17 outubro 2017

Decidindo Vencer em Tempos de Crise

Introdução: Josafá e toda a nação de Judá estão em grande aperto. A Palavra de Deus nos diz que o rei Josafá “andou no caminho de Asa, seu pai, e não se desviou dele, fazendo o que era reto perante o Senhor” (2 Crômicas 20.32). No entanto, mesmo um rei como ele, que tomou medidas importantes quanto à justiça e à vida religiosa da nação de Judá (2 Crônicas 19.4-11), buscando colocar sua vida e a de todo o povo na presença de Deus, teve seus momentos dramáticos, de grandes dificuldades e aperto.
No texto lido, observamos que esteve diante de situação de medo, insegurança e desespero, quando se viu diante dos exércitos moabitas e amonitas. Apesar disso, ele buscou em Deus a saída e saiu vitorioso.

OS PASSOS PARA A VITÓRIA EM TEMPOS DE CRISE.

Sabemos que nesses dias que precedem o fim dos tempos, os exércitos inimigos se levantam contra a Igreja de Jesus, procurando obter vitórias, levando muitos cristãos para situações semelhantes à de Josafá. É provável que estejam sofrendo esses ataques do inimigo (opressão, medo e insegurança), justamente no momento em que procuram acertar suas vidas com o Senhor.
É nessa hora que podemos observar as várias formas com que muitas pessoas se portam: uns murmuram, reclamam de Deus por permitir que tais coisas aconteçam, outros, abandonam a fé, a Igreja e seus projetos de permanecerem na presença do Senhor, mas outros, no entanto, buscam uma saída correta, agem como Josafá, que deu alguns passos estratégicos que o conduziram à vitória.
1. Josafá reconheceu a sua situação e foi buscar socorro no Senhor (v.1-6).
A verdade é que há momentos em que até rei tem medo, até crente, cheio do poder, tem medo! É um erro grave não confessar isso diante do Senhor, pois pode sinalizar uma espiritualidade falsa. Confessar a Deus e buscar a solução é uma coisa, viver em função do medo é outra. Como filhos do Deus vivo, não podemos ser paralisados e vencidos pelo medo. Nossos medos, ao contrário, devem nos levar a buscar mais ao Senhor, e jamais fugir dEle ou da batalha, como muitos fazem, abandonando o Senhor, a fé, a Igreja, os amigos.
Toda crise deve nos levar à confissão, à busca do Senhor, à permanência com o povo de Deus. É preciso parar de murmurar, de reclamar da situação. A solução vem quando nos ajuntamos para buscar no Senhor a saída e a vitória. Na hora da crise é necessário o ajuntamento da família, da célula e do discipulado em jejum e oração diante do Deus de poder e das maravilhas.
2. Josafá trouxe à memória as alianças e as promessas de Deus (v. 7-13).
A questão não era se Deus tinha se esquecido ou não das Suas palavras, porque isto é impossível (a única coisa de que Deus se esquece é dos nossos pecados confessados e arrependidos). Confessar as alianças e promessas de Deus é para que nos lembremos que Ele tem compromisso conosco e é absolutamente fiel, o que nos fortalece na fé e na esperança.
A confissão sistemática das alianças e promessas de Deus tem pelo menos dois efeitos tremendos:1) enchem os céus sobre as nossas cabeças com as sementes de vitória, tirando nossos olhos das circunstâncias e do inimigo, voltando-os para o Senhor, e 2) são decretos proféticos contra as crises, porque se tornam palavras de ordem contra a voz do inimigo, neutralizando o caos que toda crise quer instalar.
3. Josafá se colocou na posição certa, por isso ouviu o consolo e as estratégias do Senhor(v.14-17).
Como é bom saber que o Senhor cuida de nós e toma para si as nossas batalhas. Estando com o Senhor, as “nossas” batalhas não são nossas, são dEle. Diz o texto bíblico que eles estavam em jejum, oração, quebrantamento e confissão, “então, veio o Espírito do Senhor… e disse”. Deus nunca deixa de nos responder; o problema é que às vezes não estamos na posição de ouvi-lO.
Precisamos nos treinar na prática do quebrantamento diante do Senhor, com jejuns, orações e confissões sinceras. Tais coisas nos “limpam” espiritualmente e nos habilitam quanto a ouvirmos a direção de Deus para nossas vidas em muitas situações. É preciso tempos de jejum e orações específicos em família, nas células, nas equipes de discipulado, para que o Deus de maravilhas seja glorificado no meio das adversidades.
4. Josafá adorou, obedeceu e provou a vitória (v.18-22).
Não basta saber Quem o Senhor é e nem o que Ele pode fazer. É preciso agir! Tomar uma atitude de fé, atitude de vencedor no Senhor! Se o Senhor já falou, só nos resta obedecer, isto é, por em prática Seus conselhos e assumir uma atitude de louvor e adoração. Obediência assim mostra que descansamos n'Ele, em plena crise, porque sabemos que a nossa vitória é certa. Até porque adoração, obediência e fé andam de mãos dadas e são garantia de vitória para os santos de Deus.
É possível que você esteja passando por alguma crise. Talvez esteja lutando contra as hostes da maldade, enfrentando batalhas ferrenhas a favor do casamento, da família, da célula, do discipulado, das finanças, dos sonhos ministeriais.
Primeiro, entenda que o inimigo não tem poder para decidir seu futuro; esta decisão é sua e você precisa tomar a decisão de ser vencedor(a).
Segundo, creia que nem toda crise é selo de fracasso, caminho errado ou perda de unção: Josafá estava fazendo tudo certo e a crise bateu na sua porta.
Terceiro, é claro que o Senhor pode nos livrar das adversidades, mas, em geral, quando Ele as permite, é porque Ele quer glorificar o Seu nome no meio delas e nos dar as vitórias mais expressivas de nossas vidas.
Conclusão: Siga os passos de Josafá descritos anteriormente e saia vitorioso(a). Mais um detalhe: já lhe ocorreu que talvez o Senhor queira lhe dar mais experiência e maturidade, preparando você para coisas maiores, mais profundas, para conquistar territórios mais amplos?
No amor do Senhor das maravilhas.
Aps. Aurélio Jesus Santos e Susana M. B. Santos

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