"Lá vem aquele sonhador!", diziam uns aos outros. "É agora! Vam os matá-lo e jogá-lo num destes poços, e diremos que um animal selvagem o de vorou. Veremos então o que será dos seus sonhos." — Gênesis 37.19-20
Deus prometeu cuidar do seu povo. Mas, quando os irmãos de José disseram que um animal selvagem o havia matado, Jacó e José foram ambos submetidos a um teste severo. Isso parecia ir totalmente contra a promessa de Deus. Você poderia pensar que Deus prestaria alguma atenção a eles e mostraria algum interesse. Mas Deus não enviou anjo algum, nem mesmo uma folha de uma árvore, para parar o Maligno ou forçá-lo a ir embora. Em vez disso, ele abriu todas as portas e janelas para deixar o Maligno divertir-se e festejar, atacando pai e filho de maneira horrível.
Deus havia feito a Jacó uma promessa importante. Em seus doze filhos, Jacó tinha a prova viva de que a promessa seria cumprida. Mesmo assim, muitos problemas apareceram no seu caminho, como se ele não tivesse Deus nem promessa. Mas, apesar de todos esses problemas, Deus não o abandonou.
Podemos estar certos de que as promessas de Deus sempre permanecerão: "Haverá mãe que possa esquecer seu bebê que ainda mama e não ter compaixão do filho que gerou? Embora ela possa esquecê-lo, eu não me esquecerei de você! Veja, eu gravei você nas palmas das minhas mãos" (Is 49.15-16).
Então por que nossa carne e sangue – nossos filhos e membros da família – nos causam tantos problemas terríveis? Isso faz parte do plano de Deus. É o modo como Deus trabalha na vida do seu povo neste mundo. Assim, precisamos desesperadamente de sabedoria, a qual está acima da nossa razão natural. Com base nesta sabedoria, podemos dizer: "Deus não mentirá para mim nem me enganará, apesar de, às vezes, nada na vida parecer fazer sentido".
Retirado de Somente a Fé – Um Ano com Lutero