28 dezembro 2014

BÍBLIA A PALAVRA DE DEUS


BÍBLIA A PALAVRA DE DEUS


Posted: 27 Dec 2014 06:30 PM PST

E Deus viu as obras deles, como se converteram do seu mau caminho; e Deus se arrependeu do mal que tinha anunciado lhes faria, e não o fez. Jonas 3: 10

INTRODUÇÃO           

O trono do Senhor está firmado na justiça e no juízo. Por isso toda má obra e pecado terá sua justa retribuição. No decorrer dos séculos e através da narração bíblica, podemos ver o juízo de Deus sendo exercido sobre povos e nações; como por exemplo, nos dias de Noé, quando Deus destruiu toda a carne com o dilúvio. 

Também podemos citar o que aconteceu com as cidades de Sodoma e Gomorra, que foram soterradas por causa dos seus pecados. Conhecemos também muitos exemplos de homens que foram julgados por Deus, por causa de seus pecados contra o Senhor, por exemplo: Senaqueribe, Belsazar, Hamã, Herodes, e outros. A verdade é que a condenação está sobre todo aquele que comete o pecado, e com ela a morte (Romanos 6: 23). Mas ao mesmo tempo que Deus é implacável com os que cometem iniquidade, é também profundamente misericordioso com aqueles que se arrependem das suas más obras. 

DESENVOLVIMENTO 

Um dos fatos mais admiráveis, que provam que Deus é capaz  de mudar o seu julgamento, é o que aconteceu com os cidadãos da antiga cidade de Nínive, capital da Assíria.

Naquele tempo, Deus estava indignado com os pecados dos habitantes de Nínive, e enviou o profeta Jonas para clamar contra eles, dando-lhes um prazo de 40 dias para se arrependerem, sob pena de destruição. No início o profeta resistiu à ordem do Senhor e o juízo veio sobre ele, que foi engolido vivo por um grande peixe (talvez um cachalote) e em seguida, depois do seu arrependimento, lançado na praia para dirigir-se à cidade e cumprir a ordem do Senhor.

Em Nínive Jonas anunciou o juízo de Deus e toda a população, desde o rei até ao mais simples homem, creu na pregação de Jonas, temendo aquilo que estava por vir sobre eles. O rei de Nínive apregoou um jejum a todos e orientou que todos clamassem fortemente, suplicando a misericórdia do Senhor.

Deus viu as obras deles, como se converteram do seu mau caminho, e se arrependeu do mal que tinha dito lhes faria, e não o fez. O arrependimento, portanto, e a conversão, são as únicas coisas capazes de deter o juízo de Deus e despertar a sua misericórdia.

O mundo de hoje vive uma situação semelhante à de Nínive. O pecado tem sido a regra de vida do homem, que insensível, não percebe que Deus no céu contempla tudo e já tem determinado um juízo sobre toda essa situação. No entanto, antes que esse juízo seja executado, o Senhor tem enviado o seu Filho para proclamar as boas novas da salvação, exortando a todos que se arrependam e se convertam dos seus pecados. Deus tem dado um prazo, um tempo de prova, para que cada pessoa tenha sua oportunidade de conhecer seu projeto e tomar uma decisão. 

CONCLUSÃO 

Jesus disse que o que aconteceu com Jonas e com os ninivitas foi um sinal para esta geração dos nossos dias. A situação espiritual é a mesma, e a única maneira de mudar a decisão de Deus é através do arrependimento sincero, de uma mudança de vida, da conversão das trevas do pecado para a luz de Jesus, aquele que pagou o preço para que a justiça de Deus fosse satisfeita.

Antes de levar a salvação para os ninivitas, Jonas teve de descer às profundezas dos mares no ventre do grande peixe, onde passou três dias. Profeticamente, este fato apontava para a morte, sepultamento e ressurreição do Senhor Jesus para nos salvar da perdição eterna, através da fé na sua Palavra.

Cada pessoa hoje precisa reconhecer que é pecadora, e que o juízo de Deus está por vir. Precisa também, mais do que nunca, reconhecer que Jesus é o único que pode livra-la deste juízo, e crer Nele para que a misericórdia e o perdão do Senhor lhe sejam concedidos.

MARANATA O SENHOR JESUS VEM!!!



Posted: 27 Dec 2014 06:00 PM PST
"Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê (Romanos 1:16)

O que é estudar filosofia, sobre este assunto  Nigel Warburton comenta:

A filosofia é diferente de muitas outras disciplinas das Letras porque para estudar filosofia é necessário fazer filosofia. Para ser um historiador de arte, não é necessário pintar; para estudar poesia, não é necessário ser um poeta; e podemos estudar música sem tocar um instrumento. Contudo, para estudar filosofia é necessário que nos entreguemos à argumentação filosófica (argumentar é apresentar razões ou indícios que conduzem a uma conclusão). Não se trata de operar ao nível dos grandes filósofos do passado; mas quando se estuda filosofia faz-se o mesmo tipo de coisa que eles fizeram. Podemos jogar futebol sem chegar ao nível do Pelé, e podemos obter muita satisfação intelectual filosofando sem a originalidade ou o brilhantismo de Wittgenstein. Mas em ambos os casos será necessário desenvolver algumas das competências usadas pelos grandes praticantes. Essa é uma das razões pelas quais a filosofia pode ser uma área de estudos imensamente compensadora.

A palavra "filosofia" deriva do grego "amor da sabedoria". Mas isto não é particularmente útil para a compreensão do modo como a palavra é agora usada. A filosofia é um disciplina nuclear relativamente à maior parte dos cursos de humanidades. Centra-se em questões abstractas como "Será que Deus existe?", "Será o mundo realmente como nos parece que é?", "Como devemos viver?", "O que é a arte?", "Teremos uma liberdade de escolha genuína?", "O que é a mente?", e assim por diante.

Estas questões muito abstractas podem surgir na nossa experiência quotidiana. Algumas pessoas fazem uma caricatura da filosofia como se fosse uma disciplina sem relevância para a vida, uma disciplina para estudar em casa unicamente por satisfação intelectual, o equivalente académico de fazer palavras cruzadas. Mas isto é uma representação gravemente errada de grande parte da disciplina. Por exemplo, o caloroso debate sobre se o boxe deve ser proibido só pode responder-se enfrentando questões abstractas importantes. Quais são os limites aceitáveis da liberdade individual num país civilizado? Quais são as justificações para o paternalismo, para forçar as pessoas a comportar-se de uma certa forma para o seu próprio bem? Por outras palavras, este debate não é apenas sobre reacções emocionais ao boxe; depende antes de pressupostos filosóficos fundamentais (um pressuposto é uma afirmação a favor da qual não se avança qualquer argumento; uma afirmação que se aceita para permitir a argumentação).

A análise de razões e argumentos é uma área própria da filosofia. De facto, se a filosofia tem um método distintivo, é este: a construção, crítica e análise de argumentos. As competências filosóficas são aplicáveis em qualquer área em que os argumentos sejam importantes, e não apenas nos domínios da especulação abstracta. São particularmente úteis quando se escreve ensaios, dado que se espera habitualmente que se defenda conclusões, e não apenas que as afirmemos. Por esta razão, uma formação básica em filosofia é extremamente importante, seja qual for a disciplina académica que se tenha em mente seguir.ê (Romanos 1:16) 

Há nos dias de hoje, em muitos círculos cristãos, um preconceito infundado em relação a Filosofia. Muitos ainda acreditam que o simples estudo da filosofia é prejudicial a fé de um cristão piedoso. No entanto, devemos entender que geralmente esses irmãos são levados a pensar assim porque assimilaram acriticamente algumas idéias incorretas sobre o valor do conhecimento filosófico.

Não é coisa rara ouvi-los recitar repetidas vezes os mesmos versículos que teoricamente colocam a filosofia como inimiga da fé cristã. E é natural que seja assim. Isto porque este tipo de crítico, pela pobreza do alcance de sua argumentação, se arma de algum versículo a fim de encerrar a discussão sem maiores reflexões. Seu método argumentativo, em virtude da preguiça intelectual, se dá através do caminho mais rápido e fácil: a recitação de versículos antiintelectuais. Vejamos apenas dois versículos comumente usados para refutar o estudo da filosofia: Colossenses 2.8 e 2 Coríntios 3.6 :
Tenham cuidado para que ninguém os escravize a vãs filosofias e enganosas, que se fundamentam nas tradições humanas e nos princípios elementares deste mundo, e não em Cristo. (Cl 2.8)

Uma leitura superficial parece sugerir uma condenação paulina acerca do exercício filosófico. Todavia, um estudo mais detalhado do contexto histórico-religioso da igreja em Colossos deixa claro que Paulo não estava condenando a filosofia em si, mas um tipo específico de filosofia: a filosofia vã e enganosa. De acordo com as evidências externas e internas do texto, é possível que Paulo esteja condenando um sistema de pensamento sincrético, que mistura elementos judaizantes e gnósticos . Além do mais, Paulo era um ex-fariseu, erudito da principal academia judaica do primeiro século (escola de Hillel) e um profundo conhecedor da filosofia e literatura grega (Atos 17.27, 28; Tito 1.13,14). Cabe uma pergunta aqui: Como Paulo poderia condenar algo que, em algumas ocasiões serviram para ele como "ponto de contato" com a cultura específica de um determinado local, conforme mostra com exatidão o registro de sua homilia em Atos 17.15-34?
Ele nos capacitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do Espírito; pois a letra mata, mas o Espírito vivifica. (2 Co 3.6)

Este texto parece ser o mais usado contra aqueles que procuram desenvolver uma vida intelectual no ambiente cristão, principalmente os que declaram seu "amor pela sabedoria" (significado etimológico da palavra filosofia). Eu mesmo cansei de ouvir esta ameaça: irmão cuidado, a letra mata! Na verdade, eu sei que meus irmãos não fazem por mal, pois a sinceridade de sua crítica ao intelectualismo reside no fato de que no processo do acúmulo cognitivo da informação fria, muitos cristãos se tornam inoperantes e improdutivos no pleno conhecimento do Senhor (2 Pedro 1.5-9). Todavia, uma coisa é a experiência do fracasso espiritual de alguns, outra complemente diferente é usar um texto fora de contexto. Trata-se de um argumento falacioso.

Como este breve texto não tem objetivo exegético, basta elucidar que o texto bíblico em questão não se refere a reflexão filosófica ou ao estudo diligente das letras, mas aborda o perigo do legalismo. Isto é, ao fatal apego a Lei mosaica para a salvação. E por esta razão, a afirmação de Paulo é contundente em dizer que a "letra mata". A perícope de 2 Co. 3.1-18 é uma questão teológica tipicamente paulina; a letra a que Paulo se refere é simplesmente a lei da antiga aliança.

A pergunta que deve ser feita neste momento é: Será que a filosofia é realmente necessária para a tarefa apologética e para o cristianismo de modo geral? C.S. Lewis, um dos gigantes intelectuais do século XX, responde:

"Ser ignorantes e simples agora seria abrir mão de nossas armas a trair nossos irmãos sem formação acadêmica, que, abaixo de Deus, não tem nenhuma defesa contra ataques intelectuais dos pagãos, a não ser a defesa que lhe podemos oferecer. A boa filosofia deve existir. Se não por outra razão, porque a má filosofia precisa de resposta".

Como disse Lewis "a filosofia deve existir, porque a má filosofia precisa de resposta".
***
Postou Daniel Grubba, no Púlpito Cristão 
Posted: 27 Dec 2014 06:00 PM PST


Era já o terceiro dia do sepultamento de Jesus. As primeiras horas do domingo. Maria Madalena, Joana e Maria mãe de Tiago( Lc 24)   se dirigem até o sepulcro na intenção de ungir o corpo do Mestre. Juntas carregam especiarias compradas no mercado de Jerusalém e algumas outras que com muito zelo prepararam. Durante o percurso, conversam sobre como seria bom se Jesus estivesse vivo, recordam momentos compartilhados com Aquele que lhes  despertou o verdadeiro dom de amar. Mas, as mulheres tinham alguns temores, segundo o Evangelista Marcos, "elas diziam umas para as outras: Quem nos revolverá a pedra da porta do sepulcro"? Mc 16:3

É admirável a determinação das discípulas de Jesus. Elas sabiam que podiam encontrar guardas romanos à entrada do sepulcro  impedindo-as de completar a missão. Sabiam que na rocha virgem,
preparada para repouso do Messias, existia uma entrada lacrada com enorme pedra pesada, cuja remoção, dependia de força física que apenas os homens teriam. Ainda assim, não desistem. A atitude das mulheres parece ser digna de louvores. Afinal, quem mais, diante de tantos obstáculos, intentaria ungir "o morto"?!

Quando enfim, chegam ao sepulcro, encontram um cenário bem diferente daquele que desenham na mente: Nem soldados, nem  pedra impedem a entrada no local. O sepulcro está totalmente vazio! Admiradas, elas ficam ali por alguns instantes: "Para onde  levaram o corpo de Jesus? Precisamos descobrir.". Perplexas, quase desmaiam de  temor quando dentro do pequeno ambiente, surgem dois varões com resplandecentes vestes a lhes falar:

"Por que buscais o vivente entre os mortos"? Lc 24:5

Notem que os anjos repreenderam as mulheres: "Vocês estão procurando a pessoa certa, porém, no lugar errado". Essa palavra mexeu comigo. Quantas pessoas estão agindo como as mulheres a caminho do sepulcro? Empreendendo tempo, esforço, determinação e esperanças na direção errada. Querem a coisa certa, mas procuram no lugar errado.

Alguém exclamaria: "Mas elas amavam a Jesus"! Sim, somente não perceberam que as coisas mudaram. Que precisavam sair do passado, e viver o hoje. Colocar a fé em ação. "Buscar o vivente entre os mortos" significa limitar o que não é limitado. O sepulcro era nada diante do Mestre. Toda aquela situação de morte foi vencida pelo poder redentor, aleluia! As mulheres precisavam de olhos espirituais, para enxergarem além do natural. Havia uma pedra que precisava ser removida bem em seus corações.

Quantos de nós não estamos "a caminho de um sepulcro vazio", buscando felicidade onde não existe? Revirando cadáveres? Presos em uma atmosfera fétida? Comprando e preparando aromas para "perfumar" o que não deve ser perfumado, mas refeito. O perfume não deve ser um paliativo, mas um remédio que adentra as profundezas do ser. E Jesus é esse remédio. Apenas Ele tem domínio sobre a vida e a morte. Ele as venceu! E Ele mesmo é o que diz: "Por que procuras o vivente entre os mortos?! Eis-me aqui. Entrega-te a Mim".

O Jesus, que as mulheres buscavam ainda é cultuado hoje. Multidões caminham Para sepulcros vazios em busca de encontrar felicidade e paz. Mas não encontram. Porque sepulcros são lugares de morte e não de vida. Jesus está vivo! Ele age, hoje, agora mesmo. E a fé verdadeira, Bíblica, que conduz a salvação eterna, acredita nesse Jesus. Que operou no passado e continua operando hoje e em todos os séculos, para sempre, eternamente. Ele É o mesmo. Não é o Cristo histórico, mas real que não se limita a tempo, espaço ou circunstância.

"Por que procurais o vivente entre os mortos"? Lc 24:5

Convido-o a uma reflexão: Onde procuras por vida? Caminhas para o sepulcro? Vives em um ambiente de tristeza, pranto e temor? Seus esforços têm sido vãos? Os "aromas" de paz somem com facilidade? Precisas comprá-los, prepara-los?  Mude de direção.

Jesus está vivo. O lugar de sua sepultura está vazio. É a única sepultura do mundo que não conseguiu segurar "o morto". Ela é testemunho para as nações, daquilo que Deus preparou para os que O buscam. Se com Cristo estamos, vencemos a vida e a morte. É uma louca mensagem que só pode ser vivida através da fé. Da  fé que está bem ai, dentro de você. Deixe o caminho do sepulcro. Busque o Verdadeiro Cristo, com todo vosso coração e força. A pedra já foi removida. Não existe obstáculo.



"Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que Ele nos consagrou, pelo véu, isto é pela sua carne. Jesus Cristo é o mesmo, ontem hoje e sempre" Hb 10:19, 20 e 13:8.

Amém.

Posted: 27 Dec 2014 06:21 AM PST


Manter-se tranquilo diante das adversidades é um desafio para todos os homens. Lembro-me das tantas vezes em que estive ansiosa, preocupada, com situações que se resolveram posteriormente na mais perfeita paz. Sofri a toa. Poderia ter escolhido confiar e permanecer em repouso, como um belo pardal saltitando no telhado, entoando um cântico de louvor ao céu. Jesus disse que nenhum desses pequeninos pássaros está distante de seus olhos. Ele tem a conta de cada um. Por que não teria de mim?

Foi quando me preparava para ministrar uma aula sobre o capitulo seis de Mateus (cuidados e inquietações) que recebi de Deus a instrução: "Ansiedade é pecado". Que descoberta! Não tinha esse item em minha lista de pecados. Mas foi só observar atentamente os versículos para constatar que eu era uma pecadora em potencial, precisava imediatamente me corrigir. Pequenas coisas costumavam tirar meu sossego. Se eu queria tanto agradar a Deus e ser ouvida de forma eficaz em minha caminhada com Cristo, algo tinha que ser feito.


 "Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom. Por isso, vos digo: Não andeis cuidadosos quanto a vossa vida..." Mt 6:24, 25.

Mamon é um sinônimo de "deus do dinheiro", também indica um sistema de materialismo. Esse verso é bem conhecido e citado individualmente para designar idolatria. Mas ao prosseguir na leitura, Jesus complementa: "Por isso, não andeis cuidadosos". Ou seja: "Por este motivo, por esta causa, não andeis cuidadosos quanto a vossa vida". A ansiedade é uma conseqüência do abandono de Deus. Ela acontece quando supervalorizamos o material em detrimento do espiritual.

A tradução para "andeis cuidadosos" é "merimnao" de "merizo", que quer dizer "dividir em partes". A palavra sugere uma distração, uma preocupação. Ao ficar ansioso, eu divido minha mente, minha força, minha adoração com outros que não Deus Único e Verdadeiro. Ao dividir a mente, entrego a vida na mão de "outros senhores". Uma desobediência, um agravo ao senhorio de Cristo. Porque, se Ele reina em mim, devo ser absolutamente Dele. Se Ele me satisfaz, não há necessidade de estar insatisfeita. Se Ele é tudo para mim, por que vivo como se me faltasse paz?

Alguém diria: Impossível não ficar ansioso! Também já pensei e agi dessa forma, carregando um pesado fardo de coisas que julgava serem pedras, quando não passavam de penas. Mas também, já carreguei pedras que não caberiam em um fardo. Seria necessário um guindaste para removê-las. Graças a Deus e por sua eterna misericórdia, aprendi que não preciso agir como se estivesse sozinha no mundo. Jesus é o que nos dá descanso, e fortalece. Nele é possível encontrar calmaria em meio à tempestade.

É só olhar para Cristo. Em Seu ministério terreno, teve todos os motivos do mundo para estar ansioso e não esteve: Perseguido, caluniado, com a missão de resgatar a humanidade, tendo conhecimento de sua morte e ainda assim, nunca, jamais perdeu a fé e a tranqüilidade. Retirava-se para os montes em longas horas de oração. Poucas horas antes de ser capturado pelo exército romano, Jesus retira-se para o jardim Getsêmani na companhia de seus discípulos e diz para eles: "Assentai-vos aqui, enquanto vou além orar" Mt 26:36.

Ele nos dá a mais preciosa receita contra a ansiedade: "Vou orar". Na oração, Jesus encontrou refúgio e força para os dias de angustia Ele passava horas em conversa com o Pai. Nada, absolutamente nada, foi capaz de fazer com que Jesus ficase ansioso. Bem, é verdade que Ele ficou um pouco furioso com uns mercadores no templo e derrubou mercadorias com uma espécie de cordão. Mas isso não constitui ansiedade. Porque esse sentimento maquina a respeito de "impossibilidades" ou de abundantes possibilidades. A atitude de Jesus tem a ver com justiça, pleno dominio de si. Certeza da vontade de Deus. Um servo inteiramente sob o dominio do Senhor.

E por ter vencido todas as imposições do materialismo é que Jesus se oferece como solução para ajudar aqueles que não conseguem se livrar dos fardos, da ansiedade. Ele venceu, até mesmo a morte. O mais angustiante sentimento existente no Universo. Dor para quem vai e para quem fica. Ele venceu e ressurgiu para glória do Deus Pai, e abrigo para os perdidos. Ele mesmo é quem diz: "Vinde a mim todos os que estais cansados e oprimidos e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para as vossas almas" Mt 11:28,29.

Não precisamos estar ansiosos. Esse mal tem remédio. Não é um paleativo apenas, é um bálsamo diário para todas as situações. Entremos no jardim do Getsêmani. Oremos sem reservas. Confiando toda nossa mente a Deus. Sem dividir com nada, nem ninguém. Lembram-se do que Jesus falou a Marta? "Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas mas uma só é necessária. Precisas imitar Maria, que escolheu a boa parte" Lc 10:41,42. Enquanto a mente e a presença de Marta se dividia entre a sala, cozinha e outras partes da casa, Maria repousava aos pés de Jesus. Marta correndo afadigada e Maria ouvindo o Mestre, confessando seus medos, aprendendo, sendo edificada, recebendo refrigério.

Marta ansiosa, ainda perguntou; "mestre, não te importas comigo"? A ansiedade sempre procura um culpado. Ela se move na direção dos problemas, não das soluções. O ansioso considera que pensar demais no problema lhe trará a solução. Mas não. Isso só faz com que moinhos de vento se transformem em monstos. Você conhece essa lição contida na obra de Miguel de Cervantes? A fim de proteger a donzela por quem estava apaixonado, Dom Quixote se atira em um moinho de vento, acreditando tratar-se de um monstro de garras destruidoras.

Assim acontece conosco. transformamos moinhos de vento, em monstros e sofremos desesperadamente tentando destruí-los . Deus olha para nós e diz: "Filho, não temas, olha para mim, tenho o controle do moinho, sei a direção do vento, descansa". Em silêncioso clamor respondo: " Preenche-me Senhor, fortalece-me e guarda-me de servir a Mamon".


Sobre o grego: Biblia de Estudo Plenitude.





Posted: 27 Dec 2014 06:04 AM PST



Foi bom para mim ter sido castigado, para que aprendesse os teus decretos.  Salmos 119:71 (versão NVI)

Às vezes, quando as coisas parecem estar muito acomodadas, acontece alguma coisa e nos sacode completamente. E isso aconteceu comigo recentemente. Há cerca de três meses atrás, fui acometido de uma crise violenta no nervo ciático que me deixou prostrado. Se você não sabe o que é isso, dê graças a Deus, porque você não está perdendo nada.

Consulta vai, exame vem, diagnóstico sai, o médico-cirurgião jogou a bomba no meu colo: seu caso é de cirurgia. Era um "problema de junta" (tudo e joga fora). Fiquei sem chão, saí do consultório com a cabeça rodando, afinal saber que queriam colocar parafusos na sua coluna não deveria ser nada agradável, certo? Mas, depois de viver essa situação, o que aprendi com tudo isso?

1. Precisamos entender que existem boas coisas a serem aprendidas com o sofrimento. Infelizmente, nem todos sabem ou se dão conta disso, mas podemos crescer mesmo em meio ao sofrimento, dificuldades e problemas difíceis. E triste daquele que não sabe ou não quer aprender e amadurecer com os sofrimentos que experimenta.

2. Devemos tentar enxergar o propósito que Deus tem na provação que estamos enfrentando. Eu não sei você, mas uma coisa que me faz perder o rumo de casa é não entender o porquê de algo estar acontecendo comigo. Então, nesses momentos, é preciso confiar no Senhor e saber que a situação que vivemos, por pior que pareça, tem um propósito e que, mais cedo ou mais tarde, vamos descobrir qual é.

3. O sofrimento é o último recurso pedagógico divino. O ser humano é teimoso por natureza e certas coisas ele só aprende na base da paulada. Não sei qual foi o problema comigo pra ter nascido tão teimoso, devo ter passado duas vezes na fila da teimosia, só pode. Quando a cabeça não pensa, o corpo padece, já diz o ditado. Mas, você, mais inteligente do que eu, não precisa penar para aprender, certo?


Concluindo… Quando a crise estava no auge, convivendo com uma dor horrível, 24h por dia, eu desanimei da vida. Mas, a situação também me obrigou a refletir sobre minha vida, a me reavaliar e mudar algumas coisas necessárias. Então, apesar dos pesares e das dores, posso dizer que a crise fez de mim uma pessoa melhor, de espírito mais leve: emagreci 5 quilos. (risos)

Wallace Sousa edita o Desafiando Limites
 e é colaborador do Tenda na Rocha.

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