27 fevereiro 2015

Bondade em Todas as Coisas



"Naqueles dias, crescendo o número de discípulos, os judeus de fala grega entre eles queixaram-se dos judeus de fala hebraica, porque suas viúvas estavam sendo esquecidas na distribuição diária de alimento." (Atos 6:1)

Quando no início a igreja primitiva crescia constantemente, quando milagres eram realizados em profusão e quando muitos estavam sendo salvos, as pessoas começaram a reclamar.
Isso lhe parece familiar?

O diabo tentou parar a igreja através da perseguição. Mas em vez de interromper o seu desenvolvimento, ele ajudou a igreja a continuar com o trabalho de ser o que Deus a chamou para ser. Ao invés de se encolher de medo, a igreja tornou-se uma máquina de evangelização. Em seguida, Satanás tentou se infiltrar na igreja através de dois hipócritas, Ananias e Safira. Nós sabemos como Deus lidou com eles (Atos 5:1-11). Então o diabo tentou parar a igreja através da divisão - dividir e conquistar. Assim as pessoas começaram a reclamar sobre coisas pequenas.

Diferenças culturais estavam em evidência na igreja do primeiro século. A cultura grega prevalecia, por causa das conquistas de Alexandre, o Grande. E depois que os romanos conquistaram os gregos e subjugaram o mundo, passaram a adotar grande parte da cultura grega - sua língua, e até mesmo um pouco de sua religião. Portanto, a influência grega foi muito forte no mundo antigo do Novo Testamento.

Algumas viúvas na igreja eram judias que falavam grego e provavelmente tinham sido levadas para fora de Jerusalém. Tendo retornado à Terra Santa, elas estavam se misturando com o que poderia ser descrito como a antiga escola hebraica. Então, praticamente, a igreja teve um choque cultural.

Ainda temos o mesmo problema hoje. Cada geração tem estilo musical e roupas de sua preferência. As pessoas têm certos costumes culturais que acham que são importantes. Às vezes, são baseados em um conceito bíblico, outras vezes são apenas preferências pessoais. Mas a igreja nunca deve causar divisões sobre essas coisas. Como o teólogo Philipp Melanchton declarou: "No essencial, unidade; no não-essencial, liberdade; em todas as coisas, bondade."

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