29 junho 2015

BÍBLIA A PALAVRA DE DEUS


BÍBLIA A PALAVRA DE DEUS


Posted: 28 Jun 2015 09:00 PM PDT

Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém. Romanos 11:36

Paulo foi eleito pelo Pai- Gl-1:15 Mas, quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha mãe me separou, e me chamou pela sua graça,

Chamado pelo Filho Jesus- E ele disse: Quem és, Senhor? E disse o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Duro é para ti recalcitrar contra os aguilhões.

E vivendo no Espírito- Rm-9:1 Em Cristo digo a verdade, não minto (dando-me testemunho a minha consciência no Espírito Santo):

Paulo não somente foi um doutrinador fiel ao evangelho mas dedicou a Trindade este salmo revelado pelo Espírito Santo, e para nós nossa meta como igreja é entendermos, na palavra acerca da salvação...

"Porque dele"                     
Esta expressão de Paulo, nos leva ao entendimento que esta primeira pessoa fala de Deus Pai, pois  ele é dono do projeto, "é Dele",o amor , a iniciativa foi do Pai,e Paulo louva –o por isso pela a  criação deste projeto maravilhoso de salvação.

"E por Ele"                
Esta é outra expressão em que Paulo nos mostra que teve um ,que por Ele este, propósito de Deus  foi executado, nos apontando Jesus, seu filho amado, somente  por Ele nós somos salvos.

"E para ele"
Paulo agora aponta para o Espírito Santo, no qual o homem tem que entregar sua vida, pois ele esta presente, é o período Dele, a última hora, entregue sua vida  "Para Ele" 

Concluindo :Todas as coisas, desde a eternidade até nós, tudo há um projeto, vemos que a eternidade se moveu em  favor do homem , para que hoje seu coração se abra para o Senhor Jesus. AMÉM.

Wallace Oliveira Cruz

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Posted: 28 Jun 2015 08:30 PM PDT




A palavra igreja vem do grego ekklesiaque tem origem em kaleo ("chamo ou convosco"). Na literatura secular, ekklesia referia-se a uma assembléia de pessoas, mas no Novo Testamento (NT) a palavra tem sentido mais especializado. A literatura secular podia usar a apalavra ekklesia para denotar um levante, um comício, uma orgia ou uma reunião para qualquer outra finalidade. Mas o NT emprega ekklesia com referência à reunião de crentes cristãos para adorar a Cristo.

Que é a igreja? Que pessoas constituem esta "reunião"? Que é que Paulo pretende dizer quando chama a igreja de "corpo de Cristo"?

Para responder plenamente a essas perguntas, precisamos entender o contexto social e histórico da igreja do NT. A igreja  primitiva surgiu no cruzamento das culturas hebraicas e helenística.

Fundada a Igreja

Quarenta dias depois de sua ressurreição, Jesus deu instruções finais aos discípulos e ascendeu ao céu (At 1.1-11). Os discípulos voltaram a Jerusalém e se recolheram durante alguns dias para jejum e oração, aguardando o ES, o qual Jesus disse que viria. Cerca de 120 pessoas seguidores de Jesus aguardavam.

Cinqüenta dias após a Páscoa, no dia de Pentecoste, um som como um vento impetuoso encheu a casa onde o grupo se reunia. Línguas de fogo pousaram sobre cada um deles e começaram a falar em línguas diferente da sua conforme o Espírito Santo os capacitava. Os visitantes estrangeiros ficaram surpresos ao ouvir os discípulo falando em suas próprias línguas. Alguns zombaram, dizendo que deviam estar embriagados (At 2.13).

Mas Pedro fez calar a multidão e explicou que estavam dando testemunho do derramamento do Espírito Santo predito pelos profetas do Antigo Testamento (AT) (At 2.16-21; Jl 2.28-32). Alguns dos observadores estrangeiros perguntaram o que deviam fazer para receber o Espírito Santo. Pedro disse: " Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo " (At 2.38). Cerca de 3 mil pessoas aceitaram a Cristo como seu Salvador naquele dia (Atos 2.41).

Durante alguns anos Jerusalém foi o centro da igreja. Muitos judeus acreditavam que os seguidores de Jesus eram apenas outra seita do judaísmo. Suspeitavam que os cristãos estavam tentando começar um nova "religião de mistério" em torno  de Jesus de Nazaré.

É verdade que muitos dos cristãos primitivos continuaram a cultuar no templo (At 3.1) e alguns insistiam em que os convertidos gentios deviam ser circuncidados (At 15). Mas os dirigentes judeus logo perceberam que os cristãos eram mais do que uma seita. Jesus havia dito aos judeus que Deus faria uma Nova Aliança com aqueles que lhe fossem fiéis (Mt 16.18);  ele havia selado esta aliança com seu próprio sangue (Lc 22.20). De modo que os cristãos primitivos proclamavam com ousadia haverem herdados os privilégios  que Israel conhecera outrora. 
Não eram simplesmente uma parte de Israel - eram o novo Israel (Ap 3.12; 21.2; Mt 26.28; Hb 8.8; 9.15). "Os líderes judeus tinham um medo de arrepiar, porque este novo e estranho ensino não era um judaísmo estreito, mas fundia o privilégio de Israel na alta revelação de um só Pai de todos os homens." (Henry Melvill Gwatkin, Early Church History,  pag 18).

a) A Comunidade de Jerusalém.

Os primeiros cristãos formavam uma comunidade estreitamente unida em Jerusalém após o dia de Pentecoste. Esperavam que Cristo voltasse muito em breve.

Os cristãos de Jerusalém repartiam todos os seus bens materiais (At 2.44-45). Muitos vendiam suas propriedades e davam à igreja o produto da venda, a qual distribuía esses recursos entre o grupo ( At  4.34-35).

Os cristãos de Jerusalém ainda iam ao templo para orar (At 2.46), mas começaram a partilhar  a Ceia do Senhor em seus próprios lares (At 2.42-46). Esta refeição simbólica trazia-lhes à mente sua nova aliança com Deus, a qual Jesus havia feito sacrificando seu próprio corpo e sangue.

Deus operava milagres de cura por intermédio desses primeiros cristãos. Pessoas enfermas reuniam-se no templo de sorte que os apóstolo pudessem tocá-las em seu caminho para a oração (At 5.12-16). Esses milagres convenceram muitos de que os cristãos estavam verdadeiramente servindo a Deus. As autoridades do templo, num esforço por suprimir o interesse das pessoas na nova religião, prenderam os apóstolos. Mas Deus enviou um anjo para libertá-los (At 5.17-20),  o que provocou mais excitação.

A igreja crescia com tanta rapidez que os apóstolos tiveram de nomear sete homens para distribuir víveres às viúvas necessitadas. O dirigente desses homens era Estevão, "homem cheio de fé e do  Espírito Santo" (At 6.5). Aqui vemos o começo do governo eclesiástico. Os apóstolos tiveram de delegar alguns de seus deveres a outros dirigentes. À medida que o tempo passava, os ofícios da igreja foram dispostos numa estrutura um tanto complexa.

b) O Assassínio de Estevão.

Certo dia um grupo de judeus apoderou-se de Estevão e, acusando-o de blasfêmia, o levou à presença do conselho do sumo sacerdote. Estevão fez uma eloqüente defesa da fé cristã, explicando como Jesus cumpriu as antigas profecias referentes ao Messias que libertaria seu povo da escravidão do pecado. Ele denunciou os judeus como "traidores e assassinos" do filho de Deus (At 7.52). Erguendo os olhos para o céu, ele exclamou que via a Jesus em pé à destra de Deus ( At 7.55). Isso enfureceu os judeus, que o levaram para fora da cidade e o apedrejaram (At 7.58-60).

Esse fato deu início a uma onde de perseguição que levou muitos cristãos a abandonarem Jerusalém (At 8.1). Alguns desses cristãos estabeleceram-se entre os gentios de Samaria, onde fizeram muitos convertidos (At 8.5-8). Estabeleceram congregações em diversas cidades gentias, como Antioquia da Síria. A princípio os cristãos hesitavam em receber os gentios na igreja, porque eles viam a igreja como um cumprimento da profecia judaica. Não obstante, Cristo havia instruído seus seguidores a fazer "discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo" (Mt 28.19). Assim, a conversão dos gentios foi "tão-somente o cumprimento da comissão do Senhor, e o resultado natural de tudo o que havia acontecido..." (Gwatkin,Early Church History, p. 56). Por conseguinte, o assassínio de Estevão deu início a uma era de rápida expansão da igreja.

c) Atividades Missionárias.

Cristo havia estabelecido sua igreja na encruzilhada do mundo antigo. As rotas comerciais traziam mercadores e embaixadores através da Palestina, onde eles entravam em contato com o evangelho. Dessa maneira, no livro de Atos vemos a conversão de oficiais de Roma (At 10.1-48), da Etiópia ( At 8.26-40), e de outras terras.

Logo depois da morte de Estevão, a igreja deu início a uma atividade sistemática para levar o evangelho a outras nações. Pedro visitou as principais cidades da Palestina, pregando tanto a judeus como aos gentios. Outros foram para a Fenícia, Chipre e Antioquia da Síria. Ouvindo que o evangelho era bem recebido nessas regiões, a igreja de Jerusalém enviou a Barnabé para incentivar os novos cristãos em Antioquia (At 11.22-23). Barnabé, a seguir, foi para Tarso em busca do jovem convertido Saulo (Paulo) e o levou para a Antioquia, onde ensinaram na igreja durante um ano (At 11.26).

Um profeta por nome Ágabo predisse que o Império Romano sofreria uma grande fome sob o governo do Imperador Cláudio. Herodes Agripa estava perseguindo a igreja em Jerusalém; Ele já havia executado a Tiago, irmão de João, e tinha lançado Pedro na prisão (At 12.1-4). Assim os cristãos de Antioquia coletaram dinheiro para enviar a seus amigos em Jerusalém, e despacharam Barnabé e Paulo com o socorro. Os dois voltaram de Jerusalém levando um jovem chamado João Marcos (At 12.25). Por esta ocasião, diversos evangelistas haviam surgido no seio da igreja de Antioquia, de modo que a congregação enviou Barnabé e Paulo numa viagem missionária à Ásia Menor (At 13-14). Esta foi a primeira de três grandes viagens missionárias que Paulo  fez para levar o evangelho aos recantos longínquos do Império Romano.

Os primeiros missionários cristãos concentraram seus ensinos na Pessoa e obra de Jesus Cristo. Declararam que ele era o servo impecável e Filho de Deus que havia dado sua vida para expiar os pecados de todas as pessoas que depositavam sua confiança nele (Rm 5.8-10). Ele era aquele a quem Deus ressuscitou dos mortos para derrotar o poder do pecado (Rm 4.24-25; 1Co 15.17).

d) Governo Eclesiástico.

A princípio, os seguidores de Jesus não viram a necessidade de desenvolver um sistema de governo da Igreja. Esperavam que Cristo voltasse em breve, por isso tratavam os problemas internos à medida  que surgiam - geralmente de um modo muito informal.

Mas o tempo em que Paulo escreveu suas cartas às igrejas, os cristãos reconheciam a necessidade de organizar o seu trabalho. O NT não nos dá um quadro pormenorizado deste governo da igreja primitiva. Evidentemente, um ou mais presbíteros presidiam os negócios de cada congregação (Rm 12.6-8; 1Ts 5.12; Hb 13.7,17,24), exatamente como os anciãos faziam nas sinagogas judaicas. Esses anciãos (ou presbíteros) eram escolhidos pelo Espírito Santo (At 20.28), mas os apóstolos os nomeavam (At 14.23). Por conseguinte, o Espírito Santo trabalhava por meio dos apóstolos ordenando líderes pra o ministério. Alguns  ministros chamados  evangelistas parecem ter viajado de uma congregação para outra, como faziam os apóstolos. Seu título significa "homens que manuseiam o evangelho". Alguns têm achado que eram todos representantes pessoais dos apóstolos, como Timóteo o foi de Paulo; outros supõem que obtiveram esse nome por manifestarem  um dom especial de evangelização. Os anciãos assumiam os deveres pastorais normais entre as visitas desses evangelistas.
Algumas cartas do NT referem-se a bispos na igreja primitiva. Isto é um bocado confuso, visto que esses "bispos" não formavam uma ordem superior da liderança eclesiástica como ocorre em algumas igrejas onde o título é usado hoje. Paulo lembrou aos presbíteros de Éfeso que eles eram bispos (At 20.28), e parece que ele usa os termos presbítero e bispo intercambiavelmente (Tt 1.5-9). Tanto os bispos como os presbíteros estavam encarregados de supervisar uma congregação. Evidentemente, ambos os termos se referem aos mesmos ministros  da igreja primitiva, a saber, os presbíteros.

Paulo e os demais apóstolos reconheceram que o ES concedia habilidades especiais de liderança a certas pessoas (1Co 12.28). Assim, quando conferiam um título oficial a um irmão ou irmã em Cristo, estavam confirmando o que o Espírito Santo já havia feito.
A igreja primitiva não possuía um centro terrenal de poder. Os cristãos entendiam que Cristo era o centro de todos os seus poderes (At 20.28). O ministério significava servir em humildade, em vez de governar de uma posição elevada (Mt 20.26-28). Ao tempo em que Paulo escreveu suas epístolas pastorais, os cristãos reconheciam a importância de preservar  os ensinos de Cristo por intermédio de ministros que se devotavam a estudo especial, "que maneja bem a palavra da verdade"  (2Tm 2.15). A igreja primitiva não oferecia poderes mágicos, por meio de rituais ou de qualquer outro modo. Os cristãos convidavam os incrédulos para fazer parte de seu grupo, o corpo de Cristo  (Ef 1.23),  que seria salvo como um todo. Os apóstolos e os evangelistas proclamavam que Cristo voltaria para o seu povo, a "noiva" de Cristo (Ap 21.2; 22.17). Negavam que indivíduos pudessem obter poderes especiais de Cristo para seus próprios fins egoístas (At 8.9-24; 13.7-12).


e) Padrões de Adoração.
Visto que os cristãos primitivos adoravam juntos, estabeleceram padrões de adoração que diferiam muito dos cultos da sinagoga. Não temos um quadro claro da adoração Cristã primitiva até 150 dC, quando Justino Mártir descreveu os cultos típicos de adoração. Sabemos que a igreja primitiva realizava seus serviços no domingo, o primeiro dia sa semana. Chamavam-no de "o Dia do Senhor" porque foi o dia em que Cristo ressurgiu dos mortos. Os primeiros cristãos reuniam-se no templo em Jerusalém, nas sinagogas, ou nos lares ( At 2.46; 13.14-16; 20.7-8). Alguns estudiosos crêem que a referência aos ensino de Paulo na escola de Tirano (At 19.9) indica que os primitivos cristãos às vezes alugavam prédios de escola ou outras instalações. Não temos prova alguma de que os cristãos tenham construído instalações especial para seus cultos de adoração durante mais de um século após o tempo de Cristo. Onde os cristãos eram perseguidos, reuniam-se em lugares secretos como as catacumbas (túmulos subterrâneos) de Roma.

Crêem os eruditos que os primeiros cristãos adoravam nas noites de domingo, e que seu culto girava em torno da Ceia do Senhor. Mas nalgum  ponto os cristãos começavam a manter dois cultos de adoração no domingo, conforme descreve Justino Mártir - um bem cedo de manhã e outro ao entardecer. As horas eram escolhidas por questão de segredo e para atender às pessoas trabalhadoras que não podiam comparecer aos cultos de adoração durante o dia.

Ordem do Culto: Geralmente o culto matutino era uma ocasião de louvor, oração e pregação. O serviço improvisado de adoração dos cristãos no Dia de Pentecoste sugere um padrão de adoração que podia ter sido geralmente adotado. Primeiro, Pedro leu as Escrituras. Depois pregou um sermão que aplicou as Escrituras à situação presente dos adoradores (At 2.14-36). As pessoas que aceitavam a Cristo eram batizadas, seguindo o exemplo do próprio Senhor.  Os adoradores participavam dos cânticos, dos testemunhos ou de palavras de exortação        (1Co 14.26).

- A Ceia do Senhor: Os primitivos cristãos tomavam a refeição simbólica da Ceia do Senhor para  comemorar a Última Ceia, na qual Jesus e seus discípulos observaram a tradicional festa judaica da Páscoa. Os temas dos dois eventos eram os mesmo. Na Páscoa os judeus regozijavam-se porque Deus os havia libertado de seus inimigos e aguardavam com expectação o futuro como filhos de Deus. Na  Ceia do Senhor, os cristãos celebravam o modo como Jesus os havia libertado do pecado e expressavam sua esperança pelo dia quando Cristo voltaria   (1Co 11.26).  A princípio, a Ceia do Senhor era uma refeição completa que os cristãos partilhavam em suas casas. Cada convidado trazia um prato para a mesa comum. A refeição começava  com oração e com o comer de pedacinhos de um único pão que representava o corpo partido de Cristo. Encerrava-se a refeição com outra oração e a seguir participavam de uma taça de vinho, que representava o sangue vertido de Cristo.
Algumas pessoas conjeturavam que os cristãos estavam participando de um rito secreto quando observavam a Ceia do Senhor, e inventaram estranhas histórias a respeito desses cultos. O imperador Trajano proscreveu essas reuniões secretas por volta do ano 100 dC. Nesse tempo os cristãos começaram a observar a Ceia do Senhor durante o culto matutino de adoração, aberto ao público.

- Batismo: O batismo era um acontecimento comum da adoração cristã no templo de Paulo  (Ef 4.5). Contudo, os cristãos não foram os primeiros a celebrar o batismo. Os judeus batizavam seus convertidos gentios; algumas seitas judaicas praticavam o batismo como símbolo de purificação, e João Batista fez dele uma importante parte de seu ministério. O NT não diz se Jesus batizava regularmente seus convertidos, mas numa ocasião, pelo menos, antes da prisão de João, ele foi encontrado batizando. Em todo o caso, os primitivos cristãos eram batizados em nome de Jesus, seguindo o seu próprio exemplo (Mc 1.10; Gl 3.27).

Parece que os primitivos cristãos interpretavam o significado do batismo de vários modos - como símbolo da morte de uma pessoa para o pecado (Rm 6.4; Gl 2.12), da purificação  de pecados (At 22.16; Ef 5.26), e da nova vida em Cristo (At 2.41; Rm 6.3). De quando em quando toda a família de um novo convertido era batizada (At 10.48; 16.33; 1Co 1.16), o que pode significar o desejo da pessoa de consagrar a Cristo tudo quanto tinha.

- Calendário Eclesiástico: 

O NT não apresenta evidência alguma de que a igreja primitiva observava quaisquer dias santos, a não ser sua adoração no primeiro dia da semana (At 20.7; 1Co 16.2; Ap 1.10). Os cristãos não observam o domingo como dia de descanso até ao quarto século de nossa era, quando o imperador Constantino designou-o como um dia santo para todo o Império Romano. Os primitivos cristãos não confundiam o domingo com o sábado judaico, e não faziam tentativa alguma para aplicar a ele a legislação referente ao sábado.

O historiador Eusébio diz-nos que os cristãos celebravam a Páscoa desde os tempos apostólicos; 1Co 5.6-8 talvez se refira a uma Páscoa cristã na mesma ocasião da Páscoa judaica. Por volta do ano 120 dC, a igreja de Roma mudou a celebração para o domingo após a Páscoa judaica enquanto a igreja Ortodoxa Oriental continuou a celebrá-la na Páscoa Judaica.

f) Conceito do NT sobre a Igreja.

É interessante pesquisar vários conceitos de igreja no NT. A Bíblia refere-se aos primeiros cristãos como família e templo de Deus, como rebanho e noiva de Cristo, como sal, como fermento, como pescadores, como baluarte sustentador da verdade de Deus, de muitas outras maneiras. Pensava-se na igreja como uma comunidade mundial única de crentes, da qual cada congregação local era afloramento e amostra. Os primitivos escritores cristãos muitas vezes se referiam à igreja como o "corpo de Cristo" e o "novo Israel".  Esses dois conceitos revelam muito da compreensão que os primitivos cristãos tinha da sua missão no mundo.

O Corpo de Cristo: 

Paulo descreve a igreja como "um só corpo em Cristo" (Rm 12.5) e "seu corpo" (Ef 1.23). Em outras palavras, a igreja encerra numa comunhão única de vida divina todos os que são unidos a Cristo pelo Espírito Santo mediante a fé. Esses participam da ressurreição  (Rm 6.8), e são a um tempo chamados e capacitados  para continuar seu ministério de servir e sofrer para abençoar a outros (1Co 12.14-26). Estão ligados numa comunidade que personifica o reino de Deus no mundo.

Pelo fato de estarem ligados a outros cristãos, essas pessoas entendiam que o que faziam com seus próprios corpos e capacidades era muito importante (Rm 12.1; 1Co 6.13-19; 2Co 5.10). Entendiam que as várias raças e classes tornam-se uma em Cristo (1Co 12.3; Ef  2.14-22), e deviam aceitar-se e amar-se uns aos outros de um modo que revelasse tal realidade.

Descrevendo a igreja com o corpo de Cristo, os primeiros cristãos acentuaram que Cristo era o cabeça da igreja (Ef 5.23). Ele orientava as ações da igreja e merecia todo o louvor que ela recebia. Todo o poder da igreja para adorar e servir era dom de Cristo.

O Novo Israel: Os primitivos cristãos identificavam-se com Israel, povo escolhido de Deus. Acreditavam que a vinda e o ministério  de Jesus cumpriram a promessa de Deus aos patriarcas (Mt 2.6; Lc 1.68; At 5.31), e sustentavam que Deus havia estabelecido uma Nova Aliança com os seguidores de Jesus (2Co 3.6; Hb 7.22, 9.15).

Deus, sustentavam eles, havia estabelecido seu novo Israel na base da salvação pessoal, e não  em linhagem de família.

Sua igreja era uma nação espiritual que transcendia a todas as heranças culturais e nacionais. Quem quer que depositasse fé na Nova Aliança de Deus, rendesse a vida a Cristo, tornava-se descendente espiritual de Abraão e, como tal, passava a fazer parte do "novo Israel" (Mt 8.11; Lc 13.28-30; Rm 4.9-25; Gl 3-4; Hb 11-12).

-Características Comuns: Algumas qualidades comuns emergem das muitas imagens da igreja que encontramos no NT. Todas elas mostram que a igreja existe porque Deus trouxe à existência. Cristo comissionou seus seguidores a levar avante a sua obra, e essa é a razão da existência da igreja.


As várias imagens que o NT apresenta da igreja acentuam que o Espírito Santo a dota de poder e determina a sua direção. Os membros da igreja participam de uma tarefa comum e de um destino comum sob a orientação do Espírito.

A igreja é uma entidade viva e ativa. Ela participa dos negócios deste mundo; demonstra o modo de vida que Deus tenciona para todas as pessoas, e proclamam a Palavra de Deus para a era presente. A unidade e a pureza espirituais da igreja estão em nítido contraste com a inimizade e a corrupção do mundo. É responsabilidade da igreja em todas as congregações particulares mediante as quais ela se torna visível, praticar a unidade, o amor e  cuidado de um modo que mostre que Cristo vive verdadeiramente naqueles que são membros do seu corpo, de sorte que a vida deles é a vida de Cristo neles.

Fonte: O Mundo do Novo Testamento - Editora Vida
Posted: 28 Jun 2015 08:00 PM PDT


Antes de afirmarmos que a Bíblia é a Palavra de Deus; e pior ainda levantar argumentos teóricos a respeito da vulnerabilidade bíblica.
Foi perguntado para um ateu... Como que você sabe que, o que você sabe é verdade? A resposta foi óbvia, Não sei...
Se um pedaço de papel e duas testemunhas garante a sua idade, por que que a Bíblia sendo pedaços de papéis e escrito por volta de 40 testemunhas vivendo nas mais diversas civilizações, e ausente de qualquer discrepância é ignorada?

Quem crê, crer pela fé, para o incrédulo o Senhor deixou as Evidências:

Vamos imaginar os seguintes cenários.


Veja também: 

A Bíblia é a Palavra de Deus

Três razões que provam que a Bíblia é a Palavra de Deus

CENÁRIO I

Uma catástrofe obriga todos os brasileiros a fugirem do país. Eles vão parar em vários paises, com culturas e línguas diferentes. Todos os países discriminam os brasileiros, alegando que eles atraem azar, e, para sobreviver, nossos heróis só possuem uma saída: esconder ou renegar a própria raça.
Até mesmo a língua pátria (portuguesa) é abandonada.
De repente uma nação arquiteta um projeto radical: eliminar todos os brasileiros que possam identificar, alegando que brasileiro atrai azar.
Eles conseguem eliminar 6 milhões de brasileiros. Agora ninguém mais tem coragem de revelar que é brasileiro.
E agora, sem pátria, sem destino, e ainda sofrendo ameaças, perseguições e discriminação, qual a decisão que a grande maioria certamente tomaria?

a) Teimar em ser brasileiro, jamais trocar a língua materna pela estrangeira, mesmo que assim esteja assinando a sentença de morte?
b) Resolver se adaptar aos novos costumes e cultura, e renegar a própria nacionalidade?
c) Amarrar uma pedra no pescoço e se jogar num rio?

CENÁRIO II

Digamos que aconteça um milagre e os brasileiros espalhados pelo mundo têm a chance de voltar para sua pátria, após 1.800 anos. Assim acontecendo eles retornam.
Mas, de repente, 6 países, com exércitos organizados, atacam o Brasil, dispostos a acabar com todos os brasileiros.
Sabendo que o Brasil não possui ainda um exército organizado e a proporção de soldados é de 1 soldado brasileiro contra 100 soldados inimigos; E em matéria de equipamento bélico, a proporção é de 1 equipamento brasileiro contra 1000 dos inimigos, quais as chances do Brasil vencer a guerra, lutando sozinho (sem a ajuda de nenhum país)?

a) Todas
b) Algumas
c) Nenhuma

CENÁRIO III

Entre os mais de 200 países do mundo, quais as chances do Brasil (recém criado) se tornar um dos 30 melhores do mundo (com os mais elevados índices de desenvolvimento) em menos de 50 anos?

a) Todas
b) Algumas
c) Nenhuma

CENÁRIO IV

Quando os brasileiros retornam para sua pátria (um lugarzinho menor que Sergipe, que é o menor estado do Brasil), encontram um terreno árido, seco, sem condição nenhuma de cultivo. Mas, uns 30 anos depois, entre os países que mais exportam flores e frutas para o estrangeiro, o Brasil é um deles. Quais as chances disso acontecer num período tão curto para um povo que passou mais de 1.800 anos longe de seu país?

a) Todas
b) Algumas
c) Nenhuma
d) Difícil de acreditar
e) Você está zombando de minha inteligência

CENÁRIO V

Uma organização internacional resolve conceder um prêmio aos 700 homens mais brilhantes e inteligentes do planeta, aqueles que mais se destacaram, pelo menos, em seis categorias: Física, Química, Medicina, Literatura, Economia e lutas pela paz mundial. Sabendo que:

- O planeta tem mais de 200 países, com mais de 6.000.000.000 de pessoas;
- Que os brasileiros são menos de 0,5% da população mundial;
- É o povo mais humilhado, odiado e discriminado da história;...

Quais as chances de que, dos 700 prêmios disponíveis, 140 (isto é, 20%) sejam dados para brasileiros ou descendentes de brasileiros?

a) Todas
b) Algumas
c) Nenhuma

CENÁRIO VI

Há 2.500 anos existia uma cidade chamada Brasília, capital do Brasil. Mas ela foi invadida e destruída por uma nação estrangeira. No lugar em que ela estava construída não há nenhuma jazida de ouro ou diamante. Nas suas redondezas não existe petróleo ou outra riqueza qualquer capaz de atrair a atenção de algum país.

Então, um ancião brasileiro caminha entre os escombros de Brasília, e de repente, diz estar recebendo uma mensagem divina. Inspirado por uma suposta Divindade o brasileiro diz algo absurdo a respeito da cidade de Brasília destruída:

- Um dia Brasília será a cidade mais importante do mundo! Um dia todas as nações ficarão zangadas com Brasília e avançarão contra ela com o propósito de destruí-la! Todas as nações! Todos os países contra uma cidade!

O estranho profeta brasileiro apanha um pedaço de barro e esmaga com força, logo exclamando:

- Mas O SENHOR defenderá os habitantes de Brasília! Naquele dia O SENHOR destruirá todas as nações que vierem contra Brasília! O SENHOR descerá dos céus sobre Brasília, e a partir daí governará o mundo! E em Brasília a casa do SENHOR será edificada! Todos os anos, a nação que não enviar um representante para uma peregrinação a Brasília, será castigada!

Quais as chances de uma cidade destruída, abandonada, 2.500 anos depois se tornar a cidade mais importante do mundo, a chave para a paz mundial?

a) Todas
b) Algumas
c) Nenhuma
d) Você está novamente zombando da minha inteligência

CENÁRIO VII

Apesar de estarem de volta à sua antiga pátria, os brasileiros não possuem o controle de Brasília há 2.500 anos. Um dia, de repente, 8 países resolvem atacar o Brasil e destruir de vez esse recém criado país (que só tem 19 anos desde sua restauração). A proporção é:

- 200.000 soldados brasileiros - contra 500.000 soldados inimigos;
- 300 aviões caças brasileiros – contra 957 caças inimigos;
- 800 tanques brasileiros – contra 2.504 tanques inimigos;

Quais as chances do Brasil vencer esta guerra, com os seguintes resultados:

- Perdendo apenas 700 soldados contra 21.000 dos seus inimigos;
- Tendo 2.500 feridos contra 45.000 inimigos feridos;
- Tendo 15 soldados brasileiros sido levados como prisioneiros, enquanto que os soldados brasileiros capturaram 6.000 soldados inimigos;
- Perdendo apenas 46 caças contra 400 caças inimigos destruídos;
- E ainda por cima, invadir um dos países agressores;
- E, como se não bastasse, recuperar o controle de Brasília, após 2.500 anos em mãos estrangeiras;
– E sem a ajuda de nenhuma potência mundial?

a) Todas
b) Algumas
c) Nenhuma
d) Só se for num filme de Hollywood



RESULTADO DO TESTE


* Se você não conseguiu marcar nenhuma alternativa A, é obrigado a reconhecer que o povo de Israel é uma prova de que a Bíblia é a verdade. 



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