12 maio 2015

BÍBLIA A PALAVRA DE DEUS


BÍBLIA A PALAVRA DE DEUS


Posted: 11 May 2015 08:00 PM PDT

Texto Fundamental: Apocalipse 21:5-6


Objetivo: Ao término desta aula os alunos poderão identificar que Deus nos ama e sempre desejou que o homem – a criatura – vivesse em comunhão com Ele – o Criador.

Palavra chave: Alfa e Ômega


Ap 21.5-6 – "E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E disse-me: Escreve; porque estas palavras são verdadeiras e fiéis. E disse-me mais: Está cumprido. Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim. A quem quer que tiver sede, de graça lhe darei da fonte da água da vida."


(Hino No Princípio era o Verbo – 100)


INTRODUÇÃO

O apóstolo João começa o seu livro dizendo que "no princípio era o Verbo (…) e o Verbo se fez carne e habitou entre nós." (João 1.1 e 14).
O que significa isso? 1º – O Verbo é "A Palavra"; 2º – E "O Verbo se fez carne" – significa que quando "A Palavra" veio aqui como homem recebeu o nome de "Jesus" (Salvador).


Então na primeira aula estudamos que "A Palavra" já existia na eternidade, que é Jesus e, junto com o Pai e o Espírito Santo, Ele criou os céus e a terra;


Na segunda aula vimos que um dia nasceu neste mundo um bebê que havia sido anunciado 750 anos antes pelo Profeta Isaias e este é o nascimento de Deus homem – Emanuel. Muita coisa valiosa aprendemos na Bíblia e ficamos sabendo que são segredos de Deus para seus filhos.


Nesta terceira aula vamos identificar algumas profecias sobre o Senhor Jesus no Velho Testamento e compará-las com o seu cumprimento no Novo Testamento.


Deus, para renovar a esperança daqueles que O buscavam e para que os sinais pudessem ser confirmados por aqueles que esperavam a chegada do Messias, revelou aos profetas detalhes da sua vinda ao nosso meio.
DESENVOLVIMENTO

1 – O lugar onde Ele nasceu
Miquéias fala exatamente da cidade onde o Salvador iria nascer, Belém, uma cidade pequenina que ficava no território da Judéia, terra do rei Davi.


Miquéias 5:2 – "E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti me sairá o que será Senhor em Israel, …"


Vemos em Lucas 2 que Ele nasceu justamente ali, onde o profeta disse:
Lucas 2:11 – "Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor." (A Cidade de Davi é Belém).
(Hino Onde nasceu Jesus – 05)

2 – Que Ele morreu crucificado
No Salmo 22, o rei Davi profetiza sobre a morte do Senhor Jesus. Observe que as mesmas palavras que Davi profetizou nesse Salmo (900 anos antes de acontecer), Jesus falou na cruz.


Salmo 22:1 – "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que te alongas do meu auxílio e das palavras do meu bramido?"
Mateus 27:46 – "E perto da hora nona exclamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?"

3 – Que Ele Ressuscitou
Mais uma vez Davi, profeticamente, falou que Jesus iria ressuscitar:
Salmo 16:10 – "Pois não deixarás a minha alma na morte, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção."


Mateus 28:6 registra o cumprimento dessa profecia: "Ele não está aqui, porque já ressuscitou …".


Os amigos de Jesus foram procurar seu corpo no sepulcro; as mulheres foram as primeiras. Quando não encontraram o corpo, elas choraram muito tristes, porque ainda não tinham entendido a profecia do Salmo 16. Um anjo falou com elas, confortando: "Ele ressuscitou!". Depois que Jesus ressuscitou, apareceu a todos, os consolou e disse que ia para o céu e de lá voltaria para nos buscar.


(Hino "Sei que na cruz seu sangue verteu" – 79).

4 – Que Ele está à direita de Deus
No Salmo 110 Davi profetizou que o Senhor Jesus, depois de vencer a morte, subiria para o céu:


Salmo 110:1 – "Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha mão direita, até que ponha os teus inimigos por escabelo* dos teus pés."


Foi o que aconteceu depois que Ele ressuscitou como Lucas escreveu:


Lucas 24:50-51 – "E levou-os fora, até Betânia; e, levantando as suas mãos, os abençoou. E aconteceu que, abençoando-os ele, se apartou deles e foi elevado ao céu".


E muitos outros sinais foram dados por Deus através dos séculos, mostrando a nova oportunidade dada ao homem de voltar à comunhão com Deus.


CONCLUSÃO


Vemos então que a derrota do homem, provocada pela desobediência de Adão, é transformada em vitória pela obediência do Senhor Jesus.


E o mesmo Senhor Jesus prometeu que iria voltar: João 14:3 – "E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também."


Agora estamos aguardando e nos preparando para o cumprimento dessa promessa.


A Bíblia começa contando a história da criação do universo e termina com a criação de um novo céu e uma nova terra. Vemos aí a Trindade como Alfa e Ômega – Princípio e Fim: acima e além do tempo – Criou tudo e governa tudo.

Escabelo é um banquinho baixo para servir de descanso para os pés, quando a pessoa está sentada.

Fonte http://sidneyafa-elevive.blogspot.com.br/2011/12/profecias-sobre-o-senhor-jesus.html


Wallace Oliveira Cruz
Posted: 11 May 2015 07:36 PM PDT
Por Marco Elias
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Posted: 11 May 2015 07:26 PM PDT
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Posted: 11 May 2015 06:41 AM PDT


Texto: PV.1:20-21- " A suprema sabedoria altissonantemente clama de fora: Nas encruzilhadas, no meio dos tumultos, clama às entradas das portas e na cidade profere as suas palavras".

INTRODUÇÃO

A Palavra de Deus reserva boa parte de suas páginas para falar sobre a sabedoria, não a sabedoria humana, adquirida pelos livros ou pela experiência, mas aquela vinda do alto, vinda de Deus.
" E se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus". ( Tg. 1: 5)
A sabedoria é a capacidade de julgar retamente e de agir prudentemente.
Salomão quando assume o reinado poderia pedir muitas coisas, mas ele pede a Deus sabedoria: " Dá-me, pois agora sabedoria e conhecimento, para que possa sair e entrar perante o teu povo, porque quem poderia julgar a este grande povo?" ( II Cr. 1:10).
E Deus lhe concede sabedoria tal que nenhum outro homem antes ou depois dele possui, exceto Jesus, mas Jesus também é Deus.

DESENVOLVIMENTO

A sabedoria de Deus deve estar presente em todos os momentos de nossa vida.
O texto descreve cinco situações que a sabedoria deve sobressair na vida do servo de Deus. Quais são elas:

1- "Pelas ruas levanta a sua voz..."

 A sabedoria deve estar presente e prevalecer por onde quer que passemos, por onde que quer andemos. No trabalho a sabedoria deve estar conosco, na sala de aula também deve está conosco. Pois não sabemos que situação pode surgir.

2- " nas encruzilhadas..."

Quando estamos diante de mais de um caminho, mais de uma opção. Qual o caminho a seguir? Qual decisão a tomar? A sabedoria Divina deve nortear as nossas decisões quando estamos em encruzilhadas e não a nossa visão míope e limitada.
Diz a Palavra de Deus " Há caminhos que aos olhos do homem parece direito, mas o fim deles são caminhos de morte. ( Pv. 14:12 )

3- "... Nos tumultos..."

Em meio há muitas vozes, muita gente, muito barulho. Com certeza surgem muitas opiniões, muitos conselhos. Precisamos ouvir somente a doce voz do nosso Salvador que deve sobressair aos ouvidos do servo, mesmo em meio ao tumulto.

4- "... Nas entradas da portas..."

É interessante observarmos que o texto diz portas no plural. Porque o Senhor Jesus é a Porta. Entendemos que nem toda porta que se abre é do Senhor. Precisamos de sabedoria para discernir qual é a porta que o Senhor abriu.

5- "... Na cidade".

No texto a cidade nos fala da igreja. E como precisamos dessa bênção.
Sabedoria com os moradores dessa cidade ( os membros da igreja ), sabedoria com aqueles que visitam esta cidade ( visitantes), sabedoria em relação àqueles que mudaram para esta cidade ( novos convertidos).

CONCLUSÃO

A sabedoria é imprescindível na vida do servo de Deus. Enfim, no nosso dia a dia e na igreja não pode faltar a sabedoria que vem do alto.

__._,_.___
JOSENILSON FÉLIX


Posted: 11 May 2015 03:54 AM PDT


1 - Montes de Judá


Os montes de Judá localizam-se ao Sul dos montes de Efraim. Constituem-se de uma série de elevações, entre as quais há herbosos vales, por onde correm riachos que deságuam nos mares Morto e Mediterrâneo. Eis os mais notó­rios montes de Judá: Sião, Moriá, Oliveiras, e o da Tenta­ção.

1.1 - Monte Sião



Localizado na parte Leste de Jerusalém, o monte Sião ergue-se ali soberano e altivo. Com aproximadamente 800 metros de altitude, ao nível do Mediterrâneo, é a mais alta montanha da cidade Santa. Designa-o desta forma o profe­ta Joel: "E vós sabereis que eu sou o Senhor vosso Deus, que habito em Sião, o monte da minha santidade; e Jeru­salém será santidade; estranhos não passarão mais por ela" (Jl 3.17).
O Monte Sião era habitado pelos Jebuseus. Davi, en­tretanto, ao assumir o controle político-militar de Israel, resolveu desalojá-los. A partir de então, aquela singular elevação passou a ser a capital do Reino de Israel. Em vir­tude de sua posição privilegiada, era uma fortaleza natural para a cidade de Jerusalém.
Mais tarde, ordenou Davi fosse levada a arca da alian­ça a Sião. Por causa disso, o monte passou a ser considera­do santo pelos hebreus. Décadas mais tarde, com a remo­ção da sagrada urna ao Santo Templo, Sião passou a desig­nar, também, a área compreendida pela Casa do Senhor. E, não foi muito difícil a própria Jerusalém ser chamada por esse abençoado nome.
No Monte Sião encontra-se a sepultura do rei Davi. Em uma das lombadas dessa memorável área, localiza-se um cemitério protestante, onde está sepultado o renomado arqueólogo Sir Flinders Petri.
Após o Exílio Babilônico, os judeus começaram a identificar-se, com mais intensidade, com a mística Sião. Na luxuriante e soberba Babilônia, eles lembravam-se desse nome e derramavam copiosas lágrimas. Nos tempos modernos, foi criado um movimento, visando à criação do
Estado de Israel, cujo nome é Sionismo. Essa designação reflete bem o amor dos judeus por sua terra.
A Igreja de Cristo é considerada a Sião Celestial, re­pleta de justiça e habitada por homens, mulheres e crian­ças comprados pelo sangue do Cordeiro।


1.2 - Monte Moriá



Moriá é sinônimo de sacrifício e abnegação. Nesse monte, o patriarca Abraão passou a maior prova de sua carreira espiritual. Premido pelo Todo-poderoso, prepara­va-se para sacrificar seu filho, seu único filho Isaque, quando ouviu este brado: "Abraão, Abraão! E ele disse: Eis-me aqui. Então disse-lhe o anjo do Senhor: Não es­tendas a mão contra o moço, e não lhe faças nada; por­quanto agora sei que temes a Deus, e não me negaste o teu filho, o teu único" (Gn 22.11,12). Continua a narrativa: "Então levantou Abraão os seus olhos; e eis um carneiro detrás dele, travado pelas suas pontas num mato; e foi Abraão, e tomou o carneiro, e ofereceu-o em holocausto, em lugar de seu filho" (Gn 22.13).
Localizado a leste de Sião, e Monte Moriá tem uma altitude média de 800 metros ao nível do Mediterrâneo. De forma alongada, sua parte mais baixa era conhecida como Ofel. No tempo de Abraão, Moriá não designava propria­mente um monte, mas uma região.
Mil anos após a era patriarcal, Salomão construiu o Templo nessa elevação. A Casa do Senhor, entretanto, foi destruída por Nabucodonozor, em 587 a.C. Reconstruída no tempo de Esdras e Neemias, foi novamente destruída pelo general Tito, no ano 70 de nossa era. Atualmente, sobre esse monte, encontra-se a Mesquita de Ornar, um dos lugares mais sagrados para os muçulmanos.
O que significa Moriá? O professor Zev Vilnay, citado por Enéas Tognini, explica: "Os sábios de Israel pergunta­ram: - 'Por que este monte se chama Moriá?' - Porque vem da palavra 'Mora', que, em hebraico, significa temor. Desta montanha o temor de Deus percorreu a terra toda. Outra versão diz que vem de 'ora', que quer dizer luz, pois quando o Todo-poderoso ordenou: 'Haja luz', foi do Moriá que pela primeira vez brilhou a luz sobre a humanidade."
Hoje, Moriá poderia ser chamado "Montanha das Lá­grimas". Do Templo, restou apenas uma muralha na qual judeus de todo o mundo choram seu exílio e suas amargu­ras। O Muro das Lamentações é o último resquício da gló­ria passada de Israel.


1.3. - Monte das Oliveiras




O Monte das Oliveiras situa-se no setor oriental de Je­rusalém. O Vale do Cedrom separa-o do monte Moriá. Esse monte, denominado "Mons Viri Galilaei", compõe uma cordilheira, sem muita expressão, com aproximada­mente três quilômetros de comprimento.
Na parte ocidental do Monte das Oliveiras, fica o Jar­dim do Getsêmani. Nos dias do Antigo Testamento, essa sagrada elevação era coberta de oliveiras, vinhedos, figuei­ras e uma série de outras árvores frutíferas e ornamentais. A fertilidade dessa região é proverbial e secular, haja vista que, depois do exílio babilônico, a Festa dos Tabernáculos foi realizada com os ramos das árvores do Olivete.
No Jardim do Getsêmani, Jesus enfrentou um dos mais dolorosos momentos de seu ministério. Envolto na sombra da noite, clamou. Pressionado pelos nossos peca­dos, chorou. Ali, seu corpo foi esmagado por causa das nos­sas transgressões.


 1.4 - Monte da Tentação

Logo após o seu batismo, foi Jesus levado a um monte, onde passou 40 dias. Em completo jejum por 40 dias, foi tentado pelo Diabo; teve fome depois de terminar o jejum e sofreu a solidão. Essa elevação, que serviu de claustro ao Salvador, é conhecida como o monte da Tentação.
Distante 20 quilômetros a leste de Jerusalém, esse monte fica a quase 1000 metros acima do nível do mar. Sua altura, contudo, não ultrapassa a 300 metros, por encon­trar-se no profundo terreno do vale do Jordão. Caracteriza­do por ingrata aridez, possui inúmeras cavernas, onde os monges refugiam-se para meditar.
Na realidade, as Sagradas Escrituras não declinam o nome do monte onde o Senhor foi tentado.
Entretanto, o Monte da tentação é o único que corresponde ao cenário onde Cristo travou uma de suas mais decisivas batalhas.


2 - Montes de Efraim


A região montanhosa de Efraim abrange a área ocupa­da pelos efraimitas, pela metade dos manassitas e por uma parcela dos benjamitas. Conhecemos essa área, também por estes nomes: monte de Naftali. monte de Israel e mon­te de Samaria. Essa área é classificada, geograficamente, como Planalto Central.
Eis os mais importantes montes de Efraim: Ebal e Ge-rizim। Sobre ambos os montes, foram pronunciadas as maldições e as bênçãos sobre os filhos de Israel. Ambas as elevações, testemunham os visitantes, formam um anfi­teatro, com perfeita acústica.


2.1 - Monte Ebal

Do Ebal foram pronunciadas as maldições. Localiza­do no Norte de Nablus, seu solo é aridificado e com muitas escarpas. Tem 300 metros de altura e fica a mais de mil metros de altitude em relação ao Mar Mediterrâneo.
Jotão proclamou seu célebre apólogo do cume desse monte. E, dessa engenhosa maneira, incitou Israel a lutar contra o usurpador Alimeleque.
Tanto o Ebal, como o Gerizim, ocupam posição estra­tégica। Para se alcançar qualquer parte da Terra Santa, há de se passar, necessariamente, por ambos os montes "Ebal" significa, em hebraico, pedra.

2.2 - Monte Gerizim

Ao contrário do Ebal, o monte Gerizim é coberto por reconfortante vegetação. A altura dessa elevação é de 230 metros. Com relação ao nível do Mediterrâneo, está situa­do a 940 metros de altitude. Nesse monte, foram abertas muitas cisternas para captar águas da chuva.
Após o exílio babilônico, os samaritanos, instigados por Sambalá, construíram um templo sobre o Gerizim. Vi­savam tirar a glória do Templo reconstruído por Esdras e Neemias. Em 129 a.C, o lugar de adoração dos samarita­nos seria destruído por João Hircano.
Recentemente, Salcy descobriu reminiscências desse espúrio santuário. Conforme descreve esse laborioso ar­queólogo, o templo dos samaritanos era rico e suntuoso.
O Monte (gerizim, atualmente é conhecido como Jebel et-Tor. E. continua sendo o lugar de adoração dos samaritanos. Segundo dizem, foi nesse monte que Abraão pagou o dízimo a Melquisedeque. Eles acreditam, também, que foi nesse lugar que Isaque seria sacrificado pelo piedoso pai dos hebreus.

3 - Montes de Naftali

Essa designação abarca todo o conjunto montanhoso do Norte da Terra Santa. Abrange a região da Galiléia. Quando da conquista de Canaã, esse território foi destina­do às tribos de Aser, Zebulom, Issacar e Naftali. Os naftalitas ficaram com uma área mais extensa. Em virtude dis­so, essas terras passaram a ser conhecidas como Naftali.
Eis os quatro mais importantes montes dessa região: Carmelo, Tabor, Gilboa e Hatim।

3.1 - Monte Carmelo

Travou-se no Carmelo um dos mais renhidos comba­tes entre a fé e a idolatria. Cheio do Espírito Santo, Elias desafiou várias centenas de profetas de Baal. A vitória, é claro, coube ao profeta do Senhor. Esse monte, em virtude dessa confrontação, é símbolo de prova e fogo.
O Carmelo não é propriamente um monte. Faz parte, na realidade, de uma cordilheira de 30 quilômetros de comprimento. Sua largura oscila entre 5 a 13 quilômetros, a começar do Mediterrâneo em direção ao Sudeste do terri­tório israelita. O ponto mais elevado dessa serra não atinge 600 metros. O duelo de Elias com os falsos profetas deu-se exatamente no cume do monte Carmelo.
No lado Norte dessa cordilheira, passa o rio Quisom, onde os vassalos de Baal foram exterminados। Oswaldo Ronis acrescenta-nos mais alguns detalhes acerca do Car­melo: "Este é o único monte que se destaca do planalto central na direção oeste, formando um promontório ao sul da planície do Acre (Accho ou Asher) e é a única parte do território da palestina que avança mar Mediterrâneo aden­tro, formando, ao Norte, a baía do Acre onde se localiza a cidade de Haifa. Note-se que este monte ou serra forma uma barreira entre as planícies Esdraelom, ao norte e Sarom ao sul, apresentando em seus flancos inúmeras caver­nas que, pela sua conformação interna, parece (algumas) terem sido habitadas. Uma delas é conhecida como a 'Gruta de Elias' , que hoje é um santuário muçulmano."


3.2 - Monte Tabor



Localizado também na Galiléia, o Tabor tem 320 me­tros de altura. Trata-se de um monte solitário, plantado na luxuriante Esdraelom. Visto do Sul, lembra-nos um se-micírculo. Dista a apenas 10 quilômetros de Nazaré e a 16 do mar da Galiléia. Situa-se a 615 metros acima do nível do Mar Mediterrâneo.
De seu cume podem-se avistar magníficas paisagens. A alma poética dos hebreus embevecia-se com os maravi­lhosos quadros vislumbrados desse monte. O Tabor, por esse motivo, era comparado ao monte Hermom.
O Tabor é muito importante no Antigo Testamento. Em suas cercanias, os exércitos de Débora e Baraque com­bateram as forças de Sísera. Mais tarde, Gideão, nessa mesma área, colocou em fuga os batalhões dos midianitas.
Nos dias de Oséias, foi construído um santuário pagão sobre o monte Tabor, contra o qual clamou o santo profeta: "Ouvi isto, ó sacerdotes, e escutai, ó casa de Israel, e escu­tai, ó casa do rei, porque a vós pertence este juízo, visto que fostes um laço para Mizpá, e rede estendida sobre o Tabor" (Os 5.1).
Tempos mais tarde, foi construída uma cidade no topo desse monte. Em 218 a.C., Antíoco a conquistou e transformou-a em uma fortaleza. O Tabor seria cenário, ainda, de vários conflitos entre romanos e judeus. O histo­riador Flávio Josefo, por exemplo, fortificou uma determi­nada área desse monte. Dessas fortificações, sobraram, so­mente, trechos de um muro.
A partir do Século III de nossa era, renomados teólo­gos começaram a ventilar esta hipótese: A transfiguração do Cristo deu-se no Monte Tabor. Visando perenizar esse importantíssimo momento da vida terrestre de Jesus, a mãe de Constantino Magno, Helena, ordenou fossem cons­truídos três santuários: um para Jesus, e os outros dois
para Moisés (representante da Lei) e Elias (representante dos profetas).
Hoje, todavia, acredita-se que a transfiguração ocor­reu nas encostas sulinas do monte Hermom.
O Tabor, atualmente, é chamado de Jabal al-Tur pe­los árabes। Os israelenses continuam a tratá-lo de Har Tãbhôr.


3.3 - Monte Gilboa



Com 13 quilômetros de comprimento e com uma lar­gura que varia entre 5 a 8 quilômetros, o Monte Gilboa es­tá localizado no Sudeste da planície de Jezreel. Sua forma é alongada. Situa-se a 543 metros de altitude.
Em Gilboa, que significa fonte borbulhante em hebraico, morreram o rei Saul e seu filho Jônatas, quando combatiam os incircuncisos filisteus. A fatalidade inspirou este cântico davídico: "Vós, montes de Gilboa, nem orvalho, nem chuva caia sobre vós, nem sobre vós, campos de ofertas alçadas, pois aí desprezivelmente foi profanado o escudo dos valentes, o escudo de Saul, como se não fora ungido com óleo" (2 Sm 1.21).
As colinas do Gilboa são conhecidas, hodiernamente, como Jebel Fukua।


3.4 - Monte Hatim

Localizado nas proximidades do mar da Galiléia, o monte Hatim compõe o chamado Cornos de Hatim. Sua altura não ultrapassa os 180 metros. É um lugar bastante atrativo. De seu topo, pode-se avistar o Mar da Galiléia. Seus dois picos principais têm a aparência de chifres.
Acredita-se ter sido esse o monte, do qual Cristo pro­nunciou o célebre Sermão da Montanha। O Hatim é conhe­cido, de igual modo, como o Monte das bem-aventuranças.


II - MONTES TRANSJORDANIANOS

Os montes transjordanianos são conhecidos, também, como Montes do Planalto. Eis as suas principais elevações: Gileade, Basam, Pisga e Peor.

1 - Monte de Gileade

Trata-se de um conjunto montanhoso. Vai do Sul do Rio Yarmuque ao mar Morto. Gileade é dividido pelo Ri­beiro de Jaboque, onde Jacó lutou com o Anjo do Senhor. Essa foi a primeira região conquistada pelos israelitas e coube à tribo de Gade. O profeta Elias é originário dessa terra. No tempo de Jesus, esse território era conhecido como Peréia.
O nome dessa localidade surgiu com o encontro entre Jacó e Labão. Designou-a, o primeiro, assim: Jegar-Saaduta. E, o segundo, Galeed. Ambas as nomenclaturas significam montão do testemunho.
Essa região, na antigüidade, era famosa pela sua ferti­lidade. De seu solo, explodiam o trigo, cevada, oliveira e le­gume. O seu bálsamo era procuradíssimo. Hoje, esse terri­tório está em poder da Jordânia. Para os judeus ortodoxos, entretanto, Gileade é a eterna possessão dos filhos de Is­rael.

2 - Monte de Basam

Basam é um dilatado e fertilíssimo conjunto de mon­tanhas. Ao norte, limita-se com o monte Hermom. Ao les­te, com a região desértica da Síria e da Arábia. A Oeste, com o Jordão e o mar da Galiléia. E, ao sul, com o Vale do Yarmuque.
Assim refere-se Davi a esse monte: "O monte de Deus é como o monte de Basam, um monte elevado como o mon­te de Basam" (Sl 68.15).
As terras do Basam, por causa de sua fertilidade, constituem-se um celeiro para Síria e o Estado de Israel. Na era veterotestamentária, essa região estava coberta de cedros e carvalhos. E, em suas viscejantes pastagens, eram apascentados numerosos rebanhos.
Nos dias de Abraão, o monte de Basam era habitado pelos temidos refains, um povo constituído de homens de elevada estatura. O último soberano dessa nação foi exe­cutado pelos israelitas. Trata-se de Ogue, cuja cama me­dia aproximadamente quatro metros de comprimento e quase dois de largura.
Essa área foi destinada, por Moisés, aos manassitas.

3 - Monte Fisga

Do cimo do monte Pisga, contemplou Moisés a Terra Prometida: "Então subiu Moisés das campinas de Moabe ao Monte Nebo, ao cume de Pisga, que está defronte de Je­rico; e o Senhor mostrou-lhe toda a terra, desde Gileade até Dã. Assim morreu ali Moisés, servo do Senhor, na terra de Moabe, conforme o dito do Senhor" (Dt 34.1 e 6).
O Pisga está localizado na planície de Moabe. Dista 15 quilômetros do Leste da foz do rio Jordão. Moisés vis­lumbrou o solo da promissão de uma altitude de 800 metros. O monte Pisga é conhecido, também, como Nebo. Alguns autores, contudo, dizem haver, nessa região, dois montes: o Pisga e o Nebo.

4 - Monte Peor

O monte Peor está localizado nas imediações do Nebo. Em hebraico, "Peor" significa abertura. Nesse monte era adorado o imoral Baal-Peor.
Do monte Peor, tentou Balaão amaldiçoar os filhos de Israel. No entanto, seus esforços foram em vão. Como últi­mo recurso para prejudicar a marcha dos israelitas, indu­ziu-os a participar das sensuais cerimônias de adoração de Baal-Peor. Não fosse a ação pronta e enérgica de Moisés, os hebreus teriam se corrompido completamente. Desse la­mentável episódio, falaria mais tarde o grande legislador: "Os vossos olhos têm visto o que Deus fez por causa de Baal-Peor: pois a todo o homem que seguiu a Baal-Peor o Senhor teu Deus consumiu no meio de ti" (Dt 4.3).

III - MONTE SINAI

O Sinai constitui-se de uma península montanhosa, localizada entre os golfos de Suez e Acaba. Nessa região, Deus apareceu a Moisés e o comissionou a libertar Israel do jugo faraônico. Da sarça ardente, clamou o grande Jeo­vá: "Eu sou o que sou". Em frente a esse monte, ficaram os israelitas acampados por quase um ano. Nesse santo lugar, o Senhor entregou a Lei aos filhos de Israel (Êx 19 e Nm 10).
Conhecido também como Horebe, o monte Sinai ser­viu de refúgio a Elias. Nele, o profeta, o ardente profeta de Jeová, pôde esconder-se da perversa Jezabel. "Sinai", segundo os exegetas, significa sarça ardente, fendido ou rachado. Dizem alguns ser esse nome uma evo­cação a Sin, deusa da Lua. Nas Sagradas Escrituras, esse monte recebe três diferentes designações: Monte Sinai. Horebe e Monte de Deus.
Essa sagrada elevação tem uma forma triangular. Seus vértices superiores repousam nos territórios asiático e africano. Ao Leste, é banhada pelo Golfo de Acaba. Ao Ocidente, pelo Golfo de Suez. A área da Península do Si­nai mede 35.000-. Nessa região, podemos encontrar três zo­nas geológicas: Cretácea, Arenística e Granítica.
Apesar de aridificado, esse território tem os seus en­cantos particulares. Os montes erguem-se soberanos e alti­vos. Queimadas pelo Sol, as areias mostram-se multicolo-ridas. A vegetação é sobremodo escassa, tornando a sobre­vivência humana praticamente impossível. Os oásis são uma raridade. Em alguns locais, contudo, vislumbram-se verdes vales, em virtude da água, que provém da neve de alguns altos picos. Nesses lugares, os anacoretas encon­tram repouso e silêncio para a sua meditação.
O Sinai pertencia ao Egito. No entanto, na Guerra dos Seis Dias, em 1967, Israel capturou toda essa região. Se­gundo a Palavra de Deus, a região do Sinai pertence, de fa­to, aos israelitas.

Posted: 10 May 2015 06:20 PM PDT
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Posted: 11 May 2015 11:11 AM PDT




VISITA NO HOSPITAL  MARIA AMÉLIA LINS

Vidas entregando suas vidas ao "SENHOR JESUS"

MATEUS 25
35 Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me;
36 Estava nu, e vestistes-me; ‪#‎ADOECI‬, E VISITASTES-ME; estive na prisão, e fostes ver-me.











Marcelo Capelão orando pela Dona Raimunda













Fonte da postagem: Página Wallace Oliveira Cruz

Posted: 11 May 2015 06:38 AM PDT
Na postagem Pastor Jabes de Alencar e Nani Abílio eu escrevi sobre o divórcio e segundo casamento do fundador da Assembleia de Deus Bom Retiro, e  ontem um visitante deste blog manifestou-se lá sem se identificar. Tudo bem, aceito anonimato neste caso em que a pessoa fala de si mesma e não contra terceiros. A pessoa anônima disse ter se casado, tido um filho fruto deste matrimônio e em seguida se separado e agora estar frequentando a AD Bom Retiro porque ali não sofre julgamentos de ninguém. Com este argumento, declarou que entendia o que Jabes  e ex-esposa sentiam ao ler as críticas sobre a separação conjugal.

Na publicação anterior eu não fiz aprofundamento do que penso desta situação, apenas reportei o fato usando fotos, nesta resposta, que destaco nesta data, eu publico meu pensamento. 
________

Caro Anônimo (5 de maio de 2015).

O impacto ocorrido e a repercussão desenrolada pelo fato da separação do Pr. Jabes e seu novo casamento acontece em razão da grande representatividade que a pessoa dele exerceu com proeminência dentro do cenário evangélico em várias décadas. Importância e projeção como representante da classe de pastores.

Tenho carinho pelo Pr. Jabes e irmã Zilmar. Não conheço detalhes sobre a motivação deles para o fim do relacionamento de tantos anos vividos juntos - e nem tenho interesse em invadir a privacidade de ambos. Eu me entristeci ao receber a informação.

Dentro da Bíblia Sagrada, o matrimônio é um assunto sério, delicado e importantíssimo. Apesar de existir na sociedade brasileira atual gente admirada vivendo na condição de divorciadas e casadas outra vez, e até gente que está em nossos círculos de pessoas próximas que amamos, e este assunto ser um tema muito dolorido, delicado para muitos, cuja abordagem tem peso para causar lágrimas para tantos, nenhum explanador das Escrituras Sagradas está autorizado por Deus a silenciar-se. O pregador precisa de tato, amor, e coragem, dizer tudo o que há na Bíblia contextualizadamente sobre isso, pois antes de amar o próximo deve amar ao Deus da Palavra. 

Sabemos que existe da parte de Deus a permissão para que haja o divórcio na situação de imoralidade sexual, e isto precisa ser observado com atenção quando falamos do assunto. Entretanto, a exceção, que é divorciar-se, não ocupa o lugar da regra, que é "o que Deus uniu não separe o homem".

Veja:

1. No Antigo Testamento, livro de Gênesis, encontramos Deus criando o relacionamento interpessoal. E não foi entre amigos, entre patrões e empregados, entre colegas de trabalho ou escola, foi entre marido e esposa. As outras modalidades de relacionar-se na sociedade humana surgiram depois.

2. O Filho Unígênito de Deus, o menino Jesus, cresceu dentro da proteção de um casamento. O Pai celestial confiou ao casal José e Maria que o criassem até que Ele chegasse à fase adulta. Só após Jesus conhecer pessoalmente a significância de uma família estruturada, segundo os parâmetros do Criador ,é que iniciou a vida longe do lar.

3. A inauguração da série de milagres de Jesus Cristo aconteceu em uma festa de casamento. Não poderia ser em outro evento, pois assim Ele corroborou a importância que há em um homem unir-se com uma mulher e com ela tornar-se em uma só carne. Tal unicidade é algo profundo, pois duas pessoas transformadas em uma geram outras pessoas, almas passam a existir, surgem vidas novas cuja finalidade é amadurecerem e de maneira voluntária e consciente adorarem ao Criador por toda a eternidade.

Saiba que não tenho a intenção de pôr meu dedo em feridas. Desculpe-me ressaltar que você falou em feridas da separação conjugal. É necessário enfatizar que além de ex-marido você é um pai. Comentou aqui que casou-se e separou-se da mãe de seu filho. Então, espera-se de você e da sua ex a disposição para com muita seriedade honrar a responsabilidade de educar a criança, tanto para as coisas dessa vida quanto para as coisas de Deus, ensinar a servir ao Senhor e influenciar a ser um cidadão de bem.

Espera-se a mesma intensidade de consideração em todas as pessoas evangélicas separadas. Deve-se considerar bastante o sofrimento da criança que geraram no que concerne à ruptura da relação conjugal. As pessoas divorciadas devem buscar da parte do Senhor a sabedoria para conduzir a criança ao exercício da boa cidadania e a ser um cidadão do céu, apresentando a ela Jesus Cristo como único e suficiente Senhor e Salvador.

Minha argumentação não é feita para apontar o meu dedo em riste contra quem estiver separado, divorciado, em segundo casamento, contra pais e mães ausentes. Mesmo constrangidos, não podemos silenciar diante do conteúdo bíblico, pois o Senhor nos pedirá contas de tudo que nos confiou semear.

Enfim, não acredito que possa existir alguém neste mundo que olhe para outra e diga: "este (a) é o (a) meu - minha futuro (a) ex-esposo (a)". Nada é premeditado, todos sonhamos em ter uma vida feliz ao lado de outra que corresponda o sentimento de amor. A crise de relacionamento conjugal acontece por outros fatores e algo que deveria ser controlado foge ao controle e cada um segue por caminhos distintos, esquecendo-se das incríveis promessas feitas um ao outro no altar durante a celebração dos laços matrimoniais. 

Abraço.

E.A.G.

Posted: 11 May 2015 04:52 AM PDT


A PALAVRA DE DEUS COMO INSTRUÇÃO PARA A VIDA ETERNA

TEMA: JOQUEBEDE, EXEMPLO DE INCLUSÃO DOS FILHOS NA HISTÓRIA DE ISRAEL

TEXTO: "E o nome da mulher de Anrão foi Joquebede, filha de Levi, a qual nasceu a Levi no Egito; e esta, a Anrão gerou Arão, e Moisés, e Miriã, sua irmã." Números 26.59

INTRODUÇÃO

No Velho Testamento e no Novo Testamento lemos sobre mulheres que instruíram seus filhos a temerem ao Senhor Deus.
A Bíblia nos fala de Joquebede uma escrava hebréia, filha de Levi, que casou-se com um levita, (Anrão).

Ela deu a luz a um menino (Moisés) que fora preservado da morte. Joquebede o escondeu por três meses por causa da ordem dada por Faraó, de matar todos os meninos que nascessem das hebréias. Deus separou Moisés para um projeto com seu povo.

DESENVOLVIMENTO

No Egito o povo de Israel habitava na terra de Gósen. Após a morte de José, que fora governador do Egito, levantou-se no Egito um novo rei que não conhecera a José: Êxodo 1.8 - Este rei observou que o povo dos filhos de Israel era muito e mais poderoso do que o povo egípcio, Êxodo 1.9 – Faraó temeroso de que havendo guerra os hebreus se juntassem aos inimigos dos egípcios, planejou uma estratégia contra o povo Hebreu: As parteiras das hebréias deveriam matar os meninos que nascessem das mulheres hebréias e as meninas fossem preservadas. – Êxodo 1.15 e 16

Como as parteiras temeram a Deus e não atenderam à ordem de Faraó, deixaram viver os meninos. Êxodo 1.17
Faraó deu então outra ordem: "… a todos os filhos que nascerem, lançareis no rio, mas a todas as filhas guardareis com vida." – Êxodo 1.22

Joquebede escondeu seu filho por três meses.

O Senhor Deus tinha um projeto para aquele menino.

Joquebede não podendo mais escondê-lo, fez uma arca de junco e a betumou com betume e pez (pez – uma espécie de resina) e, colocando nela o menino, a pôs nos juncos à borda do rio. Êxodo 2.3

A irmã do menino ficou de longe para observar o que haveria de suceder a ele.

Êxodo 2.4
Quando a filha de Faraó abriu a arca e viu o menino, a irmã dele se dirigiu à filha de Faraó e disse-lhe: "… Irei eu a chamar uma ama das hebréias, que crie este menino para ti?" Êxodo 2.7

"… E foi-se a moça e chamou a mãe do menino." – Êxodo 2.8
Deus tinha um projeto para aquele menino, um grande projeto! "… operando eu, quem impedirá?" – Isaías 43.13b

Foi, assim, o menino criado pela sua mãe que era fiel serva do Senhor. Sendo o menino já grande, ela o trouxe à filha de Faraó, a qual o adotou e chamou o seu nome Moisés e disse:"… Porque das águas o tenho tirado." – Êxodo 2.10

Assim, Moisés sendo Instruído, educado no temor do Senhor, viveu com seus pais por alguns anos. Pôde ser amamentado por Joquebede. Neste período Joquebede transmitiu para ele a herança, o conhecimento de Deus e de que ele era hebreu. Esta herança foi transmitida dia a dia na convivência com a família.

No Egito, no palácio de Faraó, Moisés foi educado em toda a ciência dos egípcios e era poderoso em suas palavras e obras. – Atos 7.22

Passaram-se muitos anos, mas o ensino ficou guardado no seu coração. "Pela fé, Moisés, sendo já grande, recusou ser chamado filho da filha de Faraó." – Hebreus 11.24

Moisés, "… pela fé, deixou o Egito, não temendo a ira do rei; porque ficou firme, como vendo o invisível." – Hebreus 11.27

Aos 40 anos de idade veio ao seu coração ir visitar seus irmãos, os filhos de Israel. E vendo um deles sendo maltratado o livrou da mão do egípcio, após este fato, Moisés partiu para a terra de Midiã. – Atos 7.23-29

E Moisés morou em Midiã 40 anos. Estando ele pastoreando o rebanho de seu sogro, veio ao monte de Deus, a Horebe, onde ele teve um encontro com Deus, grande experiência. Apareceu-lhe o anjo do Senhor em uma chama de fogo, no meio de uma sarça e, maravilhou-se vendo a sarça ardendo em fogo, mas sem se consumir. Ali, ele ouviu a voz do Senhor, que confirmava a sua presença, no meio da sarça, chamando-lhe por nome.

Êxodo 3.1-6

CONCLUSÃO

Assim como Joquebede, o Senhor nos tem feito "responsáveis" pelos filhos que ele nos deu. "Eis que os filhos são herança do Senhor, e o fruto do ventre, o seu galardão." Salmos 127.3

O exemplo destas duas servas que estamos vendo nestas duas semanas nos traz grandes ensinos. Ana e Joquebede puderam por um período, amamentar e ver o crescimento dos filhos, estarem passando para eles as instruções do Senhor, passando para eles as suas identidades, filhos do Deus Altíssimo, pertenciam a Ele, era povo de Deus, foram comprados, resgatados por Deus, faziam parte da Aliança que Deus fizera com os seus pais.

A nossa posição deve ser a mesma destas servas, Joquebede e Ana, não desistiram dos seus filhos, foram perseverantes.

O Senhor Deus nos fala em muitos textos sobre a perseverança: "Perseverai em oração, velando nela com ação de graças."  - Colossenses 4.2

Joquebede perseverou, lutou pela vida de Moisés, e o escondeu durante três meses e Deus o preparou. Sua vida estava inserida no projeto de Deus.

"Formoso aos olhos de Deus" – Sua mãe temia a Deus, e lutou para preservá-lo.

"… a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos." – Tiago 5.16b



Wallace Oliveira Cruz

Posted: 09 May 2015 01:42 PM PDT



Marca histórica de produção da Bíblia no Brasil


Agora em maio a Gráfica da Bíblia vai completar a impressão de 100 milhões de Bíblias. Para agradecer a Deus esta grande conquista, a Sociedade Bíblica do Brasil vai realizar um grandioso Culto em Ação de Graças no dia 10 de junho, no Ginásio Poliesportivo José Correa, em Barueri.
Vários pastores já confirmaram a mobilização de suas igrejas para participarem com caravanas. Qualquer um pode juntar-se à SBB, divulgando este evento e também mobilizando a sua igreja, trazendo um ou vários ônibus para esse culto, que representa a vitória de todo o povo de Deus.
Material de divulgação
É somente solicitar a quantidade desejada de material para a divulgação que a SBB enviará imediatamente.
1) Convite Especial_____unidades (para pastores e autoridades)
2) Folder do Evento_____unidades (para pastores e autoridades)
3) Folhetos_____unidades (para todos os irmãos).
Confirmação de caravanas
Para ajudar na organização do evento, a SBB solicita a gentileza de informar a quantidade provável de convidados que a igreja conduzirá. Esta quantidade pode variar para mais ou para menos.
"Com esta previsão em mente, vai ser possível tomar todas as providências para oferecer o máximo de conforto a todos. Divulgação Ajude-nos na divulgação deste evento em todas as igrejas sob sua liderança e também entre pastores do seu relacionamento", solicita a Sociedade Bíblica.

https://fronteirafinal.wordpress.com/2011/04/20/100-milhoes-de-biblias/
Posted: 11 May 2015 08:28 AM PDT

Os conflitos no casamento sempre rondam os casais e, quando se tornam muito frequentes e intensos, podem levar ao fracasso da relação. Uma rotina estressante, problemas na cama, excesso de trabalho, falta de diálogo, falta de tempo livre, ciúmes, traição. São muitos os motivos que podem provocar uma crise conjugal e em situações extremas, a separação ou divórcio.
Infelizmente, não existe uma fórmula mágica para um casamento feliz, mas dá para evitar o fim do casamento repensando seu comportamento e tentando colocar em prática novas maneiras de agir. Se você está enfrentando uma situação complicada, conheça algumas dicas de como salvar seu casamento.

Quando falamos sobre relacionamento entre duas pessoas, existem diferenças apesar do sentimento que as une. As pessoas demonstram o que sentem e agem de maneiras distintas, daí a importância de saber respeitar quem está ao seu lado.
O casamento é um contrato onde, entre outras responsabilidades, está a de fazer o outro feliz e vice-versa. E aí, quando por alguma razão um dos dois deixa de cumprir com este dever, surge a frustração. Por isso, é necessário aprender a não esperar tudo do outro.
Para salvar seu casamento também é preciso ter consciência de que será necessário abrir mão de algumas necessidades individuais ao longo da vida. Portanto, o melhor a fazer é sempre negociar. Busque compreender as necessidades do seu cônjuge e tente ver as coisas do ponto de vista dele.
Apontar os erros do companheiro da tentativa de se desculpar pelos seus não é a melhor saída para resolver os conflitos. As responsabilidades dentro do relacionamento são de ambos e se errou, reconheça. Afinal, ninguém é perfeito.
Compartilhar metas, sonhos, pensamentos é uma forma de construir confiança e fortalecer a relação entre o casal. Confiando um no outro, vocês conseguirão enfrentar melhor qualquer obstáculo que possa surgir pela frente.
E, por fim, aprenda a expressar os sentimentos além das palavras. Dizer "eu te amo" é muito bom, mas às vezes, ações podem dizer mais que palavras. Mantenha a chama do romance viva, não tenha medo de demonstrar seus melhores sentimentos pela pessoa amada.

MICHELLY CASAMENTOS RESTAURADOS!!
Posted: 09 May 2015 01:35 AM PDT


Mateus 27: 11-24


INTRODUÇÃO

Os quatro Evangelhos foram escritos e destinados a povos específicos, e apresentam o Senhor Jesus com quatro características diferentes:

1.O Evangelho de Mateus foi escrito aos Judeus e apresenta Jesus como Rei;
2.O Evangelho de Marcos foi escrito aos Romanos e apresenta Jesus como Servo;
3.O Evangelho de Lucas foi escrito aos Gregos e apresenta Jesus como Homem Perfeito; e
4.O evangelho de João foi escrito a todo o mundo e apresenta Jesus como Filho de Deus.

DESENVOLVIMENTO

Pilatos foi um homem que teve um dos maiores privilégios, e a maior oportunidade que alguém poderia ter de conhecer o Senhor Jesus com profundidade. No entanto, ele não soube aproveitar esta oportunidade. Sua mulher até falou-lhe de um sonho que tivera com o Senhor Jesus, dizendo que tivesse cuidado com o que iria fazer com Ele, mas nem isso ajudou Pilatos a receber uma bênção para sua vida.

Na conversa que teve com Jesus, Pilatos reconheceu que Ele era:

1. Rei – Mateus 27: 11
2. Servo – Mateus 27: 14 
3. Homem Perfeito – Mateus 27: 24

Pilatos só não reconheceu que Jesus era Filho de Deus, por isso o entregou para ser torturado e depois crucificado pelos soldados romanos. Pilatos não fez caso do Senhor Jesus; ele o ignorou e o rejeitou, e depois lavou as mãos diante da multidão, querendo dizer com isso que estava inocente do sangue e do destino que ele mesmo deu ao Salvador da humanidade. No entanto ele foi conivente e culpado pela morte do Senhor, juntamente com os religiosos de Jerusalém e a multidão que pediu a sua crucificação e mandou que Barrabás fosse posto em liberdade.

Quando o homem tem a oportunidade de conhecer Jesus, e não o reconhece como Filho de Deus, enviado para dar sua vida em sacrifício pelos nossos pecados, mesmo que o veja como Rei, Servo de Deus ou alguém que nunca pecou, ele termina por rejeita-lo, não o recebendo em seu coração como Salvador.

CONCLUSÃO

Um dia Jesus perguntou aos discípulos o que eles diziam a respeito dele, e Pedro respondeu: "Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo". Depois deste reconhecimento, Jesus disse que Pedro era bem-aventurado, pois ele havia alcançado a revelação de que Jesus era o Filho de Deus.

Muitos hoje em dia têm tido a oportunidade de conhecer o Senhor Jesus, mas continuam agindo como Pilatos, que viu nele apenas uma pessoa majestosa, humilde e inocente, mas não o viu como Filho de Deus; e para alcançar a salvação e a vida eterna o homem precisa crer e abrir o coração para o Filho de Deus, como fizeram Natanael, Tomé e um dos ladrões que foram crucificados com Jesus. 


BIBLIOGRAFIA 

BÍBLIA KING JAMES ATUALIZADA (KJA), 1º Edição Setembro 2012, Edição de estudo - 400 anos, com a tradução do Antigo Testamento com originais em Hebraico e Aramaico e o Novo Testamento nos originais em Grego. Ed. Curitiba, Paraná: Editora Santos, 2010.
BÍBLIA, Português. Bíblia de Estudo das Profecias. Antigo e Novo Testamento. Edição Revista e Atualizada. Belo Horizonte e Barueri: Editora Atos e Sociedade Bíblica do Brasil, 2001.
PAGLIARIN, Juanribe, Jesus, A Vida Completa. 30ª Ed. São Paulo: Bless Press, 2014.
PAGLIARIN, Juanribe. O Evangelho Reunido: Mateus, Marcos, Luas e João reunidos em um só Evangelho e com os fatos organizados em ordem cronológica / compilado e comentado por Juanribe Pagliarin. Edição de Luxo. São Paulo: Bless Press Editora, 2008.
SEVERA, Zacarias de Aguiar, Manual de Teologia Sistemática, 5ª
HODGE, Charles. Teologia Sistemática. Hagnos. São Paulo, SP: 2001. p.1090-1091

Wallace Oliveira Cruz

Posted: 09 May 2015 12:24 AM PDT
Posted: 08 May 2015 03:39 AM PDT


Paulo diz que o amor ao dinheiro é raiz de todos os males (1Tm 6.10). Diz que aqueles que quiseram se enriquecer caíram em laços e ciladas. A vontade de Deus é que tenhamos o necessário para viver, e que estejamos tranquilos e confiantes nele para o nosso sustento (Mt 6.33).

Como é a Religião no mundo?

Como já sabemos o mundo vive uma situação desesperadora e sem solução. Isto gera um clima de ansiedade e de intensa procura do homem por algo que satisfaça um desejo interior que ele mesmo não sabe discernir (é o desejo de vida). Esta intensa procura do homem, faz com que muitas vezes ele não encontre a real satisfação para sua vida. Muitas dessas procuras acabam dando em nada, pois o homem se mistura com as diversas religiões ou movimentos que existem no mundo que não são do Espírito, mas totalmente materialistas que como um grande engano não levam o homem a ter uma experiência com Deus. [1]
"Qualquer ensinamento que não se enquadre nas Escrituras deve ser rejeitado, mesmo que faça chover milagres todos os dias." (Martinho Lutero) 

A igreja, durante a sua história, envolveu-se com as riquezas deste mundo de tal forma que tem impedido o verdadeiro estabelecimento do Reino de Deus. O que geralmente ocorre é que em alguns grupos a grande quantidade de riquezas ocupa o tempo e o coração de seus líderes, ao mesmo tempo que em outros a falta de dinheiro gera intranquilidade a ponto de levar seus obreiros a se envolverem no serviço secular.[2]

A proposta de Deus para seus filhos é de uma vida simples e cheia de amor, que se torna, para o coração, em fonte de grande lucro. Vamos examinar essa verdade de perto: tendo o Senhor Jesus como nosso exemplo de "Homem segundo o modelo de Deus", podemos logo perceber, em seu estilo de vida, um desprendimento das coisas materiais, um interesse muito grande pelo próximo e total dependência do Pai. Jesus não acumulava para si grandes somas de dinheiro, embora tivesse um tesoureiro (Judas Iscariotes). Judas Iscariotes "era um ladrão, e tinha a bolsa, e tirava o que ali se lançava" (João 12.6).

Tanto num caso como noutro, os líderes acabam não dando tempo suficiente a Deus, e nem a devida assistência à igreja, que se torna debilitada e doente espiritualmente, e conseqüentemente também não contribui bem financeiramente. Desta forma, um círculo vicioso se instala: o obreiro intranquilo não oferece boa assistência; um povo mal assistido não contribui!

Obviamente não temos pretensão de esgotar o assunto, que é extenso, mas queremos abordar algumas questões fundamentais, sem medo de tocar naquilo que está abaixo da superfície. Uma Igreja Comprometida Com o Poder Financeiro.

A Igreja Católica, na Idade Média, chegou a concorrer com as maiores fortunas da época. Possuía riquezas de tal magnitude que dominava vidas de reis e imperadores. Essas riquezas eram adquiridas de diversas formas: vendas de indulgências; conquistas feitas durante as Cruzadas; posse das terras de pessoas amaldiçoadas por ela... (isso era mais comum do que se pensa).

As grandes catedrais construídas a partir do século XI vieram de uma crença que situava a presença de Deus nos edifícios: Deus estava nos grandes templos, e quem ajudasse a construir acumulava certos créditos diante dele, pois estavam construindo "a casa de Deus". Os sacerdotes se colocaram como representantes de Deus na terra, e isso ao ponto de ter poder de vida e morte sobre as pessoas. A separação entre clero e leigo foi acentuada de forma muito profunda.

A Semente perversa Continua

Nos nossos dias essa restauração deve se aprofundar, pois a herança que recebemos de nossos pais desceu muito fundo em nossos hábitos religiosos e em nossa formação. Muitos protestantes e evangélicos condenam os excessos e desvios da Igreja Católica, enquanto continuam cegos às práticas e motivações que movem seus próprios ministérios e movimentos.

Recomento a postagem CALVINO E A SEMENTE DA RELIGIÃO 

A área de finanças da igreja foi tocada somente em sua superfície, assim como outras áreas tais como: a forma de culto, a adoração individual, o cuidado das ovelhas, e o discipulado. O Senhor quer nos levar para seus padrões, para uma restauração de todas as coisas anunciadas pela boca de seus santos profetas (At 3.19-21).  O que aconteceu com a humanidade é que ela foi mergulhada num materialismo insano que domina toda sua forma de vida, suas ações, e seus ideais, e isso não deixou os cristãos ilesos.

A igreja assumiu uma mentalidade materialista de tal forma que sua maneira de agir não tem muita diferença dos padrões e alvos do mundo sem Deus. Seus cultos, seus ideais, sua forma de administração dos recursos — tudo está marcado pelo materialismo.

O Que é Realmente Sólido e Permanente?

O que é materialismo?

É uma forma de pensar, segundo a qual as coisas espirituais são abstratas, difusas e sem base, e as naturais são concretas e dignas de confiança. Porém, a Bíblia ensina diferente.

"Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas" (2 Co 4.18).

A maior parte da vida humana é dedicada à busca das coisas temporais como se fossem eternas. Entretanto, todas as coisas da terra estão se desgastando minuto a minuto e somente não o percebemos porque estamos na mesma dimensão e na mesma velocidade dessas coisas.

Se pudéssemos aumentar a velocidade, como se faz com os filmes, poderíamos ver as coisas que valorizamos apodrecerem e se tornarem em pó. Essas coisas são, por causa disso, abstratas no contexto espiritual e eterno, e não podemos nos basear nelas por serem de tão pouca duração. A eternidade e as coisas relacionadas a ela são concretas por sua duração e confiabilidade.


O materialismo invadiu a vida da igreja e até sua doutrina e expectativa escatológica, pois a visão da eternidade futura está carregada de cobiça material. Os crentes são encorajados a esperarem as mesmas coisas que buscam aqui, como amplas moradias (mansões), ruas bem pavimentadas (de ouro), e constante lazer e descanso.

Nossos pais nos passaram a visão de que sua grande expectativa era a glória da presença de Deus. Ansiavam por estar com o Senhor. As figuras que a Bíblia mostra apontam para realidades espirituais, alegorias, pois como se explica sete espíritos de Deus, mar de vidro, quatro seres viventes com olhos por diante e por detrás, com semelhança de leão, novilho, homem, e águia, e outras semelhantes?

Não pretendo interpretar essas coisas. Pretendo somente trazer à lembrança verdades valorizadas pelos que viveram antes de nós e que foram estabelecidas como referência para a igreja de hoje.

Cristãos como aqueles enumerados em Hebreus 11. Homens e mulheres que descobriram riquezas espirituais em Deus, e que por causa dessa descoberta desprezaram as coisas desse mundo, morando em cavernas, sendo perseguidos, vestindo-se de peles de animais, vendo o invisível, vivendo muito acima da maior dignidade desse mundo.

O Que Estamos Buscando?

Hoje muitos buscam na igreja a solução de problemas terrenos, e lutam pelo pão que perece, sem experimentar o contentamento por ter o que comer, o que beber e o que vestir.

Os alvos são ligados ao TER e não ao SER, como se o ter constituísse a vida do homem.

Estamos envolvidos por uma teia de propaganda de insegurança no futuro, e por isso nos mergulhamos numa busca inglória por bens materiais como se estes fossem confiáveis e nos trouxessem segurança.


Sobre o materialismo na igreja Ângela Valadão Cintra comenta:

Temos visto proliferar em nossa geração a pregação de um Cristianismo ralo e sem consistência, baseado em bênçãos materiais para os seguidores de Cristo. Testemunhos apenas enfocando conquistas de coisas do âmbito terreno, tais como: casa, carros, empresas e dinheiro. É certo que o Senhor nos abençoa e faz prosperar, mas a tônica do Reino de Deus não consiste em "comida nem bebida, mas em justiça e paz e alegria no Espírito Santo" (Rm 14.17). Precisamos tomar cuidado com o materialismo que invade sutilmente os corações. Observe quantos cristãos estão endividados e por isso perderam a sua alegria. Quantos ainda pensam em símbolos mundanos de status e riqueza, tais como carros do último tipo, roupas e adereços da moda, eletroeletrônicos de última geração, e os adquirem apenas para impressionar ou serem aceitos pelos outros… Em vez da moderação e da simplicidade, quantos cobiçam as luzes da feira do mundo, gastam o dinheiro que não têm comprando coisas das quais não precisam, apenas pelo apelo do consumismo, pela cobiça dos olhos, pela vaidade da aparência. E, como diz o apóstolo Paulo, por causa das dívidas, se atormentam com muitas dores (1Tm 6.10b). [4] 

A proposta do Senhor para nós é que, pelo fato de não sabermos o que nos espera, devemos lançar nosso pão sobre as águas e então, depois de muitos dias o recolheremos (Ec 11.1). 

Isso mostra que a forma de Deus agir é completamente diferente do pensamento do homem. Quando um pão cai nas águas derrete e é impossível recolhê-lo após algum tempo, muito menos depois de muitos dias. Deus apela para a nossa fé nele, no seu suprimento, nos seus milagres. Ele diz também que devemos "repartir com sete e ainda com oito, porque não sabes que mal sobrevirá à terra". Que diferente da mentalidade humana!

O povo cristão está sendo enganado, em grande parte, por um evangelho que anuncia BOAS COISAS e não BOAS NOVAS. Anuncia a busca da satisfação do coração, sem levar a experimentar o poder transformador da cruz de Cristo.

O Modelo de Jesus ou o Modelo das Empresas?

Os modelos de igreja hoje, em grande parte, são diferentes da igreja do livro dos Atos. O povo era ensinado a dar generosamente, servindo aos necessitados. Hoje o ensino é que ser rico é sinal da bênção de Deus e ser pobre é sinal de maldição.

De acordo com os padrões atuais o próprio Jesus teria dificuldade em ser pastor de algumas igrejas. O atual padrão de sucesso no ministério é estabelecido por três fatores: número de crentes, construção de prédios e saldo bancário. Quando um pastor tem um grupo pequeno e faz esse grupo crescer, ele é considerado relativamente bem-sucedido. Se construir novos prédios é um realizador. Se faz o saldo bancário subir, é bom administrador. [5]

Creio que essas medidas são boas para empresas, pois apontam para uma realização natural e comercial. Se a empresa aumenta seu número de empregados, seus lucros e seu patrimônio, então podemos dizer que é uma empresa bem-sucedida. No entanto, não vejo como aplicar essas medidas para a igreja, pois o nosso modelo é o Senhor Jesus no seu ministério aqui na terra, e em nenhum momento o vemos preocupado com essas coisas. 

Quantos seguidores o Senhor Jesus tinha? Não podemos contar na hora da distribuição dos pães. Somente devemos contar os discípulos, pois é nas horas de agonia que se revela o irmão e não nas horas de festa. Na cruz estava somente um discípulo!

Como eram as finanças de Jesus? Ele nasceu em um lugar que não era seu. Tinha uma profissão bem simples e usou um jumento emprestado na sua entrada em Jerusalém. Vestia-se com roupas doadas e fez um milagre para pagar o imposto. Para concluir, o tesoureiro era ladrão!

Quantos templos Jesus edificou? Quando foi levado por seus seguidores para que pudesse admirar as construções do Templo, falou em derrubar!

Se ele se apresentasse em algumas denominações com o intuito de se tornar pastor, certamente seria rejeitado. Definitivamente, seu padrão não condiz com alguns modelos de igreja que temos hoje. [6]

Precisamos acordar!

Precisamos transformar-nos pela renovação do nosso entendimento, sob pena de ter as nossas obras rejeitadas pelo Senhor por completa incompatibilidade entre a sua planta, e o que nós estamos fazendo.

O Senhor somente vai encher de glória o que for construído segundo a planta dele. A sua presença somente vai ocupar aquilo que estiver de acordo com o modelo que ele apresentou, e não segundo os projetos que se parecem conosco. 

A Igreja Fiel não se deixa enganar pois ela tem o Espírito Santo e por isso consegue discernir e ter a Revelação do que aparentemente está escondido.

O Espírito Santo tem realizado uma obra de santificação e não vai permitir que qualquer tipo de contaminação comprometa o que o Senhor está realizando no meio de Sua Igreja.

Leia e medite nos seguintes textos das Escrituras: advertência aos ricos: Tg 5.1-6; a suficiência do crente por meio de Cristo: Fp 4.10-13; não podemos servir a dois senhores: Mt 6.19-24; o coração desprendido dos primeiros crentes: At 4.32-37; um coração singelo como realidade da Igreja Primitiva: At 2.41-47.


BÍBLIAS:


A Bíblia Viva

A Bíblia Desenterrada - Deivinson Bignon

A Bíblia e o Futuro - Anthony Hoekema

Acontecimentos-Profeticos-Bruce-Anstey
História da Igreja Cristã (Jesse Lyman Hurlbut) 
Myer_Pearlman___Conhecendo_as_Doutrinas_da_Biblia
Teologia Sistemática - Charles Finney
BIBLIOGRAFIA:


[2] - CALVINO, João. As Institutas. São Paulo: Volume 1, Editora Cultura Cristã,2006.
[5] - GEORGE, Timothy. Teologia dos Reformadores. São Paulo: Edições Vida Nova, 1994
[6] MATERIALISMO NA IGREJA, http://www.vivos.com.br/280.htm
#Dica: Para um estudo complementar, sugerimos um ótimo artigo acadêmico sobre o tema, publicado na revista Fides Reformata em 2009: ApontamentosIntrodutórios sobre a EpistemologiaReligiosa de joão Calvino nas Institutas.







Wallace Oliveira Cruz
    Posted: 07 May 2015 06:42 PM PDT


    conflitos no casamento

    Os cristãos

    Em um casamento encontramos várias e várias situações em que temos que relevar para que não se torne um verdadeiro campo de batalha e para vencer estas batalhas, nós temos que andar em intimidade com Deus para que Ele esteja no controle de nossa vida. Muitos são os cristãos que após um curto período de casamento se deparam com este pequeno mais importantíssimo detalhe.

    Quando entramos em um casamento, nós levamos toda bagagem de vida e de nossas famílias para nossa nova aliança, e tudo que nos foi ensinado são trazidos também para o casamento. Muitas pessoas se casam sem observar como são as atitudes quanto aos deveres domésticos que devem ser cumpridos todos os dias, e ao entrar no casamento é que vão começar a enxergar que um não gosta de lavar as louças e o outro não gosta de lavar as roupas e assim vai. Existe uma lista enorme de afazeres domésticos que nem sempre o outro vai concordar em fazer ou não aprendeu a fazer. Neste vídeo o Pr. Cláudio Duarte mostra como vencer essas diferenças.




    Vencendo as Diferenças no Casamento – Pr Cláudio Duarte - See more at: http://www.oscristaos.com/vencendo-diferencas-no-casamento/#sthash.kkvPzMyo.dpuf


    Posted: 07 May 2015 10:53 AM PDT

    A cronologia que a maior parte da humanidade usa não começa com o ano 0, mas com o ano 1.

    Dada a importância de Jesus Cristo, convencionou-se dividir a História em duas partes: antes de Cristo (a.C.) e depois de Cristo (d.C.). Este cálculo foi feito pelo monge Dionísio Exiguus, o pequeno, no ano de 533 d.C. Até então, o tempo era contado, entre outras fórmulas, a partir da fundação de Roma. Dionísio propôs uma nova cronologia a partir do nascimento de Jesus Cristo e como ainda não havia o zero, o ano de nascimento de Cristo ficou sendo o ano 1. Conforme cálculos mais científicos, Jesus Cristo teria nascido quatro ou seis anos antes do ano 1 determinado por Dionísio.

    aano a.C.
    Ano
    Acontecimento
    Livro
    Cap.
    Vers.
    4142
    1
    Criação de Adão
    Gênesis
    1
    27
    4012
    130
    Nascimento de Sete
    Gênesis
    5
    3
    3907
    235
    Nascimento de Enos
    Gênesis
    5
    6
    3817
    325
    Nascimento de Cainã
    Gênesis
    5
    9
    3747
    395
    Nascimento de Maalaleel
    Gênesis
    5
    12
    3682
    460
    Nascimento de Jerede
    Gênesis
    5
    15
    3520
    622
    Nascimento de Enoque
    Gênesis
    5
    18
    3455
    687
    Nascimento de Matusalém
    Gênesis
    5
    21
    3268
    874
    Nascimento de Lameque
    Gênesis
    5
    25
    3212
    930
    Morte de Adão
    Gênesis
    5
    5
    3155
    987
    Morte de Enoque
    Gênesis
    5
    23
    3100
    1042
    Morte de Sete
    Gênesis
    5
    8
    3086
    1056
    Nascimento de Noé
    Gênesis
    5
    28
    3002
    1140
    Morte de Enos
    Gênesis
    5
    11
    2907
    1235
    Morte de Cainã
    Gênesis
    5
    14
    2852
    1290
    Morte de Maalaleel
    Gênesis
    5
    17
    2720
    1422
    Morte de Jerede
    Gênesis
    5
    20
    2586
    1556
    Nascimento de Sem, Cam e Jafé
    Gênesis
    5
    32
    2491
    1651
    Morte de Lameque
    Gênesis
    5
    31
    2486
    1656
    Morte de Matusalém
    Gênesis
    5
    27
    2486
    1656
    Dilúvio
    Gênesis
    7
    11
    2484
    1658
    Nascimento de Arfaxade
    Gênesis
    11
    10
    2449
    1693
    Nascimento de Salá
    Gênesis
    11
    12
    2419
    1723
    Nascimento de Héber
    Gênesis
    11
    14
    2385
    1757
    Nascimento de Pelegue
    Gênesis
    11
    16
    2355
    1787
    Nascimento de Reú
    Gênesis
    11
    18
    2323
    1819
    Nascimento de Serugue
    Gênesis
    11
    20
    2293
    1849
    Nascimento de Naor
    Gênesis
    11
    22
    2264
    1878
    Nascimento de Tera
    Gênesis
    11
    24
    2194
    1948
    Nascimento de Abraão
    Gênesis
    11
    26
    2146
    1996
    Morte de Pelegue
    Gênesis
    11
    19
    2145
    1997
    Morte de Naor
    Gênesis
    11
    25
    2136
    2006
    Morte de Noé
    Gênesis
    9
    29
    2119
    2023
    Chegada de Abraão em Canaã
    Gênesis
    12
    4
    2116
    2026
    Morte de Reú
    Gênesis
    11
    21
    2108
    2034
    Nascimento de Ismael
    Gênesis
    16
    16
    2095
    2047
    Destruição de Sodoma e Gomorra
    Gênesis
    19
    24
    2094
    2048
    Nascimento de Isaque
    Gênesis
    21
    5
    2093
    2049
    Morte de Serugue
    Gênesis
    11
    23
    2059
    2083
    Morte de Tera
    Gênesis
    11
    32
    2046
    2096
    Morte de Arfaxade
    Gênesis
    11
    13
    2034
    2108
    Nascimento de Esaú/Jacó
    Gênesis
    25
    26
    2019
    2123
    Morte de Abraão
    Gênesis
    25
    7
    2016
    2126
    Morte de Salá
    Gênesis
    11
    15
    1984
    2158
    Morte de Sem
    Gênesis
    11
    11
    1971
    2171
    Morte de Ismael
    Gênesis
    25
    17
    1955
    2187
    Morte de Heber
    Gênesis
    11
    17
    1943
    2199
    Nascimento de José
    Gênesis
    30
    24
    1914
    2228
    Morte de Isaque
    Gênesis
    35
    28
    1904
    2238
    Chegada de Jacó no Egito
    Gênesis
    47
    9
    1887
    2255
    Morte de Jacó
    Gênesis
    47
    28
    1833
    2309
    Morte de José
    Gênesis
    50
    26
    1554
    2588
    Nascimento de Moisés
    Êxodo
    2
    2
    1474
    2668
    Saída do povo hebreu do Egito
    Êxodo
    12
    40
    1474 a 1434
    2668 a 2708
    Travessia do deserto
    Deuter.
    1
    3
    1434
    2708
    Morte de Moisés
    Deuter.
    34
    7
    1434 a 1078
    2708 a 3064
    Período dos Juízes
    Atos
    13
    20
    1078 a 1038
    3064 a 3104
    Reinado de Saul
    Atos
    13
    21
    1038 a  998
    3104 a 3144
    Reinado de Davi
    I Reis
    2
    11
    998   a  958
    3144 a 3184
    Reinado de Salomão
    I Reis
    11
    42
    994
    3148
    Salomão edifica o templo
    I Reis
    6
    1



    REINO DE JUDÁ
    958   a   941
    3184 a 3201
    Roboão
    I Reis
    14
    21
    941   a   938
    3201 a 3204
    Abias
    I Reis
    15
    2
    938   a   897
    3204 a 3245
    Asa
    I Reis
    15
    10
    897   a   872
    3245 a 3270
    Josafá
    I Reis
    22
    42
    872   a   864
    3270 a 3278
    Jeorão
    II Reis
    8
    17
    864   a   863
    3278 a 3279
    Acazias
    II Reis
    8
    26
    863   a   823
    3279 a 3319
    Joás
    II Reis
    12
    1
    823   a   794
    3319 a 3348
    Amazias
    II Reis
    14
    2
    794   a   742
    3348 a 3400
    Azarias
    II Reis
    15
    2
    742   a   726
    3400 a 3416
    Jotão
    II Reis
    15
    33
    726   a   710
    3416 a 3432
    Acaz
    II Reis
    16
    2
    710   a   681
    3432 a 3461
    Ezequias
    II Reis
    18
    2
    681   a   626
    3461 a 3516
    Manasses
    II Reis
    21
    1
    626   a   624
    3516 a 3518
    Amon
    II Reis
    21
    19
    624   a   593
    3518 a 3549
    Josias
    II Reis
    22
    1
    593   a   582
    3549 a 3560
    Joaquim
    II Reis
    23
    36
    582   a   539
    3560 a 3603
    Domínio caldeu
    II Crônicas
    36
    21
    539   a   332
    3603 a 3810
    Domínio persa
    Esdras
    1
    1
    332   a   63
    3810 a 4079
    Domínio macedônio
    I Macabeus
    1
    1
    63 a...
    4079 a...
    Domínio romano
    37     a    4
    4105 a 4138
    Reinado de Herodes - rei da Judéia
    Mateus
    2
    1
    6       a    4
    4136 a 4138
    Nascimento de Cristo
    Lucas
    1
    26
    4142
    Começo da Era Cristã


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