10 março 2015

BÍBLIA A PALAVRA DE DEUS


BÍBLIA A PALAVRA DE DEUS


Posted: 09 Mar 2015 09:00 PM PDT

Antes de liberar o perdão, perdoe a você mesmo, só assim poderá conceder o perdão, A BOCA FALA O QUE O CORAÇÃO ESTÁ CHEIO


"O homem bom tira coisas boas do bom tesouro que está em seu coração, e o homem mau tira coisas más do mal que está em seu coração, porque a boca fala do que o coração está cheio." (Lucas 6, 45)

"O perdão não faz com que a outra pessoa esteja certa. Faz com que você fique livre."  
Uma das formas mais rápidas de complicar sua vida é ficar facilmente ofendido e guardar rancor. Deus nos diz em Sua Palavra para sermos rápidos em perdoar (ver Tiago 1:19) por uma razão. Ele quer que desfrutemos de paz, e isso é impossível se estivermos amargos, ressentidos e zangados. Recusar ao perdão é como um ácido que destrói o coração. 

Sobre o perdão Wallace Oliveira Cruz comenta:

Não é difícil encontrar em nossas igrejas pessoas com o ego ferido, carregando ressentimentos de longas datas. Gente mal resolvida, pessoas com extrema dificuldade de se relacionar com os outros. Encontramos também aqueles que aparentemente, de maneira dissimulada liberam "perdão" expressado pelo conhecido "tapinha nas costas", e em alguns casos com um aperto de mão meio forçado. A dissimulação é também uma sugestão da carne.
São vários os motivos pelos quais somos ofendidos. Alguém que fala mal de nós, que nos furta, nos persegue, nos humilha com palavras, que nos exclui, em fim, há uma infinidade de ofensas que na sua maioria traz transtornos aos nossos sentimentos. Todavia só há uma alternativa na questão. Perdoar de maneira sincera nossos ofensores.

Não podemos encontrar outra possibilidade porque aquele que nos perdoou nos mandou fazer o mesmo, e como bem sabemos, o discípulo deve obedecer e ser como seu Mestre. Então, devemos perdoar assim como Jesus perdoou. (Col. 3.13; Ef. 4.32).

Ariovaldo Ramos em seu artigo "Perdão", diz:

"Ofensa é o peso emocional da falta."

"Um amigo rouba o outro. O roubo em si é um crime, entretanto, o fato, por ter sido levado a efeito por um amigo, tem uma conotação emocional que não pode ser indenizada, é a isso que se chama de ofensa, pois, é de cunho emocional e só se resolve com perdão. Independente da questão financeira ter sido resolvida, se a pessoa prejudicada não perdoar o amigo (porque resta a questão emocional: a pessoa, ao roubar, lesou ao amigo que nela confiava) não haverá forma de se reatar qualquer nível de comunhão." (Fonte: ariovaldoramos.blogspot.com). 

Devemos entender que Deus é nosso Juiz, e Ele promete tratar dos nossos inimigos, se nós confiarmos Nele para fazer isso. Ele diz que devemos orar por aqueles que nos ofendem, em vez de ficarmos zangados com eles, e, quando fazemos isso, o perdão libera Deus para lidar com a pessoa que nos ofendeu. Realmente fazemos um favor a nós mesmos quando perdoamos, porque o perdão nos liberta de uma prisão de pertubação interna e simplifica muito nossa vida. Porém se estivermos aborrecidos internamente, isso afetará nossa vida diária de uma forma muito negativa. 

Decida hoje que você vai dar um basta nisso, pois você não pode perder tempo nem energia ficando zangado. Te convido a decidir agora que você será rápido em perdoar. Quanto mais cedo você perdoar uma pessoa que o ofendeu, mais fácil será fazer isso da próxima vez. Não deixe que a raiva apodreça em seu coração e se torne uma raiz de amargura que irá contaminar não só você, mas os outros ao seu redor.
 
Liberar perdão não é uma questão de obrigação, mas de Graça. Vejamos as palavras de Jesus em seu diálogo com Pedro.

Então Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: "Senhor, quantas vezes deverei perdoar a meu irmão quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?" Jesus respondeu: "Eu lhe digo: não até sete, mas até setenta vezes sete".

Sobre o versículo  "Jesus lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete."  (Mateus 18 : 22) Wallace Oliveira Cruz comenta:

Por isso, o Reino dos céus é como um rei que desejava acertar contas com seus servos. Quando começou o acerto, foi trazido à sua presença um que lhe devia uma enorme quantidade de prata. Como não tinha condições de pagar, o senhor ordenou que ele, sua mulher, seus filhos e tudo o que ele possuía fossem vendidos para pagar a dívida. O servo prostrou-se diante dele e lhe implorou: 'Tem paciência comigo, e eu te pagarei tudo'. 
O senhor daquele servo teve compaixão dele, cancelou a dívida e o deixou ir. "Mas quando aquele servo saiu, encontrou um de seus conservos, que lhe devia cem denários". Agarrou-o e começou a sufocá-lo, dizendo: 'Pague-me o que me deve! ' 
"Então o seu conservo caiu de joelhos e implorou-lhe: 'Tenha paciência comigo, e eu lhe pagarei'". "Mas ele não quis". Antes, saiu e mandou lançá-lo na prisão, até que pagasse a dívida. Quando os outros servos, companheiros dele, viram o que havia acontecido, ficaram muito tristes e foram contar ao seu senhor tudo o que havia acontecido.
"Então o senhor chamou o servo e disse: 'Servo mau, cancelei toda a sua dívida porque você me implorou". Você não devia ter tido misericórdia do seu conservo como eu tive de você? ' Irado, seu senhor entregou-o aos torturadores, até que pagasse tudo o que devia. "Assim também lhes fará meu Pai celestial, se cada um de vocês não perdoar de coração a seu irmão". (Mt.18.21-35).
A Resposta de Jesus a Pedro sobre quantas vezes devemos perdoar nosso irmão como também a parábola do servo mau, expressa uma grande verdade na qual nos remete a uma realidade bíblica. Assim como o Senhor perdoou nossas ofensas, devemos perdoar quem nos ofendeu. Não por imposição, mas imitando, expressando o amor daquele que deu sua vida por nós pecadores. É a manifestação da maravilhosa Graça de Deus em nós expressada em amor para com o outro.
A cifra quatrocentos e setenta não é um número total e completo. Na tradição judaica, foi determinado que o ofendido pudesse perdoar seu ofensor no máximo três vezes. Pedro querendo ser generoso sugeriu a Jesus a possibilidade de perdoar até sete vezes. Nesse trecho, Jesus ensina que devemos perdoar nosso irmão não apenas por uma quantidade determinada, mas quantas vezes forem necessárias, na expectativa de que haja arrependimento para o crescimento e maturidade do outro. O pecado da ofensa torna-se pequeno diante da transbordante Graça de Deus. (Rm.5.20; 1Tm. 1.14). 
Semelhantemente o servo malvado deveria perdoar sobre a perspectiva da Graça oferecida por Deus a todos. Ele deveria perdoar os seus conservos não por uma questão de justiça, mas porque foi agraciado pela infinita misericórdia do Eterno.
Perdoar de coração não exige pedido de desculpas por parte do ofensor. Devemos perdoar e pronto. Não lançando em rosto a ofensa colocando-se em posição de vítima, devemos liberar perdão como expressão do amor de Cristo, perdoar como ele nos perdoou, amar como ele nos amou.   

Quando nos permitimos continuar com raiva, acabamos "descontando" nas pessoas que não têm nada a ver. Muitas pessoas são amargas por causa de alguma ferida do passado e com isso descontam no cônjuge, nos filhos e nas pessoas queridas. Quando estamos magoados, tentar cobrar algo das pessoas erradas não é a resposta. Deus promete nos restituir e realmente nos dar bênçãos em dobro para os nossos problemas antigos se fizermos as coisas de Sua maneira (ver Isaías 61:7). Deus está sempre disposto a perdoar nossos nossos pecados e Ele espera que façamos o mesmo com os outros. 

Ao escolher perdoar, seus sentimentos com a pessoa que o magoou não irão necessariamente mudar imediatamente.

Acredite que se você fizer a sua parte, então Deus fará o que você não pode fazer. Escolha obedecer a Palavra de Deus e Ele mudará a maneira como você se sente. Guarde isso: Seus sentimentos sempre dominam suas escolhas, basta lhes dar um pouco de tempo. 
"Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus perdoou vocês em Cristo." (Ef. 4:32).


Devemos perdoar nosso irmão porque Deus antes da fundação do mundo, em sua desmesurável misericórdia enviou o seu Filho Jesus para que no Sacrifício Vicário no madeiro fossem perdoados todos os nossos pecados. A liberação do perdão reflete de maneira pertinente o amor de Jesus em nós. Quem ama perdoa, não guarda ressentimentos, não evoca de maneira constante a ofensa, mas se dispõe a sofrer o dano, se apressa para resolver a questão com o ofensor na espera de reatar os laços do amor fraterno. (Mt. 5.23-26). 

"Se perdoarem as ofensas uns dos outros, o Pai celestial também lhes perdoará." (Mateus 6:14)

Bibliografia: 

[1AMAR AO PRÓXIMO
[2] BÍBLIA KING JAMES ATUALIZADA (KJA), 1º Edição Setembro 2012, Edição de estudo - 400 anos, com a tradução do Antigo Testamento com originais em Hebraico e Aramaico e o Novo Testamento nos originais em Grego
[3] LINGUEE
 http://www.linguee.com.br/portugues-espanhol/traducao/quatrocentos+mil.html 
[4O QUE VEM DEPOIS DO: PERDÃO 
[5] QUANTAS VEZES PERDOAR? 
[6COLLINS, Gary. Aconselhamento cristão – edição século 21. São Paulo: Vida Nova, 2004, p. 47.
[7ALARCOS Francisco J. [Tradução Antônio Efro Fetrin] Bioética e Pastoral da Saúde. São Paulo: Paulinas, 2006.
[8] AMARAL,R.Estilo devida.[S.I.: sn],1999. Disponível em: http://www.aguaforte/antropologia/estilo.htm.Acesso em:05 set.2004.p.01
[9] ÁLVAREZ, Gómez, J. Religiosos al servicio de los enfermos. Madrid, Claretianas, 1982.
Barbosa RCM, Ximenes LB, Pinheiro AKB. Mulher mastectomizada: desempenho de papéis e redes sociais de apoio. Acta Paul de Enf. 2004.
[10] BÍBLIA A PALAVRA DE DEUS, O estrangeiro não passa a noite na rua, http://bibliaapalavradedeus.blogspot.com.br/2014/08/o-estrangeiro-nao-passava-noite-na-rua.html
[11] CNBB. Pastoral da Saúde. Disponível em www.pastoraldasaudenacional.com.br
[12] CNBB. Pastoral da Unção dos Enfermos. Disponível em www.cnbb.org.br      
[13] CÓDIGO DE DIREITO CANÔNICO. 2ª Ed. São Paulo, Loyola, 1987.
[14]CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. Disponível em www.planalto.gov.br
[15] ARIOVALDO RAMOS ariovaldoramos.blogspot.com


Palestrante.Teólogo e Jornalista em formação. Exerço minha fé na Igreja Cristã Maranata P.E.S. Estou debaixo da Graça de Deus.  Amo Deus, minha Família e a Bíblia. Gosto de Aconselhamento Cristão,Teologia e Doação de Sangue, Empreendedorismo, Marketing, e-Commerce, SEO. [BLOG DO WALLACE] [FACEBOOK[TWITTER] [LINKEDIN]

Posted: 09 Mar 2015 06:39 PM PDT



1 – DEFINIÇÃO:

         O livro de Atos foi escrito por Lucas e traz fatos e acontecimentos vividos pela Igreja Primitiva. O relato compreende, aproximadamente, 30 anos (33 a 63 da era cristã) e revela o Senhor Jesus ao mundo através da operação do Espírito Santo na vida da Igreja. O livro descreve atos (operações) do Espírito Santo na Igreja.

2 – QUEM É O ESPÍRITO SANTO?

Gênesis 1:2 – "E a terra era sem forma e vazia e havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito Santo se movia sobre a face das águas".

1.1          É a terceira pessoa da Trindade, permaneceu obscuro no Velho Testamento, mas se mostrou evidente no ministério do Senhor Jesus e da Igreja.

3 – COMO OPEROU NO VELHO TESTAMENTO

3.1 – O Espírito de Deus atuou em determinadas situações especiais. Podemos dizer que algumas vezes o Espírito Santo veio sobre o homem para uma finalidade no Velho Testamento.
Exemplos:
    Números 11:25 – "... e pôs o Espírito sobre os setenta anciãos e eles profetizaram".
    I Samuel 10:6 – "... E o Espírito de Deus se apoderará de ti, e profetizarás".
    Juízes 16 – Mostra o poder maravilhoso e a força de Sansão quando o Espírito de Deus se apoderava dele
    Salmo 50:11 – "Não me lances fora e não retires de mim o teu Espírito Santo".

3.2 – Os servos do passado (Velho Testamento) tinham o Espírito Santo, mas a plenitude do poder do Espírito Santo sobrevinha para eles somente em ocasiões especiais. No Novo Testamento a plenitude do Espírito Santo permaneceu sobre Jesus e depois sobre a igreja.

3.3 – O que falou a respeito de Jesus

Isaías 53:4 – "Verdadeiramente Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si, nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido"
Todo capítulo 53 deste profeta fala a respeito do ministério do Senhor, bem como do seu sacrifício para resgatar a alma do homem.

Isaías 61:1 – O Espírito do Senhor Jeová está sobre mim porque me ungiu para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, proclamar liberdade aos cativos, anunciar o ano aceitável do Senhor"
A descrição profética daquilo que aconteceria ao mundo com a vinda do Messias. Como Ele se revelaria no meio do povo de Israel.

Jeremias 31:31 – "Eis que dias vêm, em que farei uma nova aliança com o meu povo de Israel..."
Esta profecia se cumpriu no dia da ceia, quando o Senhor Jesus erguendo o cálice disse: "Este é o cálice da nova aliança".


3.4  - Ainda no Velho Testamento

         Cantares de Salomão e os Salmos de Davi falam muito de Jesus, bem como alguns personagens da Velha dispensação o tipificam, além dos profetas que traçam profeticamente o seu perfil, por isto João diz:
João 1:14 – "... e o verbo se fez carne e habitou entre nós".



4 – O ESPÍRITO SANTO NA VIDA DO SENHOR JESUS

Isaías 61:1 – "O Espírito do Senhor Jeová está sobre mim, por que me ungiu..."
         - Em Lucas 4:18 vimos o cumprimento desta profecia

4.1 – O batismo de Jesus

Mateus 3:16 – "... e viu o Espírito de Deus descendo como pomba sobre ele".
Aqui se inicia o ministério do Senhor Jesus, ou seja, quando o Espírito Santo vem sobre Ele. Há aqui uma diferença entre a forma como veio sobre a Igreja – como fogo: Jesus não tinha pecado. 

5 – OS SINAIS DA PRESENÇA DO ESPÍRITO SANTO NA VIDA DO SENHOR JESUS

Mateus 11:2-5 – "E João ouvindo no cárcere falar dos feitos de Cristo, enviou dois dos seus discípulos a dizer-lhe: És tu aquele que havia de vir ou esperamos outro?

E Jesus respondendo disse-lhes: Ide e anunciai a João as coisas que ouvis e vedes: Os cegos vêem, surdos ouvem, os leprosos são purificados; os mortos são ressuscitados e aos pobres é anunciado o evangelho".

         João Batista identificaria o Messias pela atuação do Espírito Santo na sua vida, pois ele conhecia bem as profecias a seu respeito. Por isto o Senhor Jesus disse aos discípulos vinde, vede se ele mandasse simplesmente dizer a João que era o Cristo, talvez aquele ainda duvidaria, mas sabiamente convida os discípulos de João a observar o que estava fazendo, depois disse: Agora dizei a João o que ouvistes e vistes. Pelas obras operadas pelo Senhor Jesus, por certo, João saberia que Ele era o Cristo.

João 7:8 – "Subi vós a esta festa; eu não subo ainda a esta festa, porque ainda o meu tempo não está cumprido".
Vimos aqui a obediência irrestrita do Senhor Jesus, o tempo dele dependia de uma ordem do Pai, esperava a revelação. O tempo do homem sempre é chegado, mas o do Senhor não.



6 – O ESPÍRITO SANTO NA IGREJA

1.1          O Espírito Santo estava sobre o Senhor Jesus.
1.2          O Espírito Santo sobre a Igreja.
Atos 1:8 – "... Ao descer sobre vós o Espírito Santo, ser-me-eis testemunhas, em Jerusalém, na Judéia, Samaria e até aos confins da terra".
1.3          Hoje não vemos o Senhor Jesus na sua forma corpórea, mas o percebemos, pois Ele vive no coração da Igreja e tudo que aconteceu no seu ministério acontece hoje pois o Espírito Santo está sobre a Igreja.
– "Um pouco e o mundo não me verá, mas vós me vereis pois eu vivo e vós vivereis".
Sentimos o Senhor Jesus vivo no nosso meio através da operação do Espírito.
Mateus 16:19 – "... Tudo que ligares na terra será ligado nos céus".
1.4          O Espírito Santo liga a Igreja aos céus, o corpo de Cristo está aqui, porém a cabeça (que é Cristo) está no céu.
1.5          O Ministério da Igreja começa com o batismo do Espírito Santo.
– "Ficai em Jerusalém..."
– "Sereis batizados com o Espírito Santo"
– "Recebereis a virtude do Espírito Santo"


7 – O CUMPRIMENTO DA PROMESSA

-     Feita através do profeta Joel
-     Através do próprio Jesus
-     O Pentecoste

Joel 2:28 – "E há de ser que depois derramarei o meu Espírito sobre toda carne".
         - O início do cumprimento desta profecia foi em Jerusalém, no pentecoste.

Atos 1:4 – "E estando com eles determinou-lhes que não se ausentassem, mas que esperassem a promessa do Pai" 

8 – O PENTECOSTE

8.1 – Era uma festa judaica que ocorria cinquenta dias após a Páscoa. Neste dia concorria para Jerusalém muitas romarias, povos de várias nações daquela região, que subiam para a adoração.

8.2 – A Igreja composta de 120 almas estava se reunindo diariamente, e perseverava unânime na oração e súplicas, e já era o décimo dia após a assunção do Senhor aos céus.

8.3 – A visão
Atos 2:3 – "E apareceram distribuídos entre eles línguas como fogo".
É bom lembrar a palavra de João:
- "Ele vos batizará com Espírito Santo e fogo".
8.3.1 – Sobre a Igreja o Espírito veio em forma de fogo, não em forma de pomba como sobre Jesus, isto por que Jesus não tinha pecado, e o fogo queima toda a iniquidade.
8.3.2 – Aqui também sentimos a sabedoria de Deus, pois o judeu entendia sempre o fogo como símbolo da presença de Deus:
Exemplos:
a)    Êxodo 3:1-2 – Sarça
b)    I Reis 18:36 a 38 – Elias no monte Carmelo
c)     Ezequiel 1:4 – O pilar de fogo no deserto.
8.3.3 – A língua de fogo fora distribuída a cada servo, mostrando assim que, na nova dispensação o poder de Deus não se revelaria a alguém isolado, mas a todos os servos dentro do corpo

8.4 – Língua estranha
Atos 2:4 – "E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar noutras línguas..."
-         Este dom que também era um sinal (Marcos 15:17) se revelou pelo impacto do Espírito Santo naquelas vidas.
-         "Falavam noutras línguas..."
- Uma língua que não era a deles, nem era um dialeto conhecido.
-         "... E correu uma grande multidão".

8.4.1 – A língua estranha é um sinal para o incrédulo. Havia em Jerusalém na época da festa de Pentecoste gente várias partes, e estes foram atraídos pelo som de um vento veemente, e depois pelo que ouviam.
    - Como, pois, ouvimos cada um na nossa própria língua em que somos nascidos".

    A língua era estranha, porém cada um ouviu no seu próprio idioma, ou seja, o Senhor deu a interpretação no idioma que entendiam (ou seja da sua pátria).
    Alguns estavam maravilhados; por certo os que estavam entendendo. Outros não entendiam por isto zombavam e diziam:
- "estes estão cheios de mosto". 

9 – A DESCIDA DO ESPÍRITO SANTO

         Não marcou um acontecimento na vida da Igreja, mas o início de um período (período da graça) e mostrou também como o Espírito Santo atuaria a partir daí, vindo até nós, e se encerrando somente com a volta de Jesus.

9.1 Ministério da Igreja
1.1.1   Inicia com o batismo do Espírito Santo "... sereis batizados com o Espírito Santo não muito depois destes dias".
1.1.2   E terminará com a segunda vinda de Jesus "... Esse Jesus que dentre vós foi recebido nos céus, há de vir..."
"... Certo Senhor partiu para uma terra distante a fim de tomar posse de um reino, e voltar depois".


9.2 – O fundamento da Igreja
         Os quatro evangelhos descrevem o fundamento da Igreja (Jesus) sobre todos os aspectos.
Mateus 16:17 "... Tu és o Cristo".
         - Uma revelação do Espírito Santo.
         "... Tu és Pedro".

9.2.1 – Um homem sujeito a muitas falhas, mas o Senhor o usava.
         "... mas sobre esta pedra edificarei a minha igreja".

9.2.2 – A confissão de Pedro se refere a Jesus, o alicerce desta grande construção.


9.3 – O Espírito Santo na Igreja Primitiva.
         "... Eu te darei as chaves do reino dos céus"
         9.3.1 – Pedro é usado após o pentecoste. Sinais, prodígios e maravilhas – 3.000 almas se convertem.
9.3.2 – A cura do coxo na porta do templo "... o que tenho te dou". (... de graça recebeste, de graça daí) ... em nome de Jesus o Nazareno; levanta-te e anda".
Observação
         O povo começava a sentir a promessa feita pelo Senhor Jesus. "Não vos deixarei órfãos".
         A presença do Espírito Santo comprovada pelos sinais. "... estes sinais seguirão aos que crêem"


9.4 – A Igreja cresce – Grandes sinais
Atos 2:43 – Muitos prodígios pelos apóstolos.
Atos 5:1-10 – Ananias e Safira.
Atos 5:19 – Abrem-se as portas do cárcere
Atos 6:8 – Estevão faz grandes sinais
Atos 28:3 – A víbora acomete Paulo 

9.5 – A Igreja cresce em Temor – Atos 5
9.5.1 – Ananias e Safira mentem aos apóstolos. Não há lugar para a mentira na Obra do Senhor, o Senhor ali mostra a seriedade da Sua Santidade. Pedro diz: "não mentiste aos homens, mas a Deus". É bom lembrarmos também que quem se levanta contra os homens que estão no espírito, se levanta contra Deus. 

9.6 – A necessidade de organizar a Igreja.
Atos 6:3-4 – Escolhei, pois, dentre vós, sete varões de boa reputação, cheios do Espírito Santo... quanto a nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra".
9.6.1 – A Obra havia crescido muito, surgiu então a necessidade de organizar alguma coisa. Os apóstolos continuariam atendendo toda Obra, porém os diáconos atendiam as congregações locais
9.6.2 – Na Obra do Senhor, o Espírito opera para o homem organizar depois, no Espírito, é claro; na religião o homem organiza (na carne) esperando que o Espírito opere.


10 – ASSEMBLÉIA EM JERUSALÉM– Atos 15

Atos 15:1
"Então alguns que tinham descido da Judéia, ensinavam assim os irmãos: Se vós não circuncidardes conforme o uso de Moisés, não podeis salvar-vos".

10.1 – Este Concílio decide:
a)                       Que a benção do Senhor era também para os gentios.
b)                       A igreja não vivia mais segundo a Lei.
c)                        Que se abstivessem da idolatria, fornicação, prostituição, do que é sufocado e do sangue.

10.2 – Observação:
    É bom lembrarmos que as grandes cartas doutrinárias do apóstolo Paulo têm origem neste concílio, ou seja, se originam desta reunião, principalmente a carta aos Gálatas.

10.3 – A Igreja depois do concílio de Jerusalém se define doutrinariamente em todos os pontos, pois durante o concílio todos se calavam quando Paulo e Silas falavam da grande operação do Espírito Santo entre os gentios (sinais, prodígios e maravilhas), eles viveram as experiências e depois doutrinavam (isto é Obra), viver e ensinar depois.

A Igreja de Antioquia
      Antioquia se torna o segundo ponto central de toda Obra da Igreja Primitiva e o ponto central da Obra entre os gentios.

Atos 13:2
       Disse o Espírito Santo: apartai-me Barnabé e a Saulo
       Imposição das mãos
       A Igreja continuou orando
       Evangelho anunciado em Icônio, Derbe e Listra
       Retorno a Antioquia; relato das maravilhas e conversões dos gentios.
O Espírito Santo realizando Sua Obra entre os gentios:

Atos 16:14 – Em Filipos – Salvação de Lídia – a vendedora de púrpura.
Atos 16:29-30 – O carcereiro de Filipos
Atos 16:18 – A pitonisa de Filipos
-         A experiência de Paulo na Ilha de Malta (cumprimento dos sinais)
-         O segredo da Igreja Primitiva era que ela ouvia a voz do Senhor, cria, obedecia, e os sinais apareciam expontaneamente. Não havia homens superdotados, mas servos, assim se nós hoje nos dispusermos a ouvir a voz do Senhor, crer e obedecer, certamente veremos o Espírito Santo operar como operou no primeiro século; isto porque a dispensação é a mesma. 

11 – O ESPÍRITO SANTO OPERANDO HOJE

Atos 2:47 "Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor a Igreja, aqueles que se haviam de salvar".

11.1 – O Espírito Santo é o mesmo, a dispensação é a mesma, logo tudo que aconteceu na Igreja Primitiva pode acontecer hoje. Podemos dizer que vivemos os dias da primeira Igreja do fim, isto é,  dos grandes sinais que antecedem a segunda vinda do Senhor.

11.2 – Temos tido a experiência do batismo com o Espírito Santo, dos dons espirituais, dos sinais, prodígios, da manifestação poderosa do Espírito de Deus no meio de um povo lavado pelo sangue de Jesus e andando segundo suas determinações.
"... quem tem ouvido para ouvir ouça o que o Espírito diz as igrejas"

11.3 – Alguns dizem: Há alguma coisa estranha no meio de vocês; eu me sinto bem nestes cultos; o povo é diferente; os templos são tão simples, tão atraentes; me lembro de alguém que sentiu vontade de visitar a nossa igreja simplesmente porque via uma coisa diferente naquele estilo de construção. Realmente a Obra é simpática, agrada, cai na graça do povo, isto porque tudo o que o Espírito Santo realiza é perfeito, é agradável; este era o segredo da Igreja, e continua sendo.
Atos 4:19 – "...Julgai vós se é justo, diante de Deus, ouvir-vos antes a vós do que a Deus"
      A Obra hoje, também é definida deste modo; não existe acordo com o que o homem pensa. Seja pai, mãe, irmão, (... quem não deixar pai) amigos, etc. O nosso único acordo é com o que diz o Espírito Santo, isto nos tem custado caro, mas tem sido uma benção, porque estamos na dependência total do Senhor.

11.4 – A Igreja não depende de intelectuais, teólogos famosos, ou grandes estudiosos; apesar de existirem, ela não depende disto.
      Hoje temos servos simples, muitos como Pedro, mas cheios do Espírito como foi o nosso irmão do passado. Existem outros cultos como Paulo, Lucas, mas que não se prendem a isto, mas no poder, no Espírito.
      Assim a igreja cresce, o Senhor acrescenta aqueles que hão de se salvar, assim como os 120 (cento e vinte) permaneceram 10 (dez) dias em Jerusalém esperando a promessa de Jesus; nós estamos nestes dias unânimes em oração e súplica, aguardando a promessa do Espírito Santo: "Jesus vem". Maranata.
      "... O Espírito e a esposa dizem vem!"
                                           Aleluia!




Posted: 09 Mar 2015 06:30 PM PDT


Efésios 4:23 – "E vos renoveis no espírito da vossa mente;"

"Se você não controlar o que vê e ouve, o que você vê e ouve vai controlar você." 
Imaginem uma jarra de água suja, barrenta, escura e totalmente imprópria para o consumo. Imaginaram? Agora você tem a seguinte tarefa: você tem que substituir a água da jarra. Mas não pode jogar fora a água que está lá dentro. Você também tem uma mangueira que lhe fornece uma fonte de água limpa que deve ser usada para substituir a água suja da jarra. O que fazer? Jogar água limpa dentro da jarra, que vai misturar agua suja com água limpa até que, depois de algum tempo, você terá a jarra contendo apenas água limpa. Ou quase. No início, a água limpa vai se misturar com a suja e quase não vai fazer diferença. Com o passar do tempo, água limpa e água suja vão transbordar jogando para fora da jarra a água limpa junto com água suja. Mas, como você está jogando SÓ água limpa lá dentro, inevitavelmente terá, depois de ter jogado dentro da jarra água limpa suficiente, a jarra cheia de água límpida e cristalina. Pode ficar algum resquício de sujeira, mas será praticamente imperceptível.
A jarra é o nosso cérebro, a água suja que temos lá dentro é a cultura do mundo e a fonte de água limpa, a mangueira que jorra água límpida e cristalina… isso mesmo! É a Palavra de Deus.
O nosso cérebro é abastecido diariamente com uma quantidade absurda de informações que são percebidas através dos nossos cinco sentidos: tato, visão, audição, paladar e olfato. A grande maioria de nós, em função da vida agitada que levamos, não "filtra" as informações que estão sendo armazenadas lá no nosso cérebro. Fazemos as coisas por hábito, costume, por imitação ou porque "todo mundo faz assim", sem nos darmos conta de que aquelas informações vão determinar o que vamos pensar, que vão determinar as nossas ações que vão determinar os nossos resultados.
Quer descobrir como obter os mesmos resultados que uma determinada pessoa obtém? Descubra como essa pessoa PENSA. Isso faz toda a diferença. As ações são o resultado dos pensamentos. Por isso Paulo diz, em Efésios 4:22-24:
"Que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano; e vos renoveis no espírito da vossa mente; e vos revistais donovo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade."
Ou seja, renovar a mente é um processo que exige foco, determinação seriedade, trabalho e esforço. É se tornar uma nova pessoa com uma nova mente.
Ao ler a Bíblia, principalmente os Evangelhos, olhamos para Jesus e O vemos totalmente focado na tarefa que estava realizando. Jesus pregava da manhã à noite, não tinha nem onde dormir, por vezes ficava sem comer por não ter tempo e ainda passava noites inteiras orando. Dedicou-se totalmente à pregação do Evangelho da graça de Deus por tres anos, nos quais conviveu intimamente com os doze apóstolos e com os seus discípulos. Não foi à toa que Ele pegou no sono ao atravessar o Mar da Galiléia em um barco mesmo em meio a uma tempestade. Seu alimento era fazer a vontade do Pai e nada mais importava a não ser anunciar o Evangelho e a chegada do Reino de Deus. E, através de um trabalho de infinito amor e bondade, implantar naquele grupo de homens rudes uma nova mentalidade, tornando-os novas criaturas. Jesus usou de milagres, parábolas, azorragues, muita paciência, palavras rudes e todo o amor que Deus pode ter por nós para nos deixar o maior presente do mundo: a salvação e a vida eterna com Ele para aqueles que o aceitam como SENHOR e salvador.
A questão é que muitas pessoas querem o Salvador mas não querem o Senhor. Aceitar o senhorio de Jesus Cristo pressupõe obedecê-lo, honrá-lo, respeitá-lo e estabelecer com Ele um relacionamento pessoal. Renovar a nossa mente é ter a Mente de Cristo, é pensar com Jesus pensou, é fazer as coisas como Ele fez (e maiores ainda), é andar como Ele andou, é amar como Ele amou. Veja o que diz Paulo em I Corintios 2:14-16:
"Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido. Porque, quem conheceu a mente do SENHOR, para que possa instruí-lo? MAS NÓS TEMOS A MENTE DE CRISTO."
Convertido, pensando como Jesus, vivendo como Jesus, agindo como Jesus, Paulo e os apóstolos tinham a Mente de Cristo. Portanto, renovar a mente, segundo a Bíblia, é ter a Mente de Cristo, é se tornar uma nova criatura através de uma obra sobrenatural do Espírito Santo de Deus em nossas vidas e que precisa ser permitida por nós. Renovar a mente é passar a pensar como Jesus, amando a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos. É entender que essa vida não é nem significa absolutamente NADA diante daquilo que nos foi preparado por Jesus, como está em I Corintios 2:9:
"Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, E não subiram ao coração do homem, São as que Deus preparou para os que o amam."
Se você olhar para as coisas do mundo, vai encher a sua jarra de água suja e pensar como o mundo pensa. Se olhar para Jesus, ler e estudar a Bíblia, dedicar-se com amor e seriedade ao estudo da Palavra de Deus, vai encher a sua jarra de água limpa. E vai pensar com a Mente de Cristo e agir conforme a vontade de Deus.
É uma tarefa árdua, é verdade. O próprio Jesus disse em Lucas 13:24:
"Porfiai por entrar pela porta estreita; porque eu vos digo que muitos procurarão entrar, e não poderão."
Isso é MUITO SÉRIO! Ao ler que MUITOS procurarão entrar e não poderão, fico a pensar: quem são esses muitos? Porque eles não são as pessoas do mundo, que são a grande maioria. Esses MUITOS são aqueles que aceitaram a Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador. São os que leem a Bíblia, vão à igreja, andam com outros crentes, levam uma vida até exemplar aos olhos da sociedade. Mas não tem a mente de Cristo, tem um pé no mundo, são amigos das coisas do mundo. Renovar a mente é amar o que Deus ama e odiar o que Deus odeia. Renovar a mente é limpar totalmente a água da jarra.
Você que está lendo este post e chegou até aqui, pense: você permite que o Espírito Santo de Deus renove a sua mente a cada dia? Você se afasta cada vez mais das coisas do mundo e se aproxima das coisas de Deus a cada dia? Você ama as coisas que Deus ama e odeia as coisas que Deus odeia cada vez mais? E, você lê a Bíblia orando TODOS os dias, permitindo assim que a Palavra de Deus preencha a sua mente e o seu coração com água límpida e cristalina, fundamental e necessária para a renovação da sua mente? Oro para que isso seja verdade na sua vida.
Que a paz de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo seja com todo o povo de Deus, hoje e sempre.
Em Cristo,
Germano Luiz Ourique
Posted: 09 Mar 2015 12:33 PM PDT

Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará. Salmos 91:1

Confessamos que o ministério do Senhor Jesus é gritante em todo o período veterotestamentário, é óbvio que só enxergamos com as lentes da revelação, pois o homem em sua razão é cego, mas a igreja que nesta última ora tem se colocado como um CORPO VIVO, e não mais uma denominação, tem discernido o momento em que estamos vivendo.

Sempre existiu movimentos que negam a existência do Senhor Jesus no velho testamento, é natural, se o Pai através do Espírito não revelar ao homem, certamente ele continuará viver da velhice da letra.

VELHO TESTAMENTO

"Clama a mim, e responder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes que não sabes. Jeremias 33:3"

NOVO TESTAMENTO

"Naquela mesma hora se alegrou Jesus no Espírito Santo, e disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que escondeste estas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste às criancinhas; assim é, ó Pai, porque assim te aprouve. Lucas 10:21"

Vejamos que nosso Deus continua o mesmo!

Voltando ao texto, percebemos que todo este versículo é a resposta que o homem em sua trajetória sempre esperou, vejamos:

HABITAÇÃO=  Presença de Deus
ESCONDERIJO= Nos momentos de Guerras e Provas
ESTÁ Á SOMBRA DE ALGUÉM= Consolo, Defesa
DESCANSO= Paz Interior

Quando Jesus inicia seu ministério traz consigo estes atributos;

Aquele

O Senhor Deus apontava profeticamente o convite do Senhor Jesus a todo homem, sem fazer acepção de pessoas "Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora. João 6:37"

Independente de sua situação o Senhor te faz este convite!

Que Habita

O chamado que o Senhor Jesus faz ao homem, não é por um período breve, nem mesmo as experiências terão limites, pois Ele diz: "E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me. Lucas 9:23"

Aquele que faz da presença de Deus morada, a salvação é dinâmica!

No Esconderijo do Altíssimo

É natural o homem se esconder de si mesmo, em coisas vãs, esconderijo é para quem está em guerra, e a maior guerra que o homem trava, é com a sua própria mente, mas para isso o Senhor disse: "Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. João 15:5"

O mundo está em trevas, mas nos resta um escape!

À Sombra do Onipotente Descansará

Está aqui o âmago do ministério do Senhor Jesus.

O Senhor Jesus nos prometeu um descanso quando disse: "Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Mateus 11:29"

Mas para que isso viesse acontecer, Ele o Onipotente Filho de Deus teve que nos colocar à sombra d'ELe, na crus do calvário; Ele tomou sobre si toda a nossa culpa, e a morte que estava destinada a nós, Ele nos escondeu na sua sombra de Graça e Misericórdia! Aleluias!

Onipotente, porque não havia ninguém que poderia vencer a morte, e ao terceiro dia ressuscitar.


Jesus está as portas!


Posted: 09 Mar 2015 08:07 AM PDT



Amar ao próximo, uma difícil missão para nós humanos que por diversas vezes agimos de uma forma mesquinha e egoísta e que nem ao menos prestamos atenção em quem está do nosso lado. Desde a época que o Senhor Jesus esteve em carne aqui na terra, existiam pessoas que não sabiam quem era o seu próximo e não tememos em dizer que ainda hoje existem.
No livro de Lucas nós podemos desfrutar de um exemplo incrível dado pelo Senhor Jesus em relação ao amor ao próximo, explicando quem é o próximo e o que devemos fazer como servos de Deus em relação a eles.
A parábola proposta por Cristo é a famosa "Parábola do bom samaritano" que dá um exemplo de trato com o próximo (Lucas 30-37). Ele contou essa parábola para um doutor da lei que o questionou sobre como ele poderia herdar a vida eterna, em resposta, o Senhor perguntou o que estava escrito na lei e ele explicou, e sua explicação foi "Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo." – Lucas 10:27
Em resposta ao pronunciamento do doutor da lei o Senhor respondeu "Respondeste bem; faze isso, e viverás." – Lucas 10:28. Para tentar se auto justificar, o doutor da lei questionou a Cristo quem era o seu próximo (29) e em resposta ele contou a parábola.
"E, respondendo Jesus, disse: Descia um homem de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos dos salteadores, os quais o despojaram, e espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto. E, ocasionalmente descia pelo mesmo caminho certo sacerdote; e, vendo-o, passou de largo. E de igual modo também um levita, chegando àquele lugar, e, vendo-o, passou de largo. Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou ao pé dele e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão; e, aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre a sua cavalgadura, levou-o para uma estalagem, e cuidou dele; e, partindo no outro dia, tirou dois dinheiros, e deu-os ao hospedeiro, e disse-lhe: Cuida dele; e tudo o que de mais gastares eu to pagarei quando voltar. Qual, pois, destes três te parece que foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores? E ele disse: O que usou de misericórdia para com ele. Disse, pois, Jesus: Vai, e faze da mesma maneira." – Lucas 10:30-37
Uma das coisas mais interessantes a serem observadas no tratar de Cristo para com os outros eram seus exemplos. A parábola do bom samaritano não deixa dúvidas da forma que Deus quer que ajamos em relação ao nosso próximo.
Próximo não é somente o seu irmão em Cristo. As pessoas que não são cristãs são nossos próximos também. Devemos agir da mesma forma que o bom samaritano agiu, com sinceridade, amor e compaixão ao que estava no chão. Mesmo eles sendo "inimigos", ele não fez como os que eram da mesma nação do que foi assaltado.
Devemos orar para que Deus encha-nos de amor por Ele em primeiro lugar e depois pelo nosso próximo para que assim venhamos agir de uma forma que venha a agradá-lo cada vez mais.
A Paz de Cristo seja com todos os que o amam verdadeiramente.
Jeison e Jones Dias
Posted: 09 Mar 2015 06:42 AM PDT

O que a Bíblia diz?
Primeiro, fuja da impureza (1 Coríntios 6:12-20). A união física de um homem e uma mulher tem que ser depois do casamento, não antes. Isto é verdade, não importa quanto eles se amam e não importa que eles planejem casar-se logo. Os padrões morais do homem podem estar mudando, mas os de Deus não. E Deus é aquele que nos julgará. Para fugir da fornicação, precisamos afastar-nos dela. Casais que estão namorando precisam tomar cuidado com o contato físico que leva à fornicação. Deus nos criou de maneira que certos tipos de contato levam ao desejo de intimidade física. No casamento, isto é certo e digno; no namoro, tanto a união física como os passos que levam a ela são sensuais, concupiscentes, lascivos e portanto errados. Fuja da imoralidade sexual!
Segundo, em nossa sociedade, o namoro é normalmente um passo antes do casamento. Deus ensina que os esposos devem amar suas esposas. Portanto, um jovem deverá escolher a moça que ele esteja certo de que a quererá amar para sempre. Deus diz às esposas para se submeterem aos seus maridos. Uma jovem deverá escolher um homem a quem ela esteja segura de que não se importará em se submeter (Efésios 5:22-33). O divórcio não é uma opção dada por Deus em um casamento infeliz (Mateus 19:3-9), portanto é muito melhor ser cuidadoso e se casar com uma pessoa com a qual terá felicidade durante a vida inteira.
Finalmente, em tudo deverei esforçar-me para agradar a Deus, em primeiro lugar (Mateus 6:33). Eu deverei ir a lugares, fazer coisas e dizer coisas que eu sei que Deus aprovará. Tagarelice, egoísmo, indelicadeza, embriaguez, orgias, são condenados por Deus, em qualquer situação.
Paz! 

Veja também:





Posted: 09 Mar 2015 06:08 AM PDT

Atualmente algumas teologias têm focalizado sobre a conveniência de se usar uma linguagem feminina para Deus. O recente teólogo evangélico Paul K. Jewett fez esta central questão em seu God, Creation, and Revelation.[1] 


Apesar de negar em seu prefácio que "tenha algum pensamento de acomodação da exposição da fé cristã ao cânons da modernidade,"[2] às vezes, usa "ela" para Deus [3] e concede muito espaço para a defesa de argumentos feministas. O livro She Who Is[4] de Elizabeth Johnson é um amplo tratado acerca da doutrina de Deus, tem como sua tese principal a necessidade de se usar uma linguagem feminina (mais ou menos exclusivamente)[5] com referência a Deus. Estes títulos são característicos de muitos.

Esta questão certamente não é a maior no que diz a respeito à própria Escritura, nem é a mais alta prioridade do presente volume. Mas, desde que a teologia é aplicação, e ela se torna importante para aplicarmos os princípios bíblicos aos interesses emitidos das pessoas contemporâneas. Certamente, há princípios bíblicos que são relevantes para esta questão.

Como Deus poderia ser Fêmea?

Podemos primeiramente esclarecer que esta questão envolve o uso da linguagem figurada. Ninguém argumentaria que Deus é literalmente macho ou fêmea, assim os cristãos em geral concordam que Deus é incorpóreo (como a Bíblia ensina).[6] Elizabeth Johnson crê que Deus é físico num sentido panenteístico: o corpo de Deus é o mundo.[7] Mas ela não baseia o seu argumento da feminilidade de Deus sobre as características físicas.

Apesar da Escritura, às vezes, representar Deus antropomorficamente pelo uso de figuras de partes do corpo humano, estas partes não incluem os órgãos sexuais.[8] Deste modo, a sexualidade não é parte das figuras visuais da Escritura. As afirmações que consideram as figuras femininas de Deus, portanto, são sutis. Elas fazem analogias entre a posição, o caráter, a personalidade e as ações de Deus, e que associamos com a mulher.

A real natureza desta questão levanta problemas para o feminismo. Existem traços do caráter ou da personalidade que são característicos na mulher em algum grau? Às vezes, feministas dizem que não. Em sua concepção, toda característica humana e traços de personalidade são comuns tanto a homens como a mulheres, e pensar de outro modo é comprometer-se com estereótipos. Em outras circunstâncias, elas têm reconhecido que há diferenças (em menor grau), mas têm preferido dar maior honra àqueles traços associados com a mulher.

Johnson e algumas outras feministas procuram ter ambos os conceitos. Ela insiste que nossa noção do feminino (logo, o Deus feminino) poderia incluir "intelectual, artístico," e "liderança pública", e igualmente "orgulho e ira".[9] Ela elogia a religião de Ishtar (no Antigo Testamento, Astarte ou Astoreth, a esposa de Baal, Jz 2:13; 10:6; 1 Sm 7:3-4; 12:10) ao encontrar em sua deusa "a fonte do poder e soberania divina personificada na forma feminina," que promove guerra e exerce julgamentos.[10] Sobre esta base, traços de masculinidade e feminilidade são essencialmente os mesmos. O que a sociedade necessita entender é que eles podem ser encontrados tanto nas mulheres como nos homens.[11]

Entretanto, esta ênfase conflita com o desagrado de Johnson pela noção de "ter o poder sobre", o governo e submissão. Ela vê estas concepções como sendo tipicamente características masculinas que a teologia feminista poderia evitar descrever Deus. Porventura, o "ter o poder sobre" é um traço masculino que a teologia feminista poderia substituir em favor dos traços femininos? Ou ela é um traço que as feministas poderia admitir como sendo uma propriedade feminina e encontrar numa deidade feminina?

Portanto, não está claro, que espécie de deus uma deidade feminina poderia ser. Poderia ela ser mais nutridora, bondosa, receptiva e afetuosa do que a deidade masculina da teologia patriarcal? Ou, ela seria tão poderosa, dominante e agressiva como qualquer homem, não obstante, de algum modo ainda ser feminina? Johnson usualmente parece favorecer a última alternativa, com alguma inconsistência, como temos visto. Mas, qual é a característica feminina acerca desta deidade? Se a sua feminilidade não é física, podemos julgar sua natureza somente pelos traços do caráter e personalidade. Mas acerca da descrição de Johnson, os traços da deusa são comuns a machos e fêmeas. Assim, é difícil discernir o que Johnson realmente entende ao afirmar quando diz que Deus é feminino.

Figuras Femininas de Deus na Escritura

Não poderíamos continuar sem antes verificar os dados bíblicos. Poderia ser acrescentado que, apesar de Deus ser o Criador, e por isso o modelo tanto para as virtudes "masculinas" e "femininas" (mas que estas sejam bem definidas), as figuras bíblicas de Deus como gênero, lhes é relevante, e que são predominantemente masculinas. Os pronomes e verbos que se referem a Deus são sempre masculinas na Escritura, e as figuras que usa para si (Senhor, Rei, Juiz, Pai, marido) são tipicamente masculinas.[12] 

Todavia, há algumas figuras femininas de Deus na Bíblia. Em Deuteronômio 32:18, Deus, através de Moisés, repreende Israel, dizendo:

               Abandonaste a Rocha que te gerou;
               E te esqueceste do Deus que te deu o nascimento.

Nesta figura, Deus usa tanto funções masculinas como femininas na origem de Israel. Em Números 11:12, Moisés frustrado com a murmuração dos israelitas, nega que não foi ele, mas Deus, quem havia concebido aquele povo e conduzido-os. Assim ele pergunta: "porque, Tu ordenas-me para conduzi-los em meus braços, como uma ama conduz uma criança?" Talvez o pensamento expresso em Deuteronômio 32:18 descansa nas palavras de Moisés: Deus concebeu Israel e lhe deu o nascimento, e assim Deus deveria ser sua ama. Estas duas passagens são mencionadas muitas vezes na literatura feminista, mas a figura feminina não é enfatizada. No contexto, nada mais é feito pelo fato de que Deus concede o nascimento ou pode ser uma ama. A figura aqui é menos impressionante do que de Gálatas 4:19, onde o apóstolo Paulo descreve a si mesmo como em dores de parto pela igreja, e em 1 Tessalonicenses 2:7, onde diz que ele e seus cooperadores foram "carinhosos entre vocês, como uma mãe acaricia aos seus pequeninos bebês." Ninguém sugeriria com base nestas passagens que podemos concluir que Paulo era uma mulher. Nem que Números 11:12 e Deuteronômio 32:18 nos exigem repensar o gênero de Deus.[13] 

Em Isaías 42:14, Deus declara um ameaçador julgamento:

               Por muito tempo me calei
               Estive em silêncio e me contive;
               Mas agora darei gritos como a parturiente,
               E ao mesmo tempo ofegarei,
               E estarei esbaforido.

Escritoras feministas mencionam diversas vezes esta passagem apresentando-a como uma figura de Deus. A figura aqui certamente é feminina. Uma mãe ansiosa pode passar muitos meses em modesto silêncio, mas quando chega o seu tempo de dar a luz, ela gritará! Semelhantemente, Deus demora o seu julgamento, mas quando o tempo certo vem, ele certamente fará a sua presença conhecida. De fato, a Escritura menciona muitas vezes, o sofrimento do nascimento como uma figura da maldição de Deus (Gn 3:16) e, proverbialmente, o pior sofrimento imaginável. Assim, como uma metáfora, ela se aplica natural e freqüentemente tanto a homens como a mulheres. Salmo 48:4-6 diz:

               Por isso, eis que os reis se coligaram
               E juntos sumiram-se;
               Bastou-lhes vê-los, e se espantaram,
               Tomaram-se de assombro
               E fugiram apressados.
               O terror ali os venceu,
               E sentiram dores como de parturiente.

Os reis são homens, mas eles tremeram como uma mulher em momento de parto (cf. Is 13:8; 21:3; 26:17; Jr 4:31; 6:24; Mq 4:9). Enquanto a Escritura usa esta metáfora feminina para Deus, ela não nos dá mais coragem para pensar de Deus como fêmea, do que nos dá a pensar daqueles reis como mulheres. A figura feminina usada para Deus em Is 42:14-15 é comum na Escritura, e muitas vezes é usada para personagens masculinos.

Em Lucas 15:8-10, Jesus nos conta uma parábola acerca de uma mulher que acende uma lâmpada, varre a casa, e procura cuidadosamente para encontrar uma moeda perdida. Quando ela a encontra, chama as suas amigas para junto regozijarem. Alguns crêem que a mulher representa Deus, talvez, especificamente Jesus, como faz o pastor e o pai nas outras duas parábolas em Lucas 15. Todavia, a parábola enfoca mais sobre a alegria dos amigos (i.e., os anjos, vs. 10) do que sobre o esforço doméstico. Em Mateus 23:37, Jesus compara a si mesmo a uma galinha que deseja ajuntar os seus pintinhos debaixo de suas asas. Esta é certamente uma metáfora feminina, mas certamente não é algo que leva em questão o gênero de Jesus.

Além destas passagens específicas, há algumas idéias bíblicas mais latas em que alguns pressupõem um elemento feminino de alguma espécie em Deus. Uma é o uso de rahamsplanchnizomai para compaixão divina, um uso que discuto brevemente numa nota de roda-pé anterior. Veja o capítulo 20 para maiores discussões.

Outro é o uso da palavra Espírito (heb. Ruah, gr. Pneuma). Ruah é um substantivo feminino, e Gn 1:2 ilustra o Espírito "chocando" como uma ave mãe. A Escritura também representa o Espírito como o doador da vida (Sl 104:30), particularmente do novo nascimento (Jo 3:5-6).

Não se pode, entretanto, deduzir muita coisa deste ponto gramatical. Substantivos femininos, necessariamente, não denotam personagens femininos,[14] e o termo grego correspondente pneuma é neutro. Além do mais, "pairar" é também uma interpretação possível da palavra rahaf em Gênesis 1:2. E em João 3, a palavra traduzida "nascido" (gennao) pode significar "gerado" bem como "conduzido", podendo se referir a função masculina de procriar. Todavia, a interpretação "conduzido" é preferível em João 3:5 por causa da resposta de Nicodemos no verso 4. Poderia concluir que é possível ser um conjunto de figuras femininas do Espírito na Escritura, mas que dificilmente sugeriria que o Espírito é um personagem feminino da Trindade.[15] Se o grupo de figuras, como discutimos anteriormente, é insuficiente para justificar em falar-se da divina feminilidade, certamente que duas figuras não são suficientes para provar a feminilidade do Espírito.

Outro conceito sob discussão é acerca da sabedoria (heb. Hokmah, gr. Sophia). Os termos, tanto no grego como no hebraico, são substantivos femininos, e em Provérbios, a sabedoria é personificada como uma mulher (7:4; 8:1-9:18). Sabedoria é uma figura divina em Provérbios 8:22-31, e o Novo Testamento identifica-a com Cristo (1 Co 1:24, 30; Cl 2:3; cf. Is 11:2; Jr 23:5), ela também é usada em relação ao termo Palavra (João 1:1-18). Igualmente, têm-se concluído que a segunda pessoa da Trindade é feminina.[16] 

Contudo, este argumento é muito fraco. A primeira coisa a ser notada é que, Jesus é inquestionavelmente homem. Entretanto, a sugestão de que sabedoria requer uma personificação feminina é simplesmente errada. Pois a personificação da sabedoria em Provérbios possui perfeitamente uma óbvia razão para isto, que nada tem haver com um elemento de feminilidade na Divindade. Provérbios 1-9 apresenta ao leitor a figura de duas mulheres chamadas de "Senhora Sabedoria" e a "Senhora Loucura". A Senhora Loucura é a prostituta que seduz um jovem para a imoralidade. A Senhora Sabedoria também chama aos homens da cidade (8:1-4), persuadindo-os a levar uma vida piedosa. A Sabedoria é uma senhora, não porque o escritor procurou afirmar um elemento de feminilidade na Divindade, mas simplesmente como um recurso literário apresentando como uma alternativa positiva para a prostituta.

Minha conclusão destas referências bíblicas é que existem poucas figuras femininas de Deus nas Escrituras, mas elas não sugerem nenhuma ambivalência sexual na natureza divina. Elas não justificam, nenhuma necessidade, do uso de "Mãe" ou pronomes femininos para Deus. Nem justifica a tentativa de reprimir o uso majoritário de figuras e pronomes masculinos em referência a Deus.

A Importância Teológica da Figura Masculina

Mas a feminista poderia replicar aqui que desde que Deus não é literalmente macho, e a Escritura contêm algumas figuras femininas assim como figuras masculinas, seria aceitável falar livremente de Deus tanto em termos masculinos como femininos. Johnson pergunta "se não significa que Deus é macho quando uma figura masculina é usada, o por que da objeção, quando figuras femininas são apresentadas?" [17] 

Esta réplica poderia ser irrefutável se a predominância de figuras masculinas na Bíblia fossem teologicamente insignificantes. As feministas argumentam enfaticamente que a Escritura coloca pouca importância sobre a masculinidade de Jesus, ou sobre a importância de falar de Deus em termos masculinos. A figura masculina, elas argumentam, é aceitável na concepção patriarcal da cultura antiga, mas ela não faz diferença na mensagem essencial da Escritura.

Todavia, existe um número de razões para pensarmos que a predominância de usos de figuras masculinas tem alguma importância teológica:

1. Como temos visto, os nomes de Deus são de grande importância teológica. Eles revelam-no. Não existe razão para assumir que as proporções das figuras masculinas e femininas não são parte desta revelação da sua natureza. Embora Johnson e outras insistem, entendo que uma mudança na balança da figura sexual não é teologicamente neutra; isto mudaria o nosso conceito de Deus.[18] Por acaso temos o direito de mudar nosso conceito bíblico de Deus?

2. Para ressaltar o último ponto, é também importante reconhecer que na Escritura, Deus nomeia a si mesmo. Seus nomes, atributos e figuras não são o resultado da especulação ou imaginação humana, mas da revelação.[19] Ele não nos autorizou de nenhuma mudança de equilíbrio das figuras de macho e fêmea, e não podemos tencionar fazer tais mudanças baseados em nossa própria autoridade.[20] 

3. Deidades femininas eram bem conhecidas pelos escritores bíblicos. Ashtoreth (Jz 10:6; 1 Sm 7:4; 12:10) foi adorada pelos cananitas como esposa de Baal. A junção de deidades masculinas e femininas foi um aspecto importante da adoração de fertilidade pagã. Assim, ao escrever sobre Yahweh, os escritores do Antigo Testamento não escolheram uma linguagem masculina irrefletidamente, inconscientes de outra alternativa. Eles não foram influenciados por um unânime consenso cultural. Antes, eles claramente rejeitaram qualquer adoração de uma deusa ou de uma junção divina.

4. Como dissemos no capítulo 15, a criação é um ato divino que produz uma realidade externa do próprio Deus, uma "outra criatura". O mundo não é divino, nem uma emanação de sua essência. Deus não criou "formando 'consigo' para o não-divino." [21] Como uma metáfora para esta concepção bíblica da criação, a função masculina na procriação é mais adequado do que o feminino.

5. Na Escritura o principal nome de Deus é Senhor, que indica sua liderança nas alianças, entre si e as suas criaturas. Na Escritura, a relação na comunidade da aliança é tipicamente uma prerrogativa masculina. Reis, sacerdotes e profetas são sempre homens. Autoridade na igreja concedida aos anciãos (1 Co 14:35; 1 Tm 2:11-15).[22] O marido é a cabeça da aliança formada pelo casamento.[23] Um desvio para a figura feminina de Deus poderia certamente diluir a sólida ênfase sobre a autoridade pactual que é centralizada na doutrina de Deus. Esta não seria a única razão, pois, como tenho indicado no capítulo 2, algumas teólogas feministas, incluindo Johnson, atualmente se opõe a idéia do senhorio de Deus.

6. Como tenho falado neste capítulo, Deus se relaciona com o seu povo, como um marido com a sua esposa. Certamente esta profunda figura pode ser obscurecida, se considerarmos Deus como feminina. Isto é importante, não apenas para a doutrina de Deus, mas também para a doutrina do homem (antropologia teológica). Ela é importante, tanto para homens como mulheres cristãs, saber e meditar profundamente sobre este fato, que na relação com Deus como sendo fêmea – esposas são chamadas para submeter-se em amor aos seus graciosos maridos. É a igreja, e não Deus, que é feminina em sua natureza espiritual.[24] 

7. Uma freqüente sugestão de compromisso é que eliminamos toda sexualidade na distinção lingüística, entre macho e fêmea, ao nos referirmos a Deus. Em vez de chamar Deus de nosso Pai, poderíamos falar de nosso Parente ou Criador.[25] Uma linguagem unissex, todavia, sugere inevitavelmente que Deus é impessoal, o que é completamente inaceitável de um ponto de vista bíblico.[26] Certamente ao eliminar Pai em favor de termos mais abstratos eliminaria algo muito precioso aos Cristãos.[27]  

8. O uso majoritário da figura masculina para Deus resulta numa opressão da mulher? [28] Existe uma precisa divisão entre feministas e não-feministas cristãs como aquelas que fazem parte da opressão. No Cristianismo tradicional, não é um rebaixamento para a mulher ser submissa ao seu marido e exclui-la dos ofícios de governo na igreja. Muitas vezes, na concepção de escritoras feministas, é um rebaixamento para alguém ser submisso a autoridade de outro, se são iguais diante de Deus. Mas, submissão à autoridade de outros é algo inevitável na vida humana, tanto para os homens quanto para as mulheres; esta é uma das mais difíceis lições que o ser humano caído tem que aprender. Muito mais pode ser declarado sobre este assunto. Certamente homens têm abusado das mulheres no decorrer da história. E certamente tanto homens, como mulheres têm, às vezes, justificado este abuso como sendo uma distorção da liderança masculina. Mas, dificilmente, argumentar que um melhor entendimento de Deus, ou que um benéfico relacionamento entre os sexos, poderia ser produzido por uma substituição da figura feminina ou impessoal de Deus. 

Minha conclusão é que podemos seguir o modelo bíblico e uso predominante da figura masculina para Deus, com uma ocasional figura feminina. Posso não desaprovar que um pregador ocasionalmente diga que Deus é a "mãe" da igreja. Como em Deuteronômio 32:18, podemos observar que apesar de nosso nascimento físico vir de duas fontes, nosso nascimento espiritual procede apenas de uma: Yahweh, que é tanto nossa mãe como nosso pai. Nem mesmo, é errado o uso do parto, a ama, uma ave fêmea, e outras figuras extra-bíblicas femininas como figuras de Deus e ilustrações para as suas ações. Como observamos, penso que muito mais poderia ser aproveitado da submissão das pessoas da Trindade de uma com a outra, como um modelo da piedosa submissão da esposa para com o seu marido. Mas não existe uma justificação bíblica para se usar predominantemente a figura feminina para Deus, ou representa-lo com pronomes femininos.


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Notas:
[1] Paul K. Jewett, God, Creation, and Revelation (Grand Rapids: Eerdmans, 1991).
[2] Ibid., xvi.
[3] Ibid., 336-347.
[4] Elizabeth Johnson, She Who Is (New York: Crossroad Publishing, 1996). Estarei interagindo com alguns de seus argumentos nesta seção.
[5] Ibid. 54.
[6] Veja minha discussão da incorporealidade no capítulo 25.
[7] Johnson, She Who Is, 230-233. Ela apresenta o seu panenteísmo próximo do fim do livro. Seu principal argumento não depende deste conceito.
[8] O verbo hebraico raham ("tenho compaixão) é derivado do substantivo rehem "útero". Às vezes tem se pensado que trata-se de uma alusão ao "útero" de Deus em Sl 103:13 e Jr 31:20. Alguns argumentos foram desenvolvidos considerando o termo do Novo Testamento splanchnizomai. Todavia, este termo e suas formas correlatas nunca se referem claramente a um útero no Novo Testamento. Este argumento força a etimologia. 
[9] Johnson, She Who Is, 53. Cf. pp. 181-185, 256-259.
[10] Ibid., 55-56. Johnson freqüentemente recorre a religiões não-cristãs para comentar a sua teologia do gênero. Esta prática levanta legitimas dúvidas acerca da integridade bíblica de sua teologia.
[11] Observe a sua crítica dos estereótipos, ibid., 47-54.
[12] Há apenas uma juíza, Débora (Jz 4-5).
[13] Obviamente, não poderíamos tirar tal conclusão de Is 46:3. Passagens que mencionam a concepção e nascimento de Israel, não sugerem que Deus concebeu e formou a nação. De fato, ele o fez, num sentido, e a passagem pode fazer uma recordação de Dt 32:18. Todavia, Is 46:3 não contribui para fortalecer a tese teológica do Deus feminino. O mesmo poderia ser declarado de Is 49:15, que muitas vezes é mencionado na literatura feminista. Nesta passagem, Deus coloca o seu amor pelo seu povo acima e além do amor de uma mãe pelo seu bebê. Há uma semelhança entre Deus e a mãe, mas a ênfase de contraste é mais predominante. Deus reivindica, ser não a mãe, mas ser maior que qualquer mãe. E, em Is 66, é Sião quem está em trabalho de parto (vs. 8), e quem amamentará (vs. 11-12). A única função maternal de Deus nesta passagem é confortar (vs. 13). 
[14] Desde que exemplos podem, às vezes, ajudar a induzir-nos ao hábito de demasiada confiança na forma gramatical, eu poderia ilustrar que o termo latino uterus (útero, em português) é masculino.
[15] Veja Johnson, She Who Is, 50-54, para algumas referências. Johnson prefere não limitar a feminilidade de Deus a pessoa do Espírito, apesar de discutir extensivamente acerca do Espírito (pp. 124-149).
[16] Ibid., 150-169.
[17] Ibid., 34.
[18] Elas realmente não querem crer, ainda que às vezes reivindiquem, que a figura sexual a respeito de Deus é insignificante.
[19] A concepção de Johnson é diferente. Em seu entendimento, Deus é um grande mistério, e não há linguagem apropriada para descreve-lo (veja She Who Is, 6-7, 44-45, 104-112). Ele tem "muitos nomes" (117-120), de modo que, poderíamos livremente nomeá-lo com designações masculinas e femininas. Aqui percebo um conceito não-bíblico da transcendência  ao qual me opus nos capítulos 7 e 11. Deus revelou-se em linguagem que é apropriada à sua natureza.
[20] Não estou sugerindo que precisamos reproduzir a ênfase da Escritura com precisão matemática. Teologia e pregação sempre mudam a ênfase da Escritura, pois elas aplicam a verdade bíblica ao povo, antes do que simplesmente ler a Bíblia. Mas pode não ser boa a aplicação do discursar sobre Deus como sendo "ela", ou levantar o nível de figuras femininas por assim dizer, 80 por cento de nossas referências a Deus. 
[21] Johnson, She Who Is, 234. Ela cita William Hill, The Three-Personal God (Whashington: Catholic University of America Press, 1982), 76, n.53. Este é um modelo panenteístico de Deus se relacionar com o mundo.
[22] Não posso, de fato, começar a entrar aqui na controvérsia envolvida neste ponto. Creio que há lugar para o debate, e em quais circunstâncias, uma mulher pode "falar na igreja", ou se ela pode ser diaconisa. Mas isto parece-me óbvio daquelas passagens que as mulheres não são admitidas naqueles ofícios que fazem com que tenham decisões finais sobre os negócios da igreja. Veja Susan Foh, Women and the Word of God (Phillipsburg, N.J.: Presbyterian and Reformed, 1979); James B. Hurley, Man and Woman in Biblical Perspective (Grand Rapids: Zondervan, 1981); "Report of the Committee on Women in Office", in Minutes of the Fifty-fifth General Assembly (Philidelphia: Orthodox Presbyterian Church, 1988), 310-373; John Piper and Wayne Grudem, eds., Recovering Manhood and Womanhood (Wheaton, Ill.: Crossway Books, 1991); Mil Am Yi, Women and the Church: A Biblical Perspective (Columbus, Ga.: Brentwood Christian Press, 1990), para idôneos debates destes assuntos.  
[23] Casamento é uma aliança na Escritura (Ez 16:8, 59; Ml 2:14), uma forte analogia com a aliança entre Deus e o homem. No casamento, o marido é a cabeça da esposa (1 Co 11:3; Ef 5:23). Feministas às vezes argumentam que "cabeça" significa "fonte" e não possui uma conotação de autoridade. Mas veja Wayne Grudem argumentando solidamente ao contrário "The Meaning of Kephale" in Recovering biblical Manhood and Womanhood, ed. Piper and Grudem, 425-468. Em muitos casos, a Escritura atribui a autoridade do marido sobre a esposa em várias passagens, mesmo onde a palavra cabeça não é usada. Veja Nm 30:6-16; Ef 5:22; Cl 3:18; 1 Tm 3:12-13; Tt 2:5.
[24] Agradeço a Jim Jordan (em correspondência) por esta observação.
[25] Alguns têm sugerido para nos referirmos as pessoas da Trindade como Criador, Redentor e Santificador, ou conforme a preferência. Mas esta proposta reduz a Trindade ontológica (as eternas pessoas, o Pai, o Filho e o Espírito) para a Trindade econômica (as ações destas pessoas em, e pelo mundo). Também ignora o circumincessio, o envolvimento de cada pessoa em todo ato da outra.
[26] Mais óbvio é a impessoalidade que poderia resultar se substituíssemos o neutro no lugar de pronomes masculinos. Mas algo precisa ser feito com os pronomes se o nosso propósito é eliminar as distinções sexuais na linguagem usada para Deus. Ou podemos tentar a impossibilidade desajeitada de continuar a evitar todos os pronomes?
[27] Um autor (desculpe-me por não lembrar quem) comenta que não podemos, depois de tudo, discursar aos nossos próprios pais como sendo "Parentes". De fato, as conotações de tal discurso poderiam ser totalmente inapropriadas para o relacionamento.
[28] Johnson disse "engenhosamente, ou não, ela mina a dignidade humana da mulher como igualmente criada a imagem de Deus" (She Who Is, 5). Observe os seus exemplos na pp. 23-28, 34-38. Ela procura argumentar que o uso da linguagem feminina para Deus, de fato, é mais exata do que a alternativa, pois ela conduz a verdade bíblica que as mulheres não devem ser oprimidas. De fato, esta verdade é importante, mas ela poderia ser apresentada por textos bíblicos que possuem maior relevância para este assunto, mas, não por uma interpretação distorcida da figura bíblica de Deus.

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Fonte: John M. Frame, The Doctrine of God (Phillipsburg, P&R Publishing, 2002), pp. 378-386.
Tradução: Rev. Ewerton Barcelos Tokashiki
Divulgação: Bereianos

Por John Frame
Posted: 09 Mar 2015 06:56 AM PDT
Mateus 18:22 - Jesus lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete. 

Pedro perguntou a Jesus sobre o limite do perdão: seria sete vezes, conforme dizia a tradição? A resposta de Jesus foi desconcertante: "Jesus respondeu – Eu lhe digo. Não até sete, mas até setenta vezes sete" (Mateus 18:22).

Perdão não é um problema de quantificar o tamanho das ofensas. Perdão é uma das dimensões espirituais da vida em Cristo. Mais do que curar as enfermidades do corpo, perdoar é uma atitude que deve fazer parte daqueles que se esforçam para ter "o mesmo sentimento que houve em Cristo" (Filipenses 2:5).

Quando encaramos o perdão como um problema de aplicação da lei, nós nos vemos prisioneiros do "olho por olho e dente por dente". A lei humana manda que, para o equilíbrio da vida em sociedade, todas as dívidas sejam igualmente pagas. O ensino de Jesus suplanta qualquer conceito humano de justiça. Perdão é uma postura consequente do Espírito de Cristo. Perdoar nossos erros e delitos é a ação mais revolucionária do amor de Deus. Sem o poder do amor divino, perdoar se reduz a uma simulada estratégia de nos aguentarmos, no meio das nossas fragilidades e negatividades. O Espírito do perdão não nos deve levar aos limites da aritmética, mas às dimensões eternas do amor de Cristo por nós e em nós.


Wallace Oliveira Cruz

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