02 fevereiro 2013

Eis que Estou á Porta e bato






Apocalipse 3:20

EIS QUE ESTOU À PORTA E BATO

INTRODUÇÃO - O livro de Apocalipse foi escrito por João, apóstolo de Jesus. Ele estava acostumado com um Jesus diferente do que agora estava vendo. Estava acostumado com o Jesus “homem”, e agora, quando ele tem a visão de Jesus glorificado, assim como Ele é, começa então a ter a experiência da revelação de Jesus como o Senhor Todo Poderoso.

O MOMENTO É DE ESPERA. “A VOLTA DE JESUS”:

“Eis que estou à porta...”
Nós estamos vivendo um momento especial que o mundo não pode ver. O momento em que todas as coisas estão seguindo para um desfecho culminante de um fato maravilhoso: A volta de Jesus! O momento é de grande expectativa, mas sobretudo de espera. Mas espera em que? Ou em quem? A espera é do cumprimento das profecias do Velho Testamento e do Novo, mais especificamente o desfecho de tudo que está escrito no livro de Apocalipse que aponta para a figura do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo e continua santificando um povo para a eternidade com Ele. Como este livro sempre diz: “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz as Igrejas”. A volta de Jesus é patente e vigente para a Igreja Fiel. Não já mais no que esperarmos, senão na volta de nosso Salvador. Pôr isso dizemos que o mundo não pode perceber este momento, pois o mesmo Jesus que João vê quando está para escrever o livro de Apocalipse, disse quando ainda estava aqui como homem em Seu ministério terreno: “Um pouco e o mundo não me verá mais, mas Eu vivo e vós me vereis”, ou seja, o mundo nunca mais vai ver o Senhor, não vai ter a experiência da revelação de Jesus como a Igreja dos últimos dias tem tido todos os dias, não verá os sinais, não ouvirá Sua voz, mas a Igreja enxerga o Senhor porque como Jesus ela não é deste mundo (“...eles não são do mundo, como do mundo Eu não Seu”). A Igreja Fiel vive o momento da volta de Jesus 24 horas por dia, porque Ele vive este mesmo momento dentro dela.

OS SINAIS SÃO PATENTES. O BATER DA PORTA:

“Eis que estou à porta, e bato...”
O momento da volta de Jesus é conferido e apontado por “sinais”. Por isso o texto dia: “Eis que estou à porta” (o momento da volta, “...o noivo está às portas.”), “e bato...” (são os sinais que apontam a volta de Jesus). Não somente os sinais que a natureza já ouviu e obedeceu, as três trombetas que anunciaram o desaparecimento de terça parte do “verde” da terra, da terça parte das criaturas viventes do mar, as águas amargas mostrando tudo isso que estamos vendo com a poluição dos rios e mares, a abertura das escrituras para o mundo (tradução da Bíblia para o Alemão por Martinho Lutero), a reforma protestante, etc., mas também os sinais espirituais que só a Igreja Fiel está vendo. Que sinais são estes? Jesus disse assim: “Os sinais seguirão aos que crêem”.
Há uma Obra de sinais sendo realizada. Quando falamos sinais, não dizemos apenas de curas, milagres e maravilhas, mas de uma operação no interior do homem fazendo com que aconteça nele o maior sinal que Deus pode operar no homem que é a Salvação e o entendimento do último momento, que é o da volta de Jesus. Os sinais físicos ou milagrosos são conseqüência da bênção da salvação da alma do homem e da vontade de Deus em operar.
Os sinais desta última hora para a Igreja são bem diferentes de tudo o que o mundo está vivendo. O culto profético é um sinal desta última hora que deixa claro o momento em que estamos vivendo. A doutrina revelada, o clamor pelo Sangue de Jesus, o atender das convocações que o Espírito Santo tem feito, seja nas buscas pela madrugada, ao meio dia, nos cultos a noite, seja num jejum, na meditação da Palavra e na consulta à mesma, no entendimento de corpo de Cristo; há um povo que tem ouvido o bater da porta que são os sinais de que a volta de Jesus está muito próxima. Cada batida na porta é um grito do Espírito (“E o Espírito e a esposa dizem: Vem.”) É o bater, são os sinais que tem sido dados e um povo tem ouvido pois eis que Jesus está “às portas”.

QUEM ESTÁ OUVINDO E QUEM PODE OUVIR O BATER DA PORTA:

“...se alguém ouvir a minha voz,”
Neste último instante da Igreja Fiel aqui neste mundo, o Espírito Santo de Deus faz um clamor aconselhando o homem para que esteja a par dos acontecimentos proféticos, mas Ele não obriga a ninguém. O homem vem, Deus fala a respeito de sua vida, dá uma bênção, faz com que o homem conheça Seus mistérios, o faz ouvir Sua voz, mas não obriga ninguém a ficar. O que há é o conselho do Senhor (“Este é o Caminho, andai por Ele”).
A Igreja Fiel não vive de ideais religiosos, não se envolve com assuntos que não sejam espirituais. Ela tem ouvido a voz do Espírito que “bate e clama” dentro dela (“...E quem ouve diga: Vem.”). Quem quiser ouvir a voz do Senhor, ouça o batido da porta, veja os sinais que estão patentes. A voz D’Ele é mansa, suave, mas penetrante.
É como aquela mensagem: ‘Onde está o Cordeiro?’. O Cordeiro está no meio daqueles que ouvem Sua voz. A “religião” não pode dar ouvidos a voz dos sinais que cada vez mais clamam e mostram a volta do Cordeiro, pois está com seus ouvidos tapados para a revelação, preocupados com suas tradições, seus movimentos, não tem entendimento de corpo de Cristo, faltam a doutrina revelada e a disciplina do Espírito, estão sempre se apoiando em “fragmentos” da Palavra.
A voz do Espírito não pode ser ouvida com gritarias, grandes ajuntamentos ou coisas parecidas, mas pela fé, crendo que Deus pode penetrar em seu íntimo, com mansidão, muitas vezes sem que ninguém saiba, transformando seu interior, passando a clamar dentro dele o grito do “Vem” saciando a sede da alma do homem (“E quem tem sede, venha. E quem quiser tome de graça da água da vida.”).

A POSIÇÃO DAQUELES QUE OUVEM O BATER DO ESPÍRITO:

“...e abrir a porta,”
O Espírito Santo tem falado e muitos tem ouvido, mas poucos são os que põem em prática o que ouvem. É apresentado um novo e vivo caminho (“este é o Caminho...”), mas andar nele não é fácil, porém o conselho é dado (“...andai por Ele.”).
A posição de quem ouve a voz dos sinais do Espírito é “abrir a porta”, ou seja, por em prática o que ouve. Antes apenas ouvimos a voz do Senhor, sentimos e vemos Seus sinais, agora tomamos uma posição e abrimos a porta, entendemos definitivamente o plano profético de Deus para nós e pelos olhos da fé, vemos o Senhor Jesus tendo a experiência de João, a revelação de Jesus em nós. Vemos que Ele está para vir a qualquer instante, está à porta.
É a experiência de Paulo (“Eu não mais vivo, Cristo vive em mim”), é uma nova forma de vida. Paulo se levantou quando no caminho viu a luz e disse: “Senhor, que queres que faça?” , ou seja, Saulo morreu e Paulo ressuscitou porque houve uma tomada de posição, ele havia ouvido a voz e agora se coloca à disposição do Senhor para colocar Sua palavra em prática.
Não basta simplesmente conhecer o caminho, mas é preciso andar nele, não vasta conhecer que Jesus vai voltar, ouvir o batido da porta, ver os sinais, e depois sair, pois não estaremos com Ele quando Ele voltar. É necessário por em prática o que temos visto e ouvido todos os dias. É também a experiência dos discípulos quando foram presos por estarem pregando em Jesus a Salvação e quiseram proibi-los de fazer isso; então veio a resposta, o colocar em prática (“...não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido”).
Não se pode ter vergonha deste evangelho que nada tem a ver com o evangelho falido da religião, mas sim, é o evangelho dos sinais desta última hora, o mesmo pregado pelo Igreja primitiva, porque é a mesma obra, a mesma Igreja que tem ouvido e cumprido a Palavra do Senhor.

A DIREÇÃO DA VIDA DO HOMEM PASSA A SER DO SENHOR:

“...entrarei em sua casa,”
Quando o homem ouve a voz do Senhor e dá liberdade (abre a porta) ao Espírito Santo para Ele operar, então o Senhor entra na casa (vida) dele e toma conta de tudo a partir deste momento. O homem passa a caminhar pela fé (direção do Espírito), e tudo em sua vida é o Senhor quem resolve, cuida da casa. É como a parábola da dracma perdida: - O Espírito Santo varre a casa (vida do homem) colocando-o num processo de santificação porque aquilo que é de valor (salvação) não se pode deixar perder. O homem conheceu o caminho, está andando por ele, agora o Espírito do Senhor o conduz a eternidade por Jesus.

A VISITAÇÃO DO ESPÍRITO NOS QUE SÃO DIRIGIDOS POR ELE:

“...e com ele cearei,”
Agora o homem está num corpo, andando por um novo e vivo caminho, é dirigido pelo Espírito Santo, está morto para o mundo e Cristo vivo nele, está integrado no processo da Salvação e numa constante santificação, então é o momento da “ceia do Senhor” conosco ainda aqui. É, além do entendimento profundo do “pão e do vinho”, a oportunidade de participar das bênçãos do Espírito, ter a mesma experiência da Igreja primitiva (“...e tinham tudo em comum,”).
A visitação do Espírito é constante e plena, sem medida. São os dons derramados e manifestos no corpo de Cristo, o batismo com Espírito Santo, a alegria da Salvação e, muito importante, o Senhor nos ensinando e nos levando a viver a eternidade ainda aqui, ou seja, não vivemos no tempo do homem segundo a razão, mas no tempo de Deus que é eterno segundo a experiência de João pela revelação de Jesus Cristo. É também, a preparação para o fim da jornada rumo a eternidade. O Senhor está à porta e constantemente batendo, insistindo e mostrando os sinais. “Eis que estou à porta, e bato”.

O DESFECHO DE TUDO. “A ETERNIDADE COM DEUS”:

“...e ele comigo.”
Agora é o desfecho que todos nós esperamos. Antes era o Senhor ceiando conosco ainda aqui, agora somos nós ceiando com Ele lá na eternidade. Era Ele aqui e nós vivendo Seu tempo, Sua eternidade (aprendizado), agora a Igreja já arrebatada, na cidade celestial participando da grande ceia, as bodas do Cordeiro. Por isso o Espírito do Senhor clama constantemente: “Eis que estou a porta, e bato”, o momento é patente aos olhos de quem quiser ver (“...e quem quiser, tome de graça da água da vida.”). “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz as Igrejas”.
Os sinais estão aí, a voz do Espírito que clama com gemidos inexprimíveis está sendo lançada porque o momento é sério, pois é a volta de Jesus para buscar a sua noiva amada, a Igreja Fiel.

“EIS QUE ESTOU À PORTA, E BATO”.

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