17 abril 2015

BÍBLIA A PALAVRA DE DEUS


BÍBLIA A PALAVRA DE DEUS


Posted: 16 Apr 2015 08:00 PM PDT



Texto de Geoffrey Blainey em "Uma breve história do cristianismo" (Ed. Fundamento) – trechos das pgs. 217 a 222. Tradução de Capelo Traduções. As notas ao final são minhas.
Como resumir um século e meio de turbulência religiosa que marcou a ascensão do protestantismo? Como tirar conclusões das incontáveis lutas, armadas ou não, da impressão de uma avalanche de textos inflamados, da morte de alguns rebeldes na fogueira ou da santificação de outros, e da reviravolta provocada na vida religiosa de milhões de pessoas, muitas das quais silenciosamente reprovavam as mudanças que eram obrigadas a aceitar? [1]
A distância entre a nossa era e aquela, entre as atitudes de então e de agora diante da morte, é enorme. A morte despertava forte interesse, pois frequentemente interrompia a juventude e chegava de repente, com sofrimento. Assim, as pessoas pareciam mentalmente mais preparadas para ela. Tal como custamos a entender aquele interesse pela morte e pela religião, os antigos provavelmente se espantariam com a nossa fascinação por dinheiro, por bens materiais e por viagens ao exterior com objetivos que não a peregrinação.
[...] A Reforma lançou algumas sementes da democracia moderna, embora sem saber como e quando iriam germinar. Enquanto a tradição católica se baseava na hierarquia – na autoridade dos papas, cardeais e bispos – os protestantes enfatizavam a leitura da Bíblia e o relacionamento do indivíduo com Deus. Os protestantes batizados podiam ser os sacerdotes de si mesmos; não precisavam de padres ou bispos como intermediários em seu contato com Deus [2].
Lutero se referia a isso como "o sacerdócio de todos os crentes", e seu espírito democrático permeou as seitas protestantes que surgiram depois. Com a Bíblia em linguagem acessível, o protestantismo favorecia o debate e a discussão, que representam o cerne da democracia. Acima de tudo, calvinistas, luteranos, batistas, unitaristas, presbiterianos e outras congregações independentes administravam as próprias igrejas e selecionavam os sacerdotes.
As mudanças religiosas promoveram também a educação
[...] A abordagem democrática teria efeitos surpreendentes, em especial nos Estados Unidos. A Reforma desestimulava o uso do latim, na época o idioma internacional. Assim, proporcionou uma era gloriosa ao inglês, ao alemão e a outros idiomas nacionais. Nesse sentido, houve uma promoção mútua, entre nacionalismo e protestantismo. As mudanças religiosas promoveram também a educação. Lutero, Zuínglio e Calvino – saídos de três universidades diferentes – acreditavam que todos devem saber ler, e que a Bíblia é leitura obrigatória. "Estou profundamente comovido", Lutero escreveu em 1530, ao saber que tantos alemães liam a Bíblia.
Os católicos reagiram, e começaram a promover com mais vigor a educação. No decorrer dos três séculos seguintes, porém, talvez nenhum país católico tenha alcançado o nível de alfabetização dos países protestantes. O surgimento da democracia popular, na segunda metade do século 19, dependia da disseminação do conhecimento [3].
[...] Os cerca de 125 anos seguintes ao surgimento da Reforma foram um período de graves conflitos em boa parte da Europa. "Guerras religiosas" é um rótulo bastante comum para o que aconteceu então. Na verdade, o sentimento religioso intensificou muitas batalhas, além de desestimular a ideia de qualquer acordo durante as negociações de paz, mas seria injusto apontar a Reforma como fator decisivo para as guerras. O período de violência começou com disputas entre monarcas católicos, não motivadas pela religião; eles estavam preocupados demais com as próprias guerras, para dedicar muita energia à anulação do movimento protestante [4].
O longo período de guerras intermitentes foi afetado também pelo surgimento de novas armas. O canhão e o mosquete tornaram as guerras ainda mais mortais e os monarcas, mais poderosos. Eles, e não os reformadores religiosos, planejavam, financiavam e orientavam a maior parte das guerras. Os estudiosos que hoje se dedicam ao assunto não consideram a hostilidade religiosa como a causa principal das guerras na Europa; segundo eles, a religião pode ter sido "um disfarce para outros motivos". A ser mantido o rótulo "guerras religiosas", seria apropriado chamar a Segunda Guerra Mundial, com sua base ateísta e o enorme número de vítimas, de "guerra da descrença". A rotulagem simplista de grandes eventos mais complica do que explica.
Religião não era uma questão de escolha, mas de obrigação. [...] Em parte, os governantes [de países protestantes] exigiam unidade social e religiosa por acreditarem que o território ficaria mais seguro. Era crença geral um reino ou uma república tornarem-se alvos fáceis, se não tivessem coesão religiosa.
A ampla tolerância religiosa é quase uma invenção dos tempos modernos
Um aspecto que nos intriga atualmente é o fato de a tolerância não figurar, naquela época, como objetivo no universo de cristãos, hindus, budistas, chineses, astecas ou incas. A ampla tolerância religiosa é quase uma invenção dos tempos modernos [5] – praticamente impensável, séculos atrás. O importante era sustentar a visão religiosa apropriada, e não a liberdade de rejeitá-la. O direito de desobedecer ao governo e à Igreja, o direito de ser livre em matéria de consciência, são preceitos que surgiram muito lentamente, depois das fortes tensões provocadas pela Reforma [6].
A mais ousada tentativa de liberdade religiosa foi feita na Holanda, [...] que era o país mais próspero da Europa, abrigando um notável cadeia de postos comerciais que se estendia de Nova York – então chamada Nova Amsterdã – a portos distantes, como Jacarta e Malaca, no sudeste da Ásia. [...] Em Amsterdã, então a cidade com o maior número de habitantes judeus da Europa ocidental – muitos expulsos de Portugal – as sinagogas se multiplicaram.
Por algum tempo, Maryland e Rhode Island talvez tenham sido os locais mais tolerantes de todas as regiões onde se falava inglês. Em 1634, os primeiros colonizadores britânicos aportaram em Maryland, e 15 anos depois uma lei local concedia liberdade religiosa a todas as denominações cristãs, embora os judeus não estivessem formalmente incluídos [7]. [...] Com ou sem intenção, os provocadores da Reforma lançaram a pedra fundamental da tolerância religiosa.
***
[1] Um dos motivos do sucesso de Blainey em sua série de livros sobre história (vários deles, best-sellersmundo afora), em minha opinião, é a sua humildade em expor a história de um ponto de vista de quem, como nós, já não vive mais nas épocas citadas – e não pretender expor a história "como foi", mas sim "como a interpretamos atualmente". O outro motivo é que ele simplesmente escreve muito bem.
[2] Quanta distância entre os protestantes originais e os de hoje em dia!
[3] A despeito do que são e do que foram os protestantes, dificilmente os seus críticos se lembram, atualmente, que a nossa educação secular deve, e muito, ao fogo iniciado por Lutero.
[4] Grosso modo, toda e qualquer guerra entre nações jamais foi iniciada propriamente por um "conflito religioso ou doutrinário", e sim pela pura e simples disputa por riquezas e territórios. Mas muitos "historiadores" não gostariam que você pensasse dessa forma, e para eles (ao contrário de Blainey), o termo "guerra religiosa" pode fazer todo o sentido do mundo.
[5] Eu diria: uma conquista da evolução da consciência humana.
[6] E, mais uma vez, qual o ateu atual que lembra de que foi Lutero quem iniciou esta divina chama de liberdade?
[7] O próprio sonho americano partia desse pressuposto de liberdade. Nalgum dia distante, os Estados Unidos já foram vistos como a terra da tolerância e da liberdade de pensamento, e foi exatamente por isso que atraíram tantas grandes mentes, que colaboraram (e muito) para a construção da potência econômica que o país veio a se tornar no final do século XX.
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Crédito da imagem: F.W. Wehle/Corbis ("Lutero em seu estudo")
http://textosparareflexao.blogspot.com/2012/07/a-reforma-bem-explicada.html
Posted: 16 Apr 2015 08:00 PM PDT

20  Mas vós, amados, edificando-vos a vós mesmos sobre a vossa santíssima fé, orando no Espírito Santo,
21  Conservai-vos a vós mesmos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo para a vida eterna.
22  E apiedai-vos de alguns, usando de discernimento;
23  E salvai alguns com temor, arrebatando-os do fogo, odiando até a túnica manchada da carne.
24  Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória,
25  Ao único Deus sábio, Salvador nosso, seja glória e majestade, domínio e poder, agora, e para todo o sempre. Amém.


A EXORTAÇÃO A NÃO ESMORECER NA FÉ E PERMANECER NO PROCESSO DE SANTIFICAÇÃO:
Lemos nos versículos vinte e vinte e um: "Mas vós, amados, edificando-vos a vós mesmos sobre a vossa santíssima fé, orando no Espírito Santo, conservai-vos a vós mesmos na caridade (amor) de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo para a vida eterna."
Judas fala a respeito da necessidade de os que são chamados de amados de Deus (seus servos), devem sempre estar se preocupando em participar ativamente da conservação da "santíssima fé". A fé é santíssima porque a direção do Espírito na vida do homem faz parte do processo de santificação e isso conserva a sua vida para a eternidade. Por isso Judas diz: "...edificando-vos a vós mesmos", porque a edificação da obra na individualidade de cada um depende da vivência no Corpo de Cristo. Ele fala ainda da necessidade da oração no Espírito. Muitos estão orando hoje em dia, mas orar no Espírito não são todos, para orar no Espírito é preciso estar no Espírito e ter intimidade com Ele, é viver, inclusive no momento da oração, a eternidade de Deus (entrar no Santo dos Santos) para que o próprio Espírito grite em nosso interior aniquilando assim o nosso eu ("...eu não mais vivo, Cristo vive em mim").

SOMOS CONSERVADOS NO AMOR DE DEUS:
"Conservai-vos a vós mesmos no amor de Deus", portanto, o Corpo mais uma vez fica evidenciado e a conservação da Igreja em Jesus é no amor de Deus. Como pode ser isso? O amor de Deus por nós está resumido no Senhor Jesus, no ato maravilhoso de ter sido dado para morrer em nosso lugar. Cada vez que valorizamos o sacrifício de Jesus diante de Deus, clamando pelo Sangue de Seu Filho, louvando o Seu eterno Nome, engrandecendo Seu poder, o amor D'Ele é lembrado e imediatamente somos tomados por este amor e separados do tempo do homem e, com isso, conservados por Ele. Este amor é evidenciado e vivido no Corpo (Igreja).
"Esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo para a vida eterna.", então entendemos que tudo isto que Judas escreve, sobre os cuidados com pessoas anátemas, com as contaminações que rodeiam a Igreja querendo entrar, e tantas outras coisas que já falamos é única e exclusivamente para que a esperança de um povo se torne realidade, a esperança da misericórdia do Senhor Jesus para com sua Igreja, a vida eterna com Ele. A palavra profética é para o tempo atual. A preocupação e pregação da Igreja neste mundo tem sido em torno deste fato maravilhoso. A Igreja é equilibrada e tem de se resguardar do que for preciso preparando-se para a volta de Jesus.

O CUIDADO COM OS QUE SÃO FRACOS:
Nos versículos vinte e dois e vinte e três lemos: "E apiedai-vos de alguns, que estão duvidosos; e salvai alguns arrebatando-os do fogo; tende misericórdia com temos, aborrecendo até a roupa manchada da carne."
Judas diz aqui que no momento em que todas as coisas caminham para o fim e é o momento que estamos vivendo, não podemos desprezar ninguém, pois já vimos que os que não tem que ficar no maio da Igreja Fiel serão tirados não por nós, mas pelo Espírito Santo, então nossa meta não é tirar ninguém, mas trazer para a presença do Senhor para que tenha uma experiência com Ele e então faça uma escolha de vida ou de morte. Ele se refere claramente a alguns que estão no meio da Igreja e que amam a obra, procuram servir ao Senhor dentro de suas limitações de entendimento, são madrugadores, pessoas de oração, mas são fracos (duvidosos), às vezes se escandalizam facilmente. O fraco geralmente não tem mancha, precisa da ajuda dos que tem um entendimento mais profundo da Obra.
"E salvai alguns arrebatando-os do fogo;", o que nos leva a ver que os fracos tem de ser livrados do juízo (fogo) que está sobre o mundo, o cuidado é para que os fracos não sejam levados pelas inflamações daqueles que tentam contaminar o corpo, a Igreja assiste essas pessoas e as livra do juízo através do poder do Senhor que está sobre ela.
"...tende deles misericórdia com temos, aborrecendo até a roupa manchada da carne.", ou seja, como já dissemos, temos que assistir e ajudar o "fraco", mas com temor, com vigilância, não com medo, mas com o temor ao Senhor para que Ele nos sustente dando-nos condições de ajudar aos outros mas também continuar de pé. Temos que aborrecer, não aceitar, repelir a "roupa manchada de carne", ou seja, o resultado do pecado, os sintomas do pecado, os restos do passado que ficaram, tudo o que conduz a algum tipo de contaminação, temos que buscar ao Senhor para não nos atingir, mas estar numa posição de indignação contra isto. Tem que ficar fora da Igreja.
Então devemos cuidar dos "fracos". É importante que se diga que aquele que é fraco não teve a experiência que Paulo conta ("...quando estou fraco, aí estou forte"), ou seja, quando estamos totalmente dependentes do Senhor para nos socorrer em relação a tudo, então a força do braço do Senhor é operada em nós, por isso que o "fraco não é forte", duvida, não se coloca totalmente dependente aos pés do Senhor, não consulta sempre ao Senhor, não vive toda a doutrina revelada da Obra. Devemos suportar suas fraquezas, mas tentar ajudá-los.

EXALTAÇÃO FINAL, O LOUVOR PELA VITÓRIA DA IGREJA FIEL:
Os versículos vinte e quatro e vinte e cinco dizem: "Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória, ao único Deus, Salvador nosso, por Jesus Cristo, nosso Senhor, seja glória e majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora, e para todo o sempre. Amém."
Judas faz aqui uma exaltação ao Senhor como um brado de louvor a respeito do que Deus opera no homem. Mostra o poder de Deus que nos faz ver tudo o que estiver pelo caminho, todas as dificuldades, nos livrando de tropeçar. E nos apresenta irrepreensíveis, sem motivos para ser repreendidos, com testemunho fiel e verdadeiro, só o Senhor para fazer isso conosco. É exaltada a alegria que temos pela Salvação alcançada em Jesus perante sua glória, ou seja, com alegria podemos chegar a Deus.
No final de sua carta, Judas faz uma exaltação figurando a Trindade e termina exclamando novamente o fim glorioso da Igreja com Jesus.
Ele diz: "Ao único Deus", é o reconhecimento da unidade e poder do Pai. Ele é o único, o primeiro e derradeiro, alfa e ômega; "Salvador Nosso", a figura do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo e que nos propiciou a Salvação, só Jesus pode salvar, é a figura do Filho; "por Jesus Cristo, nosso Senhor", o homem só pode dizer que Jesus é o seu Senhor pelo Espírito Santo, pois só o Espírito Santo convence o homem do pecado, da justiça e do juízo, é a figura do Espírito Santo derramado.
Quando Judas diz: "...seja glória e majestade, domínio e poder,", ele exalta e reconhece a glória de Deus que pela fé ele agora vê, exclama a majestade de Deus proclamando que Ele é o Rei dos reis, que Ele domina sobre todas as coisas e tem poder para fazer qualquer coisa, nada é impossível para o Senhor.
"...antes de todos os séculos, agora, e para todo o sempre. Amém..", aqui é a consumação de todas as coisas, a prova de que Deus é eterno, que antes de existirmos Ele já era Deus, que agora, hoje, nós podemos reconhecê-lo como "nosso" Deus, e para todo o sempre porque nós (Igreja Fiel) estaremos com Ele para sempre em Sua eternidade. Amém, isto é um fato consumado, depois de termos conhecido o Senhor, participado de seus segredos, vivermos numa Obra maravilhosa como é esta que vivemos nós só queremos estar com Ele na eternidade, esperando Jesus alegres nós chegaremos a Ele.

Wallace Oliveira Cruz

Posted: 16 Apr 2015 02:46 PM PDT






Salomão quando escreveu sobre o amor conjugal, destacou quatro de seus atributos:


1) O amor conjugal é INVIOLÁVEL - "Põe-me como selo sobre o teu coração, como selo sobre o teu braço..." (Cantares 8.6);

2) O amor conjugal é SACRIFICIAL - "... porque o amor é forte como a morte..." (Cantares 8.6);

3) O amor conjugal é INDESTRUTÍVEL - "... as muitas águas não poderiam apagar o amor nem os rios afogá-lo..." (Cantares 8.7);


4) O amor conjugal é INCORRUPTÍVEL - "... ainda que alguém desse todos os bens da sua casa pelo amor, seria de todo desprezado" (Cantares 8.7). 


Wallace Oliveira Cruz

Posted: 16 Apr 2015 09:46 AM PDT


O cristianismo é uma das chamadas grandes religiões. Tem aproximadamente 1,9 bilhão de seguidores em todo o mundo, incluindo católicos, ortodoxos e protestantes. Cristianismo  vem da palavra Cristo, que significa messias, pessoa consagrada, ungida. Do hebraico mashiah (o salvador) foi traduzida para o grego como khristos e para o latim comochristus.






A doutrina do cristianismo baseia-se na crença de que todo o ser humano é eterno, a exemplo de Cristo, que ressuscitou após sua morte. A fé cristã ensina que a vida presente é uma caminhada e que a morte é uma passagem para uma vida eterna e feliz para todos os que seguirem os ensinamentos de Cristo.

Os ensinamentos estão contidos exclusivamente na Bíblia, dividida entre o Antigo e o Novo Testamento.

O Antigo Testamento trata da lei judaica, ou Torah. Começa com relatos da criação e é todo permeado pela promessa de que Deus, revelado a Abraão, a Moisés e aos profetas enviaria à Terra seu próprio filho como Messias, o salvador.

O Novo Testamento contém os ensinamentos de Cristo, escritos por seus seguidores. Os principais são os quatro evangelhos ("mensagem", "boa nova"), escritas pelos apóstolos Mateus, Marcos, Lucas e João. Também inclui os Atos dos Apóstolos (cartas e ensinamentos que foram passados de boca em boca no início da era cristã, com destaque para as cartas de Paulo) e o Apocalipse.

O nascimento do cristianismo se confunde com a história do império romano e com a história do povo judeu. Na sua origem, o cristianismo foi apontado como uma seita surgida do judaísmo e terrivelmente perseguida.

Quando Jesus Cristo nasceu, por volta do ano 4 AC, na pequena cidade de Belém, próxima a Jerusalém, os romanos dominavam a Palestina. Os judeus viviam sob a administração de governadores romanos e, por isso, aspiravam pela chegado do Messias (criam que seria um grande homem de guerra e que governaria politicamente), apontado na Torá (VT)como o enviado que os libertaria da dominação romana.

Até os 30 anos Jesus viveu anônimo em Nazaré, cidade situada no norte do atual Israel. Aos 33 anos seria crucificado em Jerusalém e ressuscitaria três dias depois. Em pouco tempo, aproximadamente três anos, reuniu seguidores (os 12 apóstolos) e percorreu a região pregando sua doutrina e fazendo milagres, como ressuscitar pessoas mortas e curar cegos, logo tornou-se conhecido de todos e grandes multidões o seguiam.

Mas, para as autoridades religiosas judaicas ele era um blasfemo, pois autodenominava-se o Messias. Não tinha aparência e poder para ser o o líder que libertaria a região da dominação romana. Ele apenas pregava paz, amor ao próximo. Para os romanos, era um agitador popular.

Após ser preso e morto, a tendência era de que seus seguidores se dispersassem e seus ensinamentos fossem esquecidos. Ocorreu o contrário. É justamente nesse fato que se assenta a fé cristã. Como haviam antecipado os profetas no Antigo Testamento, Cristo ressuscitou, apareceu a seus apóstolos (Apóstolo quer dizer enviado.) que estavam escondidos e ordenou que se espalhassem pelo mundo pregando sua mensagem de amor, paz, restauração e salvação.

O cristianismo firmou-se como uma religião de origem divina. Seu fundador era o próprio filho de Deus, enviado como salvador e construtor da história junto com o homem. Ser cristão, portanto, seria engajar-se na obra redentora de Cristo, tendo como base a fé em seus ensinamentos.

Rapidamente, a doutrina cristã se espalhou pela região do Mediterrâneo e chegou ao coração do império romano.


A difusão do cristianismo pela Grécia e Ásia Menor foi obra especialmente do apóstolo Paulo, que não era um dos 12 e teria sido chamado para a missão pelo próprio Jesus. As comunidades cristãs se multiplicaram. Surgiram rivalidades. Em Roma, muitos cristãos foram transformados em mártires, comidos por leões em espetáculos no Coliseu, como alvos da ira de imperadores atacados por corrupção e devassidão.

Em 313, o imperador Constantino se converteu ao cristianismo e concedeu liberdade de culto, o que facilitou a expansão da doutrina por todo o império. Antes de Constantino, as reuniões ocorriam em subterrâneos, as famosas catacumbas que até hoje podem ser visitadas em Roma.

O cristianismo, mesmo firmando-se como de origem divina, é, como qualquer religião, praticado por seres humanos com liberdade de pensamento e diferentes formas de pensar.

Desvios de percurso e situações históricas determinaram os rachas que dividiram o cristianismo em várias confissões (as principais são as dos católicos, protestantes e ortodoxos).

O primeiro grande racha veio em 1054, quando o patriarca de Constantinopla, Miguel Keroularios, rompeu com o papa, separando do cristianismo controlado por Roma as igrejas orientais, ditas ortodoxas. Bizâncio e depois Constantinopla (a Istambul de hoje, na Turquia), seria até 1453 a capital do império romano do Oriente, ou Império Bizantino.

O império romano do Ocidente já havia caído muito tempo antes, em 476, marcando o início da Idade Média. E foi justamente na chamada Idade Média, ainda hoje um dos períodos mais obscuros da história, que o cristianismo enfrentou seus maiores desafios, produzindo acertos e erros.

Essa caminhada culminou com o segundo grande racha, a partir de 1517. O teólogo alemão Martinho Lutero, membro da ordem religiosa dos Agostinianos, revoltou-se contra a prática da venda de indulgências e passou a defender a tese de que o homem somente se salva pela fé.

Lutero é excomungado e funda a Igreja Luterana. Não reconhece a autoridade papal, nega o culto aos santos e acaba com a confissão obrigatória e o celibato dos padres e religiosos. Mas mantém os sacramentos do batismo e da eucaristia.

Mais tarde, a chamada Reforma Protestante deu origem a outras inúmeras igrejas cristãs, cada uma com diferentes interpretações de passagens bíblicas ou de ensinamentos de Cristo.Outras levantadas pelo próprio Espírito Santo, dão continuidade aos propósito do Senhor Deus. 



Fonte: http://bibliaapalavradedeus.blogspot.com.br/2015/04/a-breve-historia-do-cristianismo.html
Bibliografias:

A Bíblia Viva
A Bíblia Desenterrada - Deivinson Bignon
A Bíblia e o Futuro - Anthony Hoekema
Acontecimentos-Profeticos-Bruce-Anstey
História da Igreja Cristã (Jesse Lyman Hurlbut) 
Myer_Pearlman___Conhecendo_as_Doutrinas_da_Biblia
Teologia Sistemática - Charles Finney



Posted: 16 Apr 2015 08:44 AM PDT
         

          Muita gente fracassa porque não é capaz de enxergar longe.

As pessoas que fracassam sempre dizem que o caminho era longo demais.
Não podemos ser como Hagar, que somente via o filho morrendo de sede, não via a fonte aberta por Deus.
O mais importante da vida não é a distância que nos levará até a bênção e sim o lugar onde a bênção se encontra. E quantas vezes está tão perto!
Hagar pensou que tudo que seria possível para ela e seu filho havia ficado na casa de Abraão, mas Deus enviou do Céu um anjo com a missão específica de lhe dizer que a bênção do seu suprimento estava bem perto dela.
Tudo que ela teria que fazer seria virar o seu olhar. Ela somente precisava olhar na direção certa.
         Ninguém vai além do lugar que a sua visão alcança.

A terra que Deus prometeu a Abraão parecia muito distante de Ur, e mesmo de Harã.
Mas Deus lhe disse que lhe mostraria a terra, antes que Abraão a possuísse.
Fé é possuir hoje com o coração o que amanhã receberemos com as mãos.
Primeiramente temos que ver as coisas com os olhos da fé, os olhos da alma, depois as tocaremos com as mãos.
Esta foi a dura lição que Tomé somente aprendeu quando Jesus o chamou de incrédulo.
        A visão espiritual impede quem a possui, de fracassar.

O mundo espiritual não tem distancia, nem tempo nem espaço. Estes elementos pertencem ao mundo natural.
Pare de pensar no tempo que você vai gastar para conseguir o que deseja.
Pare de imaginar a distância em que se encontra aquilo que integra os seus sonhos.
          Marche! O que lhe parece tão longe pode estar tão perto!

Faça como Moisés. Quando contemplou o exuberante espetáculo da sarça que ardia sob o fogo de Deus, declarou: Agora me virarei para lá e contemplarei esta visão.
O apóstolo Pedro escreveu que aquele que não vê estas coisas é espiritualmente cego e são estes os que fracassam.
Lemos na Epístola aos Hebreus que quando Jesus estava na Cruz Ele contemplou o Seu projeto como realizado.
Comece a treinar a sua visão e acostume-a a romper a eventual distância daquilo que você persegue.
Jesus olhou para o débil Simão e viu o robusto Pedro. Jesus olhou para a leviana mulher de Samaria e viu uma missionária. Jesus olhou para Seu inimigo Saulo e viu Seu futuro apóstolo.
        Sua visão é parte fundamental de sua vitória.
Enxergue mais. Enxergue longe. Enxergue bem.

E se lhe faltam condições para isto, busque e aplique o colírio celestial, pois o Médico dos médicos já ofereceu o receituário: "Aconselho-te que de mim compres colírio e unjas os teus olhos, para que vejas."
Estes estão na lista dos que jamais fracassam. Porque veem o invisível, como Moisés, como Davi e como Paulo. Como você também.
Posted: 16 Apr 2015 08:36 AM PDT


Devemos evitar dois perigos: (a) subestimar o poder de Satanás; (b) superestimar esse mesmo poder. Segue-se a relação de suas 7 incapacidades.

I. SATANÁS É INCAPAZ DE VER OS SEUS MAIORES SONHOS REALIZADOS.
a. O sonho de voltar a habitar na Luz e brilhar, diante de Deus.
b. O sonho de destruir a Igreja/
c. O sonho de derrotar a Deus, em qualquer situação.

II. SATANÁS É INCAPAZ DE SABER O QUE UM CRENTE DIZ, QUANDO ORA A DEUS EM MISTÉRIO.
a. Existem as línguas estranhas entendidas por homens.
b. Existem as línguas entendidas somente pelos anjos.
c. Existem as línguas que SOMENTE DEUS entende.

III. SATANÁS É INCAPAZ DE ANULAR UM SÓ VERSÍCULO DAS SAGRADAS ESCRITURAS.
a. A Palavra de Deus é perfeita, Sl 19.7.
b. A Palavra de Deus é a verdade, Jo 17.17.
c. A Palavra de Deus não pode ser anulada, Jo 10.36.

IV. SATANÁS É INCAPAZ DE NEUTRALIZAR OU REDUZIR A AUTORIDADE DO NOME DE JESUS.
a. Torre forte é o nome do Senhor, Pv 18.10.
b. No Seu nome fez o Seu nome fortalecer, At 3.
c. Em meu nome expulsarão demônios, Mc 16.18.

V. SATANÁS É INCAPAZ DE DERROTAR UM CRENTE QUE ESTÁ ESCONDIDO EM CRISTO E UTILIZA AS ARMAS ESPIRITUAIS.
a. A vossa vida esta escondida com Cristo, em Deus, Cl 3.2.
b. Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo... Sl 91.1.
c. As portas do inferno não prevalecerão contra a Igreja, Mt 16.18.

VI. SATANÁS É INCAPAZ DE INVALIDAR O PERDÃO CONCEDIDO POR DEUS.
a. O perdão de Deus é definitivo.
b. O perdão de Deus é irreversível.
c. O perdão de Deus tem valor eterno.

VII. SATANÁS É INCAPAZ DE IMPEDIR QUE UMA PESSOA QUE CRÊ FIRMEMENTE EM CRISTO SEJA SALVA.
a. Crê no Senhor Jesus Cristo e SERÁS SALVO, At 16.31.
b. Cristo Jesus veio ao mundo SALVAR os pecadores.
c. Pela graça SOIS SALVOS, por meio da fé, Ef 2.8.


Se estamos firmados em Cristo, nada temos que temer.

Posted: 16 Apr 2015 02:55 PM PDT

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