17 julho 2012

Julgamentos Equivocados



Julgamentos Equivocados
"Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu
vos aliviarei" (Mateus 11:28).


Um famoso explorador inglês foi convidado para falar de suas
aventuras na selva africana. "Vocês podem imaginar", disse
ele, "pessoas muito primitivas que amam comer o embrião de
certos pássaros, e fatias da barriga de certos animais?
Pessoas que moem aquilo tudo formando uma pasta, passam tudo
no fogo, e, então, juntam toda aquela bagunça lambuzada e
gordurenta a um fluído mamário extraído de certos outros
animais?" Quando os alunos se mostraram surpresos com tanto
barbarismo, o explorador acrescentou suavemente: "O que eu
acabei de descrever para vocês, é claro, é um café da manhã
composto de bacon, ovos mexidos e torrada amanteigada."


Muitas vezes nós julgamos, também, com certo desdém, as
pessoas que parecem ter costumes diferentes dos nossos. Nem
percebemos que, o que achamos estranho nelas, é o que mais
fazemos constantemente.


Não nos aproximamos e nem nos interessamos por aqueles que,
por exemplo, têm uma religião diferente da nossa. Achamos
seu culto impróprio, sua maneira de agir inconveniente, sua
indiferença absurda. Não são como nós, que vamos todas as
semanas à igreja, que ouvimos nossas músicas de louvor, que
oramos antes das refeições e de dormir, que usamos camisetas
com versículos bíblicos, que carregamos a Bíblia debaixo do
braço. Não são espirituais como nós!


Mas, será que nossa religião é, verdadeiramente, a que
agrada ao Senhor? Será que nós, mesmo indo à igreja e
fazendo tudo que descrevo acima, não somos igualmente
indiferentes à vontade do Pai? Não somos, talvez, menos
religiosos e mais hipócritas que eles?


O apóstolo Paulo era diferente dos cristãos, perseguia-os e
os levava cativos. Porém, era um escolhido do Senhor! O
Senhor tinha planos para ele e, após ser alcançado pelo amor
do Senhor Jesus, tornou-se um grande servo de Deus e um dos
maiores missionários que o Cristianismo já conheceu. E os
nossos amigos? Aqueles que julgamos não valer a pena
investir? Não serão, porventura, escolhidos de Deus para
grandes obras? Não seria importante continuarmos investindo
neles?


Jesus disse que todos deviam ir a Ele. Não cabe a nós
ajudá-los nesse encontro?


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