04 setembro 2010

Paz!

É o que todos dizem que desejam, mas pouca gente conhece. A promessa do Evangelho é vida e paz.
A reconciliação com Deus pela fé em Sua Graça, deve produzir “paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo”.
Jesus disse que nos deixava a Sua paz, a qual é diferente da paz do mundo.
Sua paz não nos livra da aflição do existir (“no mundo tereis aflições”), mas nos deixa o coração sereno, não turbado.
Paulo diz que a paz de Cristo deve ser o árbitro que julgue nossas decisões na consciência.
Se houver paz diante de Deus, e se Deus nos visita com paz, então, tudo bem; se não, nada feito.
Esse deve ser o critério, com profundo respeito a iluminação do Espírito em nossa consciência sincera para com Deus.
Mas Paulo também fala dos que se cauterizam, e, então, nada sentem.
Esses, muitas vezes, praticam a perversidade e declaram que estão em paz.
Mas estariam em paz?
Certamente estão silenciosamente aflitos e calmamente desassossegados, posto que sua angustia é morta.
Eles, todavia, sabem que não estão em paz, posto que lhes lateja no porão blindado da consciência presa, uma inquietação surda e muda, porém real.
De fato, não existe meio de alguém gozar paz se não for em Deus.

Fora de Deus não há paz.

Por isso, paz é fruto do Espírito de Deus em nós.
Assim, saiba-se: onde genuinamente existe paz, aí Deus fez morada.
Digo isto porque existe muito auto-engano acerca da paz também.
Eu mesmo já me declarei em paz algumas vezes na vida, enquanto estava em profundo desassossego-negado.

Paz é dom de Deus.

A gente pode isolar,
sublimar,
reprimir,
exilar,
e fazer o que quiser com nossas angustias, fruto de uma consciência não reconciliada com a verdade;
porém, lá no fundo, o nosso ser
não descansa, apenas se distrai;
não sossega, apenas se rende ao cansaço;
não está reconciliado com Deus, mas apenas não pensa Nele.

Paz é dom de Deus segundo a Graça.

Graça e Paz andam juntas.
Jesus disse que havia dito aos Seus discípulos que no mundo teriam aflições a fim de que eles tivessem paz Nele.
Paz Nele!
Essa é a Paz que é consciente da Graça.
Tal paz convive com a contradição e passa pelas veredas espinhosas das circunstancias, mas não se rende jamais, pois, é alimentada por uma certeza superior, e que vem do Alto.
“Paz seja convosco” é a saudação de Jesus.
O desejo Dele é que Seus discípulos, nós, sejamos o povo da paz!
Só anuncia a Boa Nova com poder quem a experimenta como paz.
A grande unção do Evangelho para quem prega é amor e paz. Pense nisso!

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