10452378_10152639650585966_5443221615060499173_nQuando se viaja com crianças pequenas, descobre-se que elas não têm noção de tempo.
— Vamos chegar daqui a três horas — informo minhas filhas.
— Quanto tempo são três horas? — elas perguntam.
— Mais ou menos três programas da Vila Sésamo — arrisco.
Elas suspiram.
— Três Vila Sésamo?! É tempo demais!
Para elas, é mesmo. E, para nós, também parece ser assim.
Aquele que "vive para sempre" (Is 57.15) vai adiante de um grupo de peregrinos que murmuram: "Até quando, Senhor?" (Sl 89.46).
Você quer mesmo que Deus responda? Ele poderia dizer: "Mais dois anos de enfermidade". "O resto de sua vida no casamento". "Mais dez anos de contas a pagar".
Mas Ele raramente responde desse modo. Em vez disso, prefere medir o presente em comparação com a eternidade:
"Os nossos dias na terra são como uma sombra" (1Cr 29.15).
"De fato, o homem não passa de um sopro" (Sl 39.5).
"Vocês são como a neblina que aparece por um pouco de tempo e depois se dissipa" (Tg 4.14).
A presente vida não é longa. E os sofrimentos não são eternos. É uma questão de perspectiva.
Senhor, algumas provações parecem não ter fim. Preciso de um pouco da tua perspectiva eterna para suportar as dificuldades do presente. Obrigado porque me ajudas a ser paciente e a perseverar em meio às tribulações. Amém.
Max Lucado, em "BOM DIA! LEITURAS DIÁRIAS"