Quando leio que os cientistas descobriram uma nova estrela que é dez milhões de vezes mais poderosa que o Sol, que, por sua vez, aquece a minha face estando a 150 milhões de quilômetros, e mantém a terra em órbita, e queima (em suas camadas mais frias) a 6.000ºC, vejo os dedos de Deus de um modo diferente.
Sou compelido a tremer e prostrar-me em silêncio diante da grandeza de Deus. Quando retorno à serenidade, fico pasmado diante da constatação de que a humanidade vem se afastando gradativamente Dele. Existe alguma outra palavra, se não o vocábulo "cegueira", para descrever isso? Jesus diria: "Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos" (Salmos 19:1).
Não ver a glória de Deus no sol, na estrela Pistol, nos oceanos, na complexidade de uma célula, significa estar cego. Abra seus olhos. Peça a Deus que lhe dê olhos capazes de ver. Jesus falou sobre aqueles que, "vendo, não vêem; e, ouvindo, não ouvem" (Mateus 13.13).
O universo existe para nos ajudá a conhecer a Deus, o Criador, o TODO-PODEROSO. E a principal mensagem é que Ele é muito grande, e nós, muito pequenos. Precisamos sentir esta grandeza. Precisamos ser capazes de dizer:
"Portanto, grandíssimo és, ó SENHOR Deus, porque não há semelhante a ti" (2 Samuel 7.22). "Grandes coisas tens feito, ó Deus; quem é semelhante a ti?" (Salmos 71.19)
"Que deus é tão grande como o nosso Deus?" (Salmos 77.13).
"Pois tu és grande e operas maravilhas; só tu és Deus! (Salmos 86.10)
"Grandes e admiráveis são as tuas obras, Senhor Deus, Todo-Poderoso!" (Apocalipse 15.3)
"Grande é o SENHOR e mui digno de ser louvado" (Salmos 48.1).
"Bendize, ó minha alma, ao SENHOR! SENHOR, Deus meu, como tu és magnificente: sobrevestido de glória e majestade" (Salmos 104.1).
Fiquemos duplamente admirados, quando os telescópios nos trazem informações sobre as grandezas de Deus — admirados ante o poder de Deus; admirados (e indignados)  diante da ausência da adoração, de fé e de confiança. Deus é o ÚNICO digno de todo nosso louvor e confiança. As obras de Suas mãos atestam isso.
Paul Washer, em "O ÚNICO DEUS VERDADEIRO"