27 julho 2016

BÍBLIA A PALAVRA DE DEUS

BÍBLIA A PALAVRA DE DEUS


A alma farta pisa o favo de mel

Posted: 26 Jul 2016 08:00 PM PDT

Provérbios 27: 7

A alma farta pisa o favo de mel, mas para a alma faminta todo amargo é doce.

INTRODUÇÃO

Segundo o livro de Gênesis, Deus criou o homem do barro e depois soprou-lhe o fôlego de vida nas narinas, e ele foi feito alma vivente. Isto quer dizer que o homem foi criado com três componentes: o corpo, a alma e o espírito. Através do espírito o homem teria comunhão com Deus, que transmitiria sua vontade a este, que por sua vez expressaria esta vontade ao seu corpo através de sua alma. Quando o homem desobedeceu ao Senhor no jardim do Éden, perdeu a comunhão e seu espírito foi mortificado pelo pecado. Desde então o homem passou a viver no plano de sua alma e de seu corpo material, agindo segundo os sentimentos, paixões e desejos de sua alma e de sua carne, corrompendo-se mais e mais no mundo.

DESENVOLVIMENTO

A alma do homem tem necessidades que ele procura satisfazer de todas as maneiras que estiverem ao seu alcance. O mundo tem oferecido diversas opções, como prazeres, diversões, vícios, riquezas, religiões e outras aventuras, e muitos têm procurado se fartar de coisas como estas, na tentativa de preencher o vazio do seu coração.

As pessoas que têm vivido assim, geralmente não percebem que, por mais que se fartem das coisas do mundo, na verdade nunca ficarão satisfeitas, e a ilusão da alegria passageira faz com que elas pisem o "favo de mel" quando se vêem diante dele.

O Senhor Jesus é o favo de mel, pois Ele está cheio da doçura do amor de Deus para nos dar, satisfazendo assim as reais necessidades da nossa alma. Quando o Senhor Jesus é apresentado e oferecido, muitas pessoas não têm a sensibilidade necessária para reconhecer a doçura do seu amor, e por isso não o valorizam e o desprezam, pisando nele através de sua rejeição. As pessoas preferem os vícios, as religiões, as riquezas e prazeres efêmeros desta vida, e não abrem o coração para sentir quão doce é o amor do Senhor Jesus pelas suas vidas.

No entanto a Palavra diz que: "Para a alma faminta todo amargo é doce". Isto significa que há aqueles que têm percebido que as coisas do mundo não atendem verdadeiramente às necessidades de seus corações, e que no final o que resta é a frustração, a angústia e o vazio cada vez maior. Estas experiências se transformam numa fome e numa sedeterríveis para a alma,  levando as pessoas a olharem para o "cálice amargo" que Jesus bebeu pelas suas vidas, pelos seus pecados e transgressões. 

Todo sofrimento, todas as perseguições, as humilhações, a crucificação, e tudo que Jesus passou, foram demasiadamente amargos para Ele, mas no final tudo transformou-se em doçura para nós. Ali estava o doce amor de Deus se manifestando na morte do seu Filho, Ele era o favo de mel que um dia seria oferecido a todos, para atender às necessidades de suas almas e lhes dar vida eterna.

CONCLUSÃO

As amarguras das nossas vidas foram transferidas para o Senhor Jesus, e Ele as transformou na doçura do mel do seu amor por nós, quando padeceu na cruz em nosso lugar.

Davi escreveu: "Minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo". Diante deste amor, não podemos pisar o favo de mel, mas devemos satisfazer toda a necessidade das nossas vidas, pois Ele nos amou até o fim.



  

Um milhão na praça para testemunhar a beleza da família e dizer “não” à ideologia de gênero

Posted: 26 Jul 2016 06:01 AM PDT

A praça de São João de Latrão esteve lotada, apesar da chuva abundante, na manifestação apolítica e aconfessional "Defendamos os nossos filhos". Apoio também de muçulmanos, evangélicos e hebreus

Family day against the gender ideology in the schools in San Giovanni in Laterano square  - 20 june  2015 - Roma

Grande sucesso da manifestação "Defendamos os nossos filhos", na praça de São João de Latrão. Mais de um milhão de pessoas estiveram presentes na tarde do dia 20 de junho de 2015, como informou entusiasticamente, do palco, Massimo Gandolfini, presidente do Comitê organizador. O evento, muito esperado, nasceu das bases, em menos de 20 dias, pelo "boca a boca" nas redes sociais, sem intenções partidárias ou confessionais, sem muita publicidade.
Uma fórmula que, porém, funcionou. Evidentemente estas ideologias sobre o "gênero" – e todos os derivados que, de maneira sorrateira, estão sendo paulatinamente introduzidos nas escolas italianas – alarmaram uma multidão de pais, que só estavam à espera de uma ocasião para se reunirem e denunciarem a ideologia de gênero, definida pelo Papa Francisco como um "erro da mente humana" que ameaça prejudicar a serenidade psicossexual de gerações inteiras (apesar de muitos chegarem a afirmar que o "gênero" seja apenas uma invenção de "católicos-talibãs").
O objetivo principal da manifestação, todavia, foi protestar pacificamente contra o Projeto de Lei da senadora Monica Cirinnà, que introduz, de fato, o casamento e as adoções gay pela via jurisprudencial, e a prática do útero de aluguel. Sobre esses assuntos, todos estavam de acordo: os neocatecúmenos (que representaram o grupo mais numeroso, com 250.000 membros, vindos de todas as regiões italianas), Manif pour Tous, as Sentinelas em Pé, os recém-fundados "Parlamentares em prol da Família", os Evangélicos, o Movimento Pró-Vida, a associação Agapo e muitos outros.
Foram poucos os representantes das paróquias e dos movimentos ligados à Conferência Episcopal Italiana. Estavam também presentes uma centena de parlamentares que fizeram questão de apoiar o evento no "anonimato", dispersos na multidão.
O que vimos foi, então, uma aglomeração vasta e diversificada, que ocupou também as ruas próximas à praça de São João de Latrão. "Somos um milhão. Vocês são o futuro deste país que está vivendo um inverno demográfico", gritou Gandolfini do palco onde estava exposto o Salus Populi Romani ( "Protetora do Povo Romano", ícone bizantino da Virgem com o Menino Jesus). "Esta praça hoje não é de um lobby, mas de um povo que gastou dinheiro do seu bolso, que fez renúncias e sacrifícios para poder estar aqui. A mensagem que vem do país real é forte e clara: para a maioria esmagadora dos italianos, família é a que se baseia no casamento entre um homem e uma mulher, e os nossos filhos têm direito a uma mãe e a um pai", acrescenta Gandolfini.
Essas palavras nos fazem relembrar o Family Day de 2007, ocorrido nessa mesma praça de São João de Latrão, promovido e apoiado fortemente por uma Igreja mais unida, durante o governo do primeiro ministro Prodi. A atmosfera era a mesma. O tempo hoje, porém, foi diferente, marcado por uma chuva que abriu e fechou o encontro. Mas isso não desanimou pais, crianças, jovens e idosos presentes na praça: com a ajuda de sobretudos, sombrinhas, guarda-chuvas e barracas improvisadas, todos permaneceram em seu lugar, durante o dia inteiro. O metrô São João continuou a trazer pessoas até as 15h, horário do encerramento.
Além de bandeiras que apoiavam a família natural, havia balões coloridos, cartazes e faixas com dizeres do tipo: "Tirem as mãos dos nossos filhos", "Gender is Danger", "Toda ameaça à família é uma ameaça à sociedade", "Deus homem e mulher os criou" etc. Felizmente não houve casos de violência, nem provocações por parte de grupos LGBT, como vaias ofensivas, lançamentos de objetos ou flash-mob (aglomerações improvisadas), anunciados nos dias anteriores. Os Juristas Católicos, de toda maneira, haviam já divulgado um comunicado por meio do qual convidavam os participantes a não reagir a nenhum tipo de ação, mantendo o caráter pacífico da manifestação.
O evento foi animado por vários convidados que se sucederam no palco, nomes célebres do cenário italiano pró-vida e pró-família: os advogados Simone Pillon e Gianfranco Amato, o ex-parlamentar Mario Adinolfi, diretor de "La Croce Quotidiano" (que realizou um desabafo original a propósito de Elton John…), a escritora Costanza Miriano, o jurista Alfredo Mantovano.
Também houve representantes religiosos, como Kiko Argüello, iniciador dos neocatecumenais; Cornelius Eke, da comunidade africana, representante das etnias; Giacomo Ciccone, representante dos evangélicos. O Imã Mohamed, da mesquita sunita de Centocelle, reafirmou com força que o gênero "é perigoso e prejudicial à humanidade. Com o nosso empenho podemos derrotá-lo". Entre aplausos, Mohamed acrescentou: "Estamos aqui todos juntos, muçulmanos e cristãos, para defender a família. Também a comunidade islâmica se levanta contra esse projeto perigoso que põe em risco a existência da humanidade e que pretende poluir as mentes dos nossos filhos".
Dentre outros, tomaram a palavra os cônjuges Vincenzo e Sara Aquino, pais de 11 filhos, que deram seu testemunho de família, frisando particularmente a importância da educação e as relações entre escola e família. Também foram lidas no palco as mensagens de apoio de mons. Vincenzo Paglia, Presidente do Pontifício Conselho para a Família, e do rabino chefe da comunidade hebraica de Roma, Riccardo Di Segno. Ganhou espaço também a voz da associação Agapo, que reúne pais de pessoas homossexuais. A Agapo repudiou firmemente o Projeto de Lei Cirrinà, porque – explicou – "não promove o bem dos homossexuais".
Por fim, para concluir o evento, o testemunho musical de Kiko Argüello, que, com seu violão e acompanhado por uma pequena orquestra do Caminho, entoou um canto à Virgem Maria. Em seguida, Kiko, fazendo-se porta-voz do Papa, disse: "Parece que o Secretário da Conferência Episcopal Italiana tenha declarado algo diferente, mas o Santo Padre está conosco. Escrevi ao Papa Francisco, após ter recebido as cartas de algumas famílias de Brescia e Verona que me contavam o que acontece nas escolas de seus filhos. O Papa me respondeu, no domingo passado, e me disse que existem ideologias que colonizam as famílias e 'contra as quais' é necessário agir".
Dito e feito. Esperamos que – como almejou Gandolfini – a voz deste milhão de pessoas seja ouvida também "nos palácios mais altos".
Fonte: https://pt.zenit.org/articles/um-milhao-na-praca-para-testemunhar-a-beleza-da-familia-e-dizer-nao-a-ideologia-de-genero/

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