01 novembro 2010

Na fronteira

             Na fronteira
        1 Coríntios 13.8-13 
O amor jamais acaba. 1 Coríntios 13.8
Na segunda-feira passada, o filho de 31 anos de um membro da igreja morreu, ao fim de uma batalha de seis meses contra um câncer. Ele e sua esposa têm um filhinho de dois meses. Como pastor, o que posso dizer em momentos como esse? O que qualquer um de nós poderia dizer? O teólogo e pai Karl Barth nos oferece alguma ajuda. Diante do túmulo de seu filho de 20 anos, Barth apegou-se às palavras do apóstolo Paulo - agora e então - em 1 Coríntios 13. Essas duas palavras definem a fronteira entre esta vida e a vindoura.
Na manhã daquela segunda-feira, nós estávamos nessa fronteira dolorosa. Os médicos tinham feito o melhor; o câncer tinha feito o pior. Há tantas perguntas que queremos fazer, que não sabemos ou que temos medo de fazer. Paulo reconhece que nesta vida nós não temos todas as respostas.
Nossa esperança está no então. Do outro lado da ressurreição, nós veremos Deus face a face. Então compreenderemos plenamente, como fomos compreendidos por Deus. Agora vemos obscuramente; então veremos face a face. Agora conhecemos em parte; então conheceremos por inteiro. Em momentos de tristeza, três bases ligam o nosso agora ao então de Deus: Fé, Esperança e Amor. E a maior delas - a dádiva que cruza a fronteira entre esta vida e a próxima - é o amor. Que o amor de Deus se faça real em nós agora, como uma amostra do então.

        O amor é mais forte que a morte.
             James A. Harnish (Flórida, EUA)

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