05 dezembro 2014

BÍBLIA A PALAVRA DE DEUS


BÍBLIA A PALAVRA DE DEUS


Posted: 04 Dec 2014 06:00 PM PST



Desde a Ascensão de Cristo, 30 d.C.
até à Pregação de Estêvão, 35 d.C.

A igreja cristã em todas as épocas, quer na passada, presente ou futura, é formada por todos aqueles que crêem em Jesus de Nazaré, o Filho de Deus. No ato de crer está implícita a aceitação de Cristo por seu Salva­dor pessoal, para obedecer-lhe como a Cristo, o Prín­cipe do reino de Deus sobre a terra.
A igreja de Cristo iniciou sua história com um movi­mento de caráter mundial, no Dia de Pentecoste, no fim da primavera do ano 30, cinquenta dias após a ressur­reição do Senhor Jesus, e dez dias depois de sua ascen­são ao céu.
Durante o tempo em que Jesus exerceu seu ministé­rio, os discípulos criam que Jesus era o almejado Mes­sias de Israel, o Cristo. Ora, Messias e Cristo são pala­vras idênticas. Messias é palavra hebraica e Cristo é palavra grega. Ambas significam "O Ungido", o "Prín­cipe do Reino Celestial". Apesar de Jesus haver aceito esse título de seus seguidores mais chegados, proibiu-lhes, contudo, proclamarem essa verdade entre o povo, antes que ele ressuscitasse de entre os mortos, e nos quarenta dias que precederam sua ascensão, isto é, até quando lhes ordenou pregassem o Evangelho. Mas de­viam esperar o batismo do Espírito Santo, para então serem testemunhas em todo o mundo.
Na manhã do Dia de Pentecoste, enquanto os segui­dores de Jesus, cento e vinte ao todo, estavam reuni­dos, orando, o Espírito Santo veio sobre eles de forma maravilhosa. Tão real foi aquela manifestação, que foram vistas descer do alto, como que línguas de fogo, as quais pousaram sobre a cabeça de cada um. O efeito desse acontecimento foi tríplice: a) Iluminou as mentes dos discípulos, dando-lhes um novo conceito do reino de Deus. b) Compreenderam que esse reino não era um império político mas um reino espiritual, na pessoa de Jesus ressuscitado, que governava de modo invisível a todos aqueles que o aceitavam pela fé. c) Aquela mani­festação revigorou a todos, repartindo com eles o fervor do Espírito, e o poder de expressão que fazia de cada testemunho um motivo de convicção naqueles que os ouviam.
O Espírito Santo, desde então, ficou morando  per­manentemente na igreja, não em sua organização ou mecanismo, mas como possessão individual e pessoal do verdadeiro cristão. Desde o derramamento do Espírito Santo, naquele dia, a comunidade daqueles primeiros anos foi chamada com muita propriedade, "Igreja Pentecostal".
A igreja teve seu início na cidade de Jerusalém.
Evidentemente, nos primeiros anos de sua história, as atividades da igreja limitaram-se àquela cidade e arre­dores. Em todo o país, especialmente na província se­tentrional da Galiléia, havia grupos de pessoas que criam em Jesus como o Rei-Messias, porém não chega­ram até nós dados ou informações de nenhuma natureza que indiquem a organização, nem o reconhecimento de tais grupos como igreja. As sedes gerais da igreja da­quela época eram o Cenáculo, no Monte de Sião, e o Pórtico de Salomão, no Templo.
Todos os membros da Igreja Pentecostal eram ju­deus. Tanto quanto podemos perceber, nenhum dos seus membros, bem como nenhum dos integrantes da companhia apostólica, a princípio, podia crer que os gentios fossem admitidos como membros da igreja. Quando muito admitiam que o mundo gentio se tornaria judeu, para depois aceitar a Cristo. Os judeus da época dividiam-se em três classes, e as três estavam repre­sentadas na igreja de Jerusalém. Os hebreus eram aqueles cujos antepassados haviam habitado a Palestina durante várias gerações; eram eles a verdadeira raça israelita. Seu idioma era chamado "língua hebraica", a qual, no decorrer dos séculos, havia mudado de hebraico clássico do Antigo Testamento para o dialeto que se chamava aramaico ou siro-caldaico. As Escrituras eram lidas nas sinagogas em hebreu antigo, porém eram traduzidas por um intérprete, frase por frase, em linguagem popular. Os judeus gregos ou helenistas eram descendentes dos judeus da dispersão, isto é, judeus cujo lar ou cujos antepassados estavam em terras estrangeiras. Muitos desses judeus haviam-se estabelecido em Jerusalém ou na Judéia e haviam formado sinagogas para atender a suas várias nacionalidades.
Depois da conquista do Oriente por Alexandre o Grande, o grego chegou a ser o idioma predominante em todos os países a este do Mar Adriático e até mesmo em Roma e por toda a Itália. Por essa razão os judeus de ascendência estrangeira eram chamados "gregos" ou "helenistas" apesar de a palavra "heleno" referir-se a grego. Os judeus-helenistas, como povo, fora da Pales­tina, eram o ramo da raça judaica mais numerosa, mais rica, mais inteligente e mais liberal.
Os prosélitos eram pessoas não descendentes de ju­deus, as quais renunciavam ao paganismo, aceitavam a lei judaica e passavam a pertencer à igreja judaica, recebendo o rito da circuncisão. Apesar de serem uma minoria entre os judeus, os prosélitos eram encontra­dos em muitas sinagogas em todas as cidades do Império Romano e gozavam de todos os privilégios do povo judeu. Os prosélitos não devem ser confundidos com "os devotos" ou "tementes a Deus"; estes eram gentios, que deixaram de adorar os ídolos e frequentavam as sinagogas, porém não participavam da circuncisão, nem se propunham observar as minuciosas exigências das leis judaicas. Por essa razão não eram considerados judeus, apesar de se mostrarem amigos deles.
A leitura dos primeiros seis capítulos do livro dos Atos dos Apóstolos dá a entender que durante esse período o apóstolo Simão Pedro era o dirigente da igreja. Em todas as ocasiões era Pedro quem tomava a iniciativa de pregar, de operar milagres e de defender a igreja que então nascia. Isso não significa que Pedro fosse papa ou dirigente oficial nomeado por Deus. Tudo acontecia como resultado da prontidão de Pedro em decidir, de sua facilidade de expressão e de seu espírito diretivo. Ao lado de Pedro, o homem prático, encon­tramos João, o homem contemplativo e espiritual, que raramente falava, porém tido em grande estima pelos crentes.
Em uma igreja comparativamente pequena em nú­mero, todos da mesma raça, todos obedientes à vontade do Senhor, todos na comunhão do Espírito de Deus, pouco governo humano era necessário. Esse governo era administrado pelos doze, os quais atuavam como um só corpo, sendo Pedro apenas o porta-voz. Uma frase que se lê em Atos 5:13 indica o alto conceito em que eram tidos os apóstolos, tanto pelos crentes como pelo povo.
No início, a teologia ou crenças da igreja eram simples. A doutrina sistemática foi desenvolvida mais tarde por meio de Paulo. Entretanto, podemos encontrar nos sermões de Pedro três pontos doutrinários considerados essenciais. O primeiro ponto, o maior, era o caráter messiânico de Jesus, isto é, que Jesus de Nazaré era o Messias, o Cristo durante tanto tempo esperado por Israel, e que agora reinava no reino invi­sível do céu, e ao qual todos os membros da igreja deviam demonstrar lealdade pessoal, reverência e obe­diência. Outra doutrina essencial era a ressurreição de Jesus. Em outras palavras, que Jesus fora crucificado, ressuscitado dos mortos e agora estava vivo, como cabeça da igreja, para nunca mais morrer. A terceira das doutrinas cardiais, contidas nos discursos de Pedro, era a segunda vinda de Jesus. Isto é, o mesmo Jesus que foi elevado ao céu, no tempo determinado voltaria à terra, para reinar com sua igreja. Apesar de Jesus haver declarado aos discípulos que nenhum homem nem anjo algum sabia quando se daria a sua vinda, era geral a expectação de que a vinda de Cristo poderia ocorrer a qualquer momento, naquela geração.
A arma usada pela igreja, através da qual havia de levar o mundo aos pés de Cristo, era o testemunho de seus membros. Dado que temos registrados vários discursos ou pregações de Pedro, e nenhum dos outros discípulos, nesse período, pode-se pensar que Pedro era o único pregador. Contudo, a leitura cuidadosa da História demonstra que todos os apóstolos e toda a igreja davam testemunho do Evangelho. Quando a igreja pos­suía cento e vinte membros, o Espírito desceu sobre eles e todos se transformaram em pregadores da Palavra. Enquanto o número de membros aumentava, au­mentavam as testemunhas, pois cada membro era um mensageiro de Cristo, sem que houvesse distinção entre clérigos e leigos. No fim desse período, encontramos Estêvão elevando-se a tal eminência como pre­gador, que os próprios apóstolos ficam ofuscados. Esse testemunho universal foi uma influência poderosa no crescimento rápido da igreja.
Inicialmente, o grandioso esforço desse punhado de homens de visão necessitava de auxílio sobrenatural, uma vez que se propunha, sem armas materiais nem prestígio social, transformar uma nação, tendo de enfrentar também os poderes da igreja nacional e do Estado. Esse auxílio sobrenatural manifestou-se na forma de operação de maravilhas. Os milagres apostólicos foram considerados como "os sinos que chamam o povo à adoração". Lemos no livro dos Atos dos Apóstolos sobre a cura do coxo que estava à porta Formosa. Esse milagre atraiu a multidão para ouvir a Pedro e aceitar a Cristo. Logo depois está descrita a morte de Ananias e Safira, ao serem repreendidos por Pedro por causa do egoísmo e da falsidade. Esse julgamento da parte de Deus foi uma advertência a quantos tiveram conheci­mento dos fatos. A esses milagres seguiram-se outros que incluíam cura de enfermidades. Contudo, esse poder não estava limitado a Pedro nem aos apóstolos. Está escrito que "prodígios e milagres" eram realizados por Estêvão. Essas obras poderosas atraíam a atenção "do povo, motivavam investigação e abriam os corações das multidões, para receberam a fé em Cristo.
O amor de Cristo ardia no coração daqueles homens e os constrangia a mostrarem esse amor para com seus condiscípulos, a viver em unidade de espírito, em gozo e comunhão, e, especialmente, a demonstrar interesse e abnegação pelos membros da igreja que necessitavam de socorros materiais. Lemos no livro dos Atos dos Apóstolos que os mais ricos davam suas propriedades, de forma tão liberal, que leva a sugerir o socialismo radical na comunhão de bens.
No entanto, é bom notar, que quanto a esse aspecto da Igreja Pentecostal, tudo era feito voluntariamente, ninguém era compelido pela lei ou pela exigência dos pobres em tomar as propriedades dos ricos. Os ricos davam voluntariamente. Deve considerar-se ainda que: foi uma experiência em uma pequena comunidade onde todos estavam juntos; naquela comunidade selecionada todos estavam cheios do Espírito Santo, aspirando, todos eles, em seu caráter, a executar os princípios do Sermão do Monte; a experiência surgiu com a expectativa da iminente volta de Jesus, quando então os bens terrenos não mais seriam necessários; como experiência financeira foi um fracasso, e logo abandonada, pois a igreja em Jerusalém ficou tão pobre, que durante uma geração se recolhiam ofertas nas outras igrejas para ajudá-la; o sistema provocou seus próprios males morais, pois despertou o egoísmo de Ananias e Safira. Na verdade, enquanto estamos sobre a terra somos influenciados pelo interesse próprio e pela necessidade. O espírito dessa dádiva liberal é digno de elogios, porém o plano, ao que tudo indica, não foi muito acertado.

De modo geral, a Igreja Pentecostal não tinha faltas. Era poderosa na fé e no testemunho, pura em seu caráter, e abundante no amor. Entretanto, o seu sin­gular defeito era a falta de zelo missionário. Permane­ceu em seu território, quando devia ter saído para outras terras e outros povos. Foi necessário o surgimento da severa perseguição, para que se decidisse a ir a outras nações a desempenhar sua missão mundial. E assim aconteceu mais tarde.

Continua...

Fonte: História da Igreja Cristã (Jesse Lyman Hurlbut)
Posted: 04 Dec 2014 06:00 PM PST
A PALAVRA DE DEUS COMO INSTRUMENTO PARA VIDA ETERNA

Deuteronômio 6.23 e 24 

23 – E dali nos tirou, para nos levar e nos dar a terra que jurara a nossos pais. 
24 – E o Senhor nos ordenou que fizéssemos todos estes estatutos, para temermos ao Senhor, nosso Deus, para o nosso perpétuo bem, para nos guardar em vida, como no dia de hoje.


INTRODUÇÃO 

Nas últimas mensagens ouvimos falar a respeito de Ana, na educação de Samuel na presença de Deus, depois Joquebede com Moisés, Loide e Eunice no ensinamento de Timóteo, exemplos que dizem respeito à instrução dos nossos filhos no caminho para a vida eterna. E, em andar neste caminho há uma recompensa, uma herança eterna que nos aguarda. 

A herança quando é material nos fala de algo que se herdar sem fazermos esforço algum. A herança espiritual é gerada pelo Espírito Santo em nós e transmitida pelos pais através do conhecimento da Palavra, Jesus. 

Para Israel esta herança espiritual faz parte de pertencer a uma raiz vinda diretamente do Senhor Deus. Para nós ela veio pela bondade, pela misericórdia de sermos alcançados pela graça do Senhor Jesus. A Bíblia toda nos fala desta herança espiritual que foi contada e recontada a todas as gerações.  Uma herança que nunca poderia ser esquecida pelo povo de Deus. 

DESENVOLVIMENTO 

Quando Deus escolheu Josué para dar continuidade à missão de Moisés, Josué foi preparado para herdar a terra prometida. "Saberás, pois que o Senhor, teu Deus, é Deus, o Deus fiel, que guarda o concerto e a misericórdia até mil gerações aos que o amam e guardam os seus mandamentos." – Deuteronômio 7.9 

Josué nunca se apartava do meio da tenda da congregação (Êxodo 33.11), ali aprendeu a valorizar esta herança, tanto, que quando foi enviado à terra de Canaã para espia-la junto com outros onze espias, só ele e Calebe voltaram desejando lutar por esta herança que Deus tinha preparado para eles: "Se o Senhor se agradar de nós, então, nos porá nesta terra e no-la dará, terra que mana leite e mel." – Números  14.8 

Não bastava só conhecer esta herança, mas possuí-la, e a cada dia Josué ouvia a Palavra de Deus que o orientava dizendo para que não se apartasse da sua boca o livro da lei, que meditasse nele dia e noite, cuidando fazer o que estava escrito para preparar o seu caminho. (Josué 1.8). Porque assim Deus faria o seu povo herdar a terra prometida. "Esforça-te e tem bom ânimo, porque tu farás a este povo herdar a terra que jurei a seus pais lhes daria." – Josué 1.6 

Este caminho do qual a Bíblia fala é andar em Jesus, na direção do Espírito Santo, ensinando nossos filhos a lutar, a desejar ouvir a voz de Deus, consultando tudo ao Senhor e aprendendo que só há um único Deus, um único mediador entre Deus e o homem, Jesus Cristo, que nos fará herdar a vida eterna. 

Aprendemos que o conhecimento do Senhor começa ouvindo a Palavra do Senhor no lar, isto é a base de todo crescimento espiritual. O próprio Senhor Jesus nos ensina a importância de estarmos na igreja, quando aos doze anos ele foi encontrado no templo falando da Palavra de Deus no meio dos doutores. - Lucas 2.46


CONCLUSÃO 

Não podemos negar aos nossos filhos o acesso à revelação, o acesso a esta herança espiritual. Jesus um dia falou: deixai vir a mim as criancinhas, não as impeçais. Não podemos negar aos nossos filhos o direito que eles têm de conhecer Jesus, de ter a salvação, de servir ao Senhor e de ter o direito à herança eterna. 

E o Senhor nos ensina que permanecer neste caminho gera uma recompensa, prêmio que será retribuído por Deus àqueles que desejaram, lutaram por esta herança espiritual. Receberemos a vida eterna, salvação, coroa de glória e de justiça e, nesta vida, toda segurança, paz, alegria, vitórias sobre as lutas e a companhia maravilhosa de Jesus que é fonte de vida eterna. 

A palavra em Romanos 8.16 e 17 diz que somos filhos de Deus e se somos filhos, somos herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo. Esta é a promessa de Deus para nós. Tudo passa, mas a promessa de vida eterna permanece. Temos uma recompensa eterna quando adquirimos os bens eternos.

"16 – Aumento de dias há na sua mão direita; na sua esquerda, riquezas e honra. 17 – Os seus caminhos são caminhos de delícias, e todas as suas veredas, paz. 18 – É árvore da vida para os que a seguram, e bem-aventurados são todos que as retêm."   Provérbios 3.16 a 18

MARANATA O SENHOR JESUS VEM!!!


Wallace Oliveira Cruz
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Posted: 04 Dec 2014 06:00 PM PST

João 20: 1 a 10

Introdução:
O serviço, a fé, a obediência, entrega, sabedoria e de maneira especial a coragem são apenas algumas características de servas que se colocam à disposição do Senhor para realizar a sua obra nos lares e na vida da igreja.
Poderíamos fazer uma lista extensa de nomes de servas e servos do passado que, de várias formas, com muito zelo, escolheram servir ao Senhor.
Em Lucas 8:1-3vemos mulheres que serviam ao Senhor Jesus com os seus bens.

OUTROS EXEMPLOS:

Dorcas:    É exemplo de socorro aos necessitados através do seu serviço. Quantas viúvas choraram a sua morte, ao perderem a sua ajudadora? (Atos 9:36 a 41) Quantos ainda não chegaram a tal posição através do serviço. A nobreza do serviço edifica o lar.

Ana:          Ao cumprir o seu voto ao Senhor entregou o que de mais precioso possuía, o seu filho Samuel, para consagrá-lo ao Senhor (I Sm 1:89). Uma troca de valores, um grande amor (filho) oferecido ao Senhor como gratidão.

Raabe:      Decidida, corajosa, escondeu os espias, tendo assim atuação marcante naquele momento decisivo para Israel (Josué 2). Confiou na promessa, livrou a casa através do clamor.

Abigail:     Tomou uma atitude sábia e de discernimento, ao se apressar a atender o pedido de Davi (I Sm 25:18-44). Evitou um confronto desnecessário.

Maria Madalena:De madrugada, logo cedo, com outras mulheres, foi ao túmulo do Senhor. Preparou especiarias e ungüentos para ungí-lo. Quanto ânimo e disposição tinham aquelas servas. Queriam servir ao Senhor daquela forma, prestar-lhe este serviço (João 20:1-10).

CONCLUSÃO:
Todas foram recompensadas: Dorcas foi ressuscitada, teve seus dias prolongados para continuar o seu trabalho.
Anapôde ver Samuel ser usado como vaso precioso nas mãos de Deus e saber que o Senhor falava diretamente com ele. Recebeu também do Senhor mais três filhos e duas filhas. Ana pediu um filho - Deus lhe deu seis.
Raabe,além do livramento que recebeu para si e sua família, faz parte da genealogia do Senhor Jesus (Mateus 1:5) e foi citada como exemplo de fé em Hebreus 11:31.
Abigailpôde ouvir de Davi: "Bendito o teu conselho, e bendita tu, que hoje me estorvaste de vir com sangue, e de que a minha mão me salvasse" I Sm 25:32 a 33 e 39. E ela foi ainda sua esposa.
Maria Madalena foi pela madrugada ungir o corpo morto do Senhor Jesus e encontrou-o vivo. Aleluia!
Que maior bênção e recompensa poderia aquela serva receber? Jesus, tendo vencido a morte, cumpriu toda a profecia. Mais uma vez estava alí comprovado o seu poder e sua glória.
Aquelas mulheres se dedicaram ao Senhor de coração. Sabemos que nenhuma delas temeu. A nenhuma faltou coragem ou pensou em ser recompensada. Porém o Senhor olhou para a fidelidade de cada uma e as abençoou.
O nosso trabalho na Obra, seja qual for, terá uma recompensa. Antes mesmo de fazê-lo já estamos pagos. O maior preço foi pago pelo Senhor Jesus ao ir à cruz por nós, assegurou-nos vida, vida eterna com Ele. Nós devemos tudo ao Salvador. Nada que for feito será em vão. Porém a fraqueza, desânimo ou medo não poderão ter lugar em nosso coração.

OBSERVAÇÕES:
1.   Seria interessante a leitura dos textos abaixo por quem entregará esta mensagem para sua edificação pessoal. Isto daria maior conhecimento para a entrega da mesma.
João 20:1 a 10                                      Atos 9:36 a 41                     I Samuel 1,2 e 3
Lucas 8:1 a 3                                        Josué 2                                Hebreus 11:31

Mateus 1:5                                            I Samuel 25
Posted: 03 Dec 2014 09:30 PM PST

Mateus 2: 10-12

10  E, vendo eles a estrela, regozijaram-se muito com grande alegria.11  E, entrando na casa, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra.12  E, sendo por divina revelação avisados em sonhos para que não voltassem para junto de Herodes, partiram para a sua terra por outro caminho.


            INTRODUÇÃO

            O Projeto de Deus para a salvação do homem foi anunciado muitas vezes e de muitas maneiras, no Velho Testamento. O povo de Israel conhecia as Escrituras, mas falhou em enxergar o Projeto, pois lhe faltava a revelação.

      Sobre o anuncio da salvação para a vida do homem, e profecias messiânicas de Jesus Cristo no velho testamento Got Questions. Org comenta:

Há várias profecias do Antigo Testamento sobre Jesus Cristo. Alguns intérpretes dizem que existem centenas de profecias messiânicas. Veja a seguir as que são consideradas as mais claras e mais importantes.
Quanto ao nascimento de Jesus - Isaías 7:14: "Portanto o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel." Isaías 9:6: "Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o governo estará sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz." Miqueias 5:2: "Mas tu, Belém Efrata, posto que pequena para estar entre os milhares de Judá, de ti é que me sairá aquele que há de reinar em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade."
Quanto ao ministério e morte de Jesus - Zacarias 9:9: "Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém; eis que vem a ti o teu rei; ele é justo e traz a salvação; ele é humilde e vem montado sobre um jumento, sobre um jumentinho, filho de jumenta." Salmo 22:16-18: "Pois cães me rodeiam; um ajuntamento de malfeitores me cerca; transpassaram-me as mãos e os pés. Posso contar todos os meus ossos. Eles me olham e ficam a mirar-me. Repartem entre si as minhas vestes, e sobre a minha túnica lançam sortes."
A profecia sobre Jesus que provavelmente é a mais clara é o capítulo 53 do livro de Isaías. Isaías 53:3-7 é especialmente inequívoco: "Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e, como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso. Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos. Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca."
A profecia das "setenta semanas" em Daniel capítulo 9 predisse a data exata em que Jesus, o Messias, seria "morto". Isaías 50:6 descreve corretamente a surra que Jesus teria que aguentar. Zacarias 12:10 prediz que o Messias seria "traspassado", o que ocorreu depois de Jesus ter morrido na cruz. Poderíamos providenciar muitos outros exemplos, mas esses devem ser suficientes. O Antigo Testamento com certeza profetiza sobre a vinda de Jesus como o Messias.

Os magos do oriente também conheciam as Escrituras, mas a exemplo dos judeus, só enxergavam a letra. No entanto, havia em seus corações o desejo de conhecer algo mais. Quando eles viram a estrela no oriente, entenderam que ela representava o cumprimento da profecia de Jacó, e logo passaram a segui-la até chegarem a Jerusalém - Números 24: 17.


            DESENVOLVIMENTO

            Movidos pela sua razão, os magos se dirigiram para o palácio de Herodes, e ao chegarem perguntaram: "Onde é nascido o Rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no Oriente, e viemos para adorá-lo".

            Esta pergunta alarmou o rei Herodes em, com ele, toda Jerusalém, pois sempre que alguém busca a Jesus, o inimigo e seu reino se sentem perturbados. Imediatamente os principais sacerdotes e escribas foram convocados, para indicarem ao rei Herodes, o local  onde o Cristo deveria nascer. Eles prontamente responderam: "Em Belém da Judeia". E citaram o texto de Miqueias 5: 2.

            Os magos deixaram o palácio de Herodes e continuaram a seguir a estrela, até chegarem a Belém. Lá chegando, viram a estrela parada sobre uma casa, e encontraram Jesus. Desta forma puderam conhecê-lo e adorá-lo como seu coração desejava, e também lhe deram  aquilo que haviam trazido.

            À noite Deus falou com os magos em sonhos, dizendo que não voltassem pelo caminho por onde vieram, pois Herodes pretendia matar Jesus, e mostrou-lhes outro caminho.


            CONCLUSÃO

            Muitas pessoas hoje em dia até conhecem as Escrituras, mas isso não é suficiente para satisfazer suas ansiedades interiores; é necessário que se movam e busquem um encontro pessoal com o Senhor Jesus revelado pelo Espírito Santo. Muitos nesta hora têm iniciado sua busca baseados na sua razão e em evidências exteriores, e terminam chegando a lugares (religiões) onde as pessoas conhecem a Bíblia muito bem, mas não passam disso, pois não têm uma experiência pessoal com o Senhor Jesus, e isso acontece porque Ele não se encontra no meio delas.


            O problema é que elas só têm a letra da Palavra - lhes falta a revelação que dá a dinâmica necessária para seguir adiante e alcançar uma experiência com o Senhor Jesus Vivo. Quando alguém tem um encontro com o Salvador, Deus começa a falar-lhe ao coração através do seu Espírito, orientando para que não volte a andar pelo caminho que trilhava antes - o caminho do mundo - pois o adversário está esperando, pronto para destruir o Senhor Jesus do seu coração. Deus lhe mostra um Caminho seguro, uma nova vida que conduz à eternidade.

MARANATA O SENHOR JESUS VEM!!!


BIBLIOGRAFIA:

AURÉLIO, Mini, 8ª edição – dezembro 2010.

BÍBLIA, Estudo Arqueológica NVI, Edição Brasileira – São Paulo: Editora Vida 2013.

BÍBLIA, Português. Bíblia de Estudo da Profecia. Antigo e Novo Testamento. Edição Revista Atualizada. Belo Horizonte e Barueri. Editores Atos e Sociedade Bíblia do Brasil, 2001.

BÍBLIA, Sagrada Versão Digital, http://www.blasterbit.com/.


GOT QUESTIONS.ORG,  "Onde o Antigo Testamento prediz a vinda de Cristo?"  http://www.gotquestions.org/Portugues/Cristo-Velho-Testamento.html


Wallace Oliveira Cruz
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Posted: 04 Dec 2014 05:25 AM PST
Antes de nos adentrarmos no estudo minucioso dos dezenove séculos em que a igreja de Cristo tem estado em atividade, situemo-nos mentalmente sobre o monte da visão, e contemplemos toda a paisagem, todo o campo que, passo a passo, teremos de percorrer.
De nosso ponto de observação, neste assombroso século vinte, lançando o olhar para o passado, veremos elevarem-se aqui e ali, sobre as planícies do tempo, quais sucessivos montes, os grandes acontecimentos da História Cristã, os quais servem como pontos divisó­rios, e cada um deles assinala o término de uma época e o início de outra. 

Considerando cada um desses pontos decisivos, seis ao todo, veremos que eles indicam os seis grandes períodos da História da Igreja. No primeiro capítulo faremos um exame geral desses períodos.

O topo culminante que assinala o ponto de partida da igreja de Cristo é o Monte das Oliveiras, não muito distante do muro oriental de Jerusalém. Ali, cerca do ano 30 a.D. Jesus Cristo, que havia ressurgido dentre os mortos, ministrou seus últimos ensinamentos aos discípulos e logo depois ascendeu ao céu, ao trono celestial.

Um pequeno grupo de judeus crentes no seu Senhor, elevado como Messias-Rei de Israel, esperou algum tempo em Jerusalém, sem considerar, inicialmente, a existência de uma igreja fora dos limites do Judaísmo. Contudo, alargaram gradualmente seus conceitos e ministério, até que sua visão alcançou o mundo inteiro, para ser levado aos pés de Cristo. Sob a direção de Pedro, Paulo e seus sucessores imediatos, a igreja foi estabelecida no espaço de tempo de duas gerações, em quase todos os países, desde o Eufrates até ao Tibre, desde o Mar Negro até ao Nilo. O primeiro período terminou com a morte de João, o último dos doze após­tolos, que ocorreu, conforme se crê, cerca do ano 100 (a.D). Consideremos, pois, essa época — "O Período da Era Apostólica".

Durante o período que se seguiu à Era Apostólica, e que durou mais de duzentos anos, a igreja esteve sob a espada da perseguição. Portanto, durante todo o se­gundo século, todo o terceiro e parte do quarto, o impé­rio mais poderoso da terra exerceu todo o seu poder e influência para destruir aquilo a que chamavam "su­perstição cristã". Durante sete gerações, um nobre exército de centenas de milhares de mártires conquis­tou a coroa sob os rigores da espada, das feras na arena e nas ardentes fogueiras. Contudo, em meio à incessante perseguição, os seguidores de Cristo aumentaram em número, até alcançar quase metade do Império Romano. Finalmente, um imperador cristão subiu ao trono e por meio de um decreto conteve a onda de mortes.

Evidentemente, os cristãos que durante tanto tempo estiveram oprimidos, de forma rápida e inesperada, por assim dizer, passaram da prisão para o trono. A igreja perseguida passou a ser a igreja imperial. A Cruz tomou o lugar da águia como símbolo da bandeira da nação e o Cristianismo converteu-se em religião do Império Romano. Uma capital cristã, Constantinopla, ergueu-se e ocupou o lugar de Roma. Contudo, Roma, ao aceitar o Cristianismo, começou a ganhar prestígio como capital da igreja. O Império Romano Ocidental foi derrotado pelas hordas de bárbaros, porém estes foram conquistados pela igreja, e fundaram na Europa nações cristãs, em lugar de nações pagãs.

Com a queda do Império Romano Ocidental, iniciou-se o período de mil anos, conhecido como Idade Média. No início, a Europa era um caos, um continente de tribos sem governo e sem leis de nenhum poder central. Mas, gradativamente, foram-se organizando em reinos. Naquela época, o bispo de Roma esforçava-se não só para dominar a igreja, mas também para dominar o mundo. A religião e o império de Maomé conquistavam todos os países do Cristianismo primitivo. Encontramos, então, o Sacro Império Romano e seus inimigos. Observamos, também, o movimento ro­mântico das Cruzadas no vão esforço para conquistar a Terra Santa que estava em poder dos muçulmanos. A Europa despertava com a promessa de uma próxima reforma, na nova era. Assim como a História Antiga termina com a queda de Roma, a História Medieval termina com a queda de Constantinopla.
Depois do século quinze, a Europa despertou; o sé­culo dezesseis trouxe a Reforma da igreja. Encontra­mos Martinho Lutero afixando suas teses na porta da catedral de Wittemberg. Para defender-se, compare­ceu ante o imperador e os nobres da Alemanha, e que­brou os grilhões das consciências dos homens. Nessa época, vemos a igreja de Roma dividida. Os povos da Europa setentrional fundaram suas próprias igrejas nacionais, de caráter mais puro. Encontramos, tam­bém, em atividade a Contra-Reforma, iniciada nos países católicos, para conter o progresso da Reforma. Finalmente, após uma guerra que durou trinta anos, fez-se um tratado de paz em Westfália, em 1648, traçando-se então linhas permanentes entre as nações católico-romanas e as nações protestantes.

Estudaremos, adiante, ainda que rapidamente, os grandes movimentos que abalaram as igrejas e o povo nos últimos três séculos, na Inglaterra, na Europa e na América do Norte. Mencionaremos os movimentos Pu­ritano, Wesleyano, Racionalista, anglo-católico e os movimentos missionários atuais que contribuíram para edificação da igreja de nossos dias e que edificaram, não obstante suas variadas formas e nomes, uma igreja em todo o mundo.

Notaremos, também, a grande mudança que gra­dualmente transformou o Cristianismo nos séculos dezenove e vinte em uma poderosa organização não só para glória de Deus, mas também para servir aos ho­mens por meio de reformas, de elevação social, enfim, de uma série de esforços ativos para melhorar as condi­ções da humanidade.


Continua...

Fonte : História da Igreja Cristã (Jesse Lyman Hurlbut)

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