vida de esforços vãos e lutas estéreis, acha outra vez, no fundo do seu coração, o desejo de aproximar-se de Deus.Bem aventurado aquele que reconhece que toda sua perdição é por causa de seu afastamento de Deus. E em aventurado aquele que toma a firme decisão de voltar a seu Deus dizendo: "Pois um dia nos teus átrios vale mais que mil; prefiro estar à porta da casa do meu Deus a permanecer nas tendas da perversidade.." {Sl 84:10 } E ele diz: "Levantar-me-ei e irei ter com meu pai." Quando o pródigo pensa na casa de seu pai, moralmente toda a obra está feita, mesmo que ele ainda não esteja de regresso.Um milagre operou-se em seu coração orgulhoso e altivo, ele reconhece plenamente seu erro, e deseja humildemente retroceder em seu caminho. Cada um se envergonha de reconhecer a sua culpa, de confessar publicamente seu pecado, de julgar seu ser e suas obras passadas. É pela porta estreita, onde a alma deve se encurvar, para entrar por ela e encontrar a vida e o perdão. Mas que gozo enche o coração quando somos julgados deste modo e somos conduzidos Àquele que veio para nos buscar e salvar pecadores como nós. "E lhe direi: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho." Que palavras comovedoras! Dizendo: "Pai," ele reconhece não ser digno do nome de filho. Nesta palavra "Pai" se vê a f-é que conta com uma graça e uma misericórdia que não dependem da conduta do filho, apenas do ser do Pai, cujo caráter é imutável. Quanto mais profundo é o sentimento do pecado em nosso coração, mais contamos com o amor do Pai. "Ah, se olhasses para os pecados, quem, Senhor, subsistiria? Porém em ti está o perdão, para que te temam." {Sl 130:4 } Por isto diz: "Deus resiste aos soberbos e dá graça aos humildes." {Tg 4:6 } "Pai, pequei." Sem desculpas, sem introdução, sem subterfúgios, ele confessa seu pecado. Ele não faz como Adão, que joga a culpa sobre sua mulher, nem como Eva, que a joga sobre a serpente; ele não acusa o mundo cruel e perverso, ele se acusa a si mesmo. Ele não diz que ali há pessoas que têm cometido males piores que ele; em seu arrependimento não julga ninguém além de uma pessoa-a ele mesmo, e justifica a sabedoria infinita de Deus que condena o pecado. "Pequei contra o céu." Cada pecado é um insulto dirigido a Deus três vezes santo que está sentado nos Céus."contra ti, contra ti somente pequei, e fiz o que é mau diante dos teus olhos," diz Davi depois da morte de Urias. Deus tem direito sobre nosso ser inteiro; Ele nos criou para sua glória e nós O frustramos em cada ato que O desonra. O homem natural se esconde atrás de todo um andaime de boas obras; ele alega que não faz mal a ninguém, que dá aos homens o que lhes deve. E deste modo procura esquecer o fato de que nenhum ato de sua vida tem como objetivo glorificar a Deus, que sua vida é vã diante de Deus e que ele está privado da glória de Deus. O homem que quer estabelecer sua própria justiça está cego quanto às exigências da justiça divina. Se os homens não o acusam, ele se sente satisfeito. Ele não faz caso do orgulho do ódio, do egoísmo, da inveja, que vão enchendo seu coração, contanto que sua reputação seja irrepreensível. Mas quando a consciência se desperta nos sentimos culpados diante de Deus, que sonda os corações. Em Sua presença nossas obras desaparecem, e exclamamos como o publicano, batendo no peito: Ó Deus, sê propício a mim, pecador! É desta maneira que a pessoa se arrepende de seus pecados. "Pai, pequei contra o céu e contra ti." Aquele que sabe que pecou, ofendendo a Deus, sabe que também ofendeu aos homens. A dor que o filho pródigo causou a seu pai lhe queima o coração; o remorso por haver desprezado o amor de seu pai lhe é insuportável; com lágrimas ele se recorda de sua ingratidão e sua falta de amor. Quanto teve que sofrer um pobre ancião durante estes anos de afastamento! O solo começa a queimar debaixo de seus pés e deseja ter asas para atravessar o espaço e lançar-se aos pés de seu pai com lágrimas de arrependimento. Ai de mim! Muitos filhos pródigos têm encontrado sua casa vazia, sem seus pais, os quais não sobreviveram à tristeza, e o dardo do remorso ficou em suas consciências para sempre! "Já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus trabalhadores." O pecado se ergue diante dele de uma maneira tão horrorosa que não se sente digno do nome de filho. Ele pensa que desonraria o pai reconhece-lo como tal. Ele ainda não está dentro da inteira liberdade da graça, ainda não compreendeu a paz e a felicidade de uma salvação perfeita. Mas o pai não fala de trabalhadores, não impõe jamais o jugo da servidão. Quando o homem reconhece sua culpabilidade, ele mesmo baixa de toda a altura de sua auto-estima. As palavras "não sou digno" não apenas indicam o princípio da obra de Deus em um coração, estas palavras de humildade caracterizam a criatura de Deus durante toda a sua estada na terra. Ditoso aquele que, na presença de Deus, pronuncia sem cessar o "eu sou indigno." Estas são as pessoas que Deus elogiará. O jovem desta parábola foi aceito como filho, desde o momento em que ele não se sentiu digno desta posição. Quando Pedro disse a Jesus: "Aparta-te de mim, Senhor, porque sou homem pecador," {Lc 5:8 } o Senhor o une com Ele por toda a eternidade. Quando o ladrão da cruz disse; "Nós, em verdade, padecemos com justiça," o Salvador lhe abre as portas do paraíso. Um tal confissão é o prelúdio à graça infinita que traz a salvação ao pecador arrependido. Para cada pecador arrependido, os anjos no céu cantam seu cântico de alegria. "E, levantando-se, foi para seu pai." Alguns têm dito que estas palavras eram desnecessárias. Não tinha ele tomado a decisão de voltar? Então não é preciso dizer que a pôs em prática. Aquele que fala deste modo não conhece nem seu próprio coração, nem a vida, que nos rodeia. Quantas promessas se fazem e não se cumprem; quantas decisões se tomam e que nunca se começa a pô-las em prática! E quantas vezes se começa e não se conclui. Pensem na mulher de Ló, , nos israelitas no deserto, no jovem rico.São muitos os chamados, mas poucos os escolhidos. A vontade de Deus é cumprir a obra que Ele começou em um coração, mas a vontade própria do homem com freqüência põe obstáculos. A vontade de Deus não se cumpre a não ser onde há um coração dócil e submisso a Ele. O filho pródigo venceu todos os obstáculos do caminho para realizar o que tinha decidido. Ele rejeita as insinuações diabólicas, as vaidades mundanas, o orgulho, porque o desejo de ver seu pai arde em seu coração. Ele não podia viver sem vê-lo de novo. "Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou." Este feito nos apresenta, de uma maneira comovedora, a verdade sublime: Deus é amor. Claramente Jesus apresenta aqui o caráter de Seu Pai celestial. O amor de Deus não é sentimental ou fraco. O filho pródigo é a experiência amarga de que a perdição, a ruína, a solidão e a aflição são as conseqüências do pecado. Mas apesar de todos os juízos que Deus impõe sobre aqueles que vagam longe dEle, Ele é amor, e neste amor Deus busca sem cessar suas ovelhas perdidas. Com o passo vacilante e a cabeça baixa o filho se aproxima da casa paterna. Ele não se atreve a levantar os olhos.Tem que suportar os olhares dos vizinhos que o conheceram em sua juventude.O pai nos é descrito como estando continuamente à espera de seu filho, como se tivesse estado à espreita, com os olhos postos no caminho, esperando descobrir na distância a silhueta daquele filho que lhe tinha causado tanta dor e vergonha. E por fim o descobre na pessoa de um miserável vestido com trapos. Este pai é a imagem exata do Deus que dizia: "Estendi minhas mãos todo dia a um povo rebelde, que anda por caminho que não é bom, seguindo os seus próprios pensamentos." {Is 65:2 } Oh, que pensamento abrangente a toda a alma que anda longe de Deus: Deus te busca e seu coração te espera. Cada dia Ele te estende a Sua mão; permanecerás rebelde? "E compadeceu-se dele." Aqui mergulhamos profundamente nosso olhar no coração do pai. A miséria do filho produz nele uma imensa compaixão. Não pensa na desonra, nem nas angústias, nem nos bens gastos loucamente, nem nas noites de insônia. Não sente irritação para com o filho que arrastou na lama a honra da casa. Não se sente satisfeito pelo fracasso final da triste aventura. Aqueles que podem pensar num sentimento assim não conhecem o coração de um pai terreno, e muito menos o coração do Pai celestial. O amor eterno sofre por causa do estado do pobre pecador. O amor de Deus vai mais além do amor de uma mãe por seu filho. "Acaso pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho de seu ventre? Mas ainda que esta viesse a esquecer-se dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti.." {Is 49:15 } Quantas vezes pronunciamos julgamentos depreciativos sobre os pecadores e quão pouco nos parecemos, neste aspecto, com este Deus cujo amor infinito o leva até os seres mais depravados! "E correndo, o abraçou e o beijou." Eis aqui o ato que manifesta a profundidade, a altura, a largura e o comprimento do amor dentro do coração paternal. Ele se abala ao encontro do seu filho, ele o aperta sobre seu coração e o beija. E faz isto antes que o filho tenha pronunciado uma só palavra, antes de examinar seus propósitos, se exigir primeiro um ato de arrependimento segundo certas regras, como os homens quiseram nos impor. O único grande remédio que cura as feridas do pecado é o poder do amor. Deus não repreende, mas Ele dá, Ele perdoa, Ele cura, Ele justifica. Ele regenera o coração; vertendo nele a vida eterna, Ele faz novas todas as coisas. "E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho." O filho, diante da recepção de seu pai, não tem oportunidade para pedir-lhe para ser admitido como trabalhador. A graça e o amor fazem desaparecer de seu coração natural o pensamento de que seu pai poderia tê-lo como servo. Em troca, como reconhece ser indigno do nome de filho! "O pai, porém, disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa; vesti-o, ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés; trazei também e matai o novilho cevado. Comamos e regozijemo-nos." Eis aqui o que expressa o prazer dAquele que recebe de novo ao pecador.deus opera segundo as delícias que Ele acha em ver um pecador vir ao arrependimento; Ele não olha para os andrajos. Nós não recebemos a paz somente pelo ato de voltar, mas quando aprendemos que aqueles são os sentimentos do Pai para conosco. Quando os braços do pai rodeiam o pescoço do filho, ele se suja por causa dos trapos? Não; ele não quer, entretanto, que seu filho entre em casa nesse estado e ordena que o vistam com os mais formosos vestidos. Deus envia Seu próprio Filho do céu, e reveste o pecador. O moço, vestido por seu pai, honrará sua casa. Sem dúvida, se nós somos assim revestidos, honraremos a Deus nesta terra, e nos séculos vindouros. "Para mostrar nos séculos vindouros a suprema riqueza da Sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus." {Ef 2:7 } "Comamos e regozijemo-nos." Ele não disse: que ele coma e se regozije, porque Deus mesmo e toda a casa celestial se une no regozijo pelo retorno do Filho. O Evangelho proclama ao pecador que vem a Deus por Jesus Cristo não somente o perdão dos pecados, mas também sua participação na glória eterna. Deus nos dá o Espírito de adoção pelo qual clamamos: Aba, Pai, e Ele nos declara Seus herdeiros e co-herdeiros com Cristo, no reino vindouro. O anel no dedo simboliza nossa união eterna com o Pai e Seu Filho Jesus Cristo, Cabeça e Esposo da Igreja dos resgatados. Os sapatos nos pés simbolizam o poder do Espírito, pelo qual podemos andar em novidade de vida. O bezerro cevado é o emblema dos recursos espirituais que encontramos em Jesus Cristo para a nossa peregrinação na terra. É o nosso alimento e nosso refrigério. "Porque este meu filho estava morto e reviveu; estava perdido e foi achado. E começaram a regozijar-se." Imagem surpreendente da regeneração, nossa ressurreição espiritual. "vós, que estáveis mortos em vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo …  Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo … " {Ef 2:1-10 } "Ele estava perdido e foi achado." "Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o Senhor fez cair sobre Ele a iniqüidade de todos nós.." {Is 53:6 } "E começaram a regozijar-se." Isto não é mais que o começo de uma felicidade sem fim. A vida com Deus não dá um prazer passageiro, mas sim delícias que aumentam à medida que as desfrutamos. "Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez vos digo, alegrai-vos," assim escreve de sua prisão em Roma. {Fp 4 } A alegria constante é inalterável o gozo eterno caracteriza a verdadeira vida com Cristo, a despeito das experiências e das dificuldades que puderem surgir em nosso caminho. "Ora, o filho mais velho estivera no campo; e, quando voltava, ao aproximar-se da casa, ouviu a música e as danças.Chamou um dos criados e perguntou-lhe o que era aquilo. E ele informou: Veio teu irmão, e teu pai mandou matar o novilho cevado, porque o recuperou com saúde. Ele se indignou." Que doloroso final, depois desta bela história do filho pródigo! O filho mais velho representa a justiça própria do coração natural, terrível obstáculo para a salvação. A justiça própria produz a ira e o ódio quando a graça é manifestada. A religião de Caim, que ofereceu os produtos do seu próprio trabalho, conduz à morte de Abel, o qual, de acordo com os pensamentos de Deus, havia imolado um cordeiro. "Ele se indignou e não queria entrar." Ele se exclui a si mesmo da alegria reinante na casa do pai, porque ele queria estar ali, não por causa do amor do pai, mas por causa da sua própria conduta, de sua obediência e suas Obras."saindo, porém, o pai procurava conciliá-lo.Mas ele respondeu a seu pai: Há tantos anos que te sirvo, sem jamais transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito sequer para alegrar-me com os meus amigos." Aquele que justifica a si mesmo raciocina desta maneira: No céu só deve entrar pessoas boas, como eu; é mister ganhar o céu com as boas obras. Para ele é absurdo pensar que as pessoas mais vis possam entrar ali sem boas obras, e com base no simples ato de ter acreditado. Mas Deus não discorre deste modo; ali onde Ele tem o júbilo do céu, a justiça própria do homem é declarada nula e sem valor. O que a si mesmo se justifica não sente nenhuma simpatia pelo caráter e conduta do pai, e não tem nenhuma comunhão com o regozijo paterno. Então fica manifesta a perfeita paciência da graça de Deus. Ele sai e suplica. Assim é que, depois que os fariseus, os próprios justos por excelência, crucificaram o Senhor Jesus, Deus continua a falar-lhes em Sua paciência, e os apóstolos Pedro e Paulo ainda se dirigem a eles e os chamam ao arrependimento. Porém tudo é egoísmo na casa do filho mais velho. Os judeus estavam ciumentos de que Deus usasse de graça ante as nações e rejeitaram esta graça, para sua própria perdição. Assim fazem todos aqueles que querem ser justificados com fundamento nas suas obras; eles recusam a graça de Deus e perseguem os que estão salvos pela graça de Cristo. "Vindo, porém, esse teu filho, que desperdiçou os teus bens com meretrizes, tu mandaste matar para ele o novilho cevado." O fariseu acusa, imediatamente, a seu próximo, e seguidamente acusa a Deus por causa do Evangelho da graça. "Então lhe respondeu o pai: Meu filho, tu sempre estás comigo; tudo o que é meu é teu. Entretanto, era preciso que nos regozijássemos e nos alegrássemos, porque esse teu irmão estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado." Eis aqui o que Deus pede às Suas criaturas, regozijar-se na salvação dos outros, salvos como eles pela Sua graça. "Porque de tal maneira amou Deus ao mundo, que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna." {Jo 3:16 } Ponham nEle a sua confiança, hoje mesmo e vocês viverão eternamente!

09 junho 2018

Perdoando os ofensores




Texto: Efésios 4:32  Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos  uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.

I – Como se pode Proceder com um Ofensor – Mateus 18:15-22.

1. O primeiro passo. V. 15.Ora, se teu irmão pecar contra ti, vai, e repreende-o entre ti e ele só;  se te ouvir, ganhaste a teu irmão;

2. O segundo passo. V. 16.Mas, se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que pela boca  de duas ou três testemunhas toda a palavra seja confirmada.

3. O terceiro passo. V. 17. E, se não as escutar, dize-o à igreja; e, se também não escutar a igreja,  considera-o como um gentio e publicano.

4. Procedendo assim Deus o aprova. - V. 18.Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra será ligado no céu,  e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu.

II – Os Problemas Difíceis devem ser Entregues a Deus. Vs. 19-20.
19 Também vos digo que, se dois de vós concordarem na terra acerca de qualquer  coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus.20  Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no  meio deles.

III – Uma Dívida de Pedro Solvida por Cristo. - Vs. 21-22.
21 ¶  Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará  meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? 22  Jesus lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete.

IV – Uma Importante Ilustração. - Vs. 23-24.
23  Por isso o reino dos céus pode comparar-se a um certo rei que quis fazer  contas com os seus servos;24  E, começando a fazer contas, foi-lhe apresentado um que lhe devia dez  mil talentos;

1. Um compromisso credor perdoa o seu devedor. - Vs. 23-27.
23  Por isso o reino dos céus pode comparar-se a um certo rei que quis fazer  contas com os seus servos;24  E, começando a fazer contas, foi-lhe apresentado um que lhe devia dez  mil talentos;
25  E, não tendo ele com que pagar, o seu senhor mandou que ele, e sua mulher  e seus filhos fossem vendidos, com tudo quanto tinha, para que a dívida  se lhe pagasse.26  Então aquele servo, prostrando-se, o reverenciava, dizendo: Senhor, sê  generoso para comigo, e tudo te pagarei.27  Então o senhor daquele servo, movido de íntima compaixão, soltou-o e  perdoou-lhe a dívida.

2. O perdoado não tem compaixão do seu devedor. - Vs. 28-30.
28  Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos, que lhe  devia cem dinheiros, e, lançando mão dele, sufocava-o, dizendo: Paga-me  o que me deves.29  Então o seu companheiro, prostrando-se a seus pés, rogava-lhe, dizendo:  Sê generoso para comigo, e tudo te pagarei.
30  Ele, porém, não quis, antes foi encerrá-lo na prisão, até que pagasse a  dívida.


3. O ingrato é justamente castigado por seu credor. - Vs. 31-34.
31  Vendo, pois, os seus conservos o que acontecia, contristaram-se muito,  e foram declarar ao seu senhor tudo o que se passara.32  Então o seu senhor, chamando-o à sua presença, disse-lhe: Servo malvado,  perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicaste.33  Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro, como eu  também tive misericórdia de ti?34  E, indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse  tudo o que devia.


V – Que Significa esta Ilustração Para Nós? - V. 35.
35  Assim vos fará, também, meu Pai celestial, se do coração não perdoardes,  cada um a seu irmão, as suas ofensas.

Língua: A arma mais mortífera do ser humano

Texto: Tiago 3; 1:23

Introdução: Fisiologicamente é um pequeno membro, mas social e espiritualmente é a arma mais terrível de todos os tempos!

I – A Língua como fogo. - V. 5.

1. Um pequeno fósforo incendeia um bosque, e uma palavra mal pensada tem destruído o que há de mais belo no mundo – a harmonia, o amor, o lar, a igreja etc.

II – A Língua é um Mundo de Iniquidade. - V. 6.


1. É como a cobra que esconde o veneno.

2. Há pessoas que têm duas caras, duas línguas:

a) Andam de casa em casa falando dos irmãos. - I Timóteo 5:13.

b) Devemos fugir de tais pessoas como fugimos da lepra e da bexiga. – Poderão afetar-nos.

3. Isso é fogo do inferno. - V. 6. - Satanás é o acusador dos irmãos. – Apocalipse 12:10.

4. Esse jogo causa morte. – Provérbios 18:21.

5. O escândalo virá, mas, ai do causador. – Lucas 17:1; 1 Coríntios 11:19.

III – A Língua é Difícil de Domar, Mas há um Poder.


1. Os animais obedecem; as naus, também; mas a língua é bem difícil, porém não impossível.

2. Há Um que pode nos dar força. – Ezequiel 36:26.

(1) A experiência apostólica. - Atos 2.

IV – Entregando-nos a Deus Desaparecem os Defeitos (14-17) e Aparecem as Virtudes da Língua.


1. Sabedoria, imparcialidade etc. – Vs. 17 e 18.

V – Advertência Terrível. – Provérbios 6:16-19; Salmo 101:5-7.

VI – Conselhos Sábios.


Efésios 4:25-31; 5:4.

I Pedro 3:10.

Tiago 1:26. Provérbios 13:3; 21:23.

O Espírito Santo e Você


Texto: Romanos 8

Introdução: Em Romanos sete observamos que não há uma referencia sequer ao Espírito Santo, mas a palavra pecado aparece treze vezes, a palavra lei vinte e três vezes. No capítulo oito observamos quatro referencias a pecado, quatro a lei e dezessete menções do Espírito Santo.

Este é um dos capítulos mais fascinantes da bíblia. O que ele nos ensina sobre a pessoa maravilhosa do Espírito Santo?

1. O Espírito Santo habita no crente.
“Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se, de fato, o Espírito de Deus habita em vós. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele. Se, porém, Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o espírito é vida, por causa da justiça” (vs.9,10).

Esta verdade aparece também em:
“Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?” (1 Coríntios 3.16).
“Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?” (1 Coríntios 6.19).


2. O Espírito Santo guia o crente.
“Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus” (v.14).
Veja também:
“Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais sob a lei” (Gálatas 5.18).
“quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir” (João 16.13).

3. O espírito Santo mortifica os feitos do corpo.
“Porque, se viverdes segundo a carne, caminhais para a morte; mas, se, pelo Espírito, mortificardes os feitos do corpo, certamente, vivereis” (v.13).
Confira também:
“E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências” (Gálatas 5.24).
“Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria” (Colossenses 3.5).

4. O Espírito Santo vivifica o crente.
“Se habita em vós o Espírito daquele que ressuscitou a Jesus dentre os mortos, esse mesmo que ressuscitou a Cristo Jesus dentre os mortos vivificará também o vosso corpo mortal, por meio do seu Espírito, que em vós habita” (v.11).
Este texto é uma garantia da nossa ressurreição (2 Coríntios 5.5; Efésios 1.13,14), porém não se aplica somente à ressurreição, mas também à vivificação do nosso corpo no que tange à vida física.

5. O Espírito Santo testifica no crente.
Ele lhe confirma que agora ele é filho de Deus (Abba dá ideia de intimidade) e herdeiro, coerdeiro com Cristo.

6. O espírito Santo no crente é uma antecipação do gozo celestial.
“E não somente ela, mas também nós, que temos as primícias do Espírito, igualmente gememos em nosso íntimo, aguardando a adoção de filhos, a redenção do nosso corpo” (v.23).
Primícias são o mesmo que primeiros frutos, começos.

7. O Espírito Santo Assiste o crente.
“Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis. E aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque segundo a vontade de Deus é que ele intercede pelos santos” (vs.26,27).


É o Espírito Santo que nos sustenta contra todo inimigo e particularmente na nossa fraqueza. Esta assistência é prestada pelo “Consolador”, pelo “Ajudador”, pelo “Paracleto”.
“E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco” (João 14.26).
“mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito” (João 14.26).
“Quando, porém, vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade, que dele procede, esse dará testemunho de mim” (João 15.26).
“Mas eu vos digo a verdade: convém-vos que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá para vós outros; se, porém, eu for, eu vo-lo enviarei. Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo” (João 16.7,8).

Conclusão: O Espírito Santo não é um hóspede, ele veio para habitar em nós, para ficar para sempre conosco (João 14.16,17). Ele quer ser íntimo seu, estar em você. Ele é a sua provisão. Deixe que ele flua em você – “No último dia, o grande dia da festa, levantou-se Jesus e exclamou: Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva. Isto ele disse com respeito ao Espírito que haviam de receber os que nele cressem; pois o Espírito até aquele momento não fora dado, porque Jesus não havia sido ainda glorificado” (João 7.37-39).

Pr. Messias Anacleto Rosa

Intimidade com Deus



Texto: Êxodo 33.7-11

Introdução: O modelo é a base para todo o aprendizado. Devemos dar o exemplo em tudo para aqueles que estão em nosso redor. O princípio número um neste mundo é: pessoas fazem o que elas vêem. Moisés demonstrou essa verdade. O povo observava Moisés enquanto ele continuamente se dirigia para a tenda da congregação, onde ele ficava na presença de Deus, e isso os mudou mais do que qualquer sermão. Nossas atitudes muitas vezes valem mais do que nossas palavras. Se desejarmos usufruir de um relacionamento pessoal com Deus como Moisés usufruiu, devemos praticar o que ele praticou:

Vejamos as atitudes de Moisés:

1 – Estarmos com Deus regularmente.
“Ora, Moisés costumava tomar a tenda e armá-la para si, fora, bem longe do arraial; e lhe chamava a tenda da congregação” (Êxodo 33.7a).
Devemos nos afastar da multidão, ir para fora do arraial para estar com Deus. Só assim conseguiremos ouvir Sua voz com maior precisão. Deus deseja ter um relacionamento pessoal com cada um individualmente. Antes de Deus falar com todos, ele primeiro fala com um. Somos esse um?

2 – Buscar a Deus de todo o coração e continuamente.
“Todo aquele que buscava ao Senhor saía à tenda da congregação, que estava fora do arraial” (Êxodo 33.7b).
Devemos priorizar a verdade ao invés da popularidade. Buscamos ao Senhor não para que as pessoas vejam que somos íntimos de dEle mas, para termos um relacionamento sincero e verdadeiro com Ele. Em Mateus 22.37 diz para amarmos ao Senhor, nosso Deus, de todo o coração, de toda a alma e de todo entendimento, se o amarmos de todo o coração, também o buscaremos de todo o coração.



3 – Permitir ser observado pelas pessoas.“Quando Moisés saía para a tenda, fora, todo o povo se erguia, cada um em pé à porta da sua tenda, e olhavam pelas costas, até entrar ele na tenda” (Êxodo 33.8).Assim como Moisés era observado pelo povo, devemos estar dispostos a assumir os riscos de sermos observados. Quando decidimos por ter intimidade com Deus é normal nos observarem, mas nem sempre observam para nos ter como exemplo, muitas vezes é somente para acharem alguma falha, precisamos aprender a lidar com isso, por mais difícil que seja. Se a intenção de nosso coração é verdadeira ao buscar ao Senhor, para agradá-lo e não às pessoas, então não precisaremos temer, pois com certeza seremos um bom exemplo a ser seguido.

4 – Aprender ouvir e obedecer à voz de Deus.
“Uma vez dentro Moisés da tenda, descia a coluna de nuvem e punha-se à porta da tenda; e o Senhor falava com Moisés” (Êxodo 33.9).
Não devemos querer somente que Deus nos escute, relacionamento não é isso, precisamos ser pacientes para ouvir quando Deus fala conosco, nos submetendo a Sua voz. Moisés não tinha pressa de sair da presença de Deus, só retornava para o arraial quando Deus terminava o que tinha para lhe dizer.

5 – Ingressar numa aliança parceira com Deus.
“Todo o povo via a coluna de nuvem que se detinha à porta da tenda; todo o povo se levantava, e cada um, à porta da sua tenda, adorava ao Senhor. Falava o Senhor a Moisés face a face, como qualquer fala a seu amigo; então, voltava Moisés para o arraial, porém o moço Josué, seu servidor, filho de Num, não se apartava da tenda” (Êxodo 33.10-11).
Devemos ser fieis ao nosso compromisso com Deus, ter um tempo diariamente para nos relacionarmos com Ele assim como nos relacionamos com nossos amigos.

Conclusão: Como filhos que servem ao Senhor Jesus o nosso primeiro exemplo deve ser o de ter intimidade com Deus, uma intimidade sincera, real e verdadeira. Quando nos tornamos íntimos do Senhor, não temos pressa de sair de Sua presença, nem pressa de ouvir o que Ele tem a nos dizer, simplesmente somos pacientes e andamos no mesmo compasso que o Senhor. Para isso, precisamos de um devocional diário, de um tempo produtivo de busca, adoração e louvor a Deus.

Bíblia da Liderança Cristã - Adaptado por Bárbara Rocha