04 março 2015

BÍBLIA A PALAVRA DE DEUS


BÍBLIA A PALAVRA DE DEUS


Posted: 03 Mar 2015 08:00 PM PST
Gênesis 14:18-23 
"E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e era este sacerdote do Deus Altíssimo. E abençoou-o, e disse: Bendito seja Abraão do Deus Altíssimo, o possuidor dos céus e da terra; e Bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E deu-lhe o dízimo de tudo. E o rei de Sodoma disse a Abraão: Dá-me a mim as tu almas, e a fazenda toma para ti. Abraão, porém, disse ao rei de Sodoma: levantei minha mão ao Senhor, o Deus Altíssimo, o possuidor dos céus e da terra, que desde um fio até a correia, dum sapato, não tomarei cousa alguma de tudo o que é teu; para que não digas: eu enriqueci a Abraão;"  

INTRODUÇÃO: 

Abraão retornava de uma batalha vitoriosa, e no seu retorno ele tem um encontro com dois reis, mas Abraão tem atitudes diferentes no que tange ao diálogo com estes dois reis.
Os dois reis eram um de Sodoma e o outro de Salém.

Abraão conhecia ao Deus vivo, tinha intimidade com Deus, sabia da profecia que tinha sobre si, e ele reconhece (por revelação) que estava diante de um rei, Melquisedeque, que era superior  ele.

Melquisedeque – Tipo de Jesus, sacerdote eterno, sem genealogia, sem principio, sem fim, rei de Salém (rei de paz), (Salém é o nome da antiga cidade de Jerusalém). 

O  significado do nome Melquisedeque: Meu Rei é Justiça ou Rei da justiça.


Era rei de Salém. Tudo o que dele sabemos está mencionado em Gn 14:18-20. Depois, é mencionado somente uma vez no Velho Testamento, no Sl 110:4. O significado típico da sua história está registado em detalhe na Epístola aos Hb 7. O apóstolo menciona três pontos que marcam a superioridade do seu sacerdócio, quando comparado com o de Aarão, relativamente a vários aspectos: 1) Abraão pagou-lhe os dízimos; 2) Ele abençoou Abraão; 3) É o tipo de sacerdote que vive para sempre; 4) Levi, que ainda não nascera, pagou-lhe os dízimos na pessoa de Abraão; 5) A permanência do seu sacerdócio em Cristo implica a abrogação do sistema levítico; 6) Ele prestou juramento ao ser feito sacerdote e 7) O seu sacerdócio não pode ser transmitido nem interrompido pela morte: "Este homem, porque continua eternamente, tem um sacerdócio imutável". A questão sobre quem seria esta misteriosa personagem levanta grande especulação actualmente. Entre os judeus, a tradição diz que ele era Sem, o filho de Noé, que terá sobrevivido ao seu tempo. Melquisedeque era um príncipe cananeu, adorador do verdadeiro Deus e a sua história, assim, como o seu carácter são um tipo do Senhor, o Grande Sumo Sacerdote (Hb 5:6, 7; Hb 6:20). Uma das tábuas Amarna, escrita por Ebede-Tobe, rei de Jerusalém e sucessor de Melquizedeque, diz que aquele reclama para si os atributos e a dignidade de Melquizedeque, na Epístola dos Hebreus.

 DESENVOLVIMENTO
            
Pão e vinho - Apontando para o corpo e o sangue de Jesus, era um momento de comunhão, a profecia da morte a ressurreição de Jesus, que leva o homem a uma comunhão inteira com Deus (foi a primeira vez que foram apresentados estes elementos na palavra).

...Bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos - É o reconhecimento de que vencemos as batalhas porque o Senhor vence por nós.
...Por todos os benefícios -  Benefícios de paz, de alegria, de comunhão, de certeza de vida eterna.

...E o rei de Sodoma disse a Abraão: Dá-me a mim as almas, e a fazenda toma para ti - O rei de Sodoma apareceu logo, com uma proposta, tipo do adversário, rei da carne, quer pessoas, queria os valentes (318 homens) que estavam com Abraão, homens que conheciam o Deus de Abraão. Ele quer trocar no coração de muitos o espiritual pelo material.

...Não tomarei coisa alguma de tudo o que é teu - Não tinha acordo para Abraão, nada interessava a Abraão –  Aqui fala do servo que não  aceita nada que é do mundo, tudo o que era dele não interessava para Abraão, tudo o que é do mundo não interessa para nós. A resposta de Abraão é a resposta do servo desta obra; que conhece a profecia, conhece ao Senhor, tem intimidade com o Senhor, que não tem acordo com o mundo.

...Nem um fio -  Nem as coisas mais simples.

...Nem uma correia de sandália -  Nem a correia serve para nós, o nosso caminhar é completo na presença do Senhor, não é inconstante, não é parcial, a correia de Sodoma não serve para nós (é como a roupa de Saul que não serviu para Davi).

...Para que digas - Para que digas: eu tenho parte na vida de Abraão, eu enriqueci a Abraão, participei na vida de Abraão; Abraão o rejeitou.

CONCLUSÃO:

A nossa vida quem enriquece é o Senhor com bênçãos, dons, vitórias, livramentos, ninguém pode servir a dois senhores, Abraão dispensou ao rei de Sodoma e foi abençoado por Melquisedeque. Nós não aceitamos o mundo, com o mundo não se faz acordo, mas a recompensa que temos um rei, (que reina em nosso coração, o sacerdote eterno, Deus eterno que é nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo). 

Posted: 03 Mar 2015 07:00 PM PST


Veja também a postagem: APRENDENDO COM O SOFRIMENTO


A tragédia que Elias enfrentou
Texto básico:  1 Reis 17.17-24
Texto devocional:  Salmo 16.1-11
Versículo-chave:  1 Reis 17.24
"Então, a mulher disse a Elias: Nisto conheço agora que tu és homem de Deus e que a palavra do Senhor na tua boca é verdade"
Alvo da lição: Mostrar que, mesmo no meio de dúvida e dor, o Senhor nunca nos desampara.
Leia a Bíblia diariamente:

seg Mt 27.45-54
ter Mc 5.35-43
qua Lc 7.11-17
qui Jo 11.1-27
sex Jo 11.28-46
sáb At 9.36-43
dom At 20.7-12

Introdução

"Ao anoitecer, pode vir o choro, mas a alegria vem pela manhã" (Sl 30.5).
Você consegue imaginar a alegria de Elias, da viúva e de seu filho, após a"multiplicação" da farinha e do azeite? (1Rs 17.8-16) Foi um milagre! Após acontecimentos assim, as pessoas sempre ficam alegres, cantam e saltam de alegria. Veja Êxodo 14.30-15.2; Salmo 126.1-3; Lucas 19.37; Atos 3.3-7.
Também é muito provável que Elias não pensou que mais problemas pudessem chegar tão cedo. Afinal, havia comida em abundância num tempo de seca e fome. Ele tinha um quarto particular com vistas para o Mar Mediterrâneo, o que significava não apenas noites de sono bem melhores que no deserto de Querite, como proteção contra os enviados de Acabe para prendê-lo. Por tudo isso, a doença e a morte do filho da viúva não estavam no "programa" do profeta. Mas… aconteceu!

I. O filho da viúva morreu! (1Rs 17.17-23)

1. A dor e o questionamento da viúva (1Rs 17.18)

Qualquer pai ou mãe sofrem muito ao lado de um filho doente. Imagine quando ele morre! Alguém já disse que essa é uma das maiores dores que pode visitar o coração humano: a perda de um filho. Para essa viúva não poderia ser diferente. Período de fome, sem marido e agora sem filho. Quanta calamidade! A perda do filho significava para ela uma vida de muita solidão e desesperança, pois enquanto o filho vivesse, poderia contar com alguém para cuidar dela na velhice. Mas agora, tudo acabou.
Suas perguntas a Elias no no versículo 18 fazem muito sentido. "Que fiz eu, ó homem de Deus? Vieste a mim para trazeres à memória a minha iniquidade e matares o meu filho?" As pessoas sempre associam sofrimento ao pecado (veja Lc 13.4-5; Jo 9.1-2). O fato dela chamar Elias de "homem de Deus" quer dizer que pensava que o propósito maior de Deus ao enviar o profeta à sua casa não era o de livrá-la da morte por fome, mas sim punir algum pecado particular oculto, justamente em cima de seu filho. Observe bem estas duas citações.
"Tão primitiva ideia de Deus, como alguém que esteja procurando pecados inconscientes ou há muito esquecidos, fervoroso no trato de estritas penalidades, está longe de ser morta hoje em dia" (Norman H. Snaith).
– "É principalmente em tempos de adversidade que consideramos devidamente nosso estado moral; as aflições externas com frequência produzem profunda sondagem no coração" (Adam Clarke).
Sabemos da lei da semeadura e da colheita (Gl 6.7), que é para todos e para todas as áreas da vida; e sabemos também que Deus disciplina ou corrige Seus filhos (Hb 12.4-6). Mas não podemos associar todo sofrimento ou tragédia ao pecado. Jó é um exemplo claro dessa afirmação. Ele sofreu todas aquelas perdas e danos não por causa de seu próprio pecado, porque era "homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desviava do mal" ( Jó 1.1). E os amigos de Jó tentaram, a todo custo, encontrar uma explicação para o sofrimento dele. Mas no final, Deus disse a um deles. "A minha ira se acendeu contra ti e contra os teus dois amigos; porque não dissestes de mim o que era reto, como o meu servo Jó" ( Jó 42.7). Resumindo, os amigos de Jó não conseguiram ver no sofrimento algo além do que um mero castigo de Deus pelo pecado do homem; não podiam ver um propósito soberano maior que esse.
Portanto, Deus não é um déspota ou um desmancha-prazeres, que não pode ver um de Seus filhos cometer pecado sem logo vir para a vingança. Tal pensamento não se encaixa com o caráter do Deus, que é amor (1Jo 4.8) e cheio de misericórdia (Sl 136.1; Is 55.7).

2. A resposta de Elias (1Rs 17.19)

Por que Jesus Cristo ressuscitou? Dentre tantas respostas verdadeiras a que queremos ressaltar é esta. Alguém que começou seu ministério anunciando a vida não poderia terminá-lo tragado pela morte. Da mesma forma, um profeta que é enviado à casa de uma viúva, sob a direção de Deus, a fim de por ela ser sustentado, também não poderia deixar um "saldo" de morte e dor.
Como era de se esperar, Elias não respondeu às perguntas da viúva. Enquanto ela estava chocada com a morte do filho, o profeta simplesmente disse. "Dá-me o teu filho…" (1Rs 17.19).
Petersen lembra-nos de que é melhor conhecer a Deus do que saber o porquê. Sendo assim, a resposta de Elias às perguntas da viúva foi mais uma vez buscar o socorro Daquele que sabe e pode todas as coisas.

Aplicação

Que tipo de pergunta você faz quando enfrenta sofrimento e dor? Que respostas espera obter de Deus?

3. A oração de Elias (1Rs 17.20-21)

"Ó Senhor, meu Deus, também até a esta viúva, com quem me hospedo, afligiste, matando-lhe o filho?" Entendemos que essas palavras de Elias não significam acusação, mas, com certeza, uma expressão da enorme surpresa do profeta. Pois quando ele esperava que ela fosse recompensada por tudo que tinha feito e estava fazendo em prol dele, o pior acontece. Não cremos que Elias sabia previamente o que iria acontecer ao filho da viúva. Mas o profeta não sabe tudo? Não, sabe apenas o que Deus quiser lhe revelar. É interessante destacar a expressão "matando-lhe o filho".Elias está atribuindo a Deus a autoria ou a responsabilidade direta da morte do filho da viúva. Então é por isso que ele ora. Por quê? Porque o Deus que tira a vida é o mesmo que a concede. Daí o pedido "faças a alma deste menino tornar a entrar nele". E a certeza do profeta de que Deus irá responder tal oração é tamanha, que ele não teme a contaminação devido ao contato com um cadáver, prevista na lei (Nm 6.6; 9.6; 19.11). O amor está acima da lei. Mas é o amor genuíno ou divino, quando derramado em nosso coração.

II. A resposta de Deus e o testemunho da viúva (1Rs 17.22-24)

1. A resposta de Deus (1Rs 17.22-23)

"Vê, teu filho vive" (1Rs 17.23). Podemos criar em nossa mente essa cena. Elias trazendo o filho vivo e colocando nos mesmos braços da mãe que poucos instantes antes o havia entregado morto ao profeta! É claro que temos que lembrar das palavras de Jesus na ressurreição de Seu amigo Lázaro. "Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá" (Jo 11.25). Pouco antes do milagre, tanto Marta quanto Maria disseram ao Senhor Jesus. "Se estiveras aqui, meu irmão não teria morrido" ( Jo 11.21,32). Mas Jesus não queria apenas curar a enfermidade de Lázaro, o propósito de Deus era maior. Do mesmo modo, o propósito de Deus para a viúva não era só multiplicar farinha e azeite, mas um feito inédito para ela e para o profeta: um morto tornou a viver.

2. O testemunho da viúva (1 Rs 17.24)

"Tu és homem de Deus e a palavra do Senhor na tua boca é verdade". Elias precisava ouvir isso? O que significava esse testemunho da viúva na vida e no ministério do profeta? Primeiro de tudo, essas palavras demonstram que a paz, a alegria e a fé voltaram ao coração dessa mulher tão sofrida. Elias não poderia ter deixado uma "má imagem" do seu Deus a essa viúva. E os fatos são sempre mais fortes que qualquer argumento.
E por fim, Elias saiu fortalecido de tudo isso. Conheceu mais ainda do seu Senhor. Estava um pouco mais bem preparado para os novos desafios. Na verdade, os milagres servem para pelo menos duas coisas: a. exaltar a glória de Deus; b. aumentar a fé dos homens ( Jo 3.2; 6.14).

Conclusão

Precisamos deixar perguntas para reflexão de cada um. "Será que a palavra do Senhor na minha boca é verdade? As pessoas estão me dizendo isso? Por que elas me dizem isso?" 

http://ultimato.com.br/sites/estudos-biblicos/assunto/vida-crista/a-tragedia-que-elias-enfrentou/
Autor da lição: Pr. José Humberto de Oliveira
>> Estudo publicado originalmente pela Editora Cristã Evangélica, na revista "Elias e Eliseu, homens de ação", da série Adultos. Usado com permissão.
Posted: 03 Mar 2015 06:24 PM PST
ESCOLA BÍBLICA DE JOVENS E OBREIROS         
Tema: OPOSIÇÃO AO PROJETO DE SALVAÇÃO
Assunto: OPOSIÇÃO NO MINISTERIO DE JESUS
Texto fundamental: MATEUS 4.1-10 NO TEXTO DE MATEUS 4.1-10 COMENTAR O SENTIDO PROFÉTICO DA OPOSIÇÃO AO PROJETO DE SALVAÇÃO NAS SEGUINTES EXPRESSÕES:

 A oposição ao projeto de Deus não é novo, pois o mesmo veneno que a serpente (adversário) usou para desviar o homem dos preceitos do Senhor, ela usa agora com o Senhor Jesus com os seguintes contrastes:
                 Homem                                                                        Jesus
                  Jardim                                                                         Deserto
      Variedades de alimentos                                                         Jejum
Desejaram de serem igual a Deus                     Tinha prazer de ser "O Filho do Homem"
              Desobediência                                                               Obediente

 "… MANDA QUE ESTAS PEDRAS SE TORNEM EM PÃES". VS 3
      Com Jesus, a oposição se levantou para atingir posteriormente a igreja, com a substituição da pedra pelo pão, Jesus não só como homem quebraria seu ato de "consagração ao Pai", mas profeticamente a ausência da pedra descaracterizaria o projeto de Deus.
     Toda a mensagem de Jesus posteriormente seria a respeito do reino dos céus, e não o pão dessa vida, a satisfação da carne. A pedra é justamente a base da igreja, "...e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela;
Mateus 16:18"
O intuito do adversário era, e é até hoje, fazer da bíblia um livro destinado aos materialistas.

"…AOS SEUS ANJOS DARÁ ORDENS A TEU RESPEITO, E TOMAR-TE-ÃO NAS MÃOS, PARA QUE NUNCA TROPECES COM O TEU PÉ EM ALGUMA PEDRA". VS 6

     Jesus foi levado ao pináculo do templo, e foi convidado a se atirar a abaixo tentando o Senhor Deus.
A igreja fiel procura a seguir e imitar a Cristo. Se Jesus aceitasse o convite do inimigo, teríamos que fazer o mesmo:

Estar acima do templo--- Colocar as nossas vontades acima das do Senhor

Dar ordem ao seu respeito--- Ter um Deus que só abençoa debaixo de ordens.
Diferentemente agiu Jesus, sendo obediente até a morte!

 "…TUDO ISTO TE DAREI SE, PROSTRADO, ME ADORARES". VS – 9

      A salvação é de graça, é um favor imerecido, e quando o homem aceita este favor, o próprio Espírito Santo nos estimula a adorar ao Pai pela Sua dádiva.
A bíblia mostra duas formas de adoração:

Pelo que Deus é--------- (Exaltação)
 E pelo que Deus faz----(Gratidão)
E ambas são frutos de uma alma remida!

Aplicação Profética

       O Senhor nos convida a cada dia viver uma Salvação Revelada por eLe mesmo, e não incrementada de modismo.
 "A oposição não vem daquele que nega a existência de Jesus, mas daquele que procura adaptar Jesus às suas alegações"

"...operai a vossa salvação com temor e tremor; Filipenses 2:12"
      
         A salvação faz de nós servos, e não senhores, a direção da igreja foi ortogado exclusivamente ao Espírito Santo e ninguém mais.

Sendo Dele o Louvor a Honra e a Glória!

http://bibliaalemdaletra.blogspot.com.br/2015/03/jovens-e-obreiros-07032015.html
Posted: 03 Mar 2015 02:25 PM PST

Estudos da Bíblia

"Se você não sabe para onde está indo, como saberá quando chegar?"

Essa frase realça muito bem a necessidade de planejamento em qualquer campo de atividade. É o caso, sobretudo, na área do estudo da Bíblia. O conhecimento das Escrituras não decorre de uma leitura bíblica esporádica e eventual. Brota de um esforço dedicado e planejado. Você pode conhecer as Escrituras, mas tem que se esforçar. Há muitos fatores em jogo no estudo eficaz da Bíblia. Neste artigo, trataremos resumidamente de alguns deles. Oro, pedindo a Deus que você perceba que, para ser um cristão fiel, primeiro você precisa ser um estudante aplicado da Bíblia.

1) Creia que a Bíblia pode ser entendida. Os homens que registraram a Bíblia sem dúvida achavam estar escrevendo para que as pessoas pudessem entender (Lucas 1:1-4; Efésios 3:3-4; 1 João 5:13). Você está começando a estudar um livro escrito pelo seu Criador. Se há alguém que possa se comunicar com você, esse alguém é Deus.

2) Seja comprometido. O estudo bíblico bem-sucedido sempre começa com um comprometimento. Para entender a palavra de Deus, você deve verdadeiramente desejar os seus ensinamentos (João 7:17). Isso significa uma determinação infalível com o estudo da Bíblia. Querer estudar é tão importante quanto o próprio estudo em si. Muitas pessoas lêem a Bíblia; poucas a estudam.

3) Prepare-se para o estudo da Bíblia. Em muitos aspectos, o estudo eficaz da Bíblia se assemelha ao estudo eficaz de qualquer outro livro. Devemos estudá-lo de modo lógico e sistemático. Os bons estudiosos da Bíblia planejam o que vão estudar, tendo tempo e lugar fixos para estudar. Estabelecem alvos específicos e decidem quanto tempo gastarão nesse ou naquele livro ou assunto e o que esperam realizar em determinado estudo. O estabelecimento de alvos é muito importante. O preparo também implica o elemento adicional da oração, pedindo a sabedoria do alto (Tiago 1:5). Peça a ajuda de Deus em seu estudo. Ele o ajudará se realmente desejar saber e cumprir a sua vontade.

4) Termine o que começou. Uma vez que você tenha-se preparado para estudar e já estabeleceu os seus alvos, vá até o fim no seu plano. Entenda que você está realizando um projeto que terá implicações para toda a vida. O bom conhecimento bíblico não se adquire em poucas semanas ou meses. As pessoas que são "fortes nas Escrituras" gastaram anos no estudo bíblico aplicado e acompanhado por oração.

5) Busque ajuda em seu estudo. Os bons alunos da Bíblia buscam a contribuição de outras pessoas, principalmente no começo e no caso de livros ou temas mais difíceis. Os irmãos em Cristo estão sempre dispostos a ajudar os outros irmãos a ter um conhecimento melhor da verdade. Há também bons recursos básicos para o estudo bíblico que serão úteis por toda a vida. As concordâncias, os dicionários da Bíblia, as introduções aos livros da Bíblia e os atlas bíblicos são todos bastante úteis. Esteja disposto a investir neles. Você não se arrependerá.

6) Ponha em prática o que aprender. Talvez o elemento mais importante do estudo bíblico bem-sucedido é o anseio de colocar em prática o que se aprende. Você não aprende devidamente as Escrituras enquanto você não se comprometer a fazer tudo o que elas dizem. É inútil estudar a Bíblia só pelo conhecimento bíblico em si. O estudo da Bíblia com o objetivo de transformar a vida é a busca mais valiosa que o homem conhece. Tenha a coragem de mudar a sua vida para ser padronizada pela vontade de Deus. Então, você realmente será um bom estudioso da Bíblia.

Por Steve Patton

Fonte: http://www.estudosdabiblia.net/2004320.htm


Deus os abençoe a todos.
Posted: 03 Mar 2015 07:32 AM PST
Lucas  15: 1 – 7

Introdução 

Muitas passagens na Palavra de Deus  ilustram os feitos do Senhor Jesus (o seu ministério), quando viveu entre nós como  o " Filho do homem " .

Jesus sempre falava do reino do Pai, usando parábolas, assim estabelecia situações onde comparava coisas terrenas, para fazer compreender ao homem as coisas eternas.

" Tudo isto disse Jesus por parábolas à multidão, e nada lhes falava sem parábolas " (Mt. 13: 34-35).

Sabemos que uma parábola é um fato contado em forma de história, para se ensinar uma verdade (Mt. 13:10, 11e 13).

Vemos no verso 2 do cap. 15 de Lucas  que os fariseus e escribas escandalizavam-se e murmuravam contra o Senhor Jesus, pois ELE recebia pecadores e comia com eles (Is. 65:1).

Os fariseus e os escribas eram homens religiosos que achavam cumpriam todas as leis dadas por Moisés (Mt. 23: 1-12, Mt. 16: 6,12). Não reconheciam na pessoa de Jesus " O Filho de Deus " , não tinham a revelação (Mt. 11:13), porque não tinham comunhão com Jesus, não viviam junto à Ele, nem por Ele, mas para  questionar seus atos (Jo 1:11).

O Senhor Jesus sonda os corações dos homens, por isso Ele sabia o que intentavam em seus corações os  escribas e fariseus, e propõe  uma parábola: (v.3)

1 – "QUE HOMEM DENTRE VÓS, TENDO CEM OVELHAS, E PERDENDO UMA DELAS, NÃO DEIXA NO DESERTO AS NOVENTA E NOVE E NÃO VAI APÓS A PERDIDA ATÉ QUE VENHA A ACHÁ-LA ?"

A Bíblia diz que o Senhor Jesus é o cabeça da igreja, e que a igreja é o corpo de Cristo (Ef. 4:15-16 e I Cor. 12:27). Cem ovelhasnos leva a idéia de um todo, algo completo. Podemos ver então nesta figura a igreja como um todo (todos os seus membros) juntos, ajustados, seguindo na mesma direção, debaixo da mesma doutrina para a eternidade. Não pode faltar nenhum membro (Mt. 24:14).

Na igreja não pode faltar ninguém, somos em número de 100, somos um corpo, ou seja, somos todos aqueles que hão de herdar a salvação. E muitas ovelhas já estão no aprisco (as noventa e nove) sob a proteção e guarda do sumo-pastor, embora ainda caminhem neste grande deserto que é o mundo (At. 2:39).

Nos diz a Palavra que o pastor deixa as noventa e nove, e sai em busca da perdida (aquelas que hão de herdar a salvação) e as que estão desgarradas  (afastaram-se por algum motivo) Jer 23: 3-4,  Ez. 18:23, I Pe: 2:25. 

Isto nos fala da excelência do amor de Jesus para com o homem, não podemos ser  99 mas 100 ovelhas. Temos que estar voltados e empenhados na Obra do Espírito Santo de Deus, para que através de nós o Senhor possa alcançar (salvar) vidas, assim também, como trazer de volta para a igreja (aprisco) aquelas que estiveram junto a nós, e que por algum motivo, afastaram-se (Mt. 10:6).

Não devemos e nem podemos julgar aos homens, isso não nos cabe, cabe-nos sim interceder, jejuar, fazer orações na madrugada junto a Deus, para que eles tenham um encontro, uma experiência de salvação com Jesus. Importa fazermos como o Senhor Jesus (nosso Pastor) procurar até acharmos, pois na parábola que Jesus propôs, o pastor só retornou quando encontrou a ovelha perdida (v.4), e não a trouxe de qualquer maneira, mas  colocou-a  sobre os seus ombros:  " GOSTOSO"  (v.5)  - Jesus tem prazer em  nos ajudar (Jo. 15:13).
É assim que Jesus faz quando nos encontra, nos traz em seus ombros – (perdoa os nossos pecados, apaga as nossas transgressões, nos conduz à sua eternidade  ensinando-nos  através de sua Palavra (I Jo. 2:20) e  através do Seu sacrifício – sua morte e ressurreição (I Jo. 5:11), derramando sobre nós o Seu Santo Espírito (I Jo. 4:13), distribuindo entre nós os dons espirituais (I Cor. 12: 1-11) para serem usados no corpo, na revelação, para a edificação do corpo de Cristo (a igreja) -  Rm. 14:17 e Mt. 10:42.
A Palavra também usa a expressão :  " gostoso " que quer dizer: com alegria, com graça, com gozo (Rm. 12:15,  e Lc. 15:32, Th 5:20).
É assim que devemos proceder, imitando as atitudes do Senhor Jesus (evangelizar – falar do reino do Pai, falar da salvação, da volta de Jesus, orar, jejuar, amar, até que vejamos as vidas (ovelhas perdidas) definidas, caminhando com a igreja na mesma direção (rumo a eternidade)

Algumas características da ovelha:

Visão limitada (curta) – só enxerga até uma certa distância, por isso ela precisa de quem a conduza.

É mansa – é um animal manso, dócil (fazer uma comparação mostrando a diferença da ovelha e bode).

Animal ruminante – que mastiga (tritura) bem os alimentos, não come apressadamente, por isso degusta bem, ou seja, avalia pelo paladar o sabor.

2 - "E CHEGANDO A CASA, CONVOCA OS AMIGOS E VIZINHOS DIZENDO: ALEGRAI-VOS COMIGO, PORQUE JÁ ACHEI A MINHA OVELHA PERDIDA "   (v. 6) .

A casanos fala da igreja do Senhor, o corpo de Cristo, das 99 ovelhas que ficaram aguardando a volta do seu pastor, até que Ele retornar-se vitorioso.
Para nós há uma convocação, e ela é diária (os cultos são diários, a Obra é permanente, as revelações dadas pelo Senhor são para serem cumpridas todos os dias em nossas vidas, pois elas retratam para nós  conhecimento e sabedoria eterna. Diariamente, temos em nossas igrejas ou a nossa volta no trabalho, no colégio, na condução, etc.,  pessoas carentes, tristes, ansiosas, sofrendo, precisando de uma benção, precisando de alguém (nós – igreja, corpo de Cristo) que o encontre, o adote, o carregue sobre os ombros, ajudando-os a caminhar, até que se sintam  seguros, definidos e compreendendo a  Obra (salvação), prontos para também procurarem e conduzirem até o aprisco outras pessoas.

3 - "DIGO-VOS QUE ASSIM HAVERÁ ALEGRIA NO CÉU POR UM PECADOR QUE SE ARREPENDE ....."  (V. 7).

Vemos  a misericórdia do Senhor, a excelência do seu amor para com o homem, pois o Senhor se alegra por um nome escrito no livro da vida.  A Palavra diz que há alegria diante dos anjos de Deus, quando um pecador se arrepende.
(Mt. 18: 11-13, Lc. 5:32, Lc. 15:10, Mt. 9:13, Ap 7: 9-10 e 7: 13-17). 

" Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício. Porque eu não vim a chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento "  (Mt. 9:13).



Posted: 03 Mar 2015 07:18 AM PST


Este artigo tem sua origem em outras duas publicações feitas aqui no Terra Brasilis [1]. A primeira diz respeito à denúncia de que, no Centro de Remanejamento do Sistema Prisional São Cristóvão, em Belo Horizonte [MG], seu diretor estaria obrigando presos a assistirem a uma programação televisiva de cunho religioso, 24h por dia. A segunda,  um comentário à primeira publicação transformado em direito de resposta, traz o posicionamento do direito sobre suas ações.
A editoria-geral prometeu se manifestar sobre o comentário feito pelo diretor Luís Fernando de Sousa e assim o faz nas linhas que se seguem.
Desrespeito ao Art. 12 da Lei de Execução Penal
Em relação ao sistema carcerário nacional e aos ambientes nos quais os presos passarão a coexistir [dê-se o nome que se queira dar: presídio, penitenciária, distrito prisional, delegacia etc], vale ressaltar a pública e notória existência de pontos nada abonadores:  superlotação, desrespeito aos direitos humanos, falta de assistência jurídica que assegure ao preso um julgamento justo, corrupção de agentes públicos, alto custo para manutenção do[a] detento[a] etc.
A não efetiva observância da Lei de Execução Penal [2] degrada a condição do ser humano aprisionado por delito cometido contra a sociedade. Se delito houve, respeitado o rito processual, que o[a] detento[a] seja penalizado[a] na forma da Lei. Nunca é demais dizer que alguns presos já deveriam estar em liberdade, quer por terem cumprido pena em regime fechado sem a devida assistência judicial, quer por não terem cometido crime algum. Este último cenário, convenhamos, é gravíssimo e não é surreal!
No que concerne, especialmente, ao Capítulo II da supracitada Lei, cabe indagar se o Estado ["A assistência ao preso e internado é dever do Estado"  – Art. 10] a cumpre. Não precisamos ir muito longe para constatar que o que lá está disposto não se aplica em muitos casos. Reportemo-nos a alguns pontos desse Capítulo:
A SEÇÃO I trata das Disposições Gerais e define em seu Art. 11 que a assistência envolverá os aspectos materiais, de saúde, jurídicos, educacionais, sociais e religiosos.
Não é preciso ser jurista ou advogado para perceber que o cenário é bastante  diverso daquele preconizado pela Lei, mesmo que essa percepção resulte de uma leiga análise. 
Já na SEÇÃO II [Da Assistência Material], constata-se um distanciamento entre providenciar alimentação, vestuário e instalações higiênicas [Art. 12] e a mais dura realidade de quem se vê aprisionado em celas superlotadas. Como a higiene sobrevive em ambiente no qual suor e saliva circulam "livremente"?
Alguém acredita em que o aprisionado é assistido de acordo com o que está escrito no Art. 14 [SEÇÃO III – Da Assistência à Saúde]? Isto é, o preso tem assistência médica, farmacêutica e odontológica adequada? Basta um rápido olhar para os cidadãos e cidadãs que necessitam de atendimento na rede pública de saúde para assegurar que o referido artigo é mera peça legal.
O Art. 16 [SEÇÃO IV – Da Assistência Jurídica] define que as Unidades da Federação devem promover "[…] serviços de assistência jurídica, integral e gratuita, pela Defensoria Pública, dentro e fora dos estabelecimentos penais.". Há defensores públicos em número suficiente para atendimento à população carcerária que não dispõe de recursos para constituir advogados que a defenda?  Mais uma peça legal longe de real aplicabilidade.
A leitura da SEÇÃO V, que trata da Assistência Educacional, e de todos os seus artigos nos leva à constatação de que a precariedade, na aplicação da Lei, é gritante.  A instrução escolar e a formação profissional do[a] detento[a] são promovidas [Art. 17]? Bibliotecas [conforme o disposto no Art. 21]?… Nem pensar!
Deixando de lado a SEÇÃO VI [Da Assistência Social], passamos a nos deter nos artigos que tratam da assistência religiosa.
A SEÇÃO VII [Da Assistência Religiosa] é, especialmente, importante neste artigo por se reportar ao direito de resposta concedido ao diretor prisional Luís Fernando de Souza, decorrente de uma matéria publicada anteriormente no Terra Brasilis. Eis o que diz a SEÇÃO:
Art. 24. A assistência religiosa, com liberdade de culto, será prestada aos presos e aos internados, permitindo-se-lhes a participação nos serviços organizados no estabelecimento penal, bem como a posse de livros de instrução religiosa.
§1º No estabelecimento haverá local apropriado para os cultos religiosos.
§ 2º Nenhum preso ou internado poderá ser obrigado a participar de atividade religiosa.
As razões apresentadas pelo diretor Luís Fernando, tais como estão, são louváveis até certo ponto. A questão não é o desejo dele de ressocializar e transformar o aprisionado para uma futura reintegração na sociedade, mas como isso está se dando, isto é, o fato de fazer uso da assistência religiosa ou do "amparo espiritual", como o diretor mesmo afirma, para alcançar o objetivo de ressocialização do preso.
O que foi dito por dois presos, na primeira publicação, não foi rebatido pelo diretor. Um afirmara que o acesso a outras programações só ocorria "de vez em quando". Outro dissera querer "ver o que acontece no mundo". Aqui, há um flagrante de como a programação é restrita e o diretor Luís Fernando reafirma, sem querer, essa restrição e se mostra acima do bem e do mal: "Eles [os detentos] não estão preparados para escolher o que é bom porque não têm instrução. Vão querer ver programa com mulher nua e o do Gugu". Como assim "não estão preparados para escolher o que é bom" e "não têm instrução"? Boa pergunta…  Seria importante que o diretor pudesse ser claro quanto ao que foi dito.
Algumas outras perguntas poderiam ser feitas, a partir das palavras do próprio diretor em sua manifestação à matéria publicada na Folha de São Paulo: por que a primazia das religiões católica e evangélica? Não existem outras crenças, como o kardecismo e o umbandismo, por exemplo? Há de se contra-argumentar: não existem, na região, canais que propaguem essas religiões. Certo, mas livros existem. A Bíblia Sagrada pode. O Evangelho Segundo o Espiritismo, não.
O que significa "a religião é um fator de refreio social"? Algum sociólogo de plantão poderia clarear minhas ideias?
Um outro aspecto interessante na posição do diretor Luís Fernando é o fato de ele invocar a Constituição Federal como a querer dar respaldo legal às suas ações  religiosas e morais: "lembrando que o direito de assistência religiosa é assegurado, nos termos da lei, em entidades civis e militares de internação coletiva, como quartéis, internatos, estabelecimentos penais e manicômios [CONSTITUIÇÃO FEDERAL, ART. 5°, VII]. Sim, mas é preciso informar ao diretor que a Lei de Execução Penal é explícita em seu Art. 24, § 2º: Nenhum preso ou internado poderá ser obrigado a participar de atividade religiosa. Nos termos da lei, isso por si só basta e é necessário não confundir o sentido de "assegurar" com o de "obrigar". Além disso, "O Estado brasileiro é laico", como bem afirma o juiz Márcio Fraga, do CNJ (Conselho Nacional de Justiça).
Desse modo, as atividades religiosas no sistema prisional devem ser uma opção, pessoal e intransferível, daquele aprisionado que deseje externar sua fé. Ou será que se pretende, também, questionar a fé do preso, porquanto ele não tem instrução e não sabe escolher o que é bom?
Educação, atividade laboral e, sobretudo, respeito ao aprisionado nos termos da lei, diretor, devem ser molas propulsoras para o resgate da cidadania do[a] detento[a] e a futura inserção na sociedade que ele[a] maculou com seus delitos.
Não vai aqui nenhuma censura pessoal às ações do diretor Luís Fernando, apenas expresso uma posição enquanto cidadão que pode, por alguma desventura [quem sabe?], ter de enfrentar este sistema falido e degradante para a pessoa humana [mesmo que delito tenha cometido, deve continuar a ter seus direitos básicos preservados]. Sou pai, filho, irmão, tenho família, tenho amigos[as].
Por fim, creio que todas essas mazelas ocorridas no sistema prisional acontecem porque o Estado é ineficiente quando se trata de observar a lei por razões que a razão conhece. 

http://pontoecontraponto.com.br/2011/01/assistencia-religiosa-no-sistema-prisional-opcao-ou-obrigacao/
http://www.jurisway.org.br/v2/bancolegis1.asp?pagina=5&idarea=17&idmodelo=2532

[1] Leia publicações aqui e aqui.


Veja também: 

CAPELANIA e 

DIREITOS DOS ENFERMOS À ASSISTÊNCIA RELIGIOSA


Posted: 03 Mar 2015 06:06 AM PST
Amor ao necessitado

"Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me;"  (Mateus 25 : 35) 
"Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber;"  (Mateus 25 : 42)

Uma das maiores necessidades do ser humano é ser compreendido. Os representantes dos hospitais ressaltam a importante contribuição da capelania hospitalar na cura terapêutica, como uma ação em que complementa o trabalho dos profissionais da saúde.

Os capelães (Pastores, Missionários, Evangelistas, Padres, Teólogos), devem ter diante dos olhos que o direito e o dever de exercer  o apostolado é comum a todos os membros do corpo de Cristo, sejam pastores ou membro e que na edificação da Igreja, os capelães da saúde têm uma função própria. Essas funções deverão ser desenvolvidas em união com todas as equipes eclesiástico-hospitalares. Falar de Capelania hospitalar é falar de Jesus Cristo e sua igreja, na qual Ele continua sua obra de cura e salvação  integral. Curando fisicamente o enfermo. Jesus o devolve também á vida social, restaurando as relações com os demais e sua comunhão com Deus. Portanto, os capelães se colocam a disposição da comunidade e são indicados pelos seus pastores a serviço dos enfermos, quer em domicílio (saúde comunitária) quer nos hospitais ou ainda atuando a movimentos na dimensão político-institucional.          

O serviço de Capelania consiste num ministério de apoio, fortalecimento,aconselhamento,evangelização e consolação junto aos necessitados,enfermos,encarcerados, desabrigados e seus familiares. Consiste em levar conforto em horas de angústia, incertezas,aflição e desespero e compartilhar o amor de Deus por meio de atitudes concretas: presença,gestos, palavras, orações, textos bíblicos, música, silêncio.

A Capelania é uma organização religiosa interdenominacional com a finalidade principal de prestar assistência espiritual em instituições sociais.

Capelania é um propósito e ação de exercer e colaborar na formação intergral do ser humano,oferecendo conforto e conhecimento espiritual, reflexão, desenvolvimento e aplicação dos valores e princípios ético-cristãos e da revelação de Deus para o exercício saudável da cidadania. Também é um instrumento de divulgação do Evangelho, é um trabalho de assistencialismo,com enfoque espiritual, que leva as pessoas que estão com problemas, a enfrentar de forma séria e realisticamente assuas frustrações, medos,desilusões, traições e desapontamentos. A Capelania é uma atividade essencial na vida cristã,temos que exercer-lá nas seguintes locais: Escolas, Lares, Presídios; Hospitais; Quartéis Militares; Cemitérios; Sindicatos; Empresas públicas e privadas; Clubes; Creches; Asilos; Sanatórios; Condomínios; Instituições Públicas(Câmara,Prefeitura) entre outros. (ÁLVAREZ, Gómez)

Primeiramente é muito importante que o capelão tenha uma personalidade madura e equilibrada, tornando-se sensível e ao mesmo tempo solidário ao problema do outro. Um capelão bem formado usará menos "receitas prontas" e mais compreensão, menos repetição e mais liberdade com a palavra de Deus. Suas características são muito importantes pois sempre transparecerá para os outros a identidade de Cristo e sempre estará aberto para a compreensão do próximo. (ÁLVAREZ, Gómez)

É assegurado, nos termos da lei a prestação de assistência religiosa nas entidades civis, militares e de internação coletiva". Art. 5º p.VII.

A missão do verdadeiro Capelão

Jesus confiou a sua igreja a missão de assistir e cuidar dos enfermos, perpetuando assim a mensagem de misericórdia. Se a igreja não se ocupasse dos enfermos, não seria a igreja de Jesus, pois faltaria uma de suas metas essenciais. Todos os membros da igreja devem participar de sua missão, na qual cada um realiza sua função de acordo com os dons do Espírito Santo. O capelão tem uma missão especial e qualificada para atender ao doente. Porém, deve sempre agir com responsabilidade junto a todos os demais membros, para assim transparecer o verdadeiro sentido cristão ao enfermo em que está servindo. (BÍBLIA DE ESTUDO ARQUEOLÓGICA).

Essa missão qualificada deve ser bem entendida, pois sempre que usamos a palavra missão, surgem em nossa mente alguns conceitos:

Ø Poder para fazer algo;
Ø Encargo;
Ø Obrigação;
Ø Compromisso.
Todos esses conceitos implicam duas conotações:
Ø Superioridade (alguém capaz, superior, preparado, escolhido)
Ø Inferioridade (fazer somente o que lhe pedem).

No entanto, participar efetivamente de uma missão implica, além de equilíbrio, tomar iniciativas, exercer a criatividade, agir com flexibilidade, coerência e autenticidade.

Fazendo o bem por amor a ele mesmo:

Parece que o bem social deve ser feito para Cristo, a Cristo, e para ganhar os homens para Cristo, mas devem em qualquer tempo ser feito por amor a si mesmo? O cristão deve ter uma razão evangélica para fazer o bem social? Tudo deve ser dirigido para ganhar os homens para Cristo ou obter um galardão de Cristo?  Se o exemplo de Cristo for seguido, logo a resposta é claramente: não! Jesus praticava o bem social por amor a este próprio bem. Curou 10 (dez) leprosos, sabendo que somente um deles voltaria para agradecer (LC 17.13). Além disso, Jesus insistia em que se fizeste o bem aos inimigos que não retribuiriam o favor (MT 5.43,44) e aos mercenários que não poderiam pagar a bondade (LC 14.12,13). O cristão, seguidor de Cristo, deve fazer qualquer bem que puder, meramente porque é o bem, quer alguém o aprecie ou seja levado a Cristo, quer não. O amor de Jesus por Judas, embora soubesse que Judas o trairia, é exemplar nesse aspecto. (ALARCOS Francisco J.)

Começamos este artigo com dois textos mas vamos ficar com o primeiro: 


"Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me;"  (Mateus 25 : 35)


Você pode gostar também da postagem: DIREITOS DOS ENFERMOS À ASSISTÊNCIA RELIGIOSA  


REFERÊNCIAS

ALARCOS Francisco J. [Tradução Antônio Efro Fetrin] Bioética e Pastoral da Saúde. São Paulo: Paulinas, 2006.
AMARAL,R.Estilo devida.[S.I.: sn],1999. Disponível em: http://www.aguaforte/antropologia/estilo.htm.Acesso em:05 set.2004.p.01
ÁLVAREZ, Gómez, J. Religiosos al servicio de los enfermos. Madrid, Claretianas, 1982.
Barbosa RCM, Ximenes LB, Pinheiro AKB. Mulher mastectomizada: desempenho de papéis e redes sociais de apoio. Acta Paul de Enf. 2004.
CNBB. Pastoral da Saúde. Disponível em www.pastoraldasaudenacional.com.br
CNBB. Pastoral da Unção dos Enfermos. Disponível em www.cnbb.org.br      
CÓDIGO DE DIREITO CANÔNICO. 2ª Ed. São Paulo, Loyola, 1987.
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. Disponível em www.planalto.gov.br
DOCUMENTOS DO CONCÍLIO VATICANO II. Disponível em www.vatican.va
HORTAL, J. Os sacramentos da Igreja na sua dimensão canônico-pastoral. São Paulo, Loyola, 1987.
RITUAL DA UNÇÃO DOS ENFERMOS E SUA ASSISTÊNCIA PASTORAL. 7ª Ed. São Paulo, Paulus, 2000.
PRESBÍTEROS: http://www.presbiteros.com.br/site/direito-dos-enfermos-a-assistencia-religiosa/  

Convido a conhecer a página e o grupo #BíbliaAPalavraDeDeus.:


Posted: 03 Mar 2015 05:20 AM PST

O que a Bíblia nos revela?

Hebreus 4:12 nos diz: "Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração." Mesmo tendo sido escrita por mais de 40 autores por um período de mais de 1500 anos, sua verdade e relevância para os dias de hoje não mudou. A Bíblia é a única fonte objetiva de toda a revelação que Deus nos deu a respeito de Si mesmo e Seu plano para a humanidade.

A Bíblia contém grande quantidade de informações sobre o mundo natural que foi confirmada por observações e pesquisa científica. Algumas dessas passagens incluem Levítico 17:11, Eclesiastes 1:6-7, Jó 36:27-29, Salmos 102:25-27 e Colossenses 1:16-17. Conforme vai se desdobrando a história bíblica do plano redentor de Deus, muitos personagens diferentes são vividamente descritos. Fazendo assim, a Bíblia fornece muitas informações sobre o comportamento e tendências humanas. Nossas próprias experiências cotidianas nos mostram que tais informações são mais exatas e descritivas da condição humana do que qualquer livro de psicologia. Muitos fatos históricos registrados na Bíblia foram confirmados por fontes não-bíblicas. Freqüentemente, a pesquisa histórica demonstra um alto grau de concordância entre os relatos bíblicos e não-bíblicos, a respeito dos mesmos acontecimentos. Em muitos casos, a Bíblia tem sido considerada mais correta em termos históricos.

Entretanto, a Bíblia não é um livro de história, texto de psicologia, tampouco periódico científico. A Bíblia é a descrição dada a nós por Deus sobre quem Ele é, Seus desejos e planos para a humanidade. O componente mais significante dessa revelação é a história de nossa separação de Deus pelo pecado, e as medidas que Deus tomou para a restauração da união através do sacrifício de Seu Filho, Jesus Cristo, na cruz. Nossa necessidade de redenção não muda. Nem o desejo de Deus de que com Ele nos reconciliemos.

A Bíblia contém uma grande quantidade de informações precisas e relevantes. A mensagem mais importante da Bíblia, a redenção, é universalmente e perpetuamente aplicável à humanidade. A Palavra de Deus nunca ficará ultrapassada, suplantada ou necessitando de melhorias. Mudam as culturas, as leis, as gerações vêm e vão, mas a Palavra de Deus é tão relevante hoje quanto o era quando começou a ser escrita. Nem todas as Escrituras necessariamente se aplicam explicitamente a nós hoje, mas todas contêm verdade que podemos e devemos aplicar em nossas vidas hoje.

Fonte: http://www.gotquestions.org/Portugues/Biblia-relevante.html

Tenham uma semana abençoada.

A Paz de Cristo!


Germano Luiz Ourique
Posted: 03 Mar 2015 01:00 PM PST
Quero que Deus restaure o meu casamento

Mensagens Evangelicas

Deus pode restaurar o seu casamento


No livro de Malaquias no capítulo 2, vemos Deus exigindo de Seu povo a santidade e sinceridade diante Ele, afinal a nação de Israel havia sido escolhida para ser abençoada e com isso glorificar a Deus entre os outros povos. Mas em muitos pontos eles estavam falhando, e um deles é o casamento. Por isso Deus deixa bem claro o que Ele espera de uma união matrimonial. Veja:


"Há outra coisa que vocês fazem: Enchem de lágrimas o altar do Senhor, choram e gemem porque ele já não dá atenção às suas ofertas nem as aceita com prazer. E vocês ainda perguntam: "Por quê?" É porque o Senhor é testemunha entre você e a mulher da sua mocidade, pois você não cumpriu a sua promessa de fidelidade, embora ela fosse a sua companheira, a mulher do seu acordo matrimonial. Não foi o Senhor que os fez um só? Em corpo e em espírito eles lhe pertencem. E por que um só? Porque ele desejava uma descendência consagrada. Portanto, tenham cuidado: Ninguém seja infiel à mulher da sua mocidade. "Eu odeio o divórcio", diz o Senhor, o Deus de Israel, e "o homem que se cobre de violência como se cobre de roupas", diz o Senhor dos Exércitos. Por isso tenham bom senso, não sejam infiéis." (Malaquias 2:13-16) 



Viu como a visão de Deus para o casamento, é uma instituição duradoura e eterna? Mas talvez você se pergunte: "Por que então muitos bons casamentos tem acabado em divórcio?"



São muitos motivos que podem destruir um relacionamento, porém alguns são mais comuns: a falta de união, a falta de compromisso, a falta de diálogo, a falta de responsabilidade de um ou ambos, e principalmente, a falta de comunhão com Deus.  Você já ouviu a frase "Casa, mas se não der certo, separe?" Queridos, essa é uma demonstração da banalidade que hoje encontramos no mundo à fora. Mas creio que se você está lendo esta mensagem, você deseja resgatar, edificar, consolidar e fortalecer sua vida conjugal. Por isso quero deixar um versículo para sua meditação. No livro de Efésios 5: 25-29, temos um ensinamento profundo para nós homens, que diz:



"Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a Igreja, e a si mesmo se entregou por ela, para santificá-la, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, para apresentá-la a si mesmo Igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível. assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo. Porque nunca ninguém odiou a sua própria carne, antes a alimenta e sustenta como também o Senhor a Igreja."



Analisando esta passagem podemos chegar a uma reflexão e assim ter um casamento abençoado e feliz. A primeira instrução que recebemos do Senhor é que devemos amar a nossa esposa como Cristo amou a igreja. A Igreja significa todos os cristãos, que apesar de conhecerem a verdade da Palavra de Deus, ainda assim falham, são teimosos e muitas vezes desobedientes. Imagine se Jesus desistisse de nós? Por isso devemos amar nossas com um amor voluntário, que não mede esforços, que doa, que deseja o bem e como consequência, se torna permanente. Muitas vezes as pessoas dizem: "Eu quero me separar pois eu não amo mais a minha esposa. E as mulheres dizem: Eu não amo mais meu marido". Caros irmãos, o amor é um mandamento de Deus e não uma coisa que surge do nada. Diga: EU DECIDO AMAR, pois se é um mandamento, requer decisão. 



A única forma de darmos continuidade a este amor é entendermos que Cristo não é somente o modelo de amor, mas é a Fonte dele. Quando a vida do homem é dirigida pelo Espírito Santo de Deus, ele se torna mais amável, compreensivo, amigo, companheiro e parceiro de sua esposa. Portanto seja um homem de Deus, que ame incondicionalmente a sua esposa e tenha o temor de Deus acima de tudo, pois assim você será fiel até o fim. "O temor do senhor é o princípio da sabedoria..." (Provérbios 9:10) 



E você, esposa, respeite seu marido e peça sabedoria a Deus para lidar com ele. Provérbios 14:1 diz: "Toda mulher sábia edifica a sua casa; mas a tola a derruba com as próprias mãos." A Bíblia também ensina que a esposa não pode ficar discutindo, "falando na cabeça" do marido não serve a Deus. Veja:



"Do mesmo modo, mulheres, sujeite-se cada uma a seu marido, a fim de que, se ele não obedece à palavra, seja ganho sem palavras, pelo procedimento de sua mulher, observando a conduta honesta e respeitosa de vocês. A beleza de vocês não deve estar nos enfeites exteriores, como cabelos trançados e joias de ouro ou roupas finas. Ao contrário, esteja no ser interior, que não perece, beleza demonstrada num espírito dócil e tranquilo, o que é de grande valor para Deus." (1 Pedro 3:1-4)



Que você possa acreditar no seu casamento assim como Deus acredita! Ele é o Deus especialista em restaurar relacionamentos, corações e acima de tudo: sua comunhão com Ele. 


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