20 abril 2015

BÍBLIA A PALAVRA DE DEUS


BÍBLIA A PALAVRA DE DEUS


Posted: 19 Apr 2015 08:00 PM PDT


Muita gente boa se pergunta, porque Davi foi um homem que agradava o coração de Deus, afinal Davi era um pecador que cometeu até um homicídio para satisfazer os desejos da carne, aliás, para Davi a carne era realmente fraquinha demais e ele não resistia a uma bela mulher, ainda que tivesse tantas.

Davi foi um homem segundo o coração de Deus não por causa de seus pecados, mas porque ele temia ao Senhor e sempre que pecava, Davi se arrependia de coração sincero, pedia perdão e nunca mais cometia o mesmo pecado.

Se você observar bem, em toda a Bíblia existem muitas promessas para os que temem ao Senhor, que é o princípio da sabedoria, veja só: "O temor do Senhor é o princípio da sabedoria, e o conhecimento do Santo a prudência." (Provérbios 9:10).  É preciso entender que temer a Deus não é ter medo de Deus, de ser castigado por Ele. Temer a Deus é respeitá-lo, é tributar a Ele a glória devida ao Seu Nome, é admirar com amor e Davi temia a Deus.

O rei Saul estava procurando Davi para mata-lo e tudo em razão de Deus ter cortado dele o reinado e ele sabia que seu sucessor no trono de Israel seria Davi, que nunca fez qualquer mal a Saul, pelo contrário, o som da harpa do jovem Davi afastava o espírito mau que se apossava do rei Saul, que só era bonito por fora.

Certa vez Saul juntou três mil homens e saiu em perseguição a Davi e seus valorosos quatrocentos homens. O exército de Saul, além de numeroso, era composto de homens escolhidos, os melhores soldados de Israel, era uma covardia e Saul, à frente do exército, vasculhava cada pedra do caminho em busca de Davi para mata-lo e o texto bíblico diz que Saul procurava Davi até sobre as penhas das cabras monteses.

Lá pelas tantas, Saul sentiu vontade de descarregar barriga, ou como diz o texto, de aliviar o ventre e ele entrou numa cova para fazer o serviço. O que Saul não sabia era que Davi e seus homens estavam sentados no fundo da cova bem próximos dele. Os homens de Davi viram naquela cena nada agradável uma oportunidade de Davi matar o rei e assumir o trono de Israel e deram a ele conselhos para que não perdesse tal oportunidade de ouro, só que com cheiro de esterco.

Davi foi pertinho de Saul e cortou a orla de seu manto. Só isso. Davi cortou um pedacinho das vestes reais de Saul e ainda ficou com remorsos. A explicação que Davi deu aos seus homens era de ele não faria qualquer mal ao ungido do Senhor e seus amigos entenderam.

O que Davi respeitou não foi o homem Saul, que estava procurando mata-lo, ele respeitou foi a unção do Senhor sobre a vida de Saul. O profeta Samuel ungiu Saul rei diante de todo o Israel e esta bênção Davi temeu e quando Saul saiu da cova, Davi gritou seu nome, pediu que ele olhasse para trás, se inclinou com o rosto em terra e fez uma reverência.  

É por esta e por outras que Davi foi um homem segundo o coração de Deus. Talvez, no lugar de Davi qualquer um de nós aproveitasse para acabar com o mal pela raiz, mas Davi temia ao Senhor e apenas cortou a orla do manto do rei, para provar a ele que nenhum mal lhe faria, mesmo naquela situação, quando o rei estava distraído, aliviando o ventre, acocorado e literalmente desarmado.

O imaginário popular criou uma figura para Deus segundo a qual Deus é um homem velhinho, de longas barbas brancas, com cara de mau, pronto para castigar qualquer deslize do ser humano. Nem preciso dizer que esta imagem é totalmente fantasiosa e absurdamente falsa. Deus é espírito e somente Jesus teve uma imagem humana, pois Ele é o Deus que se fez carne para nos salvar. E outra. Deus é o bem absoluto e não é um cidadão mal humorado, sedento de castigar as formiguinhas humanas. 


Deus é amor e é isso que está escrito: "Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor." (1 João 4:8). Deus é a expressão máxima do amor e a prova desse imenso amor é que Ele enviou Seu Filho Amado para morrer no meu e no seu lugar. 




Posted: 19 Apr 2015 08:00 PM PDT



Tipologia Bíblica


O apóstolo Paulo escreve em 1 Coríntios 10.6: "...e estas foram-nos feitas em figura...". A palavra grega tupos, aqui traduzida por "figura", tem o sentido de "padrão", "ilustração", "exemplo" ou "tipo". Em 1 Coríntios 10.11, Paulo observa: "Ora, tudo isto lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso...". O quê? Neste caso, Paulo se refere a eventos relacionados ao êxodo no Antigo Testamento. Assim, um tipo é um padrão bíblico, ou uma ilustração bíblica, normalmente extraído do Antigo Testamento, que assume a forma de padrões relacionados a pessoas, acontecimentos ou coisas.
Hebreus 8.5 nos diz que o Tabernáculo foi construído a partir de um padrão celestial que fora mostrado a Moisés no monte Sinai: "Atenta, pois, que o faças conforme o Seu modelo, que te foi mostrado no monte" (Êx 25.40). Estêvão observou em seu sermão: "Estava entre nossos pais no deserto o tabernáculo do testemunho, como ordenara aquele que disse a Moisés que o fizesse segundo o modelo que tinha visto" (At 7.44). O Tabernáculo e, mais tarde, o Templo são tipos que se tornam padrões que revelam elementos-chave do plano divino de salvação.
Muitos exemplos de como padrões em vidas de indivíduos fornecem um tipo podem ser vistos nas experiências de personagens da história antiga do Antigo Testamento, como Abraão, Isaque e José. Em Gênesis 22, o padrão do sacrifício de Isaque por Abraão prefigura muitos eventos que espelham a morte e a ressurreição de Jesus. O Senhor disse a Abraão: "...Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá (...) sobre uma das montanhas..." (Gn 22.2). Este versículo oferece um paralelo à entrega que Deus, o Pai, fez de Jesus, Seu Filho unigênito. Acredita-se que o monte na terra de Moriá seja a mesma colina em Jerusalém em que o Templo veio a ser construído e onde Israel ofereceu seus sacrifícios. O ministério de Jesus esteve bastante ligado àquela área. Isaque foi um sacrifício voluntário (Gn 22.5-9), tal como Jesus. A disposição de Abraão em sacrificar Isaque e a eventual provisão de um cordeiro (Gn 22.9-14) retratam o sacrifício e a provisão que Cristo fez definitivamente por nosso pecado.
Certos acontecimentos na vida de José são um tipo e uma prefiguração do relacionamento entre Israel e seu Messias. José revela a seus irmãos um sonho que o apresenta como autoridade sobre eles (Gn 37.5-9). José é rejeitado por seus irmãos (Gn 37.10,11), que planejam matá-lo (Gn 37.18-20), mas acabam vendendo-o como escravo (Gn 37.25-27). Isso retrata a morte, o sepultamento e a ressurreição de Jesus Cristo. Enquanto isso, sem que Jacó, seu pai, nada soubesse, José subira a uma posição de grande poder e influência sobre as nações pagãs por causa dos acontecimentos ligados a uma grande fome (Gn 41). Seus irmãos descem ao Egito em busca de alimento fornecido pelos gentios, e nessa ocasião José misericordiosamente se dá a conhecer a seus irmãos e restaura o relacionamento rompido (Gn 42-45). Esses eventos retratam a conversão escatológica de Israel a Jesus como seu Messias durante a Tribulação, a qual resultará nas bênçãos milenares para Israel (Gn 46).
Há muitos tipos possíveis na Bíblia. No entanto, um evento ou conceito bíblico só pode ser estabelecido como um tipo depois que o texto foi interpretado historicamente e o padrão dos eventos determinado. Conotações tipológicas não podem ser usadas como a primeira abordagem interpretativa de qualquer passagem. A tipologia adequada só pode ser estabelecida após o fato, numa visão retrospectiva, comparando-se os padrões dos acontecimentos históricos ao plano divino para a história, passada e futura. (Thomas ice).

Thomas Ice é diretor-executivo do Pre-Trib Research Center (Centro de Pesquisas Pré-Tribulacionistas) e professor de Teologia na Liberty University. Ele é Th.M. pelo Seminário Teológico de Dallas e Ph.D. pelo Seminário Teológico Tyndale. Editor da Bíblia de Estudo Profética e autor de aproximadamente 30 livros, Thomas Ice é também um renomado conferencista. Ele e sua esposa Janice vivem com os três filhos em Lynchburg, Virginia (EUA).
Posted: 19 Apr 2015 07:11 AM PDT


João 20: 19-29

19  Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco.
20  E, dizendo isto, mostrou-lhes as suas mãos e o lado. De sorte que os discípulos se alegraram, vendo o Senhor.
21  Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco; assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós.
22  E, havendo dito isto, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo.
23  Àqueles a quem perdoardes os pecados lhes são perdoados; e àqueles a quem os retiverdes lhes são retidos.
24  Ora, Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus.
25  Disseram-lhe, pois, os outros discípulos: Vimos o Senhor. Mas ele disse-lhes: Se eu não vir o sinal dos cravos em suas mãos, e não puser o dedo no lugar dos cravos, e não puser a minha mão no seu lado, de maneira nenhuma o crerei.
26  E oito dias depois estavam outra vez os seus discípulos dentro, e com eles Tomé. Chegou Jesus, estando as portas fechadas, e apresentou-se no meio, e disse: Paz seja convosco.
27  Depois disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua mão, e põe-na no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente.
28  E Tomé respondeu, e disse-lhe: Senhor meu, e Deus meu!
29  Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram.


INTRODUÇÃO:

O Senhor Jesus ressuscitou na manhã do terceiro dia e à tarde apareceu aos discípulos, dizendo-lhes: "Paz seja convosco". Esse fato marcou o início da dispensação da graça, trazendo aquilo que o homem mais ansiava, que era a paz. Jesus estava preparando os discípulos para serem enviados ao campo, para dar continuidade ao trabalho de pregação do Evangelho, e para isso eles precisavam de paz no coração, eles precisavam saber que o Senhor estava vivo, que havia vencido a morte, este temível inimigo que tira a paz do coração do homem. 


DESENVOLVIMENTO:

Jesus se revelou aos discípulos que estavam reunidos, que estavam no corpo. Estes perceberam as marcas no corpo de Jesus e as evidências de sua morte e ressurreição, com admiração, mas com naturalidade, sem a necessidade de Jesus lhes dar mais explicações complementares. Eles estavam no corpo e viram Jesus vivo e se alegaram sobremaneira com isso; eles conversaram com Ele e receberam seu Espírito Santo e as orientações de como prosseguir na realização da Obra.

Quando Jesus se revelou aos discípulos reunidos, um deles, chamado Tomé, não estava presente. Ele estava fora do corpo, e quando ouviu o testemunho dos seus companheiros a respeito da ressurreição de Jesus, não creu no que ouviu e disse que só acreditaria se visse as marcas dos cravos nas mãos de Jesus e tocasse na ferida feita pela lança do soldado, no lado do corpo do Senhor. Isso acontece com aqueles que estão fora do corpo, eles se tornam insensíveis e não conseguem aceitar aquilo que o Senhor está fazendo na vida da igreja. Estar fora do corpo, não significa simplesmente estar fisicamente fora da igreja; mas fora da direção do Espírito e da revelação, fora da comunhão com o Senhor Jesus. A pessoa nesta situação nunca conhecerá ao Senhor, pois Ele nunca se revela aos que estão fora do corpo. Também nunca entenderão que Jesus está vivo no meio do seu povo, operando pelo seu Espírito e revelando sua vontade ao seu corpo. Estas pessoas se tornam céticas, sempre exigindo uma prova palpável e visível para poder crer naquilo que o Senhor está fazendo.


CONCLUSÃO:

Oito dias mais tarde, Tomé estava com os discípulos, quando Jesus apareceu no meio deles novamente, e mais uma vez os saudou com a sua paz. Em seguida se dirigiu a Tomé, mostrando-lhe as suas mãos e o seu lado. Ao ver Jesus ressurreto, Tomé caiu aos seus pés e reconheceu que Ele era Deus e Senhor. Então Jesus lhe disse: "Porque viste, creste, Tomé, bem-aventurados os que não viram e creram". Em outras palavras, o que Jesus quis dizer foi que, os que estão no corpo, vivendo sua Obra pela fé, recebendo as revelações e as aceitando com naturalidade e pureza de coração, é que são bem-aventurados, pois não necessitam de provas materiais da existência e realidade do Senhor Jesus.


Wallace Oliveira Cruz



Posted: 19 Apr 2015 06:19 AM PDT
ESCOLA BÍBLICA PARA JOVENS E OBREIROS – 18-abr-2015
- TEMA: A REVELAÇÃO DE JESUS
- ASSUNTO: OS DISCÍPULOS NO CAMINHO DE EMAÚS
- TEXTO FUNDAMENTAL: LUCAS 24.13-35

EM LUCAS 24.13-35, JESUS SE REVELOU AOS DISCÍPULOS QUE ESTAVAM DUVIDOSOS NO CAMINHO DE EMAÚS.

COMENTAR O SENTIDO PROFÉTICO QUE CARACTERIZOU SUAS DÚVIDAS, NAS SEGUINTES EXPRESSÕES:
"… FAZENDO PERGUNTAS UM AO OUTRO…" v. 15
"… OS OLHOS DELES ESTAVAM COMO QUE FECHADOS." v. 16
"… JESUS NAZARENO, QUE FOI…" v. 19
"… É JÁ HOJE O TERCEIRO DIA…" v. 21
 OBSERVAÇÕES:

OBJETIVO DO ESTUDO
Mostrar que Jesus vivo é uma revelação. A salvação é Jesus se revelar ao homem. A mensagem que os discípulos levariam ao mundo seria confirmada pela experiência vivida por eles no corpo, visto que Jesus se revelou a eles quando estavam reunidos. Não iriam anunciar uma mensagem teórica, ou histórica.
Portanto, seria fundamental estarem juntos, haja vista que o afastamento de Jerusalém levou aqueles dois discípulos que iam para Emaús a perderem o entendimento profético a respeito do projeto de salvação em Jesus, o que os levou a transmitir agora apenas um conhecimento histórico relativo a Jesus. 

INTRODUÇÃO
Durante o ministério terreno do Senhor Jesus muitos sinais ocorreram a fim de que não somente o povo cresse, mas, sobretudo os discípulos, os quais seriam portadores da mensagem de salvação ao mundo.
Todavia, a mensagem que eles levariam ao mundo não teria apenas o aspecto histórico sobre Jesus, mas o aspecto profético de um projeto de salvação. Por isso, Jesus se revelou após sua ressurreição dando segurança aos seus discípulos que anunciariam um evangelho de experiência e não um evangelho teórico.
O afastamento dos dois discípulos que iam para Emaús, enquanto os demais estavam congregados em Jerusalém mostra um quadro de dúvidas e incertezas que tomou aqueles homens ao terceiro dia, que era exatamente o dia do cumprimento da profecia sobre a ressurreição de Jesus. A conversa entre eles mostra aquilo que estava em seus corações e o quão longe estavam do profético.
COMENTAR O SENTIDO PROFÉTICO QUE CARACTERIZOU SUAS DÚVIDAS, NAS SEGUINTES EXPRESSÕES:
"… FAZENDO PERGUNTAS UM AO OUTRO…" v. 15
"E aconteceu que, indo eles falando entre si e fazendo perguntas um ao outro, o mesmo Jesus se aproximou e ia com eles." 
A caminhada de Jerusalém para Emaús caracterizou um despreparo total dos dois discípulos, pois levavam consigo uma mensagem sobre Jesus que convenceria a todos de que ele estava morto e não de que Ele estava vivo.
"Fazendo perguntas" – Aqueles discípulos que iam para Emaús demonstraram um grande conhecimento sobre os fatos ocorridos em Jerusalém, e não somente isso, eles também conheciam os escritos dos profetas, os escritos de Moisés e todas as Escrituras, conforme os versículos 25-27. Entretanto, nota-se que todo o conhecimento histórico produziu muito mais dúvidas do que certeza, por isso faziam perguntas para as quais não tinham respostas. Conhecer a escritura não é conhecer a Jesus vivo, mas apenas a história, que pode, inclusive, levar a questionamentos.
A experiência vivida pela igreja fiel não despreza o conhecimento da Bíblia, mas valoriza, sobretudo, a Revelação da Palavra, que nos apresenta um projeto de salvação em Jesus. Entendemos que, a Palavra sem a revelação do Espírito Santo gera apenas questionamentos, teorias e discussões que para nada aproveitam, num ambiente onde a fé pode ser contestada.
Perguntas e porquês só servem para expressar as dúvidas da razão humana. De que adianta para a fé, conhecer a história de Jesus, mas não conhecer Jesus? 
"Um ao outro" – Embora Jesus tenha se aproximado deles naquele caminho eles não lhe dirigiram suas perguntas, porque não o conheceram, mas buscaram sanar suas dúvidas perguntando um ao outro. Então, era um duvidoso passando sua dúvida para o outro. Eles ignoravam a presença de Jesus que estava vivo. Crer que Jesus estava morto produzia neles uma fé cheia de questionamentos.
É até possível que em algum momento sejamos tomados de alguma dúvida, ou que tenhamos algum questionamento, mas o servo sabe a quem recorrer nesse momento. Ele não vai buscar respostas nos que estão duvidosos se afastando de Jerusalém, mas vai aos pés do Senhor, que está vivo e presente, pronto para nos falar pela consulta à Palavra, pelos dons, pelas mensagens, etc. 
"… OS OLHOS DELES ESTAVAM COMO QUE FECHADOS." v. 16
"Mas os olhos deles estavam como que fechados, para que o não conhecessem." 
"Olhos como que fechados" – Eles não reconheceram Jesus. Eles tinham informação histórica, isto é, conhecimento teórico, mas não conheciam o Jesus vivo. A razão do conhecimento somente teológico lhes fechou os olhos para o profético. A razão cega os olhos para a revelação.
O conhecimento de um Jesus vivo não se alcança na letra, porque Jesus é uma revelação do Espírito Santo.
É a revelação de Jesus, por exemplo, que dá ao pregador o conhecimento sobre Jesus para anunciar que Ele está vivo. Isso faltou ali. O que eles diriam em Emaús? Que Jesus estava vivo, ou morto? Qual mensagem eles pregariam lá?
Eles foram incapazes de reconhecer Jesus. Falavam dele, mas não o conheciam. Eram crentes, discípulos, tinham as Escrituras, (andavam com Bíblia na mão) mas Jesus para eles era apenas um peregrino desinformado. 
"… JESUS NAZARENO, QUE FOI…" v. 19
"E ele lhes perguntou: Quais? E eles lhe disseram: As que dizem respeito a Jesus, o Nazareno, que foi um profeta poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo;" 
Os discípulos distanciando-se de Jerusalém, sem a revelação de Jesus, tinham uma mensagem na linguagem do passado. 
"Jesus nazareno…" – Eles apresentaram Jesus como nazareno o que por si só já desacreditava a mensagem sobre ele, visto que esse era um dos argumentos que os judeus usavam para não aceitarem o Senhor Jesus.
"Disse-lhe Natanael: Pode vir alguma coisa boa de Nazaré?…" João 1.46.
Até mesmo o cego Bartimeu, quando ouviu que era Jesus de Nazaré quem passava clamou dizendo:"Jesus, filho de Davi!" Isso mostra que o cego viu o que os dois discípulos no caminho de Emaús não viram. Ele viu o profético, o filho de Davi, aquele que é o Rei legítimo, Rei dos reis. Porém, aqueles dois viram apenas o histórico, Jesus nazareno, um peregrino. 
"… que foi…" – Todo o relato a respeito do Senhor Jesus se dá no passado, mencionando seus feitos até a sua crucificação, pois todo conhecimento que tinham era até a cruz. O conhecimento histórico não lhes revelou um Jesus vivo, porque Jesus vivo é uma revelação do Espírito Santo. É uma experiência. É um encontro e não uma história contada e repetida todos os anos com encenações e peças teatrais. Eles ainda não haviam tido essa experiência e esse encontro, embora fossem discípulos. Para a igreja fiel Jesus continua sendo o mesmo "ontem, hoje e para sempre". Sua história não terminou na cruz. 
"… É JÁ HOJE O TERCEIRO DIA…" v. 21
"E nós esperávamos que fosse ele o que remisse Israel; mas, agora, com tudo isso, é já hoje o terceiro dia desde que essas coisas aconteceram." 
Eles haviam se esquecido em três dias aquilo que aprenderam de Jesus em três anos. O terceiro dia era o dia profético. Era o dia da revelação de Jesus vivo. 
"O terceiro dia…" – O conhecimento e a mensagem que eles tinham eram sobre o Jesus do primeiro dia, o Jesus que morreu. Não haviam alcançado o Jesus do terceiro dia, ou seja, Jesus vivo.
Eles tinham conhecimento da mensagem do terceiro dia que estava sendo anunciada pelas mulheres. Elas tiveram uma experiência quando foram ao sepulcro de madrugada, mas eles não criam. Eles mesmos colocaram em dúvida a "visão de anjos" e a revelação de que Ele vive.
"É verdade que também algumas mulheres dentre nós nos maravilharam, as quais de madrugada foram ao sepulcro; e, não achando o seu corpo, voltaram, dizendo que também tinham visto uma visão de anjos, que dizem que ele vive." Lucas 24.22-23.
O afastamento de Jerusalém afasta também da fé, pois ali estava a mensagem do terceiro dia. Quando o crente não crê mais na mensagem do "terceiro dia" anunciada pela igreja fiel de que Ele está vivo, o que acontece?
- não crê mais no poder do sangue que um dia lhe deu vida,
- não crê na vida que está no Corpo,
- não crê na doutrina,
- põe em dúvida os dons espirituais,
- isso é sinal de que esse crente está longe de Jerusalém, indo para Emaús. 

Profeticamente vivemos hoje o terceiro dia no projeto de Deus. O primeiro dia caracterizou-se pela manifestação do Pai registrada em todo o Velho Testamento, o segundo dia foi marcado pela manifestação de Deus através do ministério terreno do Filho. Agora, "é já hoje o terceiro dia", quando o Espírito Santo está se manifestando para revelar que o Filho está vivo, preparando uma igreja para o arrebatamento.

SATÉLITE MARANATA
Posted: 19 Apr 2015 07:18 AM PDT
canon_biblia



O Cânon das Escrituras


Nem toda a literatura religiosa, até a mais inspiradora e lida, é considerada Escritura. Essa verdade é válida hoje, como também o era nos dias em que o Antigo e o Novo Testamento foram escritos. Os apócrifos, os pseudepígrafos e outros escritos religiosos, tinham reconhecidamente seus vários graus de valor, mas não eram considerados dignos de serem chamados a Palavra de Deus. Somente os 66 livros contidos na Bíblia são chamados Escrituras.
TEXTO BASE
2 Timóteo 3:16
16 Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça

DESENVOLVIMENTO
O termo "cânon" provém da palavra grega kanõn, que denota uma régua de carpinteiro ou algum tipo de vara de medir. No mundo grego, cânon veio a significar "padrão ou norma para julgar ou avaliar todas as coisas". Foram desenvolvidos cânones para a arquitetura, a escultura, a literatura, a filosofia, e assim por diante. Os cristãos começaram a empregar o termo de modo teológico para designar os escritos que tinham cumprido os requisitos para serem considerados Escrituras Sagradas. Os livros canônicos, pois, são considerados a revelação autorizada e infalível da parte de Deus.
Compreende-se, pois, porque os judeus fiéis e os verdadeiros cristãos desejavam tanto um cânon de seus escritos tidos como inspirados por Deus. A perseguição religiosa, a expansão geográfica e a circulação cada vez maior de uma ampla gama de escritos religiosos, aumentaram o ímpeto para ser estabelecido o cânon. A tradição sugere que, em grande medida, Esdras foi o responsável pela reunião dos escritos sagrados dos judeus num cânon oficialmente reconhecido. No entanto, o reconhecimento do cânon do Antigo Testamento usualmente deu-se num suposto Concílio de Jâmnia entre 90 e 100 d.C. A mais antiga lista cristã sobrevivente do cânon do Antigo Testamento provém de cerca de 170 d.C, compilado por Melito, bispo de Sardes. Nos primeiros séculos do Cristianismo, foram propostos vários cânones das Escrituras, desde o do herege Marcião, em 140 d.C, e o Cânon Muratoriano, de 180 d.C, até ao primeiro cânon completo do Novo Testamento feito por Atanásio em 367 d.C. O cânon do Novo Testamento, conforme hoje o possuímos, foi oficialmente reconhecido no Terceiro Concílio de Cartago em 397 d.C. e pela Igreja Oriental até 500 d.C.
Estabelecer o cânon da Bíblia não foi, porém, a decisão dos escritores, nem dos líderes religiosos, nem de um concílio eclesiástico. Pelo contrário: o processo da aceitação desses livros como Escritura deu-se mediante a influência providencial do Espírito Santo sobre o povo de Deus. O cânon foi formado por um consenso, e não por um decreto. A Igreja não resolveu quais livros deveriam estar no cânon sagrado, mas limitou-se a confirmar aqueles que o povo de Deus já reconhecia como a sua Palavra. Fica claro que a Igreja não era a autoridade; mas percebia a autoridade na Palavra inspirada.
No entanto, vários princípios orientadores, ou critérios, têm sido sugeridos para os escritos canônicos. Incluem a apostolicidade, a universalidade, o uso na igreja, a capacidade de sobrevivência, a autoridade, a antiguidade, o conteúdo, a autoria, a autenticidade, e as qualidades dinâmicas. De interesse primário é saber se o escrito era considerado inspirado. Somente os escritos inspirados (ou "soprados") por Deus cumprem os requisitos para serem tidos como a Palavra autorizada de Deus.
O cânon bíblico está fechado. A revelação infalível que Deus fez de si mesmo já foi registrada. Hoje, Ele continua falando através dessa Palavra. Assim como Deus revelou a si mesmo, e inspirou os escritores a registrar essa revelação, Ele mesmo preservou esses escritos inspirados, e orientou o seu povo na escolha destes, a fim de garantir que a sua verdade viesse a ser conhecida. Não se deve acrescentar outros escritos às Escrituras canônicas, nem se deve tirar delas nenhum escrito. O cânon contém as raízes históricas da Igreja Cristã, e "o cânon não pode ser refeito assim como a história não pode ser mudada".
 http://projetoestudobiblico.com.br/285/doutrinas-biblicas/o-canon-das-escrituras
BIBLIOGRAFIA E REFERÊNCIAS
HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática – Uma Perspectiva Pentencostal. São Paulo, CPAD Editora.

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